Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Miguel A. Lopes - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do novo coronavírus à escala internacional.

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23h52 - Brasil regista mais de 600 mortes

O ministro da Saúde do Brasil anunciou esta segunda-feira que o país registou mais 674 mortes, aumentando o total para as 16.792 vítimas mortais. Em termos de casos confirmados, os mesmos totalizam mais de 250 mil, sendo o terceiro número mais alto do mundo.

22h30 - EUA ultrapassam 90 mil mortes

De acordo com o último balanço da Universidade Johns Hopkins, os EUA ultrapassaram esta segunda-feira a barreira dos 90 mil mortos. Só na última semana morreram mais de 10 mil pessoas no país.

Há ainda registo de mais de 1,5 milhões de pessoas infetadas.

Nos Estados Unidos, o estado de Nova Iorque é o mais afetado, com mais de 28 mil óbitos.

21h25 - Proposta franco-alemã

Alemanha e França apresentaram a proposta de um fundo de recuperação para os setores e para as regiões mais afetadas pela Covid-19. São 500 mil milhões de euros que não serão atribuídos em regime de empréstimo.


21h15 - 70 por cento das creches reabriram

Em declarações à agência Lusa, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Ana Mendes Godinho, disse que a reabertura de creches ocorreu "de forma tranquila e generalizada por todo o país".

Cerca de 70 por cento dos estabelecimentos retomaram a atividade, sendo que abaixo da capacidade das creches.

Ana Mendes Godinho disse que há também muitas creches que têm uma abertura programada "ao longo dos próximos dias".

Foram já feitos 26 mil testes a trabalhadores das creches, dos quais 0,3% com resultado positivo para Covid-19, "o que mostra que é uma situação muito residual", declarou a ministra.

21h05 - Covid-19 já matou mais de 316 mil pessoas

De acordo com o balanço da agência France Presse, que tem por base dados oficiais, a pandemia de Covid-19 já matou 316.333 pessoas em todo o mundo e infetou 4,7 milhões.

O balanço contabiliza os dados até às 19h00 desta segunda-feira.

Desde a contagem feita às 19h00 de domingo, 2.719 novas mortes e 77.737 novos casos ocorreram em todo o mundo.

20h35 - Abertura da restauração

Nos restaurantes já se pode comer à mesa. A lotação está limitada a metade e por todo o país os estabelecimentos abriram portas adaptações.


19h00 - Mais 131 mortes em França

Nas últimas 24 horas morreram 131 pessoas em França devido ao novo coronavírus. O país já registou 28.239 óbitos desde o início da pandemia.

Nas últimas 24 horas foram confirmados 492 novos casos no país, elevando assim o número total desde o início da pandemia para 142.903.

18h31 - 160 mortes no Reino Unido nas últimas 24 horas

O Reino Unido registou 160 mortes nas últimas 24 horas, aumentando para 34.796 o número de óbitos durante a pandemia de Covid-19.

Esta é a variação diária mais baixa desde o início do confinamento, em março.

Foram ainda identificados mais 2.684 casos de infeção. São no total 246.406 casos de contágio desde o início da pandemia.

18h09 - 320 milhões de euros para evitar fome severa

A Organização para a Alimentação e Agricultura das Nações Unidas (FAO) estima precisar de 320 milhões de euros, três vezes mais do que em março, para evitar o aumento da fome nos países vulneráveis.

De acordo com a FAO, embora o impacto global e a longo prazo da pandemia na segurança alimentar ainda não seja conhecido, há evidências crescentes de que, nos países já atingidos por fome severa, as pessoas enfrentam cada vez mais dificuldades devido à diminuição dos rendimentos e ao aumento dos preços dos alimentos.

17h03 - Número de mortes diárias em Itália abaixo de 100 pela primeira vez em mais de dois meses

Houve registo de 99 mortos em Itália nas últimas 24 horas. No domingo tinham-se registado 145 vítimas mortais.

É a primeira vez desde 9 de março que o número de vítimas mortais fica abaixo da centena.

Quanto ao número de novos casos de Covid-19, há registo de 451 novas infeções, o número mais baixo desde 2 de março. No domingo tinham-se registado mais 675 novos casos.

Desde o início da pandemia morreram 32.007 pessoas em Itália, que continua assim o terceiro país com maior número de vítimas mortais, depois de Estados Unidos e Reino Unido.

O número total de casos confirmados é de 225.886, o sexto maior a nível global depois de Estados Unidos, Rússia, Espanha, Reino Unido e Brasil.

16h58 - Fundo de recuperação de iniciativa franco-alemã

A Alemanha e a França propuseram hoje o valor de 500 mil milhões de euros para a criação de um fundo de recuperação europeu para as economias afetadas pela pandemia de Covid-19.

O Presidente francês considerou a iniciativa franco-alemã "um grande passo em frente" com vista a apoiar s países e regiões mais afetados pela crise do novo coronavírus.

Berlim como Paris propõem que a Comissão Europeia financie o apoio ao relançamento económico ao emprestar o dinheiro aos mercados "em nome da União Europeia".

O dinheiro seguirá, depois, revertido em "despesas orçamentais" aos países europeus e "aos setores e regiões mais afetadas", acrescenta-se no documento. O valor deverá ser reembolsado progressivamente em vários anos.

16h15 - Vacina com resultados promissores

A empresa norte-americana de biotecnologia Moderna anunciou esta segunda-feira que a primeira vacina testada em humanos para a Covid-19 nos Estados Unidos apresentou sinais promissores.

Foram testados oito pacientes, que começaram a ser vacinados em março. De acordo com a empresa, os oito voluntários que foram vacinados produziram anticorpos e a vacina "tem potencial para evitar a doença". 

A próxima fase dos testes em humanos vai abranger 600 pessoas e deverá começar em breve.

15h42 - Utentes que se deslocam entre três ilhas dos Açores dispensados de quarentena

A Autoridade de Saúde dos Açores decretou o fim das quarentenas para os utentes que se deslocam entre o Pico, São Jorge e Faial.

Estes utentes ficam igualmente dispensados de autorização prévia da delegação de saúde para efetuarem a deslocação.

A circular refere que a alteração se deve à "situação epidemiológica nas ilhas do triângulo" e à "especificidade do acesso aos cuidados de saúde" por parte desses cidadãos, que é "habitualmente" assegurado através do transporte marítimo.

15h17 - Um em cada dez museus do mundo podem encerrar

A UNESCO e o Conselho Internacional dos Museus (ICOM) alertaram esta segunda-feira para a possibilidade de 13 por cento dos museus a nível mundial permanecerem fechados após a pandemia.

Em comunicado no Dia Internacional dos Museus, a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, na sigla em inglês) e o ICOM divulgaram os principais resultados de dois estudos realizados para perceber o impacto da Covid-19 nos museus.

O estudo sublinha "o facto de que os museus que foram privados dos seus visitantes vão enfrentar uma redução das suas receitas", com um impacto consequente nas profissões que gravitam à volta destas instituições.

"Os museus desempenham um papel fundamental na resiliência das sociedades. Devemos ajudá-los a lidar com esta crise e a mantê-los em contacto com as suas audiências", afirmou a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.

14h55 - Reino Unido acrescentou perda de olfato à lista de sintomas

As autoridades sanitárias britânicas acrescentaram hoje a perda ou alteração de olfato aos sintomas de potencial infeção com Covid-19 que devem levar as pessoas a isolarem-se durante duas semanas.

"Anosmia é a perda ou alteração de olfato normal. Também pode afetar o paladar, pois os dois estão intimamente ligados. Temos estado a acompanhar de perto a informação e evidências emergentes sobre a covid-19 e, após uma análise rigorosa, estamos confiantes o suficiente para recomendar esta nova medida”, anunciaram em comunicado conjunto os diretores gerais de saúde das quatro nações que constituem o Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte).

As pessoas afetadas por estes sintomas, bem como os de febre e tosse contínua, devem isolar-se durante sete dias ou mais se os sintomas persistirem, e o restante agregado familiar deve manter-se em isolamento 14 dias, exceto se um teste der resultado negativo.

A nova medida surge depois de um estudo realizado na semana passada pelo professor Tim Spector, da universidade King’s College, em Londres, ter concluído que as pessoas que testaram covid-19 tinham três vezes mais probabilidades de sofrer perda de olfato ou paladar do que aqueles cujo resultado foi negativo.

O cientista criticou o governo britânico por incentivar as pessoas infetadas a voltarem ao trabalho apesar de falhas na deteção dos sintomas do vírus.

Segundo Spector, a perda de olfato já tinha sido adicionada como sintoma do novo coronavírus por 17 outros países, incluindo os EUA.

Com 34.636 mortes atribuídas ao novo coronavírus, o Reino Unido é o segundo país com maior mortalidade resultante da pandemia Covid-19, atrás dos EUA.

14h35 - OMS lançará assim que possível avaliação à resposta à pandemia

O diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS) comprometeu-se hoje a lançar o mais brevemente possível uma avaliação independente à resposta à pandemia da Covid-19.

Falando na abertura da 73.ª Assembleia Mundial da Saúde, Tedros Ghebreyesus saudou a resolução que está posta à aprovação dos 194 estados-membros daquela agência das Nações Unidas reunidos virtualmente, em que se propõe uma avaliação "imparcial, independente e completa".

"Para ser verdadeiramente completa, essa avaliação deve incluir a resposta de todos os atores, de boa fé. Iniciarei uma avaliação independente, o mais brevemente possível, para analisar a experiência que se ganhou, as lições aprendidas e para fazer recomendações para melhorar a preparação e a resposta nacional e global à pandemia", afirmou.

Tedros Ghebreyesus defendeu que “todos os países e organizações devem examinar a sua resposta e aprender com o que fizeram”, salientando que a OMS está também disponível para aprender e mudar o que for necessário e que os seus mecanismos de avaliação independente estão a funcionar desde o início da pandemia.

“Agora, mais do que nunca, é precisa uma OMS mais forte”, afirmou, declarando que o mundo está “a aprender da maneira mais difícil que a saúde não é um luxo, mas uma necessidade”.

Ghebreyesus apelou a todos os países para investirem e fortalecerem o tratado global que coordena a segurança sanitária global – os Regulamentos Sanitários Internacionais –, apoiando uma proposta já feita o ano passado pelo grupo dos países africanos na OMS para haver “revisões periódicas à preparação de cada nação”.

“O mundo não tem falta de ferramentas, conhecimento científico ou recursos para ser mais seguro face às pandemias, mas tem falta de compromisso para os usar”, considerou, apelando a cada país para “fazer tudo o que é possível para garantir que a pandemia do coronavírus de 2020 nunca mais se repete”, algo que não precisa de nenhuma avaliação para se tornar evidente.

“O mundo não precisa de mais um plano, mais um sistema, mais um mecanismo, mais um comité ou mais uma organização. Precisa de fortalecer, aplicar e financiar os mecanismos e organizações que já existem, incluindo a OMS”, defendeu.

Apesar de “todo o poder económico, militar e tecnológico das nações”, o novo coronavírus veio evidenciar que o efeito de uma pandemia nos sistemas de saúde ameaça as “décadas de progresso” já conseguido em saúde a nível mundial contra outras ameaças, como a malária, mortalidade infantil e maternal ou o VIH.

“Mas isto é muito mais do que uma crise sanitária, com vidas e modos de vida perdidos, centenas de milhões de pessoas desempregadas e a economia global rumo à maior contração desde a Grande Depressão” da década de 1930.

O diretor-geral da OMS salientou que “ a maioria da população mundial continua vulnerável a este vírus”, referindo que os estudos preliminares de imunidade indicam que “mesmo nas regiões mais afetadas, a proporção da população com anticorpos não é superior a 20 por cento e, na maioria dos territórios, é inferior a 10%”.

Por isso, a OMS recomenda cautela aos países no levantamento das medidas de restrição de movimentos que permitam “a recuperação económica global mais rápida possível”.

“Os países que o façam demasiado depressa, sem erguer a arquitetura de saúde pública que permita detetar e conter a transmissão, correm o grande risco de estar a prejudicar a sua própria recuperação”, afirmou.

Salientou que o novo coronavírus é “um inimigo perigoso, com uma combinação perigosa de características: eficiência, rapidez e letalidade”.

“Pode espalhar-se silenciosamente se não prestamos atenção, explodir repentinamente se não estivermos preparados e propagar-se como um incêndio”, um padrão que se tem repetido em países e cidades por todo o mundo.

“Temos que tratar este vírus com o respeito e a atenção que merece”, salientou, referindo que “mais de 4,5 milhões de casos foram comunicados à OMS e mais de 300.000 pessoas morreram”.

14h01 - Aviso do governador do Banco de Portugal

O governador do Banco de Portugal advertiu esta segunda-feira que a decisão de estender as moratórias dos pagamentos dos créditos tem de ser tomada até junho, para que esses empréstimos bancários não sejam encarados como em incumprimento.

No final de abril, Carlos Costa havia afirmado, durante uma audição parlamentar, que as moratórias deveriam ser estendidas, frisando agora que tal deve ser feito para "evitar o efeito princípio" - a maioria dos clientes não terá já em outubro capacidade de reembolsar a dívida aos bancos.

O governador alertou ainda, na videoconferência organizada pela sociedade Abreu Advogados, que essa decisão tem de ser tomada até junho "porque senão ficamos dependentes da aceitação da Autoridade Bancária Europeia dessas moratórias para efeitos de tratamento contabilístico".

"Temos de antecipar o risco de essas medidas chegarem ao seu termo e temos de estar preparados", afirmou.

13h44 - Novo coronavírus já circulava na China em outubro

O novo coronavírus já circulava silenciosamente em Wuhan, no centro da China, em outubro passado, e alastrou-se "aleatoriamente e sem mostrar sinais epidémicos", de acordo com os resultados de um estudo publicado pela revista Frontiers in Medicine.

O estudo conclui que, embora o surto tenha sido oficialmente anunciado em dezembro de 2019, depois de dezenas de casos de infeção ligados a um mercado terem sido diagnosticados em Wuhan, análises da filogenética indicam que o coronavírus estava em dormência desde outubro naquela cidade na província chinesa de Hubei.

"Nesta fase de latência, a infeção seguiu o seu curso silencioso", afirmou a equipa de investigadores, formada por Jordi Serra-Cobo e Marc López, da Faculdade de Biologia e do Instituto de Pesquisa em Biodiversidade da Universidade de Barcelona, Roger Frutos, do Centro de Cooperação Internacional em Pesquisa Agronómica para o Desenvolvimento, de França, e Christian A. Devaux, do Centro Nacional de Pesquisa Científica.

O estudo analisa a conjunção única de eventos que permitiram a expansão global do novo coronavírus, que tem um longo período de incubação, um alto número de casos assintomáticos e beneficiou da alta mobilidade internacional.

Segundo Serra-Cobo, para que uma doença infecciosa se espalhe, três condições devem ser atendidas: o patógeno deve ser capaz de infetar e reproduzir-se em seres humanos, entrar em contacto com pessoas através de um reservatório natural e espalhar-se através de um amplo circuito social.

No caso da Covid-19, todas essas condições foram reunidas em Wuhan, no final de 2019.

Segundo os autores, a pandemia é o resultado de um "alinhamento" excecional a nível global, ou seja, uma coincidência específica de fatores biológicos e sociais que lhe permitiram emergir e expandir-se por todo o mundo.

"O que desencadeou a epidemia foi o aparecimento, em simultâneo, de duas importantes celebrações no mesmo local - as férias em família e o Ano Novo Chinês - que colocaram muitas pessoas em contacto com outras pessoas, inicialmente infetadas, o que proporcionou a fase de amplificação necessária".

Os autores consideram que "outro passo importante foi a mobilidade".

O estudo lembra que "as mudanças ambientais e a ação do ser humano sobre os sistemas naturais afetam a perda de habitats e biodiversidade, afetam a dinâmica das espécies em reservatórios de patógenos e aumentam a probabilidade de contágio da espécie humana".

"Este fenómeno é especialmente importante no sudeste da Ásia, onde se originaram as epidemias da SARS [síndrome respiratória aguda grave] e da covid-19", aponta.

13h32 - Mais de 315 mil mortos e mais de 4,7 milhões de infetados em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus já matou pelo menos 315.270 pessoas e infetou mais de 4,7 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP.

De acordo com os dados recolhidos pela agência de notícias francesa, já morreram pelo menos 315.270 pessoas e há mais de 4.727.220 infetados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro de 2019 na cidade chinesa de Wuhan.

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem tratamento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.700.000 foram considerados curados.

13h26 – Medidas de contenção são para manter no Algarve

A DGS considerou que não se devem aligeirar as medidas de contenção no Algarve, apesar de esta região ter tido “uma situação epidemiológica relativamente favorável” em relação a outras zonas do país.

“É esse ganho que não se pode perder”, defendeu Graça Freitas, pelo que “é mais prudente não aligeirar” as restrições.

“Quem visita o Algarve e as próprias pessoas do Algarve devem continuar a ter o comportamento que têm tido até agora para evitar ao máximo ter novos casos e uma segunda onda menos benigna do que a primeira”, alertou.

13h13 – Desinfeção de superfícies deve ser mantida

Sobre um estudo recentemente divulgado pela Organização Mundial da Saúde que sugere uma menor probabilidade de contágio através de superfícies, a diretora-geral da Saúde esclareceu que se trata “apenas uma indicação” e que o ideal é manter as precauções.

“A OMS refere, de facto, que parece que é mais difícil do que se pensava a transmissão do vírus e das gotículas de superfícies e objetos, nomeadamente das maçanetas das portas, que eram um sítio de risco, para o nosso trato respiratório”, afirmou.

“Dito isto, não é um estudo conclusivo e não é um assunto encerrado”, pelo que continha a ser recomendada a limpeza e desinfeção das superfícies, alertou Graça Freitas.

13h09 – Ventiladores já estão na Embaixada de Portugal em Pequim

Sobre os ventiladores que já foram pagos pelo Estado português mas que ainda não chegaram, Lacerda Sales recordou que o material já se encontra na embaixada de Portugal em Pequim.

Lacerda Sales recorda que o país tinha uma capacidade de ventilação mecânica em média de 6,4 camas por cada 100 mil habitantes “o que era abaixo da média europeia”.

Com os ventiladores que já chegaram essa capacidade passou 713 camas por cada 100 mil habitantes.

A média europeia anda à roda das 11,5 camas por 100 mil habitantes.

A taxa de ocupação dessas camas é atualmente de cerca de 54 por cento, dos quais 30 a 33 por cento são infetados com Covid-19.

13h07 – Aumento significativo dos casos recuperados

A diretora-geral da Saúde explicou em conferência de imprensa que o elevado número de casos recuperados registados nas últimas 24 horas (1794) se deveu a uma maior colaboração por parte das instituições, que se encontram agora mais livres para reportar esses números.
  “As instituições começaram a reportar mais, já estão mais aliviadas do seu trabalho assistencial e portanto começam a melhorar a informação, e portanto vamos conseguir caracterizar todas estas pessoas em função das idades, grupo etário, em que hospitais estiveram e quantos testes tiveram negativos para poderem ser dados como recuperados”, avançou Graça Freitas.

“Não quer dizer que já tenhamos essa estatística trabalhada. Eu também queria dizer isto aos portugueses: muitas vezes diz-se que a informação sobre uma epidemia só se consegue saber toda no final da epidemia, porque estão a acontecer muitos fenómenos ao mesmo tempo. Mas nós temos estes dados em bases de dados, e quando é necessário e possível, conseguimos visitá-los e saber exatamente” as informações sobre os pacientes recuperados e sobre os restantes, acrescentou.

12h59 - Mais entidades para fazer certificação de máscaras e empresas que as produzem

O presidente do INFARMED, Rui Santos Ivo, relembrou os três tipos de máscaras existentes no mercado e os esforços que tiveram de ser feitos para suprir a falta de máscaras no mercado.

Nesse espírito de “flexibilização das regras” para produzir mais máscaras com a garantia necessária de qualidades, houve várias empresas a avançar para a produção de máscaras. Todas as normas estão publicadas em lei para a produção e estão disponíveis no site do Infarmed.
Rui Santos Ivo revela que houve produtos que foram barrados nas alfândegas por não cumprir os requisitos necessários.
Quanto aos laboratórios creditados para poder certificar a conformidade das normas dos produtos, há vários laboratórios disponíveis (7) e há vários outros que estão a ser avaliados pelo Instituto Português da Qualidade e IPAC para poderem vir a desempenhar essas funções.

O presidente do Infarmed diz que estão tomadas todas as diligências para que os produtos no mercado cumpram os requisitos. Rui Santos Ivo diz que não houve até agora necessidade de retirar produtos do mercado, mas já houve material barrado nas alfândegas.

12h55 – 22 por cento dos casos confirmados já recuperaram

O secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, revelou que 22 por cento dos casos confirmados já recuperaram.

A taxa de letalidade global é de 4, 2 por cento. E acima dos 70 anos, a taxa de letalidade é de 15,7 por cento.

71,6 por cento dos casos confirmados está a recuperar no domicilio e 2,2 por cento dos casos estão internados.
Lacerda Sales recordou que “estamos no primeiro dia da segunda fase de desconfinamento e que é natural” que a população “tenha receios”. E apela a que se continue a seguir as regras das autoridades de saúde pública.

Em relação aos lares de idosos, o governante frisa que das 2.536 ERPIS em Portugal. 12 por cento tem casos de Covid-19, ou seja 315. O que representa cerca de dois mil utentes.

12h19 - Portugal com mais 173 infetados e 13 mortos e 1.794 recuperados

Nas últimas 24 horas foram confirmados mais 173 casos de infeção e mais 13 vítimas mortais. Portugal regista agora 29.209 infetados e  1.231 mortos.

Em comparação com os dados de domingo, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 1,1 por cento e de novos casos de 0,6 por cento.

Segundo o ultimo boletim epidemiológico da DGS, já recuperam da doença 6.430 mais 1.794 do que na véspera.

Estão internados 628 doentes, dos quais 105 em unidades de cuidados intensivos.

A aguardar resultado laboratorial há 2.260 testes.

A região Norte é a que regista o maior número de mortos (698), seguida da região de Lisboa e Vale do Tejo (279), do Centro (223), do Algarve (15), dos Açores (15) e do Alentejo, que regista um caso, adianta o relatório da situação epidemiológica, com dados atualizados até às 24:00 de sábado, mantendo-se a Região Autónoma da Madeira sem registo de óbitos.

12h10 - Fenprof aponta "alguma imprudência" da tutela no regresso às aulas

A Federação Nacional dos Professores concorda com o desconfinamento, mas entende que o Governo devia ter tido mais cuidado. Mário Nogueira acusou mesmo o Executivo de "alguma imprudência".
"Não foi feita uma avaliação rigorosa de, por exemplo, do impacto do primeiro desconfinamento, que foi no dia 4, até porque os dados ainda não o permitiam", começou por afirmar o dirigente sindical.

"Antes deste regresso devia ter sido feito um rastreio para perceber exatamente qual é o estado, infeccioso ou não, dos jovens", acrescentou o secretário-geral da Fenprof.

12h00 - Ministro da Educação visita escola em Sintra

Tiago Brandão Rodrigues visitou a Escola Secundária de Santa Maria, em Sintra, no dia em que milhares de alunos do secundário retomam algumas aulas presenciais.
A escola conta com 900 alunos distribuídos por quatro turmas.

À RTP, o ministro da Educação faz um balanço positivo deste regresso às aulas presenciais para o 11.º 12.º anos de escolaridade.

O governante recordou que todas as escolas estão equipadas com produtos para a desinfeção das mãos.

11h45-Macron e Merkel apresentam iniciativa franco-alemã para Europa

O Presidente francês e a chanceler alemã realizam hoje uma videoconferência e apresentam depois, em conferência de imprensa conjunta, uma "iniciativa franco-alemã" no contexto da crise do coronavírus, disse a Presidência francesa.

Emmanuel Macron e Angela Merkel "vão reunir-se por videoconferência”. No final desta reunião, por volta das 17h00 (16h00 em Lisboa), irão realizar uma conferência de imprensa conjunta e publicarão uma declaração conjunta apresentando uma iniciativa franco-alemã, disse o Palácio do Eliseu.

Esta iniciativa vai concentrar-se na saúde, recuperação económica, transição ecológica e digital, bem como na soberania industrial.

Em Berlim, a chancelaria informou que Angela Merkel e Emmanuel Macron irão reunir-se e realizar uma conferência de imprensa "sobre uma iniciativa franco-alemã em relação à recuperação económica da Europa".

11h30 - Novos casos recuam para 279 e mortes para 43 na Bélgica

A Bélgica registou nas últimas 24 horas 279 novos caos de Covid-19, menos 28 do que no domingo, e 43 mortes, menos quatro do que no dia anterior, segundo dados oficiais hoje divulgados.

De acordo com o boletim epidemiológico, com os 279 novos casos, o total de infeções pelo novo cororanírus SARS-CoV-2 é agora de 55.559 e o número de mortes é de 9.080, um recuo de 8% por dia na última semana.

Nas últimas 24 horas, foram hospitalizadas 43 pessoas (60 no dia anterior), para um total de 16.798 e 27 tiveram alta hospitalar, somando agora os 14.657.

Entre o início de março e 17 de maio foram realizados 400.149 testes em laboratório.

11h20 - Costa apela a regresso à normalidade com cautelas

António Costa quis dar um sinal de confiança nesta segunda fase do desconfinamento.
Após dois meses de encerramento de grande parte da economia, o primeiro-ministro tomou um café e comeu um folhado na esplanada de uma pastelaria em Benfica.

11h05 - Pastelaria no Restelo adaptou-se para voltar a receber clientes

A reportagem da RTP ouviu clientes satisfeitos e com saudades de palmiers e torradas numa pastelaria do Restelo, em Lisboa.
Naquele espaço foram criadas condições de distanciamento e adotadas medidas acrescidas de higienização.

10h50 - Quase metade dos médicos que tiveram contacto com casos nunca foram testados

Quase metade dos médicos que tiveram contacto com doentes suspeitos de terem Covid-19 ou com sintomas compatíveis com a doença nunca foram testados, indicam os resultados de um inquérito feito pela Ordem dos Médicos.

Os dados, hoje divulgados, indicam que, dos médicos que foram submetidos a testes, 19% tiveram de esperar sete ou mais dias pela sua realização e um em cada cinco (21%) esperaram entre três a seis dias. Em 59% dos casos os testes foram feitos em menos de três dias.

No total, 47% dos médicos que tiveram contacto com um caso de Covid-19 - suspeitos de infeção pelo novo coronavírus ou doentes com sintomatologia compatível com a doença - nunca foram submetidos a qualquer teste.

Em comunicado, a Ordem dos Médicos justifica a realização do inquérito com a "escassez ou inconsistência de dados partilhados pelas autoridades de saúde" e explica que a recolha de dados decorreu entre os dias 8 e 14 de abril e contou com a resposta de 6.613 médicos.

"Os resultados que encontrámos com este trabalho exploratório vão ao encontro de uma das preocupações que temos vindo a manifestar. Muitos médicos não foram devidamente testados e isso sempre foi uma recomendação basilar da Ordem dos Médicos para garantimos a saúde e segurança dos nossos profissionais de saúde e doentes", afirma o bastonário, Miguel Guimarães, citado no comunicado.

O bastonário diz ainda que, numa altura em está a ser alargada progressivamente a atividade assistencial, tanto ao nível de consultas, como de cirurgias e de exames, "é essencial que se testem todos os casos suspeitos de forma célere, mas também regularmente os profissionais de saúde".

A ordem diz que a própria orientação da Direção-Geral da Saúde referente aos profissionais de saúde com exposição ao vírus SARS-CoV-2, que provoca a Covid-19, "é muito restritiva em termos de testagem, estipulando que mesmo nos casos com alto risco de exposição só sejam encaminhados para exames laboratoriais os profissionais que desenvolvam sintomas".

Na altura em que decorreu o inquérito, perto de 3% dos médicos que responderam estavam ou já tinham estado infetados. Os dados indicam ainda que cerca de 6% estavam impedidos de trabalhar por diagnóstico positivo ou quarentena de qualquer tipologia (a aguardar teste, sem realização de teste ou sem sintomatologia, mas com contacto de risco).

As conclusões indicam que a anestesiologia, a medicina geral e familiar, a medicina interna e a pediatria foram as especialidades mais afetadas, representando 51% do total. Já os médicos internos representaram 8,2% do total.

"De início registámos vários problemas, sendo que nem todos foram corrigidos. Verificou-se uma grande escassez de equipamentos de proteção individual, sobretudo adequados à função de cada profissional, e também divulgação de informação clara sobre que materiais utilizar e quando", recorda Miguel Guimarães, sublinhando: "Isso traduziu-se, naturalmente, num número de infeções entre médicos superior ao que poderíamos ter tido".

"Não podemos correr o risco de não proteger a vida de quem cuida da vida dos doentes", reforça o bastonário.

Os números de casos positivos da COVID-19 entre os médicos seguem a tendência do país: 58,5% dos inquiridos que notificam estar com Covid-19 são da região Norte, seguindo-se a região Sul, com 21,8% e a região Centro, com 19,7%.

10h29 - Indonésia ultrapassa a barreiras dos 18 mil infetados

O Ministério da Saúde revelou que foram confirmados mais 496 casos de infeção por Covid-19 e mais 43 vítimas mortais nas últimas 24 horas.

O país do sudeste asiático tem 18.010 e 4.324 vítimas mortais.

Mais de 143.030 pessoas foram testadas.

10h20 - Creches com novas normas

Ao cabo de dois meses de confinamento, a reportagem da RTP à entrada de uma creche no Areeiro, em Lisboa, ouviu um dos pais e a diretora da instituição.
A creche alterou a entrada e implementou as medidas definidas pela Direção-Geral da Saúde.

10h10 - Número de mortos em África sobe para 2.764 em mais de 84 mil casos

O número de mortos da Covid-19 em África subiu hoje para os 2.764, com mais de 84 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nas últimas 24 horas, o número de mortos subiu de 2.704 para 2.764, enquanto os infetados com o vírus da covid-19 passaram de 81.307 para 84.586.

O número total de doentes recuperados aumentou de 31.078 para 32.477.

O norte de África mantém-se como a região mais afetada pela doença no continente, com 1.422 mortos e 27.282 infetados com a covid-19.

A África Ocidental passou hoje os 500 mortos (509) e há 24.165 infeções, enquanto a África Austral contabiliza 283 mortos e 16.812 casos, quase todos concentrados num único país, a África do Sul (15.515).

Seis países -- África do Sul, Argélia, Egito, Marrocos, Nigéria e Gana - concentram cerca de metade das infeções pelo novo coronavírus no continente e mais de dois terços das mortes associadas à doença.

O Egito é o país com mais mortos (630) e tem 12.229 casos, seguindo-se a Argélia, com 548 mortos e 7.019 infetados.

A África do Sul tornou-se o terceiro com mais mortos (264), continuando a ser o país do continente com mais casos de covid-19, com 15.515 infetados.

Marrocos totaliza 192 vítimas mortais e 6.870 casos, a Nigéria tem 182 mortos e 5.959 casos, enquanto o Gana tem 29 mortos, mas é o quinto país com mais casos (5.735).

Entre os países africanos lusófonos, a Guiné-Bissau é o que tem mais infeções, com 990 casos, e regista quatro mortos.

Cabo Verde tem 328 infeções e três mortos e São Tomé e Príncipe regista 240 casos e sete mortos.

Moçambique conta com 137 doentes infetados e Angola tem 48 casos confirmados de covid-19 e dois mortos.

A Guiné Equatorial, que integra a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), tem 522 casos positivos de infeção e seis mortos, segundo o África CDC.

10h00 - Alunos do 11.º e 12.º ano regressam às aulas

Os alunos dos 11.º e do 12.º anos retomam esta segunda-feira as aulas presenciais nas escolas.

No Fundão, a reportagem da RTP testemunhou o ambiente no interior de um destes estabelecimentos de ensino, no decurso de uma aula de matemática.
Manhã tranquila na Escola Pinheiro e Rosa, em Faro.

A reportagem da RTP na Secundária Pinheiro e Rosa constatou a pouca afluência de alunos.
Secundária Almeida Garrett, no Porto de portões abertos

Paulo Mota, diretor da Escola Secundária Almeida Garrett, no Porto, desfiou o conjunto de regras estabelecidas para o regresso às aulas dos alunos dos 11.º e 12.º anos.


9h40- "Não podemos deixar-nos vencer pela cura"

O primeiro-ministro foi hoje tomar o pequeno-almoço a uma pastelaria em Benfica, Lisboa, para dar um sinal de confiança no desconfinamento e apelar aos portugueses a não deixarem "vencer-se pela cura" à Covid-19.

"Depois de não nos termos deixado vencer pelo vírus, não nos podemos deixar-nos vencer pela cura", afirmou António Costa aos jornalistas, à porta de uma pastelaria em Lisboa, onde tomou um café e comeu um folhado.

No primeiro dia da segunda fase de desconfinamento, após dois meses de encerramento de grande parte da economia, Costa foi tomar pequeno-almoço a uma pastelaria que reabriu hoje, viu as medidas de segurança, como o gel desinfetante à porta e os acrílicos sobre as mesas a separar os clientes e depois optou por ficar na esplanada, confessando que já tinha saudades de tomar um café ao ar livre.

E fez um apelo aos portugueses para que, "com todas as cautelas", retomem "a sua vida em liberdade", insistindo nas regras de lavar as mãos, usarem máscara quando estão próximos dos outros e manter o distanciamento social.

"Se continuarmos todos parados sobrevivemos à doença, mas podemos não sobreviver à cura. É preciso ir vencendo estes receios, com confiança e sempre com cautela", disse.

9h30 - Filipinas com mais 205 casos e sete mortos

O Ministério da Saúde das Filipinas revelou que nas últimas 24 horas morreram mais sete pessoas por Covid-19 e mais 205 novos casos de infeção. O que eleva o número total para 12.718 infetados e 831 vítimas mortais.

Desde o início da pandemia já recuperam da doença 2.729 pessoas, 94 nas últimas 24 horas.

9h19 - Portugal participa hoje em debate sobre futuro fim das restrições nas viagens na Europa

Portugal, através do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, participa hoje numa reunião convocada pela Alemanha para debater um futuro levantamento das restrições nas viagens entre países europeus impostas por causa da pandemia de Covid-19.

Sexta-feira, a Alemanha anunciou a decisão de convocar vários parceiros da União Europeia (UE) para um "diálogo" sobre possíveis medidas a adotar para um futuro levantamento das restrições nas viagens entre países do espaço europeu impostas por causa da crise sanitária do novo coronavírus.

A reunião, em formato virtual, conta com a presença de representantes de Espanha, Itália, Croácia, Malta, Grécia e Áustria, descritos como os destinos turísticos europeus preferenciais dos cidadãos alemães.

8h52 - Rússia com menos de 10 mil novos casos diários pelo terceiro dia consecutivo

A Rússia registou mais 8.926 novos casos de infeção por Covid-19, elevando o total de casos no país para 290.678.

Foram registados mais 31 óbitos, o que eleva para 2.722 o número de vítimas mortais desde o início da pandemia.

8h35 - Índia com mais de cinco mil novos casos, um novo recorde diário

A Índia registou 5.242 novos casos de infeção por Covid-19, o número mais alto desde o início da pandemia, numa altura em que o país começa a levantar as medidas de restrição.

São agora 96.169 os casos confirmados, com cerca de 56 mil infeções ativas.

Apesar das restrições apenas terminarem a 31 de maio, algumas lojas e empresas não essenciais começam a reabrir, e os autocarros foram autorizados a operar em cidades e vilas e até a atravessar as fronteiras estaduais.

A redução das medidas de restrição é vista como essencial para a recuperação da economia indiana – há mais de 120 milhões de desempregados.

8h20 - Peru ultrapassa 92 mil casos com hospitais de Lima no limite

O Peru ultrapassou no domingo os 92 mil casos e mais de 2.600 mortos pela Covid-19, quando os hospitais de Lima se encontram no limite, com alguns dos estabelecimentos a efetuaram uma seleção de doentes, indicou um organismo oficial.

O Ministério da Saúde (Minsa) assinalou que nas últimas horas foram detetados mais 3.732 casos da doença provocada pelo novo coronavírus com 125 óbitos, num total de infetados a atingir os 93.273, incluindo 2.648 mortos.

A pandemia manteve o seu epicentro em Lima, uma cidade de 10 milhões de habitantes que apresenta 59.712 casos e 915 mortos, e com a capacidade hospitalar a atingir o limite, segundo o Gabinete do Provedor do Povo (Defensoría del Pueblo), uma organização constitucional.

Enquanto o Governo sustenta que apesar da grande quantidade de casos diários se atingiu o planalto da doença, o máximo representante da Sociedade Peruana de Medicina Intensiva assegurou que os hospitais de Lima estão a efetuar uma seleção de doentes graves.

O Minsa informou hoje que, entre o total de casos detetados, 7.408 estão hospitalizados, mais 133 nas últimas horas, com 850 nas unidades de cuidados intensivos do país.

Após serem realizados 20.131 novos testes, foi atingido um total de 650.613 diagnósticos para detetar a doença.

Para mais, 349 pessoas recuperaram nas últimas horas, num total de 28.621 que receberam alta hospitalar ou cumpriram a quarentena domiciliária.

8h12 - Taxa de reprodução na Alemanha está em 0,94

O Instituto Robert Koch revelou que foram registados mais 342 novos casos de infeção por Covid-19 e 21 óbitos.

A Alemanha conta agora com 174.697 infetados e 7.935 mortos. Já recuperaram da doença 154.600, mais 1.100 nas últimas 24 horas.

A taxa de mortalidade está nos 4,5 por cento e a taxa de reprodução do vírus é de 0,94.

Em Dissen, no estado da Baixa Saxónia, 92 trabalhadores de um matadouro testaram positivo. A produção da fábrica foi suspensa e todos os funcionários estão em quarentena, tal como todos aqueles com quem contactaram.

Vários surtos já tinham sido registados, no mesmo setor, em empresas nas regiões da Renânia do Norte-Vestefália, Baviera e Schleswig-Holstein.

O ministro do Trabalho, Hubertus Heil, quer apresentar hoje algumas regras mais rígidas para serem aplicadas nestas fábricas. Outros partidos exigem que subam os preços da carne.

8h01 - China regista sete novos casos nas últimas 24 horas

A China diagnosticou, nas últimas 24 horas, sete novos casos de infeção pelo novo coronavírus, incluindo três de contágio local, informaram hoje as autoridades do país asiático.

Segundo a Comissão Nacional de Saúde da China, entre os três novos casos de origem local, detetados até às 23h59 de domingo (16h59 em Lisboa), dois foram detetados em Jilin, no nordeste do país, e o outro na cidade de Xangai, a "capital" financeira da China.

Jilin, que faz fronteira com Rússia e Coreia do Norte, diagnosticou dezenas de casos nas últimas semanas, pelo que as autoridades passaram a restringir as deslocações para fora da província.

Os outros quatro novos casos foram diagnosticados em viajantes oriundos do exterior, na Mongólia Interior, no extremo norte do país.

7h47 - Estados Unidos com 820 mortos em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 820 mortes provocadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas, o que elevou o número total de óbitos para 89.550, segundo a contagem independente da Universidade Johns Hopkins.

Os dados apontam para cerca de 400 óbitos a menos face ao dia anterior, o número mais baixo desce 10 de maio.

Em 24 horas foram identificados mais de 19 mil casos, aumentando para 1.486.376 o número de contágios em território norte-americano desde o início da pandemia.

7h31 - Brasil com mais 485 mortos e 7938 novos casos

As autoridades sanitárias do Brasil registaram 485 mortos e 7938 novos infetados pelo novo coronavírus, totalizando 16.118 óbitos e 241.080 casos confirmados desde o início da pandemia no país.

O Ministério da Saúde indicou ainda que 298 das 485 vítimas mortais registadas no boletim de domingo ocorreram nos últimos três dias, estando ainda a ser investigada a eventual relação de 2450 óbitos com a doença provocada pelo novo coronavírus.

O Brasil é agora o terceiro país do mundo com maior número de casos ativos da doença, atrás dos Estados Unidos e da Rússia. Quanto ao número total de casos registados desde o início da pandemia, o país sul-americano ocupa o quinto lugar.

O aumento no número de mortes no Brasil foi de 3,1 por cento, passando de 15.633 no sábado para 16.118 no domingo. Face ao número de infetados, o crescimento foi de 3,4, passando de 233.142 para 241.080.

O país sul-americano registou a recuperação de 94.122 pessoas - 130.840 continuam sob acompanhamento.

6h30 - Ponto de situação

O país entra esta segunda-feira na segunda fase de desconfinamento.

As lojas de rua até 400 metros quadrados podem voltar a abrir portas. O mesmo acontece com os restaurantes, cafés e esplanadas, embora com regras específicas.

Abrem também museus, monumentos, palácios e galerias de arte.

O dia é também marcado pelo regresso às aulas presenciais dos alunos do 11.º e do 12.º anos.

As creches reabrem igualmente as portas.

Escolas

O regresso dos alunos do 11º e 12º anos a aulas presenciais aplica-se apenas às disciplinas sujeitas a exame.

Os alunos que não frequentem as aulas presenciais, por opção dos encarregados de educação, têm as faltas justificadas. Nestes casos, a escola só está obrigada garantir o ensino à distância aos grupos de risco.O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, pediu aos portugueses que vençam o medo e procurem regressar à normalidade.


A reabertura obriga a novas medidas segurança. Nas salas de aulas, terá de haver uma secretária em exclusivo para cada aluno, que não pode estar de frente para outro colega.

O tempo dos intervalos deve ser o mais reduzido possível e dentro das salas.

As aulas decorrem das 10h00 às 17h00 e os alunos vão estar divididos em dois turnos - um de manhã e outro à tarde. A utilização de máscara é obrigatória e o distanciamento social tem de ser respeitado.

Lares


As visitas aos lares podem recomeçar esta segunda-feira, mas com muitas limitações. Têm de ser agendadas e só podem ocorrer uma vez por semana.

Cada utente só pode receber um familiar, no máximo, durante 90 minutos. A utilização da máscara é obrigatória durante todo o período da visita.

Deve ser feito um registo de visitantes por data, hora, nome, contacto e residente visitado.

As pessoas que vão visitar os idosos não devem circular pela instituição nem levar objetos pessoais, alimentos ou outros produtos.

Restauração

Cafés, pastelarias e restaurantes também podem reabrir hoje mediante regras

A capacidade dos espaços deve ser reduzida em 50 por cento e a disposição das mesas e das cadeiras deve garantir uma distância de pelo menos dois metros entre as pessoas.O horário é reduzido. Os cafés e restaurantes só podem funcionar até às 23h00.


Os proprietários devem desinfetar pelo menos seis vezes por dia todas as zonas de contacto frequente, como maçanetas, portas, torneiras e mesas.

Já os equipamentos críticos, como terminais de pagamento automático e ementas individuais, devem ser desinfetados após cada utilização.

À entrada e à saída do estabelecimento, os clientes devem higienizar as mãos. Têm também de usar máscara, exceto durante o período de refeição.
As máscaras são também obrigatórias para todos os funcionários.

Praias

São também já conhecidas as primeiras regras para frequentar as praias este verão.

Terá de haver distanciamento físico de metro e meio entre utentes que não façam parte do mesmo grupo. No caso dos chapéus de Sol, o afastamento é de três metros.
A ocupação das praias vai ser anuciada através de uma sinalética de cores em que o vermelho indica que está completa e o verde que a ocupação é baixa.

As atividades desportivas com duas ou mais pessoas estão proibidas. As exceções são atividades náuticas e aulas de surf.
O quadro em Porugal
As autoridades sanitárias do país registaram até ontem um total 1218 mortes relacionadas com a Covid-19, mais 15 do que no sábado, e 29.036 infetados, mais 226.

Segundo os dados do boletim peidemiológico, em comparação com os dados de sábado, em que se registavam 1203 mortos, verificou-se um aumento de óbitos de 1,2 por cento.
Quanto ao número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus (29.036), a Direção-Geral da Saúde revelou mais 226 casos do que no sábado (28.810), representando uma subida de 0,8 por cento.

A Região Norte é aquela que regista o maior número de mortos (693), seguida de Lisboa e Vale do Tejo (273), Centro (221), Algarve (15), Açores (15) e Alentejo, com um caso.O quadro internacional
À escala internacional, de acordo com o balanço diário da agência France Presse, a pandemia da Covid-19 já causou mais de 313.500 mortes e infetou mais de 4,6 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Para combater a pandemia, os diferentes governos decretaram o confinamento de 4,5 mil milhões de pessoas, número que equivale a mais de metade da população do planeta.

A Organização Mundial da Saúde lançou no fim de semana um alerta contra a desinfecção de ruas contra a covid-19.

A pulverização com desinfctante é afinal perigosa, segundo a estrutura, e não tem eficácia comprovada na eliminação do novo coronavírus.