Futebol Internacional
UEFA pode estar prestes a suspender Israel de várias competições antes da qualificação para o Mundial
A notícia é avançada esta quinta-feira em exclusivo pelo The Times. Depois de várias pressões nas últimas semanas a UEFA pode estar perto de decidir a suspensão de Israel de todas as competições europeias. O Times avançou que tal decisão daria por terminada a caminhada de Israel para tentar chegar ao Mundial e o fim da participação do Maccabi Telavive da fase de liga da Liga Europa.
Espera-se que o comité executivo do organismo que gere o futebol europeu se junte antes dos jogos de seleções de qualificação para o Mundial 2026, nos Estados Unidos, Canadá e México.
A UEFA explicou não ter reuniões marcadas para a próxima semana mas o Times avançou que fontes próximas da organização, incluindo o presidente Aleksander Ceferin, parecem estar cada vez mais perto de tomar uma decisão em relação à seleção de Israel e das equipas israelitas nas competições europeias.
A decisão pode estar perto de ser tomada depois de semanas em que houve pressão para que a UEFA tomasse ação com Israel, tal como fez com a Rússia depois da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Esta semana, durante a Assembleia Geral da ONU, vários diplomatas pediram decisões depois da publicação de um relatório em que fala expressamente de genocídio em Gaza. O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, um dos maiores críticos de Israel, disse em conferência de imprensa na semana passada que Israel tinha de ser banido das competições europeias e de outras modalidades.
A pressão está também sobre equipas que vão defrontar Israel. É o caso das seleções de Itália e Noruega que estão no mesmo grupo de Israel na qualificação para o Mundial do próximo ano. O presidente da Federação Italiana, que faz parte do comité da UEFA, disse que qualquer boicote a Israel ia apenas beneficiar os israelitas por ganharem os jogos por falta de comparência de outras seleções.
No entanto, Gabriele Gravina declarou também que já denunciou o sofrimento que muitos estão a sofrer em Gaza e que “ninguém pode estar indiferente a este sentimento de sofrimento e dor”.
O Guardian explicou que para passar uma decisão deste género o comité da UEFA terá de votar em maioria. Com 19 membros, fontes sugerem que se a votação for para a frente terá grande possibilidade de ser aprovada, com três ou quatro votos negativos ou abstenções.
Uma decisão de tal magnitude pode colocar a UEFA contra a FIFA liderada por Gianni Infantino, que nos últimos anos criou uma relação de amizade com Donald Trump.
O presidente da Federação Palestiniana de Futebol avançou que vai encontrar-se com Ceferin e Kirsty Conventry (presidente do Comité Olímpico Internacional) para reforçar o apelo para que Israel seja banido de todas as competições desportivas.
“Acredito que os israelitas não deveriam ter permissão para participar em quaisquer jogos, quer seja UEFA ou FIFA. Israel violou os princípios, valores e estatutos da FIFA. Por isso, acredito que Israel tem de ser sancionada. Espero que a UEGA siga este espírito dos estatutos”, afirmou Jibril Rajoub.
A UEFA explicou não ter reuniões marcadas para a próxima semana mas o Times avançou que fontes próximas da organização, incluindo o presidente Aleksander Ceferin, parecem estar cada vez mais perto de tomar uma decisão em relação à seleção de Israel e das equipas israelitas nas competições europeias.
A decisão pode estar perto de ser tomada depois de semanas em que houve pressão para que a UEFA tomasse ação com Israel, tal como fez com a Rússia depois da invasão da Ucrânia, em fevereiro de 2022.
Esta semana, durante a Assembleia Geral da ONU, vários diplomatas pediram decisões depois da publicação de um relatório em que fala expressamente de genocídio em Gaza. O presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, um dos maiores críticos de Israel, disse em conferência de imprensa na semana passada que Israel tinha de ser banido das competições europeias e de outras modalidades.
A pressão está também sobre equipas que vão defrontar Israel. É o caso das seleções de Itália e Noruega que estão no mesmo grupo de Israel na qualificação para o Mundial do próximo ano. O presidente da Federação Italiana, que faz parte do comité da UEFA, disse que qualquer boicote a Israel ia apenas beneficiar os israelitas por ganharem os jogos por falta de comparência de outras seleções.
No entanto, Gabriele Gravina declarou também que já denunciou o sofrimento que muitos estão a sofrer em Gaza e que “ninguém pode estar indiferente a este sentimento de sofrimento e dor”.
O Guardian explicou que para passar uma decisão deste género o comité da UEFA terá de votar em maioria. Com 19 membros, fontes sugerem que se a votação for para a frente terá grande possibilidade de ser aprovada, com três ou quatro votos negativos ou abstenções.
Uma fonte do Departamento de Estado dos EUA veio a público dizer que iria opor-se a qualquer decisão do género, numa altura em que falta menos de um ano para o Mundial nos Estados Unidos. “Tentaremos tudo para parar qualquer esforço para banir a seleção de Israel do próximo Campeonato do Mundo”.
O presidente da Federação Palestiniana de Futebol avançou que vai encontrar-se com Ceferin e Kirsty Conventry (presidente do Comité Olímpico Internacional) para reforçar o apelo para que Israel seja banido de todas as competições desportivas.
“Acredito que os israelitas não deveriam ter permissão para participar em quaisquer jogos, quer seja UEFA ou FIFA. Israel violou os princípios, valores e estatutos da FIFA. Por isso, acredito que Israel tem de ser sancionada. Espero que a UEGA siga este espírito dos estatutos”, afirmou Jibril Rajoub.