Os jogadores, treinadores e dirigentes do clube argentino Boca Juniors foram hoje libertados sob fiança, após 12 horas sob custódia policial em Belo Horizonte, no Brasil, após graves incidentes no jogo de futebol da Libertadores contra o Atlético Mineiro.
A comitiva argentina terminou a noite de terça-feira na esquadra de polícia de Belo Horizonte, após incidentes no fim do jogo com o Atlético Mineiro, em que os argentinos foram eliminados na Taça Libertadores de futebol.
Depois de um empate sem golos, resultado idêntico ao da primeira mão, o Boca Juniors foi eliminado no desempate por grandes penalidades (3-1), e, já no caminho para os balneários, num jogo em que se queixaram de um golo mal invalidado, entraram em confrontos e provocaram estragos no túnel de acesso.
Os incidentes levaram à intervenção da polícia militar brasileira, que chegou a recorrer a gás lacrimogéneo, e identificou, através das câmaras de vigilância, oito pessoas da delegação argentina, entre jogadores, treinadores e dirigentes, envolvidas em agressões físicas.
A informação foi avançada pela polícia brasileira, adiantado que os infratores identificados foram chamados para depoimento na esquadra, mas que toda a delegação do clube argentino decidiu comparecer.
Os membros da delegação que não estavam sob custódia dormiram no autocarro do clube, que passou a noite estacionado em frente à esquadra, sob escolta policial.
Os envolvidos nos desacatos estão acusados dos crimes de agressão, lesão corporal ou destruição de propriedade pública.
Quatros dos acusados de lesão corporal assinaram um documento a comprometerem-se a comparecer numa audiência judicial no futuro, antes de serem autorizados a regressar à Argentina, especificou o site de notícias brasileiro G1.