Motores
Circuito da Boavista - Toleman de Senna grande atracção do paddock
Um Toleman de 1984, em que o brasileiro Ayrton
Senna correu na sua primeira temporada na Fórmula 1, foi a grande atracção
do paddock do Grande Prémio Histórico do Porto, que hoje terminou no circuito
da Boavista.
O bólide esteve integrado, durante a tarde, numa demonstração de 20 minutos de vários fórmula 1 históricos pós-1978, entre os quais se encontravam dois monolugares que se sagraram campeões do mundo: um Williams de Damon Hill (1996) e um Benetton de Michael Schumacher (1994).
O proprietário do Toleman TG184 é o inglês Alastair Davidson, de 37 anos, que, no momento da aquisição, não sabia se o carro tinha sido alguma vez guiado por Senna, apesar de ter essa "esperança".
"Comprei-o há cerca de três anos, quando adquiri dois fórmula 1. Levei dois anos a reconstruí-lo, mas o meu sonho era ter um fórmula 1. Tive de renegociar a hipoteca da minha casa, foi algo arriscado. Na altura não sabíamos que era do Senna, por isso valeu a pena".
O Toleman apenas foi positivamente identificado como tendo sido de Senna através de uma amolgadela que foi possível comparar com fotografias de 1984. O brasileiro correu uma prova nos Estados Unidos com este veículo, bem como as qualificações dos Grandes Prémios do Mónaco e de Inglaterra.
No Mónaco, Senna ficou em segundo lugar, atrás do futuro rival, o francês Alain Prost, numa corrida mítica, já que foi a primeira em que o piloto sobressaiu pela sua exímia condução à chuva. A prova foi interrompida e dada por concluída quando Senna se aproximava perigosamente de Prost.
Segundo Davidson, o Toleman foi depois exposto no Autódromo de Nrburgring,
tendo sido colocado o nome do então companheiro de equipa de Senna, o sueco
Stefan Johansson, no chassis.
O inglês poderia obter uma grande mais-valia com a venda do carro, mas recusa a hipótese: "Não está à venda, acho que nunca o vou vender".
A reparação do fórmula 1 foi bastante complicada, já que "não se pode comprar peças". O sistema electrónico, que ainda era rudimentar, foi o único aspecto melhorado.
Sendo um carro da era turbo da fórmula 1, pode atingir os 650 cavalos de potência e, em qualificação, Senna deveria ter 900 cavalos ao seu dispor.
Davidson assinala dificuldades nas curvas lentas, mas não em recta: "Basta manter as rotações acima das 4.000 ou 5.000 por minuto, e tem montes de potência. Quando a potência entra os espelhos abanam, bem como todo o carro".
O coleccionador nota ainda que este é o carro favorito de Viviane Senna, a irmã do piloto: "Ela pagou para o levarmos ao Grande Prémio de Itália, porque gosta de o ver".
O proprietário do Toleman TG184 é o inglês Alastair Davidson, de 37 anos, que, no momento da aquisição, não sabia se o carro tinha sido alguma vez guiado por Senna, apesar de ter essa "esperança".
"Comprei-o há cerca de três anos, quando adquiri dois fórmula 1. Levei dois anos a reconstruí-lo, mas o meu sonho era ter um fórmula 1. Tive de renegociar a hipoteca da minha casa, foi algo arriscado. Na altura não sabíamos que era do Senna, por isso valeu a pena".
O Toleman apenas foi positivamente identificado como tendo sido de Senna através de uma amolgadela que foi possível comparar com fotografias de 1984. O brasileiro correu uma prova nos Estados Unidos com este veículo, bem como as qualificações dos Grandes Prémios do Mónaco e de Inglaterra.
No Mónaco, Senna ficou em segundo lugar, atrás do futuro rival, o francês Alain Prost, numa corrida mítica, já que foi a primeira em que o piloto sobressaiu pela sua exímia condução à chuva. A prova foi interrompida e dada por concluída quando Senna se aproximava perigosamente de Prost.
Segundo Davidson, o Toleman foi depois exposto no Autódromo de Nrburgring,
tendo sido colocado o nome do então companheiro de equipa de Senna, o sueco
Stefan Johansson, no chassis.
O inglês poderia obter uma grande mais-valia com a venda do carro, mas recusa a hipótese: "Não está à venda, acho que nunca o vou vender".
A reparação do fórmula 1 foi bastante complicada, já que "não se pode comprar peças". O sistema electrónico, que ainda era rudimentar, foi o único aspecto melhorado.
Sendo um carro da era turbo da fórmula 1, pode atingir os 650 cavalos de potência e, em qualificação, Senna deveria ter 900 cavalos ao seu dispor.
Davidson assinala dificuldades nas curvas lentas, mas não em recta: "Basta manter as rotações acima das 4.000 ou 5.000 por minuto, e tem montes de potência. Quando a potência entra os espelhos abanam, bem como todo o carro".
O coleccionador nota ainda que este é o carro favorito de Viviane Senna, a irmã do piloto: "Ela pagou para o levarmos ao Grande Prémio de Itália, porque gosta de o ver".