Futebol Nacional
Pedro Henriques disseca observação dos árbitros
O ex-juiz explica as condicionantes a que está sujeita uma avaliação, rejeita que Fernando Mateus seja um ignorante e reclama a intervenção de Vítor Pereira, que considera já tardia
Pedro Henriques, que deixou a arbitragem no final da última época, devido à má classificação obtida, 23.º, entre 25, falou sobre o tema observadores, em entrevista ao jornalista João Vasco, da Antena 1.
Quanto a condicionamentos na avaliação, o ex-árbitro refere o estatuto do avaliado como um dos factores, já que a um "maçarico, recém-chegado à primeira categoria" são apontados todos os eventuais erros, o que não acontece com os "consagrados".
Sobre Fernando Mateus, observador de Duarte Gomes no clássico da Luz, admitindo poder ter "errado na apreciação,(...)no exagero da nota" , Pedro Henriques considera-o "uma pessoa que já deu muitas provas das suas competências, uma pessoa capaz e uma pessoa intelectualmente honesta".
"Tentar passar a mensagem de que é um a pessoa ignorante que não está preparada, isso é falso, isso é mentira", assegurou.
"No contexto do clássico só havia duas hipóteses: ou tinha uma nota baixa ou uma nota alta, não havia meio termo. Porque se o observador, que está numa bancada, que pode recorrer às imagens televisivas", devendo mencionar no relatório que o fez, "que está a a 60,70 metros do campo, na maior parte das decisões ele acaba por ir ao encontro da decisão do árbitro", explica.
Lembrando a sua qualidade de oficial do Exército, Pedro Henriques considera que Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, já devia ter "dado o peito às balas", na defesa dos seus homens, especialmente "num jogo especial, num momento especial".
Quanto a condicionamentos na avaliação, o ex-árbitro refere o estatuto do avaliado como um dos factores, já que a um "maçarico, recém-chegado à primeira categoria" são apontados todos os eventuais erros, o que não acontece com os "consagrados".
Sobre Fernando Mateus, observador de Duarte Gomes no clássico da Luz, admitindo poder ter "errado na apreciação,(...)no exagero da nota" , Pedro Henriques considera-o "uma pessoa que já deu muitas provas das suas competências, uma pessoa capaz e uma pessoa intelectualmente honesta".
"Tentar passar a mensagem de que é um a pessoa ignorante que não está preparada, isso é falso, isso é mentira", assegurou.
"No contexto do clássico só havia duas hipóteses: ou tinha uma nota baixa ou uma nota alta, não havia meio termo. Porque se o observador, que está numa bancada, que pode recorrer às imagens televisivas", devendo mencionar no relatório que o fez, "que está a a 60,70 metros do campo, na maior parte das decisões ele acaba por ir ao encontro da decisão do árbitro", explica.
Lembrando a sua qualidade de oficial do Exército, Pedro Henriques considera que Vítor Pereira, presidente da Comissão de Arbitragem da Liga, já devia ter "dado o peito às balas", na defesa dos seus homens, especialmente "num jogo especial, num momento especial".