Futebol Nacional
Taça de Portugal
Taça de Portugal. Caldas recebe Sporting de Braga sob protesto em Torres Vedras
O Caldas vai receber hoje o Sporting de Braga sob protesto em Torres Vedras, após o recinto ter sido alterado a menos de 24 horas do jogo dos oitavos de final da Taça de Portugal de futebol.
"Sob protesto. Vamos a jogo. Por cada sócio. Por cada adepto. Por cada petiz, traquina, infantil, iniciado, juvenil, júnior, sénior e veterano. Porque queremos continuar a fazer do desporto aquilo que diariamente lhes tentamos ensinar", anunciou o clube da Série B da Liga 3, terceiro escalão nacional, numa nota publicada nas redes sociais.
Horas antes, o plantel do Caldas reuniu-se para avaliar a participação no jogo com o primodivisionário Sporting de Braga, que não queria disputar.
"Não vergar significaria que hoje não entraríamos em campo. Seria essa a nossa maior vontade, mas as consequências desta decisão seriam nefastas para o Caldas. Sermos castigados por uma ação que nos parecia inevitável para bem da verdade desportiva era sofrer as consequências duplamente", sustentou.
A partida estava marcada para as 18:45, no Campo da Mata, nas Caldas da Rainha, mas o estado do relvado, alegadamente impraticável, levou a Federação Portuguesa de Futebol a reagendá-la para as 19:00, no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, a cerca de 50 quilómetros.
"Ontem (na segunda-feira), ao início da noite, o nosso Campo da Mata foi dado como interdito. E assim, tiraram-nos o chão e encostaram-nos à parede. A falta de respeito e consideração que sentimos é gigante. Sócios e adeptos, garantimos que não nos calaremos nem esqueceremos", frisou.
Caldas e Sporting de Braga, detentor de três troféus, protagonizam o sétimo e penúltimo jogo dos 'oitavos' da 86.ª edição da Taça de Portugal, sob arbitragem de Sérgio Guelho, da associação da Guarda.
Nos 'quartos', o vencedor vai medir forças com o Lusitano de Évora ou o Fafe, ambos da Liga 3, que se enfrentam no sábado, no fecho da ronda.
Horas antes, o plantel do Caldas reuniu-se para avaliar a participação no jogo com o primodivisionário Sporting de Braga, que não queria disputar.
"Não vergar significaria que hoje não entraríamos em campo. Seria essa a nossa maior vontade, mas as consequências desta decisão seriam nefastas para o Caldas. Sermos castigados por uma ação que nos parecia inevitável para bem da verdade desportiva era sofrer as consequências duplamente", sustentou.
A partida estava marcada para as 18:45, no Campo da Mata, nas Caldas da Rainha, mas o estado do relvado, alegadamente impraticável, levou a Federação Portuguesa de Futebol a reagendá-la para as 19:00, no Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, a cerca de 50 quilómetros.
"Ontem (na segunda-feira), ao início da noite, o nosso Campo da Mata foi dado como interdito. E assim, tiraram-nos o chão e encostaram-nos à parede. A falta de respeito e consideração que sentimos é gigante. Sócios e adeptos, garantimos que não nos calaremos nem esqueceremos", frisou.
Caldas e Sporting de Braga, detentor de três troféus, protagonizam o sétimo e penúltimo jogo dos 'oitavos' da 86.ª edição da Taça de Portugal, sob arbitragem de Sérgio Guelho, da associação da Guarda.
Nos 'quartos', o vencedor vai medir forças com o Lusitano de Évora ou o Fafe, ambos da Liga 3, que se enfrentam no sábado, no fecho da ronda.
"O dia de hoje era especial porque, mesmo antes do Natal, teríamos a família reunida nas bancadas do nosso campo. Estaríamos todos, de cachecol caído aos ombros, a celebrar a beleza que é apoiar o clube que vimos (e que nos viu) crescer. Tiraram-nos isso, mas não nos tiram nunca a vontade de representar este brasão e de o dignificar em cada minuto em campo", refere ainda a nota.
Adeptos revoltados com mudança de estádio para receção ao Sporting de Braga
Os adeptos do Caldas, que defronta o Sporting de Braga nos oitavos de final da Taça de Portugal em futebol, mostraram-se extremamente desagradados com a mudança de local do jogo de Caldas da Rainha para Torres Vedras.
"Todos os caldenses mereciam este jogo no nosso estádio. O Caldas tem escrito páginas bonitas nesta competição ano após ano e, mais uma vez, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e o seu presidente Pedro Proença teimam em estragar a verdadeira festa que é a Taça de Portugal", lamentou João Francisco, um dos adeptos que já se encontra nas imediações do estádio.
À agência Lusa, o antigo jogador da formação caldense mostrou-se fortemente desagradado com a mudança do local, notando que estão a "estragar a festa a quem mais luta por ela e por quem a vive como o puro e verdadeiro futebol deve ser vivido", advertiu, colocando-se ao lado da tomada de posição do plantel e da estrutura do futebol sénior.
Inicialmente, o Caldas, da Liga 3, iria receber os minhotos em sua casa, no Campo da Mata, em Caldas da Rainha, às 18:45, contudo, o estado do relvado, alegadamente "impraticável", motivou a decisão da FPF de alterar o recinto do jogo, transferindo o mesmo para o Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, às 19:00.
Antigo atleta dos `pelicanos`, também André Santos manifestou o seu descontentamento pela situação.
"Sem necessidade absolutamente nenhuma estão a destruir a festa do futebol, a competição mais democrática de todas foi hoje desrespeitada. Aquilo que fizeram hoje ao Caldas revela uma primazia evidente pelas equipas grandes", analisou, acrescentando que o "que o Caldas tem dado em prol do bom ambiente no futebol português -- que está pelas ruas da amargura -- foi desconsiderado, ignorado e menosprezado pelos dirigentes da FPF. Haja vergonha", atirou ainda.
A contestação sobre a alteração do local do jogo dos oitavos de final a menos de 24 horas do apito inicial é um sentimento generalizado entre os adeptos caldenses, que já percorrem as instalações do recinto desportivo em Torres Vedras.
Eva Fonte fez-se acompanhar pela família, que até tinha `reservado` o dia para acompanhar o clube do coração, mas, devido à mudança de local, teve de antecipar os planos para fazer a viagem.
"Posso perceber que pode haver um campo que não está em ótimas condições, não sei, porque não sou técnica e não fui ver, mas não são nas 24 horas antecedentes, menos do que 24 até, que se organiza um jogo", começou por lamentar.
A adepta do clube de Caldas da Rainha, que vai jogar a cerca de 50 quilómetros de `casa`, referiu ainda que "o que faz crer é que o Caldas consegue fazer comichão a muita gente, principalmente aos `grandes`".
Já depois de afirmar que gostava que os jogadores entrassem em campo com uma mensagem de protesto, a adepta mostrou-se confiante de que possa "escrever-se história".
Ao início da tarde, o plantel do Caldas admitiu que iria "avaliar" a participação no encontro de hoje, sendo que, poucas horas depois, e novamente através de um comunicado nos canais de comunicação, revelou que vai entrar em campo, mas sob protesto.
"Mostraremos que o Caldas não tem limites, ainda que seja um dos minutos mais tristes da nossa longa e respeitosa história", lê-se na missiva.
À agência Lusa, o antigo jogador da formação caldense mostrou-se fortemente desagradado com a mudança do local, notando que estão a "estragar a festa a quem mais luta por ela e por quem a vive como o puro e verdadeiro futebol deve ser vivido", advertiu, colocando-se ao lado da tomada de posição do plantel e da estrutura do futebol sénior.
Inicialmente, o Caldas, da Liga 3, iria receber os minhotos em sua casa, no Campo da Mata, em Caldas da Rainha, às 18:45, contudo, o estado do relvado, alegadamente "impraticável", motivou a decisão da FPF de alterar o recinto do jogo, transferindo o mesmo para o Estádio Manuel Marques, em Torres Vedras, às 19:00.
Antigo atleta dos `pelicanos`, também André Santos manifestou o seu descontentamento pela situação.
"Sem necessidade absolutamente nenhuma estão a destruir a festa do futebol, a competição mais democrática de todas foi hoje desrespeitada. Aquilo que fizeram hoje ao Caldas revela uma primazia evidente pelas equipas grandes", analisou, acrescentando que o "que o Caldas tem dado em prol do bom ambiente no futebol português -- que está pelas ruas da amargura -- foi desconsiderado, ignorado e menosprezado pelos dirigentes da FPF. Haja vergonha", atirou ainda.
A contestação sobre a alteração do local do jogo dos oitavos de final a menos de 24 horas do apito inicial é um sentimento generalizado entre os adeptos caldenses, que já percorrem as instalações do recinto desportivo em Torres Vedras.
Eva Fonte fez-se acompanhar pela família, que até tinha `reservado` o dia para acompanhar o clube do coração, mas, devido à mudança de local, teve de antecipar os planos para fazer a viagem.
"Posso perceber que pode haver um campo que não está em ótimas condições, não sei, porque não sou técnica e não fui ver, mas não são nas 24 horas antecedentes, menos do que 24 até, que se organiza um jogo", começou por lamentar.
A adepta do clube de Caldas da Rainha, que vai jogar a cerca de 50 quilómetros de `casa`, referiu ainda que "o que faz crer é que o Caldas consegue fazer comichão a muita gente, principalmente aos `grandes`".
Já depois de afirmar que gostava que os jogadores entrassem em campo com uma mensagem de protesto, a adepta mostrou-se confiante de que possa "escrever-se história".
Ao início da tarde, o plantel do Caldas admitiu que iria "avaliar" a participação no encontro de hoje, sendo que, poucas horas depois, e novamente através de um comunicado nos canais de comunicação, revelou que vai entrar em campo, mas sob protesto.
"Mostraremos que o Caldas não tem limites, ainda que seja um dos minutos mais tristes da nossa longa e respeitosa história", lê-se na missiva.