"Se tivesse só 100 euros apostava 50 euros no Brasil e 50 na Espanha. Penso que quase toda a gente diz a mesma coisa", afirma o seleccionador da Costa do Marfim.

Apesar disso, Eriksson compara Portugal ao Brasil ao antever o encontro da próxima terça-feira: "Portugal é uma equipa tecnicamente forte. Sempre disse que a Costa do Marfim é o Brasil da Europa. Também têm individualidades fortes. Vai ser muito difícil para nós, mas também vai ser para Portugal".

O técnico Toni assume neste Mundial as funções de observador da equipa costa-marfinense, mas Sven-Goran Eriksson acredita que o português não pode ser encarado como um traidor.

"Se fosse assim eu treinava na Suécia sempre. Não podia treinar na Costa do Marfim ou em Inglaterra. Somos profissionais. É normal"

Eriksson confidencia que gostava que o seleccionador do Brasil, Dunga, não utilizasse Kaká no encontro entre as duas equipas nesta fase de grupos do Mundial.

"Ficava muito contente se Dunga pusesse Kaká fora. Por favor Dunga, deixa-o de fora. Kaká é grande", sublinha.