O antigo futebolista Diego Maradona foi sedado durante 24 horas, antes de morrer, por pressão dos dois médicos, Leopoldo Luque e Agustina Cosachov, contra a opinião de Fernando Villarejo, anestesista que agora testemunhou em tribunal.
O chefe de terapia intensiva na clínica em que Maradona foi operado antes de morrer declarou terça-feira, perante tribunal nos arredores de Buenos Aires, que sedou o "astro" argentino “em total desacordo”, no julgamento que pretende determinar se sete profissionais de saúde têm culpas na morte, com dolo, de Maradona, em 25 de novembro de 2020.
“Tivemo-lo sedado 24 horas, mas sabemos que quando um paciente é sedado para reverter um processo de abstinência, exige um processo mais adequado, com um horizonte que não se esgota aí”, declarou.
O médico disse que acabou por acatar a indicação dos dois médicos que acompanhavam o ex-futebolista, sedando-o através de cateter venoso central, apesar da resistência do paciente.
Face à falta de plano de tratamento, acrescentou, optou por diminuir a dose passadas 24 horas, num momento delicado que exigiria “uma equipa multidisciplinar” perante um paciente “por vezes inquieto” e difícil de manejar.
O chefe de terapia intensiva da Clínica Olivos disse ainda que recomendou que Maradona não prosseguisse a desintoxicação em casa, mas antes num centro de reabilitação, tendo recebido resposta negativa de Leopoldo Luque, um dos arguidos.
Luque e Cosachov, que insistiram na sedação, são dois dos arguidos do processo, a par de cinco outros profissionais de saúde que estão a ser julgados por alegada negligência na morte de Diego Armando Maradona, em 25 de novembro de 2020, podendo receber penas de prisão de oito a 25 anos.
O julgamento começou em 11 de março e deverá durar até julho, tendo duas audiências agendadas por semana e quase 120 testemunhas esperadas, sendo que os réus negam responsabilidades pela morte do campeão mundial de seleções pela Argentina em 1986.
Antigo avançado de Boca Juniors, FC Barcelona e Nápoles, entre outros clubes, Diego Maradona morreu aos 60 anos, vítima de uma crise cardiorrespiratória, numa cama médica numa residência privada em Tigre, a norte de Buenos Aires, onde recuperava de uma neurocirurgia a um hematoma na cabeça.
“Tivemo-lo sedado 24 horas, mas sabemos que quando um paciente é sedado para reverter um processo de abstinência, exige um processo mais adequado, com um horizonte que não se esgota aí”, declarou.
O médico disse que acabou por acatar a indicação dos dois médicos que acompanhavam o ex-futebolista, sedando-o através de cateter venoso central, apesar da resistência do paciente.
Face à falta de plano de tratamento, acrescentou, optou por diminuir a dose passadas 24 horas, num momento delicado que exigiria “uma equipa multidisciplinar” perante um paciente “por vezes inquieto” e difícil de manejar.
O chefe de terapia intensiva da Clínica Olivos disse ainda que recomendou que Maradona não prosseguisse a desintoxicação em casa, mas antes num centro de reabilitação, tendo recebido resposta negativa de Leopoldo Luque, um dos arguidos.
Luque e Cosachov, que insistiram na sedação, são dois dos arguidos do processo, a par de cinco outros profissionais de saúde que estão a ser julgados por alegada negligência na morte de Diego Armando Maradona, em 25 de novembro de 2020, podendo receber penas de prisão de oito a 25 anos.
O julgamento começou em 11 de março e deverá durar até julho, tendo duas audiências agendadas por semana e quase 120 testemunhas esperadas, sendo que os réus negam responsabilidades pela morte do campeão mundial de seleções pela Argentina em 1986.
Antigo avançado de Boca Juniors, FC Barcelona e Nápoles, entre outros clubes, Diego Maradona morreu aos 60 anos, vítima de uma crise cardiorrespiratória, numa cama médica numa residência privada em Tigre, a norte de Buenos Aires, onde recuperava de uma neurocirurgia a um hematoma na cabeça.