Sp. Braga recebe Shakhtar com a mira na qualificação.
Com vantagem no confronto direto, devido ao maior número de golos marcados fora (2-2, contra o empate 1-1 em casa), o Sp. Braga, segundo colocado do grupo H, com mais um ponto do que o Gent, até pode perder e seguir para os 16 avos de final, desde que os belgas não vão além do empate no estádio do “lanterna vermelha” Konyaspor.
O Sp. Braga qualificou-se sempre para a fase a eliminar nas cinco presenças anteriores na fase de grupos da prova e parece encaminhar-se para mais um sucesso, apesar de defrontar a equipa mais forte e vencedora antecipada do agrupamento, orientada por Paulo Fonseca, anterior técnico dos bracarenses.
O Shakhtar é uma das três equipas que conta por triunfos os cinco jogos disputados, em conjunto apenas com o Zenit de São Petersburgo e o Schalke 04, e pode juntar-se ao lote de sete clubes que terminaram a fase de grupos com um percurso 100% vitorioso na história da competição.
Passado desfavorável
A análise histórica também não é favorável aos “arsenalistas”, que perderam por 2-0 em Lviv, na segunda jornada, e nunca conseguiram impor-se nos sete encontros realizados com equipas ucranianas, nos quais totalizam dois empates e cinco derrotas, todas frente à equipa de Donetsk, vencedor da prova em 2009.
Na época 2010/2011, o Shakhtar venceu por 3-0, fora, e 2-0, em casa, relegando os bracarenses da Liga dos Campeões para a Liga Europa -- na qual chegaria à final, perdida para o FC Porto -- e na temporada passada eliminou os minhotos, então treinados por Paulo Fonseca, ao impor-se por 2-1, em Portugal, e 4-0, na Ucrânia.
Apesar de defrontar a equipa mais concretizadora desta edição da Liga Europa, com um total de 17 golos marcados, à média de 3,4 por jogo, o Sp. Braga tem a seu favor o facto de não perder no seu recinto há sete jogos na fase de grupos da prova, tendo obtido seis vitórias e concedido apenas um empate.