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Tóquio2020. Antoine Launay nas meias-finais de canoagem slalom

por Lusa
Antoine Launay já está nas meias-finais na categoria de canoagem slalom Tiago Petinga-Lusa

O canoísta português Antoine Launay qualificou-se para as meias-finais da prova de K1 slalom dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao terminar a qualificação no 12.º lugar.

Launay, de 28 anos, alcançou o 10.º tempo na primeira manga, em 95,68 segundos, melhorando o registo na segunda, para 93,5, então o 11.º melhor tempo, conseguindo uma das 20 vagas nas meias-finais em disputa pelos 24 canoístas presentes.

As meias-finais e a final estão marcadas para sexta-feira, às 14h00 (6h00) e 16h00 (8h00), respetivamente, no centro de canoagem slalom Kasai.

No Rio2016, Portugal esteve representado na canoagem slalom por José Carvalho, que terminou na nona posição, em C1.

A mais recente presença lusa em K1 slalom remo remonta a Sydney2000, quando Florence Fernandes foi 20.º e última, depois de ter estado em Atlanta1996, então 22.ª numa edição que contou também com a participação de Aníbal Fernandes (30.º).

Canoísta foi ao Japão para cumprir o sonho do pódio

Antoine Launay assumiu que foi a Tóquio2020 para “conquistar um pódio” em K1 slalom, apesar de nos dois últimos anos os seus resultados internacionais estarem aquém desse objetivo nos Jogos Olímpicos.

Pódio. Estou aqui para fazer um pódio. Sei a responsabilidade que coloco em mim, mas é o meu sonho de criança. Vou fazer tudo para isso. Desde 2014 que trabalho para isso, com a ajuda da federação de canoagem. Falta uma manga para atingir a final e aí é arriscar”, disse o atleta.

Já estou muito focado na semifinal, para tentar entrar no 'top 10' e, depois, tudo é possível. Para ser bem-sucedido em ambas, não posso ter penalizações. Um percurso limpo, sem toques, e cada vez a arriscar mais”, disse.

Launay, que chegou a Tóquio2020 com o sétimo lugar no Mundial de 2019, em Espanha, não voltou a fazer finais internacionais nas poucas provas entretanto realizadas, mas garantiu que está no Japão ao seu “melhor nível”.

O português, nascido em Toulouse, França, vai ter agora de enfrentar um percurso diferente para a próxima fase da prova, “com a certeza de que será, sempre, muito, muito difícil, tanto técnica como fisicamente”.

Os Jogos Olímpicos são mesmo de outro nível. Aqui as ondas são maiores e precisamos realmente de muita força para controlar o barco. Energia extra, que foi o que trouxe para cá”, completou.
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