Mário Figueiredo acusa Joaquim Evangelista de discriminação

O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional, Mário Figueiredo, já rejeitou as críticas que lhe foram apontadas esta tarde pelo presidente do Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol, Joaquim Evangelista.

RTP /
Figueiredo questiona por que razão Evangelista está mais preocupado com os salários em atraso na União de Leiria Lusa

“É mais fácil para o presidente do sindicato criticar – que acho que é só isso que sabe fazer – do que construir alguma coisa”, começou por afirmar, acrescentando que ele próprio e o presidente do Gil Vicente tentaram dar o seu aval pessoal para resolver o problema e Joaquim Evangelista não aceitou.

“Consegue-me explicar por que é que o presidente do Sindicato está tão preocupado com o problema dos salários em atraso na União de Leiria e não vai aos outros clubes”, questionou, defendendo que há discriminação em relação aos outros jogadores que sofrem com salários em atraso. “Isto é uma medida discriminatória em relação aos jogadores dos outros clubes”, referiu esta tarde no Estádio Municipal da Marinha Grande.

Confrontado com o facto de estar em campo esta tarde um jogador da União de Leiria que tinha rescindido o seu contrato, Mário Figueiredo não se quis pronunciar por falta de elementos, mas disse que até sexta-feira às 19 horas não tinha entrado qualquer rescisão nos serviços da Liga.

Mário Figueiredo admitiu ainda que as rescisões contratuais só são válidas se tiverem o reconhecimento notarial ou por advogado das assinaturas. “Mas não conheço a situação em concreto e não queria produzir declarações sobre cenários conjeturais”, sublinhou.

No momento em que Mário Figueiredo estava a ser entrevistado pelos jornalistas foi interrompido por Carlos Manuel, que se identificou como administrador da SAD da União de Leiria e lhe perguntou quais os motivos que o levaram a ir esta tarde à Marinha Grande assistir ao jogo com o Feirense depois de não ter ido à reunião de sexta-feira à noite em que se procuraram soluções.

“Eu não fui convocado para nenhuma Assembleia-geral da Liga. Eu não tenho que vir à Assembleia-geral da SAD da União de Leiria, a não ser que seja convocado. Se me tivessem pedido para vir eu vinha”, argumentou.
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