Num concurso envolto em polémica, Paulo Gonçalves alcançou o segundo lugar com a marca de 2,12.
O brasileiro Guilherme Cobbo ultrapassou a marca dos 2,12, contudo após a sua passagem a fasquia caiu. A selecção brasileira protestou verbalmente de pronto alegando que a queda da fasquia se devia a outros factores que não a passagem do atleta.
O juíz-chefe entendeu dar mais um ensaio a Guilherme Cobbo que assim ultrapassou a fasquia dos 2,12 e passou depois os 2,16, marca que lhe deu a vitória.
A selecção angolana decidiu no final do concurso apresentar um protesto formal contra o "ensaio extra" concedido ao atleta brasileiro, pois caso isto não tivesse acontecido o angolano, Ulika Bravo da Costa, ficaria no 2º lugar e não no 3º posto como ditou a final da competição.
O júri de prova atendeu ao protesto dos angolanos e decidiu conceder uma medalha de prata a Ulika Bravo da Costa, no entanto, uma vez que não se podem anular resultados confirmados em prova, o brasileiro, Guilherme Cobbo manteve a sua medalha de ouro.
Assim sendo, esta prova terminou com dois atletas no 2º lugar.
Classificação final do salto em altura:
Guilherme Cobbo (BRA) - 2,16
Paulo Gonçalves (POR) - 2,12
Ulika Bravo da Costa (ANG) - 2,06*
*foi atribuída ao atleta uma medalha de prata no final do concurso por protesto formal apresentado