O técnico já visitou o estádio, o centro de treinos e já disse que conhece os desafios que vai enfrentar. Que expectativas tem e como vê esta oportunidade? "A oportunidade é ótima, o clube é um histórico, vemos as imagens, os troféus, a própria história do clube. O que o presidente fez, o que José Mourinho fez... O clube representa muito em termos de mentalidade, espírito. Estive aqui há 3 anos a ver um jogo da Champions com o Inter e recordo-me dos últimos minutos em que encurralaram o Inter lá atrás, conseguiram dar a volta ao jogo. É isso que queremos, queremos trazer esse espírito. Eu sei que não me conhecem bem, mas sou um treinador muito apaixonado, quero ser muito ativo e representar uma equipa com este tipo de mentalidade e de espírito. São os elementos-chave para mim do que vamos fazer durante os treinos, a mentalidade, a intensidade, com padrões muito claros e elevados porque, neste nível, tudo o que não for bem abordado vai ter um custo. Portanto, não temos tempo para perder nada".

Questionado sobre se conhece a dimensão do desafio que tem pela frente disse: "Tenho consciência disso porque mesmo antes da entrevista aprofundei a minha análise ao clube e à sua situação atual. Claro que só sabemos quando já estamos em campo. Mas, neste caso, o Presidente foi muito claro desde a primeira reunião. Não escondeu nada. Até me transmitiu uma análise mais aprofundada. Há aspetos diferentes, uns mais difíceis, outros menos. Se quisermos criar uma determinada cultura precisamos de condições de trabalho para que os jogadores se sintam confortáveis e desde o primeiro momento passámos muitas horas, com o presidente e outras pessoas, a entender, por exemplo, o papel de cada jogador. Claro que há o mercado. Gosto de dar uma oportunidade a todos, de se expressarem. Tenho a minha ideia, mas não quero chegar com preconceitos. Quero avaliar e ser direto na minha avaliação".

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