Futebol Internacional
Federação Alemã de Futebol alvo de buscas por suspeitas de fuga ao fisco
As autoridades alemãs desencadearam esta terça-feira uma operação de buscas na sede da Federação de Futebol do país. Na base destas diligências estão suspeitas de evasão fiscal, num processo relativo a um eventual suborno tendo em vista a realização do Campeonato do Mundo de 2006.
As diligências de busca na sede da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla germânica) foram esta manhã confirmadas por uma porta-voz da Procuradoria de Frankfurt, citada pela agência France Presse.As buscas desta terça-feira foram confiadas a meia centena de agentes.
“Há buscas na sede da DFB e nas casas de três pessoas: o presidente da DFB, um dos antigos presidentes e um antigo secretário-geral”, adiantou a porta-voz, que, todavia, não quis identificar os suspeitos.
Segundo o diário alemão Bild, que avançou com a notícia das movimentações das autoridades, as buscas tiveram lugar nas residências do atual presidente da Deutsche Fußball-Bund, Wolfgang Niersbach, do seu antecessor no cargo, Theo Zwanziger, e do antigo secretário-geral Horst Schmidt.
Ainda de acordo com a Procuradoria de Frankfurt, os agentes estão a trabalhar sobre “uma suspeita de evasão fiscal num caso particularmente grave, que tem a ver com os 6,7 milhões de euros” que a DBF teria pago para poder receber o Mundial de futebol de 2006.
Na votação para a atribuição da prova, em 2000, a Federação Alemã venceu por apenas um sufrágio: obteve 12 votos, contra 11 dos sul-africanos, beneficiando da abstenção do neozelandês Charles Dempsey.
Escândalo destapado em outubro
Foi o semanário alemão Der Spiegel que, a 16 de outubro, revelou o presumível esquema de compra de votos por parte da DBF. À data da decisão da FIFA, Wolfgang Niersbach integrava o comité de organização da prova, dirigido pela lenda do futebol germânico Franz Beckenbauer.
Niersbach nega quaisquer subornos, mas ainda não foi capaz de convencer as autoridades da legalidade dos 6,7 milhões de euros entregues ao organismo que gere o futebol mundial.
Afirma o presidente da DBF que o suíço Joseph Blatter e Beckenbauer teriam mantido uma “conversa a dois” em janeiro de 2002. Nessa ocasião, o presidente da FIFA teria falado de uma subvenção de 250 milhões de francos suíços (170 milhões de euros) para ajudar a Alemanha a organizar o Campeonato do Mundo.
Wolfgang Niersbach alega que a comissão de finanças da FIFA reclamou dez milhões de francos suíços (6,7 milhões de euros, à cotação da altura) com vista a desbloquear a subvenção: verba que foi entregue por Robert Louis-Dreyfus, antigo patrão da Adidas, entretanto falecido. A FIFA nega-o.
“Há buscas na sede da DFB e nas casas de três pessoas: o presidente da DFB, um dos antigos presidentes e um antigo secretário-geral”, adiantou a porta-voz, que, todavia, não quis identificar os suspeitos.
Segundo o diário alemão Bild, que avançou com a notícia das movimentações das autoridades, as buscas tiveram lugar nas residências do atual presidente da Deutsche Fußball-Bund, Wolfgang Niersbach, do seu antecessor no cargo, Theo Zwanziger, e do antigo secretário-geral Horst Schmidt.
Ainda de acordo com a Procuradoria de Frankfurt, os agentes estão a trabalhar sobre “uma suspeita de evasão fiscal num caso particularmente grave, que tem a ver com os 6,7 milhões de euros” que a DBF teria pago para poder receber o Mundial de futebol de 2006.
Na votação para a atribuição da prova, em 2000, a Federação Alemã venceu por apenas um sufrágio: obteve 12 votos, contra 11 dos sul-africanos, beneficiando da abstenção do neozelandês Charles Dempsey.
Escândalo destapado em outubro
Foi o semanário alemão Der Spiegel que, a 16 de outubro, revelou o presumível esquema de compra de votos por parte da DBF. À data da decisão da FIFA, Wolfgang Niersbach integrava o comité de organização da prova, dirigido pela lenda do futebol germânico Franz Beckenbauer.
Niersbach nega quaisquer subornos, mas ainda não foi capaz de convencer as autoridades da legalidade dos 6,7 milhões de euros entregues ao organismo que gere o futebol mundial.
Afirma o presidente da DBF que o suíço Joseph Blatter e Beckenbauer teriam mantido uma “conversa a dois” em janeiro de 2002. Nessa ocasião, o presidente da FIFA teria falado de uma subvenção de 250 milhões de francos suíços (170 milhões de euros) para ajudar a Alemanha a organizar o Campeonato do Mundo.
Wolfgang Niersbach alega que a comissão de finanças da FIFA reclamou dez milhões de francos suíços (6,7 milhões de euros, à cotação da altura) com vista a desbloquear a subvenção: verba que foi entregue por Robert Louis-Dreyfus, antigo patrão da Adidas, entretanto falecido. A FIFA nega-o.