Vinte e um anos depois é tempo de recordar esse jogo com a figura que teve o papel principal: César Brito. Um cidadão, natural da freguesia do Barco, Covilhã, entrevistado pelo jornalista da Antena 1, Paulo Brás.

O antigo avançado do Benfica lembrou a sua entrada aos 81 minutos numa aposta do treinador Eriksson num jogador rápido capaz de explorar o contra-ataque. Vítor Paneira e Valdo serviram em bandeja de ouro os golos que César Brito marcou.

Para a estrela daquele dia o jogo de hoje não será decisivo mas muito importante e, em sua opinião, Rodrigo e Hulk são jogadores que podem desequilibrar.

César Brito não se furtou a dar o seu prognóstico e disse ao repórter que, hoje, o Benfica vai ganhar 2-0.

Em Abril de 1991, a quatro jornadas do fim do campeonato as duas equipas, tal como hoje, tinham os mesmos pontos num dia fértil em acontecimentos principalmente fora do campo: agressões em pleno túnel de acesso aos balneários inclusivamente ao presidente benfiquista João Santos e ao árbitro Carlos Valente; apedrejamento do autocarro encarnado; um cheiro tóxico no balneário do Benfica e um relvado encharcado nas faixas laterais para complicar o estilo de jogo dos encarnados, baseado na exploração dos flancos.

Como se tudo isto não chegasse para apimentar o clássico ainda surgiu a estranha figura do guarda Abel, um agente da polícia responsável pela segurança pessoal dos dirigentes do FC Porto, e responsável pela segurança do estádio.