Militares britânicos de prontidão para possível retirada de nacionais do Líbano
O Reino Unido colocou mais de mil militares britânicos de prontidão caso os cidadãos britânicos precisem ser retirados do Líbano. Já a Alemanha apela aos seus nacionais para não esperarem por uma operação de resgate de território libanês e adverte que devem sair o quanto antes pelos próprios meios.
O ministério já tinha apelado para que cidadãos britânicos começassem a deixar o Líbano, mas esta semana foi confirmado que mais de mil militares estavam de prontidão para ajudar no resgate de britânicos.
Estima-se que 16 mil britânicos estejam atualmente no Líbano, de acordo com dados divulgados a semana passada pelo secretário de Relações Exteriores David Lammy à Câmara dos Comuns.
Entretanto, centenas de tropas foram enviadas para o Chipre, onde o Reino Unido já tem presença militar. Uma base aérea da RAF em Akrotiri será provavelmente o centro para qualquer movimento aéreo, com caças Typhoon já estacionados em solo cipriota.
Esses aviões já estiveram em abril passado envolvidos na defesa de um ataque de drones e mísseis iranianos contra Israel.
Por sua vez, a Alemanha já avisou os seus cidadãos para não esperarem por uma operação de retirada do Líbano. Nesta quarta-feira, um porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha deixou claro a urgência da retirada do Líbano.
Berlim adverte os alemães para abandonarem o país de imediato e pelos próprios meios.
"Chegou a hora de deixar o Líbano", reiterou o porta-voz, apelando ainda a que os cidadãos organizem “a sua própria saída, mesmo que isso signifique viajar pela Turquia ou pagar altos preços pelos voos”.
De acordo com a Reuters, um porta-voz do Ministério da Defesa não deu mais detalhes sobre os preparativos para uma possível retirada de cidadãos alemães em caso de escalada no conflito no Oriente Médio.
Berlim adverte os alemães para abandonarem o país de imediato e pelos próprios meios.
"Chegou a hora de deixar o Líbano", reiterou o porta-voz, apelando ainda a que os cidadãos organizem “a sua própria saída, mesmo que isso signifique viajar pela Turquia ou pagar altos preços pelos voos”.
De acordo com a Reuters, um porta-voz do Ministério da Defesa não deu mais detalhes sobre os preparativos para uma possível retirada de cidadãos alemães em caso de escalada no conflito no Oriente Médio.
A companhia aérea alemã Lufthansa também anunciou esta quarta-feira que vai continuar a evitar os espaços aéreos iraniano e iraquiano até 13 de agosto.
Segundo a agência AFP, o grupo aéreo alemão acrescentou que vai prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive (Israel), Teerão (Irão), Beirute (Líbano), Aman (Jordânia) e Erbil (Curdistão iraquiano) até 13 de agosto inclusive.
Segundo a agência AFP, o grupo aéreo alemão acrescentou que vai prolongar a suspensão dos seus voos para Telavive (Israel), Teerão (Irão), Beirute (Líbano), Aman (Jordânia) e Erbil (Curdistão iraquiano) até 13 de agosto inclusive.
A ONU reitera também um apelo para que os familiares dos membros da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL) deixem temporariamente o país, sublinhou a porta-voz da missão de paz das Nações Unidas, Andrea Tenenti, à agência noticiosa italiana Ansa.
O contingente da ONU é formado por cerca de dez mil militares, incluindo mais de mil italianos.
Tenenti explicou que, desde maio, com a escalada da tensão na fronteira entre o Líbano e Israel, a missão tornou-se um "posto de serviço não familiar".
“Muitas famílias partiram, embora algumas tenham permanecido em Beirute, onde a situação era mais calma. Agora, a nova medida também lhes diz respeito”, adiantou a porta-voz, acrescentando, no entanto, que se trata de uma “medida temporária”.
Segundo Tenenti, prevê-se que dure “pelo menos até ao final de agosto” e não pode ser descrita como “uma retirada, mas sim como uma realocação”, alegou.
c/agências