Futebol Nacional
Novo estádio espera plano de pormenor
O novo estádio do Sporting de Espinho já tem projecto e deverá garantir o saneamento financeiro do clube, mas a obra depende da aprovação do plano de pormenor que permitirá a venda do actual campo de jogos para construção imobiliária.
Rodrigo Santos, presidente do clube, explica: "O projecto do estádio novo já está aprovado e agora só depende da aprovação do plano de pormenor
pela Comissão de Coordenação para o Desenvolvimento Regional do Norte. Só assim é que podemos libertar os terrenos do estádio velho e avançar para este novo investimento".
Rodrigo Santos adianta que o clube "está em negociações com alguns compradores, mas não abdica de uma venda de 15,5 milhões de euros, que é o valor estimado para aqueles terrenos", situados entre a linha de comboio e a praia.
O estádio projectado pelo arquiteto Nuno Lacerda Lopes vai ser construído, por sua vez, num espaço de quase 40 mil metros quadrados que a autarquia cedeu para o efeito junto à Nave Desportiva de Espinho e deverá custar apenas cinco milhões de euros.
"Os 10 milhões de diferença", adianta Rodrigo Santos, "são para proceder ao saneamento financeiro do clube e para construir um pavilhão".
O dirigente dos "tigres" garante que, "a nível orçamental, o clube não tem nenhum buraco", mas reconhece que a instituição enfrenta "uma escassez
de receitas que se vai agudizando a cada dia que passa e que vai criando alguns bloqueios".
"Temos honrado os nossos compromissos a 80 por cento, sobretudo no voleibol e no futebol", acrescenta. "Vamos pagando o que nos é possível,
com as mesmas dificuldades que atravessa a maioria dos clubes em Portugal".
Apelando a que "as entidades responsáveis pelo plano de pormenor deliberem o mais rapidamente possível", o presidente do Sporting de Espinho realça
que o estádio hoje em actividade, com uma lotação de 2500 a 3000 lugares, "está péssimo, degradado e obsoleto para a prática desportiva actual".
"Para mantermos os níveis mínimos de segurança, retirámos da bancada uma pala que estava em muito mau estado", revela. "Mas não temos feito mais
obras porque o pouco que tínhamos para investir foi encaminhado para a melhoria das infraestruturas das camadas jovens".
"Além disso", acrescenta o dirigente dos "tigres", "a execução das obras também é muito complicada porque os acessos são reduzidos e há dificuldades
terríveis para chegar aos balneários".
Para Rodrigo Santos, agilizar a aprovação do plano de pormenor que permitirá vender o actual estádio do Sporting de Espinho ajudará, por isso, "a resolver não só o problema do clube, mas também o problema urbanístico daquela zona encalhada da cidade".
A previsão é de que todos os trâmites legais "estejam aprovados até Junho de 2011, para depois o novo estádio do Espinho entrar em velocidade
de cruzeiro" -- com bancadas retrácteis e 4500 a 5000 lugares, que se esperam "mais atrativos" para os adeptos do clube.
É que, "até agora, o velho estádio tem tido uma média de espectadores de pouco mais de 100 pessoas e isso não dá sequer para pagar presença da polícia nos jogos", desabafa o presidente dos "tigres".
C/Lusa
pela Comissão de Coordenação para o Desenvolvimento Regional do Norte. Só assim é que podemos libertar os terrenos do estádio velho e avançar para este novo investimento".
Rodrigo Santos adianta que o clube "está em negociações com alguns compradores, mas não abdica de uma venda de 15,5 milhões de euros, que é o valor estimado para aqueles terrenos", situados entre a linha de comboio e a praia.
O estádio projectado pelo arquiteto Nuno Lacerda Lopes vai ser construído, por sua vez, num espaço de quase 40 mil metros quadrados que a autarquia cedeu para o efeito junto à Nave Desportiva de Espinho e deverá custar apenas cinco milhões de euros.
"Os 10 milhões de diferença", adianta Rodrigo Santos, "são para proceder ao saneamento financeiro do clube e para construir um pavilhão".
O dirigente dos "tigres" garante que, "a nível orçamental, o clube não tem nenhum buraco", mas reconhece que a instituição enfrenta "uma escassez
de receitas que se vai agudizando a cada dia que passa e que vai criando alguns bloqueios".
"Temos honrado os nossos compromissos a 80 por cento, sobretudo no voleibol e no futebol", acrescenta. "Vamos pagando o que nos é possível,
com as mesmas dificuldades que atravessa a maioria dos clubes em Portugal".
Apelando a que "as entidades responsáveis pelo plano de pormenor deliberem o mais rapidamente possível", o presidente do Sporting de Espinho realça
que o estádio hoje em actividade, com uma lotação de 2500 a 3000 lugares, "está péssimo, degradado e obsoleto para a prática desportiva actual".
"Para mantermos os níveis mínimos de segurança, retirámos da bancada uma pala que estava em muito mau estado", revela. "Mas não temos feito mais
obras porque o pouco que tínhamos para investir foi encaminhado para a melhoria das infraestruturas das camadas jovens".
"Além disso", acrescenta o dirigente dos "tigres", "a execução das obras também é muito complicada porque os acessos são reduzidos e há dificuldades
terríveis para chegar aos balneários".
Para Rodrigo Santos, agilizar a aprovação do plano de pormenor que permitirá vender o actual estádio do Sporting de Espinho ajudará, por isso, "a resolver não só o problema do clube, mas também o problema urbanístico daquela zona encalhada da cidade".
A previsão é de que todos os trâmites legais "estejam aprovados até Junho de 2011, para depois o novo estádio do Espinho entrar em velocidade
de cruzeiro" -- com bancadas retrácteis e 4500 a 5000 lugares, que se esperam "mais atrativos" para os adeptos do clube.
É que, "até agora, o velho estádio tem tido uma média de espectadores de pouco mais de 100 pessoas e isso não dá sequer para pagar presença da polícia nos jogos", desabafa o presidente dos "tigres".
C/Lusa