O defesa internacional francês Adil Rami acertou a rescisão contratual por mútuo acordo com o Boavista, antecipando a quebra de um vínculo extensível até ao final da temporada, anunciou hoje o clube da I Liga de futebol.
Adil Rami, de 35 anos, fez 22 jogos pelo Boavista, intercalados com alguns problemas físicos, após representar os franceses do Lille e do Marselha, os italianos do AC Milan e os espanhóis do Valência e do Sevilha, pelos quais venceu a Liga Europa, em 2015/16.
“O dia de hoje marca o final da minha aventura com o Boavista. Quero agradecer aos diretores pela confiança depositada em mim, aos meus colegas pelos momentos que vivemos juntos, mas, acima de tudo, aos adeptos pelo apoio e carinho que me deram ao longo da temporada. O nosso caminho separa-se aqui, mas nunca vos esquecerei”, assinalou o defesa, numa mensagem publicadas na rede social Instagram.
Adil Rami despediu-se do último encontro oficial pelo Boavista em lágrimas, logo após a confirmação de uma sofrida permanência dos portuenses, graças a uma reviravolta vitoriosa frente ao Gil Vicente (2-1), na 34.ª e última jornada da edição 2020/21 da I Liga.
Com 36 internacionalizações e um golo pelos ‘bleus’, o central sagrou-se campeão do mundo de seleções em 2018 e ainda evoluiu pelos turcos do Fenerbahçe e pelos russos do Sochi, clubes que antecederam a chegada ao Estádio do Bessa no verão passado.
O conjunto de João Pedro Sousa já tinha consumado o fim dos empréstimos dos guarda-redes Léo Jardim (Lille) e Cristian (Atlético Mineiro), dos defesas Jesús Gómez (Atlas) e Cristian Devenish (Atlético Nacional), dos médios Angel Gomes e Show (Lille) e Nuno Santos (Benfica) e dos avançados Jorge Benguché (Olimpia) e Kuku Fidelis (Vizela).
Já os jovens Brandon Ndezi e Diego Llorente foram dispensados durante a pré-época, enquanto o médio Paulinho foi vendido esta semana aos sauditas do Al Shabab.
O Boavista prepara a receção ao Portimonense, também da I Liga, no domingo, no Estádio do Bessa, no Porto, em jogo da segunda fase da Taça da Liga.