Futebol Nacional
Paços de Ferreira ‘vira’ play-off e assegura manutenção na II Liga
O Paços de Ferreira garantiu a permanência na II Liga ao vencer o Belenenses por 2-0, após prolongamento, revertendo a derrota por 2-1 da primeira mão do play-off.
Antunes marcou de penálti aos 57 minutos e Marozau selou o 2-0 aos 105+1, garantindo ao Paços de Ferreira um lugar nos campeonatos profissionais com 3-2 no agregado, frustrando o regresso do Belenenses ao segundo escalão do futebol português.
O jogo de todas as decisões teve lotação esgotada, mas a responsabilidade pesou imenso nas duas equipas, especialmente no Paços, obrigado a anular a desvantagem trazida do jogo da primeira mão (2-1), condicionando um jogo que nunca teve qualidade elevada.
Filipe Cândido devolveu Welton Jr. ao ‘onze’ e estreou João Pinto a titular, mas a equipa juntou sempre demasiados elementos atrás da linha da bola, não conseguindo em posse e, principalmente, a atacar criar desequilíbrios na compacta defesa do Belenenses, uma equipa muito solidária em campo e a quem pertenceram os lances mais perigosos do primeiro tempo.
João Nuno repetiu a equipa do primeiro jogo, entregando o centro do ataque a Rodrigo Pereira, que, aos 17 minutos, ainda assustou Marafona, apesar de cabeceado de raspão na bola cruzada da esquerda.
Os ‘azuis do Restelo’ jogavam com dois resultados, mas nunca abdicaram de tentar o ataque e Midana, aos 29 minutos, aproveitando uma desatenção defensiva do Paços, surgiu nas costas do lateral e cruzou atrasado para João Tavares à entrada da área pacense falhar por pouco a baliza.
O jogo corria de feição ao terceiro classificado da fase de subida da Liga 3, face a uma equipa com dificuldade em ligar o jogo e demasiado dependente das iniciativas das suas individualidades, percebendo-se que um lance de bola parada poderia ser a chave para desbloquear o jogo.
Foi o que aconteceu aos 54 minutos em intervenção infeliz do guarda-redes David Grilo, que derrubou Rui Fonte já antecipado no lance por um colega de equipa, provocando uma grande penalidade aproveitada por Antunes para adiantar o Paços e igualar o ‘play-off’.
O golo foi uma injeção de energia para o Paços, agora mais reativo à perda, e perturbou o Belenenses, cuja reação surgiu somente nos derradeiros 10 minutos, mas sem conseguir evitar o prolongamento.
Tudo ficou para decidir no tempo extra, sendo necessário para esperar pelo final da primeira parte do prolongamento para alguém desempatar o play-off.
Welton, Anilson e Liberal conduziram o lance, concluído superiormente de calcanhar pelo suplente Marozau.
Em vantagem, o Paços cerrou fileiras e conseguiu segurar a vitória, face a um Belenenses a jogar mais com o coração do que com a cabeça.
Jogo no estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.
Paços de Ferreira – Belenenses, 2-0.
Ao intervalo: 0-0.
No final do tempo regulamentar: 1-0.
No final da primeira parte do prolongamento: 2-0.
Marcadores:
1-0, Antunes, 57 minutos (grande penalidade).
2-0, Marozau, 105+1.
Equipas:
- Paços de Ferreira: Marafona, Diegão, Ferigra, Gonçalo Cardoso,
Miguel Mota (Anilson, 91), João Caiado (André Liberal, 83), Pavlic, Antunes (Marozau, 101), João Pinto (Costinha, 62), Rui Fonte (Rui Pedro, 101) e Welton Jr..
(Suplentes: Zé Oliveira, Anilson, Ícaro, Rui Pedro, Ricardo Brito, Lumungo, Costinha, André Liberal e Marozau).
Treinador: Filipe Cândido.
- Belenenses: David Grilo, Diogo Brasido, Afonso Pinto, Nuno Tomás (Danny Tavares, 106), Evandro Barros, Diogo Paulo, João Tavares (Xavi Fernandes, 69), Tiago Morgado (Tiago Moninhas, 106), Diogo Leitão (Ekanga, 46), Rodrigo Pereira e Midana Sambú (Camilo Acosta, 69).
(Suplentes: Tiago Neto, Gonçalo Maria, Romário Carvalho, Cuca, Xavi Fernandes, Danny Tavares, Tiago Moninhas, Camilo Acosta e Ekanga).
Treinador: João Nuno.
Árbitro: Hélder Carvalho (AF Santarém).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Antunes (22), Midana Sambú (26), David Grilo (56), Camilo Acosta (72), Costinha (79), Diogo Brasido (79) e Rui Fonte (81).
Assistência: 6.070 espetadores.
O jogo de todas as decisões teve lotação esgotada, mas a responsabilidade pesou imenso nas duas equipas, especialmente no Paços, obrigado a anular a desvantagem trazida do jogo da primeira mão (2-1), condicionando um jogo que nunca teve qualidade elevada.
Filipe Cândido devolveu Welton Jr. ao ‘onze’ e estreou João Pinto a titular, mas a equipa juntou sempre demasiados elementos atrás da linha da bola, não conseguindo em posse e, principalmente, a atacar criar desequilíbrios na compacta defesa do Belenenses, uma equipa muito solidária em campo e a quem pertenceram os lances mais perigosos do primeiro tempo.
João Nuno repetiu a equipa do primeiro jogo, entregando o centro do ataque a Rodrigo Pereira, que, aos 17 minutos, ainda assustou Marafona, apesar de cabeceado de raspão na bola cruzada da esquerda.
Os ‘azuis do Restelo’ jogavam com dois resultados, mas nunca abdicaram de tentar o ataque e Midana, aos 29 minutos, aproveitando uma desatenção defensiva do Paços, surgiu nas costas do lateral e cruzou atrasado para João Tavares à entrada da área pacense falhar por pouco a baliza.
O jogo corria de feição ao terceiro classificado da fase de subida da Liga 3, face a uma equipa com dificuldade em ligar o jogo e demasiado dependente das iniciativas das suas individualidades, percebendo-se que um lance de bola parada poderia ser a chave para desbloquear o jogo.
Foi o que aconteceu aos 54 minutos em intervenção infeliz do guarda-redes David Grilo, que derrubou Rui Fonte já antecipado no lance por um colega de equipa, provocando uma grande penalidade aproveitada por Antunes para adiantar o Paços e igualar o ‘play-off’.
O golo foi uma injeção de energia para o Paços, agora mais reativo à perda, e perturbou o Belenenses, cuja reação surgiu somente nos derradeiros 10 minutos, mas sem conseguir evitar o prolongamento.
Tudo ficou para decidir no tempo extra, sendo necessário para esperar pelo final da primeira parte do prolongamento para alguém desempatar o play-off.
Welton, Anilson e Liberal conduziram o lance, concluído superiormente de calcanhar pelo suplente Marozau.
Em vantagem, o Paços cerrou fileiras e conseguiu segurar a vitória, face a um Belenenses a jogar mais com o coração do que com a cabeça.
Jogo no estádio Capital do Móvel, em Paços de Ferreira.
Paços de Ferreira – Belenenses, 2-0.
Ao intervalo: 0-0.
No final do tempo regulamentar: 1-0.
No final da primeira parte do prolongamento: 2-0.
Marcadores:
1-0, Antunes, 57 minutos (grande penalidade).
2-0, Marozau, 105+1.
Equipas:
- Paços de Ferreira: Marafona, Diegão, Ferigra, Gonçalo Cardoso,
Miguel Mota (Anilson, 91), João Caiado (André Liberal, 83), Pavlic, Antunes (Marozau, 101), João Pinto (Costinha, 62), Rui Fonte (Rui Pedro, 101) e Welton Jr..
(Suplentes: Zé Oliveira, Anilson, Ícaro, Rui Pedro, Ricardo Brito, Lumungo, Costinha, André Liberal e Marozau).
Treinador: Filipe Cândido.
- Belenenses: David Grilo, Diogo Brasido, Afonso Pinto, Nuno Tomás (Danny Tavares, 106), Evandro Barros, Diogo Paulo, João Tavares (Xavi Fernandes, 69), Tiago Morgado (Tiago Moninhas, 106), Diogo Leitão (Ekanga, 46), Rodrigo Pereira e Midana Sambú (Camilo Acosta, 69).
(Suplentes: Tiago Neto, Gonçalo Maria, Romário Carvalho, Cuca, Xavi Fernandes, Danny Tavares, Tiago Moninhas, Camilo Acosta e Ekanga).
Treinador: João Nuno.
Árbitro: Hélder Carvalho (AF Santarém).
Ação disciplinar: Cartão amarelo para Antunes (22), Midana Sambú (26), David Grilo (56), Camilo Acosta (72), Costinha (79), Diogo Brasido (79) e Rui Fonte (81).
Assistência: 6.070 espetadores.