Futebol Internacional
Bola de Ouro 2015 - coroação do melhor jogador do mundo
A FIFA volta a distinguir aquele que é o melhor jogador do mundo. Cristiano Ronaldo, Lionel Messi e Neymar Jr são os três finalistas deste ano, que deve galardoar o craque argentino pela quinta vez na sua carreira. Um marco nunca antes conseguido por qualquer jogador no mundo do futebol.
Foi um ano de grandes partidas de futebol. Desde o começo avassalador do Real Madrid de Carlo Ancelotti, até ao final de época desastroso dos ‘Merengues’. Do renascimento da ‘Velha Senhora’ Juventus, que depois de anos a recompor-se de uma subida de divisão chegou à final da Liga dos Campeões ou de uma ‘remontada’ catalã que acabou num pecúlio de cinco títulos no último ano civil.
E no meio de tanto sucesso e desilusão, três jogadores destacaram-se. Se é verdade que Neymar, um dos nomeados, começa a mostrar-se com um dos melhores do mundo com números notáveis, já os outros dois finalistas são, somente, os vencedores das últimas sete edições do prémio da FIFA.
Lionel Messi – FC Barcelona - Argentina
Regressou em grande depois de Cristiano Ronaldo vencer a terceira Bola de Ouro da carreira e de ter ameaçado querer igualar o argentino já este ano com um prémio nas suas mãos.
Jogou em 61 partidas e voltou a mostrar o futebol que todos queriam ver. “La Pulga” regressou ao futebol de esférico colado ao pé, finta em velocidade estonteante, um toque simples e aveludado de bola que num pequeno movimento tira qualquer adversário do caminho. Uma inteligência acima da média na hora de criar perigo: seja em situações em que ele próprio cria pânico ou assistindo um colega de equipa.
A finalização, essa, é clínica: seja dentro da área ou fora dela, de bola parada ou não.
Leo Messi logrou vencer cinco títulos dos seis que disputou em 2015, pelo Barcelona. Liga Espanhola, Liga dos Campeões, Copa do Rey, Supertaça Europeia e Campeonato Mundial de Clubes engrossaram a lista de títulos coletivos que já vão nos 28 na sua carreira.
Para o craque de 28 anos faltou apenas o título com a Argentina. Na Copa América, a seleção das 'Pampas' chegou à final com o anfitrião Chile mas tal como havia acontecido em 2014, a 'Albiceleste' perdeu nas grandes penalidades e Messi voltou a não conseguir um título pelo seu país.
Messi marcou 52 golos e assistiu os colegas para outros 25, participando em 77 dos 180 tentos marcados pelo Barcelona em 2015.
Parece dado adquirido que a Bola de Ouro seja entregue a Lionel Messi. Apesar de individualmente não ter os números de Cristiano Ronaldo, Messi foi a peça fulcral do xadrez blaugrana que venceu uns espetaculares cinco títulos e ninguém vai esquecer o golo sublime marcado ao Bayern Munique, no Camp Nou, nas meias-finais da Liga dos Campeões.
Aos 28 anos, Messi escreve mais uma página de história, tanto no futebol, como no desporto.
Neymar Jr – FC Barcelona - Brasil
Internacional e capitão brasileiro, Neymar Jr tem 23 anos e joga pelo FC Barcelona. Formou um tridente de pesadelo com Lionel Messi e Luis Suarez e juntos marcaram quase 180 golos durante 2015.
O brasileiro começou a mostrar o verdadeiro jogador que se celebrizou no Brasil, enquanto jogava no Santos. Velocidade, drible, toque adocicado de bola, passe certeiro, capacidade de finalização e acima de tudo, Neymar começa a trazer fantasia para o seu futebol, a fazer lembrar outros grandes nomes brasileiros como Ronaldo Nazário de Lima e Ronaldinho Gaúcho, que já o catalogou como o seu herdeiro.
Seis dezenas de partidas disputadas em 2015 para o capitão da seleção brasileira e 45 golos marcados. Uma participação cada vez mais ativa no onze de Luis Enrique fazem Neymar tornar-se num dos mais influentes do Barcelona. O jogador começa a libertar-se da influência excessiva de Messi e mostrou, enquanto o colega de equipa esteve lesionado, o seu melhor futebol, impondo-se como um líder no clube catalão.
Neymar mostra-se cada vez mais confiante e solto dentro de campo e a maneira confortável como joga com a bola no pé, a facilidade com que ultrapassa (e até humilha) adversários e a alegria com que finaliza, deixam antever que nos próximos anos Neymar pode estar destinado a tornar-se no melhor jogador do mundo.
Num ano de afirmação e plena confirmação do seu futebol na Europa, Neymar venceu quatro títulos. Num crescendo, o jogador sagrou-se campeão espanhol, depois europeu e no fim do ano, campeão do mundo. Pelo meio, venceu a Copa do Rey.
Cristiano Ronaldo – Real Madrid – Portugal
Cristiano Ronaldo não teve um bom ano de 2015. Apesar de os números serem, individualmente, os melhores dos três finalistas, o Real Madrid não ganhou qualquer título e passou por numerosas tormentas.
Começando na perda de títulos para o rival Barcelona, passando pelo despedimento de Carlo Ancelotti e finalizando em mais um despedimento, o de Rafa Benítez. Nisto ainda se contam duas dolorosas goleadas de 4-0, sofridas frente ao Atlético e Barcelona.
O internacional português jogou 57 partidas entre Real Madrid e Seleção Portuguesa e marcou 57 golos. O capitão português conseguiu uma média de um golo por jogo no ano anterior e ainda foi o que mais assistiu a sua equipa no Santiago Bernabéu.
CR7 fez 17 passes para golo, o que faz com que Ronaldo tenha participado em 74 golos no Real.
No entanto, a falta de títulos acaba por ser marcante.
Depois de um 2014 cheio de sucesso, o Real Madrid não conseguiu qualquer título. Perdeu a Liga Espanhola para o Barcelona, foi eliminado nas meias-finais da Liga dos Campeões pela Juventus e a Copa do Rey foi novamente para a Catalunha.
Ancelotti saiu e entrou Rafa Benítez para o banco madrileno. A má relação entre técnico e o balneário fez com que o Real Madrid experienciasse momentos de mau futebol, com jogadores pouco motivados em campo e derrotas surpreendentes e humilhantes.
O jogador português mereceu destaque mas apenas por marcos individuais. Cristiano Ronaldo conseguiu quebrar a marca de Raúl González como o maior marcador de sempre do Real Madrid e chegou aos 324 golos no Real Madrid numa partida frente ao Levante. Foi homenageado pelo Bernabéu na mesma proporção em que foi assobiado pelos seus adeptos.
Em outubro recebeu a quarta Bota de Ouro da carreira, em virtude dos 48 golos que marcou na Liga Espanhola edição 2014/15. Um feito nunca antes conseguido por qualquer outro jogador.
E no meio de tanto sucesso e desilusão, três jogadores destacaram-se. Se é verdade que Neymar, um dos nomeados, começa a mostrar-se com um dos melhores do mundo com números notáveis, já os outros dois finalistas são, somente, os vencedores das últimas sete edições do prémio da FIFA.
Lionel Messi – FC Barcelona - Argentina
Regressou em grande depois de Cristiano Ronaldo vencer a terceira Bola de Ouro da carreira e de ter ameaçado querer igualar o argentino já este ano com um prémio nas suas mãos.
Jogou em 61 partidas e voltou a mostrar o futebol que todos queriam ver. “La Pulga” regressou ao futebol de esférico colado ao pé, finta em velocidade estonteante, um toque simples e aveludado de bola que num pequeno movimento tira qualquer adversário do caminho. Uma inteligência acima da média na hora de criar perigo: seja em situações em que ele próprio cria pânico ou assistindo um colega de equipa.
A finalização, essa, é clínica: seja dentro da área ou fora dela, de bola parada ou não.
Leo Messi logrou vencer cinco títulos dos seis que disputou em 2015, pelo Barcelona. Liga Espanhola, Liga dos Campeões, Copa do Rey, Supertaça Europeia e Campeonato Mundial de Clubes engrossaram a lista de títulos coletivos que já vão nos 28 na sua carreira.
Para o craque de 28 anos faltou apenas o título com a Argentina. Na Copa América, a seleção das 'Pampas' chegou à final com o anfitrião Chile mas tal como havia acontecido em 2014, a 'Albiceleste' perdeu nas grandes penalidades e Messi voltou a não conseguir um título pelo seu país.
Messi marcou 52 golos e assistiu os colegas para outros 25, participando em 77 dos 180 tentos marcados pelo Barcelona em 2015.
Parece dado adquirido que a Bola de Ouro seja entregue a Lionel Messi. Apesar de individualmente não ter os números de Cristiano Ronaldo, Messi foi a peça fulcral do xadrez blaugrana que venceu uns espetaculares cinco títulos e ninguém vai esquecer o golo sublime marcado ao Bayern Munique, no Camp Nou, nas meias-finais da Liga dos Campeões.
Aos 28 anos, Messi escreve mais uma página de história, tanto no futebol, como no desporto.
Neymar Jr – FC Barcelona - Brasil
Internacional e capitão brasileiro, Neymar Jr tem 23 anos e joga pelo FC Barcelona. Formou um tridente de pesadelo com Lionel Messi e Luis Suarez e juntos marcaram quase 180 golos durante 2015.
O brasileiro começou a mostrar o verdadeiro jogador que se celebrizou no Brasil, enquanto jogava no Santos. Velocidade, drible, toque adocicado de bola, passe certeiro, capacidade de finalização e acima de tudo, Neymar começa a trazer fantasia para o seu futebol, a fazer lembrar outros grandes nomes brasileiros como Ronaldo Nazário de Lima e Ronaldinho Gaúcho, que já o catalogou como o seu herdeiro.
Seis dezenas de partidas disputadas em 2015 para o capitão da seleção brasileira e 45 golos marcados. Uma participação cada vez mais ativa no onze de Luis Enrique fazem Neymar tornar-se num dos mais influentes do Barcelona. O jogador começa a libertar-se da influência excessiva de Messi e mostrou, enquanto o colega de equipa esteve lesionado, o seu melhor futebol, impondo-se como um líder no clube catalão.
Neymar mostra-se cada vez mais confiante e solto dentro de campo e a maneira confortável como joga com a bola no pé, a facilidade com que ultrapassa (e até humilha) adversários e a alegria com que finaliza, deixam antever que nos próximos anos Neymar pode estar destinado a tornar-se no melhor jogador do mundo.
Num ano de afirmação e plena confirmação do seu futebol na Europa, Neymar venceu quatro títulos. Num crescendo, o jogador sagrou-se campeão espanhol, depois europeu e no fim do ano, campeão do mundo. Pelo meio, venceu a Copa do Rey.
Cristiano Ronaldo – Real Madrid – Portugal
Cristiano Ronaldo não teve um bom ano de 2015. Apesar de os números serem, individualmente, os melhores dos três finalistas, o Real Madrid não ganhou qualquer título e passou por numerosas tormentas.
Começando na perda de títulos para o rival Barcelona, passando pelo despedimento de Carlo Ancelotti e finalizando em mais um despedimento, o de Rafa Benítez. Nisto ainda se contam duas dolorosas goleadas de 4-0, sofridas frente ao Atlético e Barcelona.
O internacional português jogou 57 partidas entre Real Madrid e Seleção Portuguesa e marcou 57 golos. O capitão português conseguiu uma média de um golo por jogo no ano anterior e ainda foi o que mais assistiu a sua equipa no Santiago Bernabéu.
CR7 fez 17 passes para golo, o que faz com que Ronaldo tenha participado em 74 golos no Real.
No entanto, a falta de títulos acaba por ser marcante.
Depois de um 2014 cheio de sucesso, o Real Madrid não conseguiu qualquer título. Perdeu a Liga Espanhola para o Barcelona, foi eliminado nas meias-finais da Liga dos Campeões pela Juventus e a Copa do Rey foi novamente para a Catalunha.
Ancelotti saiu e entrou Rafa Benítez para o banco madrileno. A má relação entre técnico e o balneário fez com que o Real Madrid experienciasse momentos de mau futebol, com jogadores pouco motivados em campo e derrotas surpreendentes e humilhantes.
O jogador português mereceu destaque mas apenas por marcos individuais. Cristiano Ronaldo conseguiu quebrar a marca de Raúl González como o maior marcador de sempre do Real Madrid e chegou aos 324 golos no Real Madrid numa partida frente ao Levante. Foi homenageado pelo Bernabéu na mesma proporção em que foi assobiado pelos seus adeptos.
Em outubro recebeu a quarta Bota de Ouro da carreira, em virtude dos 48 golos que marcou na Liga Espanhola edição 2014/15. Um feito nunca antes conseguido por qualquer outro jogador.
