Numa 12.ª prova, de 14, disputada em três países (Alemanha, Áustria e República Checa), Rovanperä terminou com 43,7 segundos de vantagem sobre Evans, que relegou o estónio Ott Tänak (Hyundai i20) para terceiro na última especial. O campeão de 2019 ficou a 49,3 do vencedor.

“É bom estar de volta ao asfalto. Acho que fomos os mais rápidos, comparados com os restantes. Fizemos um bom trabalho. Esta é, claramente, a melhor equipa, e dominadora”, frisou o piloto finlandês, que no próximo ano vai trocar os ralis pelos monolugares.

Esta foi a terceira vitória de Rovanperä esta temporada, depois de ter triunfado nas Canárias e na Finlândia, numa prova em que a Toyota festejou a conquista do nono título mundial de construtores, quinto consecutivo, ficando a um da recordista Lancia.

O construtor japonês, que chegou aos 632 pontos, soma o título deste ano aos de 1993, 1994, 1999, 2018, 2021, 2022, 2023 e 2024. A Hyundai é segunda, com 464 pontos.

Depois do despiste sofrido no sábado, o francês Sébastien Ogier (Toyota Yaris) regressou hoje à prova para minimizar a perda de pontos e conseguiu vencer o super-domingo (cinco pontos) bem como a power stage final (mais cinco pontos).

No entanto, o segundo lugar conseguido ‘in extremis’ por Evans, no derradeiro troço, em que foi também segundo classificado, permitiu ao piloto britânico somar 25 pontos nesta 12.ª ronda do Mundial (WRC), recuperando a liderança do campeonato.

O britânico tem agora 247 pontos, contra os 234 de Ogier e Rovanperä, que estão empatados em segundo. Ott Tänak é o quarto, com 197.

“O grande momento de hoje é a conquista do título de construtores. Vamos ver como corre o de pilotos”, disse o britânico.

Sébastien Ogier mostrou-se conformado com o resultado. “É a vida. Ontem [sábado] as coisas aconteceram. Como de costume, temos é de olhar em frente”, frisou.

Com 13 pontos de diferença entre os três pilotos da Toyota, o campeonato segue, agora, para o Japão, de 06 a 09 de novembro, antes da ronda final, na Arábia Saudita, no final do mês.