Futebol Internacional
Beijo não consentido. Rubiales perde recurso e terá de pagar 10.800 euros a Jenni Hermoso
A saga do beijo não consentido na final do Mundial de Futebol Feminino de 2023 conhece agora o seu epílogo com a justiça espanhola a confirmar a condenação do ex-presidente da federação espanhola de futebol Luis Rubiales a uma multa de 10.800 euros pelo beijo dado à jogadora da seleção Jenni Hermoso durante a cerimónia de entrega de medalhas.
“O tribunal considera que o beijo não foi consentido e recorda que desde o início a jogadora Hermoso manifestou a sua insatisfação, como se confirmou tanto durante o julgamento, como pelas companheiras de seleção”, escreve o Tribunal da Relação do Tribunal Nacional da Relação na sua decisão após o recurso da defesa, considerando “correta” a classificação dos factos como “agressão sexual” durante o julgamento de primeira instância.
O tribunal de recurso da Audiência Nacional rejeitou, por outro lado, os recursos apresentados pelo Ministério Público, em que é denunciada a parcialidade do juiz. Recusa dessa forma a realização de novo julgamento que era pedida.
Os factos reportam à cerimónia de entrega das medalhas de campeã à seleção espanhola, quando Luis Rubiales, então o presidente da federação espanhola abraçou Jenni Hermoso e a beijou nos lábios.
Luís Rubiales demitiu-se duas semanas após o episódio do beijo e viu a carreira terminar após essa vitória de Espanha em Sydney, no Mundial de agosto de 2023.Este comportamento daria azo a várias reações e a jogadora espanhola acabou por manifestar o desagrado por um gesto que garante não ter consentido, versão aceite pelo tribunal de recurso.
Luis Rubiales seria condenado ao pagamento de uma multa de 10.800 euros por agressão sexual a 14 de fevereiro. O tribunal absolveu-o entretanto do crime de coação, em particular face ao período que se seguiu ao gesto polémico, com eventuais pressões para que Hermoso deixasse cair o escândalo. A Procuradora pedia dois anos e meio de prisão.
Rubiales alega que se tratou de um “beijo consentido” e acusa o “falso feminismo” que envolveu o episódio, mas o tribunal de recurso da Audiência Nacional confirma ainda a proibição do ex-dirigente de se aproximar de Jenni Hermoso num raio inferior a 200 metros ou sequer de tentar comunicar com a jogadora durante um ano.
O tribunal de recurso da Audiência Nacional rejeitou, por outro lado, os recursos apresentados pelo Ministério Público, em que é denunciada a parcialidade do juiz. Recusa dessa forma a realização de novo julgamento que era pedida.
Os factos reportam à cerimónia de entrega das medalhas de campeã à seleção espanhola, quando Luis Rubiales, então o presidente da federação espanhola abraçou Jenni Hermoso e a beijou nos lábios.
Luís Rubiales demitiu-se duas semanas após o episódio do beijo e viu a carreira terminar após essa vitória de Espanha em Sydney, no Mundial de agosto de 2023.Este comportamento daria azo a várias reações e a jogadora espanhola acabou por manifestar o desagrado por um gesto que garante não ter consentido, versão aceite pelo tribunal de recurso.
Luis Rubiales seria condenado ao pagamento de uma multa de 10.800 euros por agressão sexual a 14 de fevereiro. O tribunal absolveu-o entretanto do crime de coação, em particular face ao período que se seguiu ao gesto polémico, com eventuais pressões para que Hermoso deixasse cair o escândalo. A Procuradora pedia dois anos e meio de prisão.
Rubiales alega que se tratou de um “beijo consentido” e acusa o “falso feminismo” que envolveu o episódio, mas o tribunal de recurso da Audiência Nacional confirma ainda a proibição do ex-dirigente de se aproximar de Jenni Hermoso num raio inferior a 200 metros ou sequer de tentar comunicar com a jogadora durante um ano.
A decisão agora conhecida pode ainda ser objeto de recurso junto do Tribunal Supremo, a mais alta jurisdição espanhola.
c/ agências