Futebol Nacional
Apito Dourado-Depoimento de António Mortágua suscita reacção da APAF
O ex-presidente do Conselho de Justiça da FPF é testemunha abonatória de Pinto da Costa e declarou ter conhecimento de tentaivas de "comprar" árbitros.
A Associação Portuguesa de Árbitros de Futebol (APAF) vai solicitar ao tribunal uma certidão para estudar o depoimento do juiz-conselheiro António Mortágua e agir em conformidade, disse, hoje, sexta-feira, o presidente do organismo, Luís Guilherme.
Luís Guilherme considerou muito graves as afirmações de António Mortágua, sublinhando que "se ele sabia de alguma coisa naquela altura, devia ter dito".
António Mortágua, antigo presidente do Conselho de Justiça da FPF, reconheceu hoje no Tribunal de Gaia, no âmbito do "caso do envelope" do "Apito Dourado", que conhecia casos de tentativa "compra" de árbitros.
A testemunha abonatória indicada pelo arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, contou que o que o levou a sair da Associação de Futebol de Aveiro foi "ter conhecimento de um árbitro recusar apitar um Feirense-Beira-Mar", na década de 90, porque "tinha recusado 1.500 contos
(7.500 euros) de cada uma das equipas".
Sobre o o caso do Beira-Mar-FC Porto de 2003/04 - jogo que motiva este processo-crime e em que está em causa um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro Augusto Duarte - o juiz-conselheiro disse que o valor em causa seria "um preço para o aquecimento".
"Claro que todas as pessoas têm um preço", mas, para António Mortágua, "quinhentos contos 1/82.500 contos 3/8, mesmo para as bitolas da época, só se fosse para o aquecimento".
Luís Guilherme considerou muito graves as afirmações de António Mortágua, sublinhando que "se ele sabia de alguma coisa naquela altura, devia ter dito".
António Mortágua, antigo presidente do Conselho de Justiça da FPF, reconheceu hoje no Tribunal de Gaia, no âmbito do "caso do envelope" do "Apito Dourado", que conhecia casos de tentativa "compra" de árbitros.
A testemunha abonatória indicada pelo arguido Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, contou que o que o levou a sair da Associação de Futebol de Aveiro foi "ter conhecimento de um árbitro recusar apitar um Feirense-Beira-Mar", na década de 90, porque "tinha recusado 1.500 contos
(7.500 euros) de cada uma das equipas".
Sobre o o caso do Beira-Mar-FC Porto de 2003/04 - jogo que motiva este processo-crime e em que está em causa um alegado suborno de 2.500 euros ao árbitro Augusto Duarte - o juiz-conselheiro disse que o valor em causa seria "um preço para o aquecimento".
"Claro que todas as pessoas têm um preço", mas, para António Mortágua, "quinhentos contos 1/82.500 contos 3/8, mesmo para as bitolas da época, só se fosse para o aquecimento".