Tóquio2020. Patrícia Mamona conquista medalha de prata no triplo salto

por RTP
Valdrin Xhemaj - EPA

Patrícia Mamona conquistou este domingo a medalha de prata no triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020, ao conseguir 15,01 metros, novo recorde nacional, arrebatando a segunda medalha por atletas portugueses depois do bronze do judoca Jorge Fonseca (-100 kg).

Patrícia Mamona, de 32 anos, só foi batida pela venezuelana Yulimar Rojas, bicampeã do mundo, com 15,67 metros, que estabeleceu um novo recorde do mundo. No terceiro lugar ficou a espanhola Ana Peleteiro, com 14,87.

A portuguesa, campeã da Europa em pista coberta, em 2021, e ao ar livre, em 2016, chegou à final do triplo ao saltar na primeira tentativa da qualificação 14,60 metros, menos seis centímetros do que o seu recorde nacional, que alcançou em 9 de julho e que hoje bateu por 35 centímetros, à quarta tentativa.

Na primeira tentativa, Patrícia Mamona já tinha conseguido superar a marca, com 14,91 metros, tendo fechado o concurso com 14,97 metros na sexta tentativa.

A saltadora do Sporting cumpriu a terceira presença olímpica, depois do sexto lugar no Rio2016 e do 13.º posto em Londres2012.

O primeiro-ministro português já felicitou Patrícia Mamona, mencionando uma “prova incrível” e destacando o orgulho nacional.

“Felicito a atleta Patrícia Mamona pela medalha de prata em Tokyo2020 no triplo salto. Uma prova incrível, um novo recorde nacional e mais uma demonstração de enorme superação. Um resultado que muito nos orgulha e que dá a Portugal a 2ª medalha nestes Jogos Olímpicos. Parabéns!”, escreveu António Costa no Twitter.


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, telefonou a Patrícia Mamona para a felicitar por "mais um triunfo por Portugal" com a conquista da medalha de prata no triplo salto dos Jogos Olímpicos Tóquio2020.
Ouro foi para a Venezuela
Yulimar Rojas juntou o título olímpico aos dois títulos mundiais, arrebatados em 2017 e 2019, depois da medalha de prata no Rio2016. A venezuelana bateu ainda o recorde mundial na sexta e última tentativa, com 15,67 metros.

A espanhola Ana Peleteiro, que foi segunda nos Europeus de 2021, atrás de Mamona, depois de ter sido campeã em 2019, voltou a ser superada pela portuguesa, mas leva para casa a medalha de bronze e um novo recorde nacional.

Nesta competição, a portuguesa Evelise Veiga não foi além da qualificação, terminando no 19.º lugar, com 13,83, a sua melhor marca do ano.

c/ Lusa
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