Martín Anselmi espera um FC Porto-Sporting emotivo

por Mário Aleixo - RTP
Anselmi realista na abordagem ao clássico EPA

O treinador dos azuis e brancos Martín Anselmi fez a antevisão ao clássico com o Sporting, agendado para as 20h15 de sexta-feira, no Estádio do Dragão, e relativo à 21.ª jornada da I Liga. O técnico espera um jogo emotivo.

O treinador dos portistas na sua estreia no Dragão espera um jogo de paixão: "No momento em que decidimos ser treinadores, preparamo-nos para este tipo de jogo. Nesse aspeto, espero muita emoção, ilusão, poder estar pela primeira vez no nosso estádio, com os nossos adeptos. E conseguir que no final do jogo possamos estar com muita alegria".

Questionado sobre se Nnuma linha de três defesas, é melhor ter um médio ou três centrais disse:
"Cada jogo tem um contexto diferente. No fim de contas, temos pouco tempo a trabalhar com o plantel. Vamos tentar descobrir o que cada um pode dar em cada função. Podemos necessitar de jogadores com mais caraterísticas de médio ou noutros jogos de um central, ainda que ambos possam fazer o que pedimos para a posição. No Cruz Azul, ao início tivemos um central que não tinha muita desenvoltura, mas conseguiu melhorar. Não quero etiquetar um sistema, pode variar consoante o adversário”.

Sobre se Ttrabalhar depois de um jogo com dois erros individuais foi um desafio extra afirmou: "Uma coisa é a competitividade, a intensidade e a forma de competir. Creio que vai estar presente amanhã. Depois, tivemos o treino número 8. Temos de dar informação pontual e aos poucos para que os jogadores possam entender e fluir melhor dentro de campo. A parte defensiva é mais fácil, é mais fácil destruir do que construir. A competitividade e intensidade já temos, já se viu. No jogo passado melhorámos, vimos os números e mostrámos".

Confrontado com o facto do Sporting ter oito pontos de vantagem considerou: "Vamos falar do que controlamos e não controlamos... Não posso fazer futurologia. Preparo-me para competir, dar o máximo e depois do jogo podemos falar de tudo isso. Com o jogo por jogar, há que preparar para competir. O importante é o que controlo até aí. Não controlo o vento, as decisões do árbitro... O que posso controlar até aí é o que se passa dentro do jogo. O que se passa fora é ruído".




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