Futebol Internacional
Villas-Boas relança carreira no Zenit depois de passagem sem brilho por Londres
Depois de passagens sem brilho pelo Chelsea e pelo Tottenham, André Villas-Boas escolheu os russos do Zenit São Petersburgo para tentar relançar a carreira, ao serviço de um clube rico mas num campeonato menor.
No Zenit, Luís André de Pina Cabral e Villas-Boas, de 36 anos, vai reencontrar o brasileiro Hulk, figura maior do FC Porto da época 2010/11, a de estreia do técnico ao comando dos "azuis e brancos".
Nesse ano, André Villas-Boas ganhou quase tudo o que tinha para ganhar: Liga Europa, Liga portuguesa, sem qualquer derrota, a Taça de Portugal e a Supertaça. O FC Porto de Villas-Boas e de Hulk ganhou o campeonato com 27 vitórias e três empates -- quase igualando o Benfica de 1972/73 (28 triunfos e dois empates).
Para a história entrou também o sensacional percurso na Liga Europa,
com 14 vitórias em 17 jogos e 44 golos, além de goleadas e uma reviravolta na Taça de Portugal frente ao eterno rival Benfica.
A glória ao serviço do FC Porto valeu-lhe um bilhete para o Chelsea,
de Londres, protagonizando a mais cara transferência de um treinador de futebol. O clube do milionário russo Roman Abramovich pagou 15 milhões pela rescisão com os atuais campeões portugueses.
Nos "blues", Villas-Boas não resistiu às más exibições e aos maus resultados, acabando por ser demitido após a sétima derrota na Liga Inglesa, e já a 20 pontos da liderança.
O Chelsea acabaria por terminar na sexta posição da "Premiership", mas,
sob o comando do adjunto Roberto Di Matteo, a época não foi um desastre graças à conquista da Liga dos Campeões, um velho sonho de Abramovich.
Quatro meses depois, em julho de 2012, Villas-Boas prosseguiu a aventura londrina, noutro "histórico", o Tottenham Hotspur, que lhe ofereceu um contrato de três anos, cumprido só pela metade.
Na primeira época, falhou por um ponto o acesso à Liga dos Campeões,
ao terminar na quinta posição a Liga inglesa, e foi eliminado em rondas
precoces na Taça de Inglaterra e Taça da Liga, atingindo os quartos de final da Liga Europa.
Na presente temporada, com Christian Bale vendido ao Real Madrid e muitos milhões de libras gastos em reforços que diz não ter aprovado, Villas-Boas não resistiu a uma série de maus resultados e, sobretudo, a uma derrota caseira frente ao Liverpool (5-0).
Em dezembro - 530 dias depois de ter assinado - a direção do clube londrino rescindiu com Villas-Boas, quando o Tottenham seguia no sétimo lugar.
O Zenit surge como uma plataforma para Villas-Boas tentar relançar a
carreira, longe que está a época de glória de 2010/11. Na Rússia, vai encontrar um clube que não tem sido fácil para estrangeiros, mas com dinheiro e bons jogadores à sua disposição - Hulk, o belga Witsel, os portugueses Luís Neto e Danny e russos Kerzhakov, Arshavin, Zyryanov ou Fayzulin.
O português substitui o italiano Luciano Spaletti (no cargo desde 2009),
para uma ponta final do campeonato russo em que o Zenit é segundo, a três pontos do líder Lokomotiv e a oito jornadas do fim.
Na Liga dos Campeões, os russos estão à beira da saída graças a uma
derrota caseira por 2-4 frente ao Borussia, na primeira mão dos oitavos
de final. No segundo jogo, a equipa será orientada ainda interinamente por Sergei Semak.
A carreira do treinador André Villas-Boas começou "a sério" em 2009/2010, quando assumiu o comando da Académica de Coimbra. Antes, havia orientado, com 23 anos, as Ilhas Virgens Britânicas, em dois jogos de qualificação para o Mundial, em 2000.
A sua carreira no futebol começou, porém, bem antes e já no FC Porto,
através do então vizinho, o técnico inglês Bobby Robson, em 1994, com apenas 17 anos.
Villas-Boas trabalhou com Robson e, posteriormente, passou para a equipa técnica de José Mourinho, observando adversários no FC Porto, no Chelsea e no Inter de Milão, antes de se "emancipar" com a passagem para a "Briosa" a 13 de outubro de 2009.
Nesse ano, André Villas-Boas ganhou quase tudo o que tinha para ganhar: Liga Europa, Liga portuguesa, sem qualquer derrota, a Taça de Portugal e a Supertaça. O FC Porto de Villas-Boas e de Hulk ganhou o campeonato com 27 vitórias e três empates -- quase igualando o Benfica de 1972/73 (28 triunfos e dois empates).
Para a história entrou também o sensacional percurso na Liga Europa,
com 14 vitórias em 17 jogos e 44 golos, além de goleadas e uma reviravolta na Taça de Portugal frente ao eterno rival Benfica.
A glória ao serviço do FC Porto valeu-lhe um bilhete para o Chelsea,
de Londres, protagonizando a mais cara transferência de um treinador de futebol. O clube do milionário russo Roman Abramovich pagou 15 milhões pela rescisão com os atuais campeões portugueses.
Nos "blues", Villas-Boas não resistiu às más exibições e aos maus resultados, acabando por ser demitido após a sétima derrota na Liga Inglesa, e já a 20 pontos da liderança.
O Chelsea acabaria por terminar na sexta posição da "Premiership", mas,
sob o comando do adjunto Roberto Di Matteo, a época não foi um desastre graças à conquista da Liga dos Campeões, um velho sonho de Abramovich.
Quatro meses depois, em julho de 2012, Villas-Boas prosseguiu a aventura londrina, noutro "histórico", o Tottenham Hotspur, que lhe ofereceu um contrato de três anos, cumprido só pela metade.
Na primeira época, falhou por um ponto o acesso à Liga dos Campeões,
ao terminar na quinta posição a Liga inglesa, e foi eliminado em rondas
precoces na Taça de Inglaterra e Taça da Liga, atingindo os quartos de final da Liga Europa.
Na presente temporada, com Christian Bale vendido ao Real Madrid e muitos milhões de libras gastos em reforços que diz não ter aprovado, Villas-Boas não resistiu a uma série de maus resultados e, sobretudo, a uma derrota caseira frente ao Liverpool (5-0).
Em dezembro - 530 dias depois de ter assinado - a direção do clube londrino rescindiu com Villas-Boas, quando o Tottenham seguia no sétimo lugar.
O Zenit surge como uma plataforma para Villas-Boas tentar relançar a
carreira, longe que está a época de glória de 2010/11. Na Rússia, vai encontrar um clube que não tem sido fácil para estrangeiros, mas com dinheiro e bons jogadores à sua disposição - Hulk, o belga Witsel, os portugueses Luís Neto e Danny e russos Kerzhakov, Arshavin, Zyryanov ou Fayzulin.
O português substitui o italiano Luciano Spaletti (no cargo desde 2009),
para uma ponta final do campeonato russo em que o Zenit é segundo, a três pontos do líder Lokomotiv e a oito jornadas do fim.
Na Liga dos Campeões, os russos estão à beira da saída graças a uma
derrota caseira por 2-4 frente ao Borussia, na primeira mão dos oitavos
de final. No segundo jogo, a equipa será orientada ainda interinamente por Sergei Semak.
A carreira do treinador André Villas-Boas começou "a sério" em 2009/2010, quando assumiu o comando da Académica de Coimbra. Antes, havia orientado, com 23 anos, as Ilhas Virgens Britânicas, em dois jogos de qualificação para o Mundial, em 2000.
A sua carreira no futebol começou, porém, bem antes e já no FC Porto,
através do então vizinho, o técnico inglês Bobby Robson, em 1994, com apenas 17 anos.
Villas-Boas trabalhou com Robson e, posteriormente, passou para a equipa técnica de José Mourinho, observando adversários no FC Porto, no Chelsea e no Inter de Milão, antes de se "emancipar" com a passagem para a "Briosa" a 13 de outubro de 2009.