Motores
Organizadores esperam 40 000 na prova de GP2 do Algarve para atrair a Fórmula 1
Os responsáveis do Autódromo Internacional do Algarve esperam atrair cerca de 40 000 pessoas à corrida de domingo de GP2, para "impressionar" a Formula One Management (FOM) e tentar que a Fórmula 1 regresse a Portugal em 2010.
Para atingirem o objectivo de ocupar mais de metade da lotação do autódromo - que é de 75 000 lugares sentados -, os responsáveis do circuito reduziram os preços dos bilhetes em 50 por cento e montaram um programa que ainda inclui uma prova do Campeonato FIA GT, entre outras iniciativas.
"O nosso objectivo, antes de mais, foi garantir a GP2, porque a GP2 é sempre um balão de ensaio para a Fórmula 1", disse à Agência Lusa o presidente-executivo do autódromo. "O grande desafio agora é provarmos à FOM 1/8Formula One Management 3/8 que merecemos a Fórmula 1 e para isso a nível organizativo temos de ser muito bons".
Segundo Paulo Pinheiro, para que os organizadores da Fórmula 1 e da GP2 aceitem voltar a realizar um Grande Prémio em Portugal, "tem de correr tudo muito bem" no próximo fim-de-semana. "Especialmente ao nível do público, temos de ter uma moldura humana que seja consentânea com o nosso objectivo de termos a Fórmula 1 de novo em Portugal".
Para que se "crie impacto", acredita que "a quantidade mínima" de espectadores "seria na casa das 40 000 pessoas" no domingo: "Com a campanha que estamos a fazer e com a vontade que há em Portugal, por aquilo que nos tem chegado, de ter de novo a Fórmula 1 cá, pensamos que será possível".
Além de uma petição on-line para o regresso da Fórmula 1 a Portugal (em http://www.peticaopublica.com/?piPTF1), os responsáveis do autódromo consideram que seria "simbólico e interessante ter uma cadeira assinada", pelo que cada espectador vai dispor de um marcador para o fazer.
"No final, nós iremos fotografar todas as cadeiras e vamos enviar esse ficheiro para a FOM, como um abaixo-assinado mas com as fotografias das cadeiras que foram assinadas pelo público que foi ver a corrida", disse.
O programa para o fim-de-semana é dominado pela GP2, com "pilotos que no próximo ano de certeza que vão estar na Fórmula 1" e o português Álvaro Parente, que alinha na equipa Ocean Racing Techonology, de Tiago Monteiroe José Guedes, e em 2010 "também pode ir" para o "Grande Circo".
Mas, para atrair as famílias a "um dia bem passado", há também o FIA GT - "um campeonato de carros de turismo de grande cilindrada, que tem outro piloto português, o Miguel Ramos, a competir com um Maserati" - e dois eventos não automobilísticos da Red Bull: os X-Fighters e um espectáculo aéreo.
O primeiro, a realizar em frente à bancada principal, é um espectáculo de acrobacias em motos, enquanto o segundo tem assegurado um salto de pára-quedas a partir de um helicóptero e, segundo Paulo Pinheiro, ainda pode incluir um avião da Red Bull Air Race.
Apesar de a GP2 ser uma corrida da FOM e, por isso, "é como se fosse uma corrida de Fórmula 1", com a excepção dos carros, os responsáveis do Autódromo Internacional do Algarve fizeram "um esforço muito grande para que os preços dos bilhetes não fosse um obstáculo" à presença do público.
"Tínhamos uma política de preços que era relativamente elevada e nós, no circuito, tomámos a decisão de baixar radicalmente os preços - estamos a falar de 50 por cento de desconto - para assegurar que as pessoas tenham capacidade para ir ver a corrida", afirmou Paulo Pinheiro.
C/Lusa
"O nosso objectivo, antes de mais, foi garantir a GP2, porque a GP2 é sempre um balão de ensaio para a Fórmula 1", disse à Agência Lusa o presidente-executivo do autódromo. "O grande desafio agora é provarmos à FOM 1/8Formula One Management 3/8 que merecemos a Fórmula 1 e para isso a nível organizativo temos de ser muito bons".
Segundo Paulo Pinheiro, para que os organizadores da Fórmula 1 e da GP2 aceitem voltar a realizar um Grande Prémio em Portugal, "tem de correr tudo muito bem" no próximo fim-de-semana. "Especialmente ao nível do público, temos de ter uma moldura humana que seja consentânea com o nosso objectivo de termos a Fórmula 1 de novo em Portugal".
Para que se "crie impacto", acredita que "a quantidade mínima" de espectadores "seria na casa das 40 000 pessoas" no domingo: "Com a campanha que estamos a fazer e com a vontade que há em Portugal, por aquilo que nos tem chegado, de ter de novo a Fórmula 1 cá, pensamos que será possível".
Além de uma petição on-line para o regresso da Fórmula 1 a Portugal (em http://www.peticaopublica.com/?piPTF1), os responsáveis do autódromo consideram que seria "simbólico e interessante ter uma cadeira assinada", pelo que cada espectador vai dispor de um marcador para o fazer.
"No final, nós iremos fotografar todas as cadeiras e vamos enviar esse ficheiro para a FOM, como um abaixo-assinado mas com as fotografias das cadeiras que foram assinadas pelo público que foi ver a corrida", disse.
O programa para o fim-de-semana é dominado pela GP2, com "pilotos que no próximo ano de certeza que vão estar na Fórmula 1" e o português Álvaro Parente, que alinha na equipa Ocean Racing Techonology, de Tiago Monteiroe José Guedes, e em 2010 "também pode ir" para o "Grande Circo".
Mas, para atrair as famílias a "um dia bem passado", há também o FIA GT - "um campeonato de carros de turismo de grande cilindrada, que tem outro piloto português, o Miguel Ramos, a competir com um Maserati" - e dois eventos não automobilísticos da Red Bull: os X-Fighters e um espectáculo aéreo.
O primeiro, a realizar em frente à bancada principal, é um espectáculo de acrobacias em motos, enquanto o segundo tem assegurado um salto de pára-quedas a partir de um helicóptero e, segundo Paulo Pinheiro, ainda pode incluir um avião da Red Bull Air Race.
Apesar de a GP2 ser uma corrida da FOM e, por isso, "é como se fosse uma corrida de Fórmula 1", com a excepção dos carros, os responsáveis do Autódromo Internacional do Algarve fizeram "um esforço muito grande para que os preços dos bilhetes não fosse um obstáculo" à presença do público.
"Tínhamos uma política de preços que era relativamente elevada e nós, no circuito, tomámos a decisão de baixar radicalmente os preços - estamos a falar de 50 por cento de desconto - para assegurar que as pessoas tenham capacidade para ir ver a corrida", afirmou Paulo Pinheiro.
C/Lusa
