Os funcionários do Progresso Sambizanga, em Luanda, antigo clube do futebolista angolano Mantorras, estão há uma semana em greve, por tempo indeterminado, reclamando 18 meses de salários em atraso e criticando o silêncio da direção.
"Estamos em greve" e "sem salários há 18 meses" são as mensagens estampadas no portão do Progresso de Sambizanga, cuja equipa principal de futebol ocupa o terceiro lugar do Girabola, o principal campeonato de futebol angolano, a quatro pontos do líder 1.º de Agosto, após a quinta jornada.
O atraso no pagamento de salários do clube, um dos históricos da capital angolana e que recebe o nome do emblemático bairro de Luanda, afeta supervisores, motoristas, seguranças, coordenadores de escalões de formação das várias modalidades do clube e até funcionárias de limpeza.
A reivindicação deu origem a uma vigília, que dura já há uma semana, para "exigir um direito", como contou à Lusa Custódio de Azevedo, denunciando que a direção do clube "se remete ao silêncio".