Futebol Internacional
Advogado de Cristiano Ronaldo garante inocência do jogador
O advogado de Cristiano Ronaldo garante a inocência do jogador das acusações do fisco espanhol e sublinha que o seu constituinte não sabia que estava a defraudar o fisco, por causa da forma como declarou os direitos de imagem.
Em declarações emitidas pela SIC Notícias, António Lobo Xavier explicou que Ronaldo não deixou de declarar ao fisco os valores em causa e que o critério escolhido por Cristiano Ronaldo acabou por dar mais dinheiro ao fisco espanhol.
Assim, Lobo Xavier diz que Cristiano Ronaldo está inocente das acusações do fisco espanhol e que este caso não é semelhante ao de Messi, jogador do Barcelona.
Assim, Lobo Xavier diz que Cristiano Ronaldo está inocente das acusações do fisco espanhol e que este caso não é semelhante ao de Messi, jogador do Barcelona.
"O caso de Messi e de outros jogadores perseguidos pelo Fisco espanhol é completamente diferente, porque esses jogadores não declararam nada. Ronaldo, antes de ser investigado, declarou espontaneamente a parte que achava que deveria declarar em território de Espanha", explicou Lobo Xavier, para quem o Fisco espanhol decidiu apresentar agora a acusação porque os prazos estavam em vias de prescrição.
Segundo o Gestha, o madeirense "poderia ter cometido um delito fiscal em 2001, que é penalizado com um mínimo de um ano de prisão".
Além disso, os delitos fiscais agravados de 2012, 2013 e 2014 superarão o valor anual de 600.000 euros, o que configura um crime que é punido "de dois a seis anos de prisão por cada um dos delitos", o que implicaria um mínimo de sete anos.
O futebolista português pode incorrer numa multa superior a 28 milhões de euros e em prisão efetiva de um mínimo de sete anos por presumíveis delitos contra o fisco espanhol ocorridos entre 2011 e 2014.
A Procuradoria espanhola acusa o internacional português de criar uma estrutura societária para defraudar o fisco em 14,7 milhões de euros de forma "consciente".
A Procuradoria espanhola acusa o internacional português de criar uma estrutura societária para defraudar o fisco em 14,7 milhões de euros de forma "consciente".
Há seis meses, o jogador foi questionado pela correspondente da RTP em Madrid, Daniela Santiago, e referiu na altura que "quem não deve, não teme".
O jogador tem sido envolvido constantemente pela imprensa espanhola por esse processo de alegada fuga ao fisco.
O atleta é acusado de quatro delitos contra os cofres do Estado, cometidos entre 2011 e 2014, que contabilizam uma fraude tributária de 14.768.897 euros.
Segundo o Gestha, o madeirense "poderia ter cometido um delito fiscal em 2001, que é penalizado com um mínimo de um ano de prisão".
Além disso, os delitos fiscais agravados de 2012, 2013 e 2014 superarão o valor anual de 600.000 euros, o que configura um crime que é punido "de dois a seis anos de prisão por cada um dos delitos", o que implicaria um mínimo de sete anos.