Após um final de época passada de grande fulgor em que ajudou a classificar o Vaslui no 2.º lugar do campeonato e apurou a equipa para a pré-eliminatória da Liga dos Campeões, o treinador viu ser-lhe imposto um adjunto romeno, ao mesmo tempo que tentaram relegar para segundo plano o adjunto português Joaquim Milheiro.

Na Áustria, em plena pré-época, adensou-se o clima de tensão e Augusto Inácio só espera viajar a qualquer momento para Vaslui para tentar assinar o documento de desvinculação. O técnico só exige que lhe paguem dois salários (maio e junho) e metade do prémio relativo à conquista do 2.º lugar no campeonato.

Para evitar confusões, frequentes nestas situações na Roménia, o treinador português contactou a Embaixada portuguesa na Áustria para precaver situações desagradáveis.

No defeso Augusto Inácio teve convites para ir treinar para vários países mas, como tinha contrato com o Vaslui por mais uma época, acabou por decliná-los. O técnico disse mesmo que acreditava no trabalho que estava a realizar no clube romeno, apesar dos responsáveis deste não terem respeitado os seus pedidos de aquisições para a nova época.