"Sei o que fiz em 2008, mas não sou eu que voto. Depois do que a minha equipa (Manchester United) conseguiu ganhar, era o culminar de uma grande época", afirmou o português na conferência de imprensa que antecedeu a Gala da FIFA, na Opera House, de Zurique, quando questionado se merecia o prémio.
 
Sentado ao centro, entre os restantes quatro finalistas, os espanhóis Xavi (FC Barcelona) e Torres (Liverpool) à direita e o argentino Messi (FC Barcelona) e o brasileiro Kaká (AC Milan) - detentor do troféu - à esquerda, Cristiano Ronaldo admitiu que "ganhar um prémio desta dimensão é algo que qualquer um ambiciona". 
 
Depois da "Bola de Ouro", troféu da revista France Football que distingue também o melhor jogador do ano, o extremo internacional português, de 23 anos, disse que "seria um sonho" juntar as duas distinções e prometeu "respeitar a decisão", um ano depois de não ter escondido a desilusão de ficar atrás de Kaká e Messi. 
 
"Não podemos agradar a todos: uns gostam mais de mim, outros gostam mais de outros. Há que respeitar a decisão. Quem vota, sabe mais do que ninguém", sublinhou, em alusão aos seleccionadores e "capitães" de todas as equipas nacionais que depositaram os seus votos até finais de Outubro.
 
Se o nome que se vai ouvir no anúncio previsto para as 21:06 locais (20:06 em Lisboa) for o seu, Cristiano Ronaldo prometeu dedicar o prémio à família: "é o meu suporte", explicou o número 7 do Manchester United, com o qual se sagrou campeão inglês e europeu, como melhor marcador em ambas as competições, e ainda do Mundo.