FC Porto vence Leixões e avança para as meias-finais da Taça de Portugal

Um golo de Mariano logo aos cinco minutos valeu esta quarta-feira ao FC Porto um lugar nas meias-finais da Taça de Portugal de futebol, com 1-0 sobre o Leixões que havia triunfado para a Liga em pleno Dragão.

RTP /
Bruno Alves corta a bola perante o assustado Diogo Valente Lusa

As equipas mal tinham aquecido na noite fria, chuvosa e com nevoeiro quando o pequeno argentino, em lance de insistência, atirou a contar já na pequena área, no tento que deu justiça ao desafio, pois os campeões nacionais foram quase sempre a melhor equipa em campo.  
 
Avisados pelo desaire na Liga e pelo facto do Leixões (muito apoiado pelos adeptos) ter afastado o Benfica na ronda anterior, os portistas aplicaram-se e agora juntam-se nos semi-finalistas ao Paços de Ferreira, que esta tarde venceu a Naval por 5-3. 
 
A atravessar um ciclo exigente de desafios, Jesualdo Ferreira poupou cinco titulares, mas o FC Porto procurou marcar cedo, conseguindo-o no lance concluído pelo "suplente" Mariano. 
 
Sem três dos habituais no "onze", incluindo Braga (autor de dois golos no triunfo 3-2 no Dragão, para a Liga), o Leixões não acusou o tento e continuou a tentar jogar de igual para igual, mas pecava no último terço do terreno, onde era inofensivo. 
 
As ameaças foram, no entanto, mais incisivas na cabeça de Zé Manel (35 minutos), mas Nuno, instintivamente, salvou com defesa vistosa para canto, redimindo Bruno Alves que originou o perigo com um mau passe na zona proibida. 
 
Aos 43, Chumbinho galgou muitos metros a evitar adversários e disparou à entrada da área, mas errou por pouco. 
 
Hulk (46) e Lisandro (51) restabeleceram a normalidade do domínio "azul e branco" e colocaram à prova os reflexos de Beto, mas a vantagem mínima mantinha-se: mais tarde, Lucho, sem Beto na baliza, atirou com a bola a raspar na trave. 
 
O Leixões continuava compacto e determinado, mas só aos 79 ameaçou, com Zé Manel, rápido e de cabeça, a perder novamente o duelo com Nuno. 
 
Depois de passar alguns minutos a ver jogar, o FC Porto reassumiu o controlo e Lisandro e Bruno Alves podiam mesmo ter sentenciado, mas não conseguiram. 
 
PUB