O Real Madrid conquistou o troféu mais ambicionado na Europa. Num jogo em que o Liverpool esteve mais por cima, os "merengues" colocam os "reds" na sua lista de vítimas face a uma estratégia de jogo que tem dado frutos dos comandados de Ancelotti. É, sem dúvida, "um cartão de visita" deste Real Madrid.
Os "reds" trocavam rápido a bola, de pé para pé, com o intuito de confundir a defesa do Real Madrid, mas em jogadas de maior perigo lá estava Courtois, ou mesmo o poste e Courtois, como aconteceu por volta dos 20 minutos após remate de Sadio Mané.
Apenas aos 24 minutos é que Benzema rondou a baliza inglesa, mas o cruzamento acabou nas mãos de Alisson.
A partir deste momento, os espanhóis mostraram-se mais atrevidos, mas o Liverpool foi eficaz ao anular as iniciativas do campeão espanhol e as bancadas do Stade de France aplaudiam o que iam vendo no relvado.
Aos 41 minutos, um tiro do meio da rua, por Jordan Henderson, deu sensação de golo, mas a bola foi ao lado.
Ainda antes do intervalo, o golo de Benzema, num lance a vários tempos, com análise do VAR e muita expectativa no estádio. Mas ainda não se pôde gritar golo em Paris, num lance que ainda vai dar que falar. O resultado ao intervalo era o mesmo do início, 0-0 em Paris.
No segundo tempo, futebol intenso novamente. O Liverpool apostava em marcar primeiro, mas foi encontrando sempre algum obstáculo pelo caminho.
Numa tentativa de "sacudir" a pressão inglesa, o Real encontrou espaço para marcar o 1-0. Após um remate/assistência, Vinícius Júnior deu o toque final, ao segundo poste, para inaugurar o marcador. Voltava a surpreender o Real ao mostrar que quem mais ataca nem sempre é mais eficaz, naquele que tem sido, este ano, "um cartão de visita" deste Real Madrid.
Pouco depois, já com Diogo Jota em campo, Mohamed Salah teve nos pés o empate, mas pela frente encontrou novamente a inspiração de Courtois, a sair bem dos postes.
Este duelo entre Salah e Courtois repetiu-se aos 79 minutos, num lance em que o remate do egípcio tabelou em Jota e encontrou o guarda-redes da equipa espanhola. Aos 82', sem palavras, Salah viu o belga Courtois brilhar novamente a um remate seu.
O tempo ia passando. O final estava perto e o Real segurou o tão desejado triunfo, o 14.º, numa época brilhante após a chegada de Ancelotti.
O Real tinha vencido as finais de 1956, 1957, 1958, 1959, 1960, 1966, 1998, 2000, 2002, 2014, 2016, 2017 e 2018.
O Real Madrid, que só perdeu três finais (1962, 1964 e 1981) e venceu as últimas oito, passou a somar o dobro das "orelhudas" do AC Milan, segundo do "ranking", com sete, mais uma do que Liverpool e Bayern Munique.
O Real Madrid, que só perdeu três finais (1962, 1964 e 1981) e venceu as últimas oito, passou a somar o dobro das "orelhudas" do AC Milan, segundo do "ranking", com sete, mais uma do que Liverpool e Bayern Munique.