De nada valeu à equipa de Vítor Pereira ser a equipa mais rematadora do encontro - 22 remates contra 5 do Apoel - porque o que conta é o resultado final e foram os cipriotas que lucraram nesta quarta jornada do Grupo G da Liga dos Campeões.

O Apoel adiantou-se no marcador contra a corrente do jogo. Ainda antes do intervalo, e numa primeira metade que foi de equilibrio completo, os cipriotas beneficiaram de uma grande penalidade aos 42 minutos. A falta de Mangala é indiscutível e Aílton tratou de transformar em golo o castigo máximo.

Na segunda parte o ritmo de jogo baixou ainda mais e, se já pouco interesse havia, este acabou por se desvanescer.

Vítor Pereira mexeu à hora de jogo ao colocar James Rodríguez e Guarín em campo, nos lugares de Varela e Fernando, mas nem isso trouxe mais poder ofensivo aos dragões. O FC Porto teve mais posse de bola mas foram escassas as oportunidades de golo.

A segunda parte tem pouco história e basta resumi-la apenas com os dois golos que foram marcados. O FC Porto empatou o encontro numa grande penalidade "cavada" por James Rodriguez e transformada por Hulk aos 89 minutos mas a igualdade durou pouco mais de um minuto porque, em contra-ataque, o Apoel fechou o resultado final com um tempo de Manduca.

Com este resultado, o Apoel volta a colocar-se no topo do Grupo G da Liga dos Campeões com oito pontos, à frente do Zenit de Bruno Alves (que esta tarde venceu o Shakhtar Donetsk, últimos com dois pontos, por 1-0) que tem sete. O FC Porto é terceiro com quatro e, apesar de contas muito complicadas, depende de si próprio para seguir em frente.

Na próxima jornada da fase de grupos, o FC Porto viaja até à Ucrânia para defrontar o Shakhtar Donetsk, num jogo marcado para 23 de Novembro na Donbass Arena às 19:45.