Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

"Acho que temos que ver é como podemos evitar os passos atrás controlando a situação", afirmou António Costa Mário Cruz - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a pandemia do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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22h49 - "É preciso muito má-fé", desabafa Costa

O primeiro-ministro considerou que "é preciso muito má-fé" para transformar num insulto o agradecimento que teceu aos profissionais de saúde que permitiram que Portugal fosse referenciado como seguro e escolhido para a fase final da Liga dos Campeões.

À chegada ao concerto de Rita Redshoes, no Teatro São Luiz, em Lisboa, Costa foi questionado sobre algumas críticas relativas às suas palavras de que a fase final da Liga dos Campeões em Lisboa "é também um prémio merecido aos profissionais de saúde".

"É preciso muito má-fé para transformar um agradecimento aos portugueses e designadamente aos profissionais de saúde que tornaram possível controlar a pandemia, e por isso sermos referidos e referenciados como um país seguro, num insulto aos profissionais de saúde", redarguiu.

"Acho que toda a gente de boa-fé percebeu. O senhor Presidente da República percebeu muitíssimo bem. Foi um agradecimento, nunca foi insulto", vincou.

22h14 - Mais de 461 mil mortos e de 8,7 milhões de infetados no mundo

A pandemia da Covid-19 já causou pelo menos 461.665 mortos no mundo desde que a China revelou oficialmente a doença, em dezembro, de acordo com o balanço da agência France Presse, a partir de fontes oficiais.

Foram oficialmente diagnosticados 8.742.490 casos de infeção em 196 países e territórios desde o início da epidemia, dos quais 4.064.300 foram considerados curados.

21h55 - "Se for necessário, daremos passos atrás"

À entrada para um concerto em Lisboa, o primeiro-ministro comentou as situações reportadas sobre festas ilegais no Algarve e em Carcavelos, repetindo o aviso de que, "se for necessário", as autoridades darão "passos atrás" no desconfinamento.

"Acho que temos que ver é como podemos evitar os passos atrás controlando a situação", afirmou António Costa aos jornalistas.
"Hoje é muito claro que as situações de novos casos são focos muito localizados, ou situações esporádicas, como a festa de Lagos, ou então em algumas freguesias de alguns concelhos. Temos que trabalhar aí, com alguns autarcas", prosseguiu o governante, a dois dias de uma reunião com presidentes de câmara dos municípios mais atingidos nas últimas semanas pela propagação do SARS-CoV-2.

21h39 - Atualização de dados do Algarve

A jornalista da RTP Rosa Veloso apurou que o número de funcionárias infetadas na Escola Secundária Pinheiro e Rosa, em Faro, subiu para três. Aguarda-se o resultado de mais análises a outras três profissionais, até às 12h00 de domingo.

O diretor do Agrupamento e o delegado de Saúde de Faro poderão mesmo aumentar e alargar o número de testes a mais empregadas e até a alguns professores.

Em Lagos, terminaram os testes intensivos no Pavilhão Desportivo Lagos em Forma e passaram a ser feitos, em menor número, apenas para situações pontuais ainda relacionadas com a festa de Odiáxere. Prevê-se que o número de infetados supere os 100, também no domingo, somando os casos em Lagos, Portimão, Albufeira e Loulé, todos do mesmo surto.

O número de testes levados a cabo, quer por entidades públicas e privadas, deverá superar os 1700.

20h42 - Comportamento dos jovens preocupa Marcelo

O Presidente da República pediu-lhes este sábado responsabilidade e que dêem o exemplo.
Marcelo Rebelo de Sousa criticou as festas em Lagos e na Praia de Carcavelos, lembrando que a pandemia ainda não acabou.

20h01 - Irão ultrapassa os 9500 óbitos

De acordo com a porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, o país regista agora um total de 9507 mortos e 202.584 casos positivos desde 19 de fevereiro, quando foi reportada a primeira infeção.

O Irão continua a ser o país mais afetado pela propagação do vírus SARS-CoV-2 no Médio Oriente.

Sima Sadat Lari revelou que sete das 31 províncias do país estão agora sob alerta vermelho, o nível mais elevado na escala de risco de propagação da doença.

Por sua vez, o Presidente iraniano, Hassan Rouhani, alertou
para o impacto psicológico da pandemia, sublinhando que o stress e a ansiedade gerados pela Covid-19 podem deixar as pessoas "deprimidas e preocupadas".

19h12 - Temido condena "exemplos que nos deixam zangados"

A ministra da Saúde comentou a ação da justiça para apurar responsabilidades na festa ilegal em Lagos.
Nesta altura, a preocupação é Lisboa, com autarcas e Governo a acertarem estratégias na segunda-feira.

19h09 - "A juventude pode ajudar-nos a resolver este problema"

A ministra da Saúde apela a uma comportamento mais responsável e espera um outro exemplo dos mais novos.
Marta Temido esteve com o Presidente da República em Queluz para uma ação de sensibilização para a necessidade de redobrar os cuidados de saúde junto dos mais jovens.

18h57 - Madeira mantém 91 casos mas apenas dois ativos

A Madeira mantém 91 casos de Covid-19, dos quais 89 já estão recuperados, registando-se apenas dois casos ativos de infeção, de acordo com o Instituto de Administração da Saúde.

Até sexta-feira, indica o instituto, "manteve-se o total de 1545 notificações de casos suspeitos de Covid-19 contabilizadas na Região Autónoma da Madeira, das quais 1454 não se confirmaram".

"São 91 os casos de Covid-19 confirmados e contabilizados até à data na região, dos quais 89 são casos recuperados. Os dois casos ativos permanecem em unidade hoteleira, sem necessidade de cuidados hospitalares".

No total, há 1035 pessoas acompanhadas pelas autoridades de saúde dos vários concelhos da região, 477 pessoas em vigilância ativa e 558 em autovigilância.

O total de amostras processadas no Laboratório de Patologia Clínica do Serviço Regional de Saúde é de 20.419. O número de utentes alvo de testes à Covid-19 é de 18.359.

18h51 - Itália soma mais 49 mortes e 262 novos casos

As autoridades de Itália registaram mais 49 óbitos e 262 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, anunciou a Proteção Civil do país, na atualização diária do boletim epidemiológico.

Os números traduzem uma aparente estabilidade da pandemia no país, já que na sexta-feira tinham sido reportadas 47 mortes e 251 novas infeções.

Quatro meses após ter sido detetado o primeiro caso em Itália, a 21 de fevereiro, na cidade de Codogno, região da Lombardia, no norte do país, o total de vítimas relacionadas com a infeção pelo SARS-CoV-2 ascende a 34.610.

Itália é o quarto país do mundo com mais vítimas mortais provocadas pela pandemia, atrás de Estados Unidos (119.131), Brasil (48.954) e Reino Unido (42.461).

Nos 262 casos confirmados nas últimas 24 horas, 165 ocorreram na Lombardia, a região que continua a ser o epicentro da doença no país e que também concentrou 23 das 49 mortes hoje anunciadas pelas autoridades transalpinas.

O número total de pessoas infetadas é agora de 238.011.

18h48 - Jerónimo defende reforço da luta social

Jerónimo de Sousa apela à mobilização dos trabalhadores contra as injustiças que se agravaram com a pandemia.
Nas comemorações do centenário do partido, o secretário-geral do PCP diz que é altura de reforçar as ações na rua.

Por sua vez, o Conselho Nacional do Partido Ecologista Os Verdes defendeu este sábado que o agravamento da situação económica "não pode implicar o recuo" de políticas ambientais e manifestou-se preocupado quanto à indefinição sobre o apoio de Bruxelas a Portugal.

18h28 - Marcelo deixa recados a jovens em Queluz

O Presidente da República esteve este sábado numa ação de sensibilização promovida em Queluz pelo Conselho Nacional de Juventude. Marcelo Rebelo de Sousa apelou à responsabilidade dos jovens, exortando-os a serem um "exemplo" no combate à propagação do novo coronavírus.
"Os jovens não podem entender - e não entendem - que vivem num mundo à parte do resto da sociedade. E têm um papel fundamental, porque são mais jovens. Têm de dar o exemplo", afirmou o Chefe de Estado, advertindo ainda contra ajuntamentos.

17h39 - Pandemia fragiliza refugiados

No Dia Mundial dos Refugiados, a Amnistia Internacional lembra que um por cento da humanidade está nesta situação.

Os últimos dados do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, referentes ao ano passado, dão conta de que quase 80 milhões de pessoas estavam na condição de refugiados ou deslocados. Foi um aumento superior a dez por cento em relação a 2018 - 40 por cento são crianças.
As Nações Unidas dizem que nunca houve tantos refugiados no mundo. Pedro Neto, diretor executivo da Amnistia Internacional em Portugal, diz que a pandemia veio fragilizar mais a situação dos refugiados.

Pedro Neto alerta também para as crianças há cada vez mais menores na situação de refugiado.
O diretor executivo da Amnistia Internacional em Portugal falou à Antena 1 no Dia Mundial dos Refugiados.

17h11 - Números do Reino Unido

O número de mortes causadas pela Covid-19 no Reino Unido aumentou, nas últimas 24 horas, em 128 para um total de 42.589, adiantam as autoridades sanitárias do país.

17h00 - 56 casos confirmados em lar de Reguengos de Monsaraz

No Alentejo, um surto de Covid-19 detetado esta semana num lar de Reguengos de Monsaraz já registou 62 casos positivos.

As autoridades de saúde locais admitem que o surto já pode ter alastrado à comunidade.
A informação foi avançada à Antena 1 pelo o presidente do município, José Calixto, que acrescentou que tudo está a ser feito para travar a propagação do vírus.

16h13 - Conhecidos números de Moçambique

As autoridades sanitárias de Moçambique registaram, nas últimas 24 horas, mais 20 casos positivos de infeção pelo novo coronavírus. O total é agora de 688. O número de mortes mantém-se em quatro.

Deste conjunto de novos casos, dez são homens e outros dez mulheres, segundo a diretora-nacional de Saúde, Rosa Marlene.

Os novos casos registados estão distribuídos pelas províncias de Maputo (quatro), Cabo Delgado (cinco), Zambézia (um), Nampula (sete), Tete (dois) e Sofala (um).

Do total de casos já registados no país, 625 são de transmissão local e 63 são importados, havendo também o registo de quatro óbitos.

Desde a confirmação do primeiro caso em Moçambique, a 22 de março, foram feitos cerca de 23 mil testes e foram submetidas a confinamento mais de 18 mil pessoas das mais de um milhão rastreadas.

Mais de duas mil pessoas continuam a ser acompanhadas pelas autoridades de saúde moçambicanas.

Foram dadas como recuperadas 177 pessoas.

15h22 - Ministério Público começa a investigar festa no Algarve

O Ministério Público acaba de desencadear um inquérito para apurar as circunstâncias em torno de uma festa de aniversário realizada nas instalações do Clube Desportivo de Odiáxere, em Lagos, Algarve, na origem de um surto de Covid-19.

O inquérito foi instaurado na sexta-feira pelo Ministério Público da secção de Lagos do Departamento de Investigação e Ação Penal de Faro, lê-se no site do MP local.

A festa teve lugar na noite de 7 para 8 de junho, juntando dezenas de pessoas, e "estará na origem de um surto infeções por Covid-19", aponta o DIAP de Faro.
"No âmbito do inquérito será avaliado o eventual enquadramento desta factualidade em prática de crime, designadamente de propagação de doença".

A abertura de investigação acontece depois de a ministra da Justiça solicitar à Procuradoria-Geral da República a intervenção do MP para, em representação do Estado, "instaurar ações indemnizatórias contra os promotores do evento de Odiáxere, em Lagos, do qual resultou a infeção de mais de sete dezenas de pessoas, incluindo crianças".

15h13 - Açores registam positivo na Terceira após dez dias sem casos

As 581 análises levadas a cabo nos Açores nas últimas 24 horas revelaram um novo caso positivo de Covid-19 na Ilha Terceira, de acordo com a Autoridade de Saúde Regional.

O caso agora detetado diz respeito a um homem de 24 anos, não residente nos Açores, "que desembarcou sexta-feira, 19 de junho, na região, proveniente de ligação aérea com o território continental".

O homem "apresenta situação clínica estável" e encontra-se num alojamento local.

A Autoridade de Saúde Regional adianta, ainda, que este homem viajava com outras três pessoas, que testaram negativo para o novo coronavírus, mas que vão cumprir confinamento.

A situação está a ser seguida pela Delegação de Saúde Concelhia, que mantém também a vigilância dos contactos próximos.

Os Açores têm assim, neste momento, um caso ativo de infeção pelo SARS-CoV-2, tendo registado, desde o início do surto, 148 casos positivos.

Do total de casos detetados no arquipélago, 130 recuperaram, 16 pessoas morreram e uma - um militar que chegou aos Açores e teve teste positivo - regressou ao continente.

14h50 - Situação nos lares

Nos últimos dias e em três regiões bastante diferentes do país, há cerca de 150 novas infeções em lares.


14h15 - Quase 460 mortos em todo o mundo

A pandemia do novo coronavírus causou pelo menos 459.976 mortos em todo o mundo.

O balanço é da agência France-Presse com dados oficiais recolhidos até às 12h00.

Mais de 8.680.640 casos de infeção foram diagnosticados até agora em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 4.029.700 foram considerados curados.

13h17 - Mais uma vítima mortal e 377 novos casos nas últimas 24 horas

De acordo com o boletim deste sábado, morreu mais uma pessoa e há confirmação de mais 377 novos casos. No total, registaram-se 1.528 óbitos desde o início da pandemia e houve 38.841 casos confirmados.

Quanto ao número de recuperados é neste momento de 24.906, mais 429 do que ontem.

Em comparação com os dados de sexta-feira, hoje constatou-se um aumento de óbitos de 0,07%. Já os casos de infeção subiram 1%.

Na região de Lisboa e Vale do Tejo, onde se tem registado o maior número de surtos, a pandemia de covid-19 atingiu os 16.537 casos confirmados, mais 282 do que na sexta-feira.

Ou seja, Lisboa representa este sábado 74,8% dos novos casos confirmados.

O número de internados mantém-se nos 422, tal como na sexta-feira. No entanto, 70 desses casos estão em unidades de cuidados intensivos (mais três do que ontem)

13h00 - Comunidade portuguesa recolhe donativos para ajudar emigrantes

A comunidade portuguesa em França une-se este sábado para recolher donativos, alimentos, roupas e outros bens essenciais para ajudar os portugueses afetados pela covid-19.
A situação é grave e poderá piorar em breve, explica Fernando Lopes, diretor da Rádio Alfa, que pertence também à Academia do Bacalhau de Paris.

12h33 - PSP põe termo a festa ilegal em Carcavelos

A PSP pôs fim a uma festa com mil pessoas junto à praia de Carcavelos, em Cascais. O evento foi organizado através das redes sociais.
Ouvido pela Antena 1, o comissário da Polícia de Segurança Pública, Artur Serafim, explicou que a festa estava a decorrer no parque de estacionamento da pastorinha de formal ilegal.

11h45 - Novartis põe fim a ensaio clínico com hidroxicloroquina

A Novartis vai pôr fim ao ensaio clínico com hidroxicloroquina para tratar doentes com covid-19 devido à falta de participantes, segundo anunciou a farmacêutica suíça.

Em 20 de abril, o grupo farmacêutico anunciou que tinha feito um acordo com a agência americana de medicamentos, a Food and Drug Administration (FDA, na sigla em inglês), para realizar ensaios clínicos de fase III de hidroxicloroquina em pacientes com covid-19 hospitalizados.

Esses estudos tinham como objetivo avaliar o uso deste tratamento em cerca de 440 pacientes nos Estados Unidos.

Mas, em 15 de junho as autoridades de saúde dos Estados Unidos retiraram a autorização para usar dois tratamentos para a covid-19, cloroquina e hidroxicloroquina, que chegaram a ser defendidos pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, a Novartis afirmou que decidiu interromper e encerrar o ensaio clínico, uma vez que devido a "graves dificuldades de recrutamento" dos participantes, se tornava "impossível" a sua finalização.

10h40 - Portugal escolheu dizer "a verdade"

Em declarações aos jornalistas na sexta-feira à noite, Marcelo Rebelo de Sousa frisou que Portugal tem revelado a verdade no que diz respeito aos dados da Covid-19, em vez de apresentar um cenário mais positivo que depois é corrigido.

"Nós escolhemos uma orientação que é a verdade. É a verdade. O que se diz todos os dias é aquilo que se sabe que acontece. Portanto, eu acho que é preferível a estar a dizer: olhe, isto é muito melhor e está a evoluir de uma determinada forma, e depois ter de corrigir oito dias, dez dias, quinze dias, vinte dias depois", afirmou o chefe de Estado.

Estas declarações surgem depois de Espanha ter atualizado na sexta-feira o número de mortes causadas pela Covid-19, que permanecia inalterado há 12 dias, registando mais 1.177 óbitos, o que elevou o total para 28.313.

O Presidente da República destacou ainda que Portugal está "a fazer muito mais testes do que outros países europeus" e que isso se reflete no "número de infetados", mas realçou que "o número de mortes não acompanha o número de mortes noutros países europeus".

9h43 - África contabiliza 7.693 vítimas mortais

O continente africano registou, nas últimas 24 horas, mais 298 mortos, elevando o total para 7.693, em mais de 286 mil casos.

O número de infetados subiu de 275.327 para 286.141, mais 10.814 que na sexta-feira e o número de recuperados é hoje de 132.412, mais 7.096.

9h32 - Coreia do Sul com 67 novos casos

A Coreia do Sul registou 67 novos casos de Covid-19, nas últimas 24 horas, no maior aumento diário em cerca de três semanas.

As autoridades sanitárias sul-coreanas disseram que, com estes novos casos, o número total de infeções diagnosticadas no país desde o início da epidemia é de 12.373.

9h14 - China regista mais 27 casos nas últimas 24 horas

A China diagnosticou 27 novos casos da Covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo 22 em Pequim e quatro oriundos do exterior.

Além dos 22 casos detetados em Pequim, a China registou uma infeção por transmissão local na província de Hebei, adjacente à capital chinesa.

Pequim aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 205 casos nos últimos oito dias. Ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro voltaram a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.

8h40 - México com mais de 20 mil mortos

O México registou na sexta-feira mais de 20 mil mortes causadas pela Covid-19 desde o início da epidemia no país.

Nas últimas 24 horas, 647 pessoas morreram devido à doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), o que eleva para 20.394 o número total de óbitos.

8h10 - Estados Unidos registam 705 mortos em 24 horas

Estes dados elevam para mais de 119 mil o número de óbitos desde o início da epidemia no país, indicou a Universidade Johns Hopkins.

Os Estados Unidos identificaram já 2,2 milhões de infeções. Nos últimos nove dias, as autoridades norte-americanas contaram menos de mil óbitos diários no país, que continua a ser o mais atingido em todo o mundo pela doença causada pelo novo coronavírus.

As preocupações de um regresso da doença estão relacionadas com as manifestações antirracistas que decorrem, há semanas, por todo o país e com o reinício dos comícios de campanha do Presidente norte-americano, Donald Trump, com o primeiro a decorrer no sábado à noite em Tulsa, no estado de Oklahoma.
A situação em Portugal

Portugal registou na sexta-feira mais três vítimas mortais e mais 375 casos de pessoas infetadas. No total, desde o início da pandemia, Portugal já registou 38.464 casos, sendo que estão ativos 12.460. O número de vítimas mortais subiu para um total de 1.527. A ministra da Saúde admitiu que as autoridades estão com "dificuldades em quebrar as cadeias de transmissão".

Marcelo Rebelo de Sousa esteve na última noite em Alcântara a acompanhar uma associação de sem-abrigo. O Presidente da República diz que estaria a mentir aos portugueses se afirmasse que em 2023 o problema vai estar ultrapassado.

"É com tristeza que verifico que uma nova crise vai significar ou pode significar o aumento dos sem-abrigo", afirmou aos jornalistas, acrescentando: "Estar agora a dizer que a meta de 2023 vai ser cumprida era estar a mentir aos portugueses. Não posso dizer isto, é uma mentira, porque não sei, e muito provavelmente não pode, por muito que se faça".

Marcelo Rebelo de Sousa confessou que "não esperava tão depressa ter uma crise, porventura mais profunda" do que a anterior, "a fazer aumentar o número de sem-abrigo, que tinha diminuído e tinha ficado à volta de 400 aqui na zona de Lisboa", onde chegara a ser de "mais de mil ou mesmo perto de dois mil".

Adiantou ainda que espera por decisões adequadas do Governo para travar os casos do novo coronavírus na Grande Lisboa.