O atraso do presidente da FIFA, Gianni Infantino, na chegada ao 75.º congresso daquele organismo, para se encontrar com o presidente dos Estados Unidos, marcou o evento, que a UEFA considerou “profundamente lamentável”.
Infantino chegou num jato privado a partir do Qatar, levando a que o evento começasse três horas atrasado em relação ao previsto, após o dirigente ter passado a semana no Médio Oriente, em encontros com Donald Trump, o emir do Qatar, Tamim bin Hamad al-Thani, e o príncipe regente Mohammed Bin Salman, da Arábia Saudita.
Vários dirigentes europeus, incluindo o presidente da UEFA, Alexander Ceferin, saíram da sala a meio do encontro, em protesto, com o organismo europeu a pronunciar-se, em comunicado, contra um atraso “profundamente lamentável” que parece ter servido “apenas para acomodar interesses políticos privados, colocando a modalidade em segundo plano”.
Mais tarde, no seu discurso, Infantino declarou que o organismo que lidera está “a unir o mundo”, tendo este se esquivado pelo segundo ano seguido a uma conferência de imprensa diante jornalistas.
No final do evento, Infantino pediu desculpas por várias vezes, tendo marcado os encontros no Médio Oriente para “representar todas as federações, para representar o futebol”, mas o atraso foi nota dominante de um evento onde até o presidente do Paraguai, Santiago Peña, teve de esperar para discursar.
Palestina esteve em destaque
Entre as questões debatidas no Congresso esteve uma interpelação da federação da Palestina quanto à investigação do Conselho Disciplinar da FIFA, iniciada em outubro de 2024, quanto a alegações de discriminação levantadas pela congénere de Israel.
Em causa a presença de equipas israelitas em colonatos na Cisjordânia, no âmbito da guerra movida por Israel à Palestina, pedindo a FIFA mais tempo para revelar um relatório sobre a matéria e concluir a investigação.
A dirigente palestiniana, Susan Shalabi, pediu um prazo de um mês e “que a FIFA atue agora”, recebendo muitos aplausos mas sem que qualquer federação, incluindo Israel, tenha respondido.
Vários dirigentes europeus, incluindo o presidente da UEFA, Alexander Ceferin, saíram da sala a meio do encontro, em protesto, com o organismo europeu a pronunciar-se, em comunicado, contra um atraso “profundamente lamentável” que parece ter servido “apenas para acomodar interesses políticos privados, colocando a modalidade em segundo plano”.
Mais tarde, no seu discurso, Infantino declarou que o organismo que lidera está “a unir o mundo”, tendo este se esquivado pelo segundo ano seguido a uma conferência de imprensa diante jornalistas.
No final do evento, Infantino pediu desculpas por várias vezes, tendo marcado os encontros no Médio Oriente para “representar todas as federações, para representar o futebol”, mas o atraso foi nota dominante de um evento onde até o presidente do Paraguai, Santiago Peña, teve de esperar para discursar.
Palestina esteve em destaque
Entre as questões debatidas no Congresso esteve uma interpelação da federação da Palestina quanto à investigação do Conselho Disciplinar da FIFA, iniciada em outubro de 2024, quanto a alegações de discriminação levantadas pela congénere de Israel.
Em causa a presença de equipas israelitas em colonatos na Cisjordânia, no âmbito da guerra movida por Israel à Palestina, pedindo a FIFA mais tempo para revelar um relatório sobre a matéria e concluir a investigação.
A dirigente palestiniana, Susan Shalabi, pediu um prazo de um mês e “que a FIFA atue agora”, recebendo muitos aplausos mas sem que qualquer federação, incluindo Israel, tenha respondido.