Futebol Internacional
Ruben Amorim revela como lida com os abusos nas redes sociais
Mais de 2.000 publicações na internet num único fim de semana incluem ameaças de morte, incitação à violência e mensagens racistas dirigidas aos protagonistas do futebol masculino e feminino inglês. Ruben Amorim é o principal visado desta lista.
A BBC publicou esta quarta-feira os resultados de uma investigação sobre mensagens abusivas nas redes sociais, dirigidas a treinadores de futebol e atletas das primeiras ligas masculina e feminina em Inglaterra.
A recolha destes resultados teve por base todas as publicações feitas nas redes sociais durante dez jogos da Premier League e seis da Superliga feminina entre os dias 8 e 9 de novembro.
O estudo realizado em parceria com a empresa de ciência de dados, Signify, analisou um universo de 500.000 publicações no X, Instagram, Facebook e Tiktok e identificou 22.389 mensagens potencialmente abusivas.
Deste grupo, mais de dois mil conteúdos incluíam ameaças e abusos e 61% foram escritos a partir do Reino Unido e da República da Irlanda.
“Se isto acontecesse na rua tinha consequências criminais”, comentou Maheta Molango, diretor executivo da Associação de Futebolistas Profissionais, criticando a sensação de impunidade que protege “as pessoas online”.
De todas as publicações identificadas, apenas 39 foram consideradas suficientemente graves e abriram investigações mais aprofundadas. Apenas nestes casos será possível identificar os adeptos por detrás dos perfis online e solicitar a atuação das autoridades competentes.
No grupo de principais vítimas destas mensagens surgem os treinadores da Premier League, contabilizando 82% de comentários abusivos na rede social X. A lista de alvos mais comuns é liderada pelo português Ruben Amorim, que soma 56 jogos ao serviço do Manchester United, clube a que se juntou em novembro de 2024.
Na conferência de antevisão ao encontro com o West Ham, onde vai encontrar Nuno Espírito Santo no comando técnico da equipa adversária, o treinador dos red devils comentou a atual situação do futebol inglês nas redes sociais.
Ruben Amorim admitiu que procura proteger-se dos insultos na internet, que não lê nem tem acesso, apesar de reconhecer, com desagrado, que esta é uma situação cada vez mais normalizada no mundo do desporto: “Poderia ganhar muito dinheiro no Instagram, mas para meu bem e para o bem da minha família prefiro viver uma vida normal. Não compensa esse dinheiro”.
O técnico português opta por ignorar a imprensa, especialmente em momentos menos tranquilos para o clube, e revela que esta é a “única maneira de ser saudável” neste novo mundo.
Colocar um ponto final à publicação de conteúdos potencialmente abusivos na internet é uma luta que as próprias empresas já estão a combater. Em resposta a este problema global, a Meta implementou sistemas de bloqueio a determinadas mensagens, enquanto o X introduziu uma ferramenta que exibe o país em que uma conta está estabelecida.
A recolha destes resultados teve por base todas as publicações feitas nas redes sociais durante dez jogos da Premier League e seis da Superliga feminina entre os dias 8 e 9 de novembro.
O estudo realizado em parceria com a empresa de ciência de dados, Signify, analisou um universo de 500.000 publicações no X, Instagram, Facebook e Tiktok e identificou 22.389 mensagens potencialmente abusivas.
Deste grupo, mais de dois mil conteúdos incluíam ameaças e abusos e 61% foram escritos a partir do Reino Unido e da República da Irlanda.
“Se isto acontecesse na rua tinha consequências criminais”, comentou Maheta Molango, diretor executivo da Associação de Futebolistas Profissionais, criticando a sensação de impunidade que protege “as pessoas online”.
De todas as publicações identificadas, apenas 39 foram consideradas suficientemente graves e abriram investigações mais aprofundadas. Apenas nestes casos será possível identificar os adeptos por detrás dos perfis online e solicitar a atuação das autoridades competentes.
No grupo de principais vítimas destas mensagens surgem os treinadores da Premier League, contabilizando 82% de comentários abusivos na rede social X. A lista de alvos mais comuns é liderada pelo português Ruben Amorim, que soma 56 jogos ao serviço do Manchester United, clube a que se juntou em novembro de 2024.
Na conferência de antevisão ao encontro com o West Ham, onde vai encontrar Nuno Espírito Santo no comando técnico da equipa adversária, o treinador dos red devils comentou a atual situação do futebol inglês nas redes sociais.
Ruben Amorim admitiu que procura proteger-se dos insultos na internet, que não lê nem tem acesso, apesar de reconhecer, com desagrado, que esta é uma situação cada vez mais normalizada no mundo do desporto: “Poderia ganhar muito dinheiro no Instagram, mas para meu bem e para o bem da minha família prefiro viver uma vida normal. Não compensa esse dinheiro”.
O técnico português opta por ignorar a imprensa, especialmente em momentos menos tranquilos para o clube, e revela que esta é a “única maneira de ser saudável” neste novo mundo.
Colocar um ponto final à publicação de conteúdos potencialmente abusivos na internet é uma luta que as próprias empresas já estão a combater. Em resposta a este problema global, a Meta implementou sistemas de bloqueio a determinadas mensagens, enquanto o X introduziu uma ferramenta que exibe o país em que uma conta está estabelecida.