Itália do futebol chora a partida de Paolo Rossi

O presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, afirmou esta quinta-feira que, com a morte do ex-jogador Paulo Rossi, a Itália “perde um amigo e um ícone” da modalidade, que em 1982 “fez chorar de alegria o país”.

Lusa /
O presidente da federação italiana considera a morte de Paolo Rossi uma ferida difícil de sarar EPA

“Rossi é uma verdadeira lenda do futebol italiano, que no verão de 1982 fez chorar de alegria um país inteiro”, afirmou Gravina, considerando que a morte do antigo futebolista “abre uma ferida difícil de sarar no coração de todos os adeptos”.

Nas redes sociais, vários antigos companheiros de Rossi na seleção, que em 1982 se sagrou campeã do mundo, comentaram a morte do antigo avançado, de 64 anos, ocorrida na quarta-feira, devido a um cancro no pulmão.

Sinto muito. Sempre tive uma boa relação com o Paolo, era simpático e inteligente. Há já algum tempo que não falávamos, sabia que algo não estava bem com ele, mas nunca pensei que fosse tão grave”, escreveu o antigo guarda-redes internacional italiano Dino Zoff.

O antigo avançado Bruno Conti afirmou que 2020 está a ser “um ano maldito” e deixou uma mensagem a Paolo Rossi: “Levaste-nos ao topo do mundo. Adeus amigo”.

Estou aqui a falar com amigos no ‘chat’, uma parte de nós foi-se. Uma parte da minha vida desapareceu”, escreveu o antigo defesa Fluvio Collovati.

Giovanni Trapattoni, que orientou Paolo Rossi na Juventus, deixou uma mensagem ao antigo avançado: “Adeus, Paolo. Os jogadores não devem ir embora antes dos treinadores”.

A UEFA decidiu homenagear o antigo futebolista com o cumprimento de um minuto de silêncio antes do início dos jogos da Liga Europa, agendados para hoje.
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