“O que gosto de fazer é o que estou a fazer. Estou apaixonado pelo projeto do Sporting. Sou amigo de longa data do presidente do FC Porto mas isso não tem nada a ver. Sou profissional de futebol. Não fecho portas a ninguém como é óbvio”, uma afirmação proferida pelo técnico, em entrevista ao “Jornal das 8”, da TVI.



Jorge Jesus foi mais longe ao frisar: “para mim, os clubes estão em segundo plano… um treinador nunca sabe se vai estar três anos. Numa semana, num dia, tudo se modifica”.

O treinador analisou o campeonato com objetividade e resguardou o grupo que dirige de qualquer tipo de pressão.

Sobre o jogo do próximo dia 2 de janeiro entre Sporting e FC Porto, os dois primeiros da classificação com vantagem de um ponto para os azuis e brancos, considerou o óbvio: “É um jogo que não vai decidir nada”.

Contudo Jorge Jesus está determinado em conseguir o triunfo na competição e afirmou: “Estou cada vez mais convicto de que o Sporting é candidato aso título”, contudo “os favoritos são o Benfica que é bicampeão e o FC Porto que perdeu a hegemonia nos últimos seis anos”.



O técnico admitiu que o Sporting perdeu identidade e poder nos últimos anos e questionado sobre a valia do seu sucessor no Benfica, Rui Vitória, considerou: “É bom treinador. Está numa grande equipa. Entre aspas, ele é vítima de eu ter saído do Benfica. Foram seis anos numa equipa que ganhou tudo em Portugal. É o meu herdeiro?. Pode ser tem capacidade para isso”.



Jorge Jesus ainda referiu que se sente a par dos melhores do mundo, senão em termos de conquistas porque só treina em Portugal, pelo menos na capacidade de teino porque “o treino é uma arte”.