Futebol Internacional
Televisão estatal egípcia avança 74 mortos
Setenta e quatro mortos e 188 feridos é o balanço oficial dos confrontos registados em Port Said, Egito, no final do jogo de futebol entre do Al-Ahly, treinado pelo português Manuel José, e o Al-Masry. Os números foram avançados em comunicado pelo o governo egípcio, que dá conta da morte de um polícia e da detenção de 47 pessoas, enquanto a Irmandade Muçulmana responsabilizou os apoiantes do antigo presidente, Hosni Mubarak, pelos atos de violência.
Os números foram avançados em comunicado pelo o governo egípcio, que dá conta da morte de um polícia e da detenção de 47 pessoas, enquanto a Irmandade Muçulmana responsabilizou os apoiantes do antigo presidente, Hosni Mubarak, pelos atos de violência.
Os confrontos começaram mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.
Os jogadores do Al-Ahly foram conduzidos ao balneário, depois de serem perseguidos pelos seguidores do Al-Masry, explicou a EFE, que relata pequenas invasões de campo a cada golo da equipa local.
Aquele que é um dos piores incidentes desportivos nas últimas décadas no Egipto estendeu-se já ao estádio do Cairo, onde se disputava o jogo entre o Al-Ismailiya e o Zamalek, com parte das bancadas a ser incendiada.
O português Manuel José revelou hoje que foi
atingido com pontapés e socos na cabeça e no pescoço, nos incidentes após o jogo entre Al-Ahly e Al-Masry, da Liga do Egito de futebol, que já originou mais de 70 mortos.
"Mal terminou o jogo tentei ir para as cabines, meteram seguranças à minha volta mas ainda levei uns socos e pontapés na cabeça e no pescoço, mas estou bem", afirmou Manuel José , acrescentado que já estava num quartel fora do Cairo.
O treinador do Al-Ahly contou que durante o jogo o "ambiente já estava muito tenso" e mal terminou o encontro, com vitória do Al-Masry por 3-1, "milhares de pessoas foram para dentro de campo e começaram aos pontapés e aos murros".
"Vou repensar a minha vida, gosto muito de estar aqui, sou bem tratado por toda gente, mas não há condições", lamentou Manuel José.
Os confrontos começaram mal o árbitro deu por terminado o jogo em que o Al-Masry impôs a primeira derrota da temporada ao Al-Ahly, com os adeptos a atirarem pedras, tochas e garrafas, tendo inclusive ferido alguns jogadores.
Os jogadores do Al-Ahly foram conduzidos ao balneário, depois de serem perseguidos pelos seguidores do Al-Masry, explicou a EFE, que relata pequenas invasões de campo a cada golo da equipa local.
Aquele que é um dos piores incidentes desportivos nas últimas décadas no Egipto estendeu-se já ao estádio do Cairo, onde se disputava o jogo entre o Al-Ismailiya e o Zamalek, com parte das bancadas a ser incendiada.
O português Manuel José revelou hoje que foi
atingido com pontapés e socos na cabeça e no pescoço, nos incidentes após o jogo entre Al-Ahly e Al-Masry, da Liga do Egito de futebol, que já originou mais de 70 mortos.
"Mal terminou o jogo tentei ir para as cabines, meteram seguranças à minha volta mas ainda levei uns socos e pontapés na cabeça e no pescoço, mas estou bem", afirmou Manuel José , acrescentado que já estava num quartel fora do Cairo.
O treinador do Al-Ahly contou que durante o jogo o "ambiente já estava muito tenso" e mal terminou o encontro, com vitória do Al-Masry por 3-1, "milhares de pessoas foram para dentro de campo e começaram aos pontapés e aos murros".
"Vou repensar a minha vida, gosto muito de estar aqui, sou bem tratado por toda gente, mas não há condições", lamentou Manuel José.