A rescisão "ilegal e sem justa causa" penaliza também o
Zaragoza, que tem responsabilidade solidária, por ter instigado o rompimento do contrato.
O jogador, de 28 anos, chegou ao clube ucraniano em 2004 e rompeu, unilateralmente e sem justa causa, o contrato de cinco anos, em Julho de 2007, assinando pelo Zaragoza, que, entretanto, em 2008, cedeu o futebolista à Lazio
O Shakhtar avançou, de imediato, com uma acção para a Câmara de Resolução de Litígios da FIFA, reclamando 25 milhões, por perdas e danos, tendo jogador sido condenado, na altura, a pagar seis milhões de euros, de que o atleta e o clube espanhol recorreram para o TAS, que agravou para cerca de 11 milhões.
O TAS esclarece no acórdão que "o artigo 17 do Regulamento do Estatuto do Jogador não dá, nem ao clube nem ao futebolista, liberdade para quebrar unilateralmente um acordo em vigor".
A pena inclui o pagamento de juros de mora, à taxa de cinco por cento ao ano, a contar de 5 de Julho de 2007, até ao efectivo pagamento.