Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Reuters

Acompanhamos aqui ao minuto os desenvolvimentos sobre a propagação à escala internacional do SARS-CoV-2. Portugal registou nas últimas 24 horas mais quatro óbitos e mais 266 novos casos. 139 pessoas recuperaram. Também hoje o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde afirmou que "o pior ainda está por vir" em relação à covid-19, apontando a politização da pandemia como um fator de divisão aproveitado por um vírus "rápido e assassino". "A pandemia não está nem perto de terminar", alertou.

Mais atualizações




23h30 - Brasil regista 692 mortos e 24.052 infetados em 24 horas

O Brasil contabilizou 692 mortos e 24.052 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro, acrescentando que a taxa de letalidade da doença no país está em 4,3%.

O Brasil, segundo país do mundo com mais mortos e infetados, totaliza agora 58.314 óbitos e 1.368.195 casos confirmados de covid-19 desde o registo oficial da pandemia no país, em 26 de fevereiro.

De acordo com a tutela da Saúde, o país sul-americano tem agora uma incidência de 27,7 mortes e 651,1 casos da doença por cada 100 mil habitantes, numa nação com uma população estimada de 210 milhões de pessoas.

São Paulo continua a liderar a lista de estados brasileiros com mais casos confirmados, concentrando oficialmente 275.145 pessoas diagnosticadas com a covid-19 e 14.398 óbitos, sendo seguido pelo Rio de Janeiro, que contabiliza 111.883 casos de infeção e 9.848 vítimas mortais.

Ambos os estados estão localizados no sudeste brasileiro, a região mais afetada pela pandemia, com 475.989 casos confirmados e 26.807 mortes.

Posteriormente, encontra-se a região nordeste, com 469.602 pessoas infetadas e 18.923 mortes.

Em conferência de imprensa na tarde de hoje, o secretário executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, anunciou que o executivo já distribuiu por todos as 27 unidades federativas do país 4,3 milhões de unidades de cloroquina para o tratamento da covid-19.

A cloroquina é um medicamento usado para tratar doenças como artrite, lúpus e malária, mas sem comprovação de eficácia contra o novo coronavírus, e que tem sido amplamente defendido pelo Presidente do país, Jair Bolsonaro, no combate à pandemia.

Segundo Elcio Franco, "há evidências" de que o fármaco tem sido "eficaz no tratamento precoce da covid". No entanto, não mencionou quais os estudos que teriam provado tal eficácia.

Em termos de recursos financeiros, até ao momento, foram destinados aos estados e municípios 9,7 mil milhões de reais (1,6 mil milhões de euros) para ações de combate à pandemia do novo coronavírus, de acordo com a tutela.

22h17 - Contas públicas do Brasil registam défice de 20,7 mil ME em maio

As contas públicas do Brasil registaram défice recorde de 126,6 mil milhões de reais (20,7 mil milhões de euros) em maio, refletindo a crise económica causada pela pandemia do novo coronavírus.

"O défice de maio é explicado, principalmente, pela redução significativa na arrecadação, combinada com o aumento nas despesas do poder executivo decorrentes de medidas de combate à crise de covid-19, bem como da antecipação do pagamento do 13.º (mês) de aposentados e pensionistas", refere um relatório divulgado hoje pela Secretaria do Tesouro Nacional do Brasil.

No mês passado, as contas foram impactadas pela redução real, descontada a inflação, de 41,6% na receita líquida com arrecadação de impostos e pelo crescimento real de 68% na despesa total.

21h26 - Desconfinamento com exceções no Reino Unido

A cidade inglesa de Leicester vai manter mais restrições do que o resto do país, disse hoje o ministro britânico da Saúde.

Em causa o facto de estar em Leicester a origem de 10 por cento de todos os casos positivos no país na última semana.

21h11 - Teatro Real de Madrid. Ópera com coro e orquestra na reabertura

21h08 - Vírus já matou mais de 502 mil pessoas e infetou mais de 10 milhões no mundo

A pandemia de covid-19 já matou 502.599 pessoas e infetou mais de 10 milhões em todo o mundo desde dezembro, segundo um balanço da agência AFP, às 19:00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.

De acordo com os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19:00 TMG (20:00 de Lisboa) de hoje, 10.208.540 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em finais de dezembro passado, na cidade chinesa de Wuhan, dos quais pelo menos 5.094.900 agora são considerados curados.

Porém, a AFP avisa que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que alguns países estão a testar apenas casos graves, outros usam o teste como uma prioridade para rastreamento e muitos estados pobres têm apenas capacidade limitada de rastreamento.

21h02 - Políticos brasileiros milionários recebem auxílio do Governo para desempregados

Vários políticos brasileiros com património milionário fazem parte da lista de beneficiários do auxílio de emergência do Governo brasileiro, destinado a desempregados e trabalhadores sem contrato de trabalho atingidos pela crise da covid-19.

A investigação foi feita pelo jornal O Globo, que encontrou 136 casos de candidatos a cargos públicos nas eleições de 2016 e 2018, cujas declarações de bens ultrapassam um milhão de reais (cerca de 164 mil euros), a receber ajuda do executivo.

Em causa está um subsídio mensal, no valor de 600 reais (cerca de 98 euros), que foi anunciado em março pelo Ministério da Economia do Brasil para ajudar as pessoas com baixos rendimentos a enfrentar a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Segundo os critérios do próprio executivo, têm direito a esta ajuda trabalhadores informais (sem contrato de trabalho) ou por conta própria, desempregados e micro empreendedores.

20h56 - EUA. Vice-presidente contradiz Trump sobre uso da máscara

20h42 - Cabo Verde regista mais um óbito e total sobe para 13

Cabo Verde regista mais uma morte associada à infeção pelo novo coronavírus, elevando o total para 13 desde o início da pandemia no país, em 19 de março, informaram hoje as autoridades de Saúde cabo-verdianas.

O anúncio do 13.º óbito foi feito pelo diretor nacional de Saúde, Artur Correia, na habitual conferência de imprensa para fazer o ponto de situação da pandemia no país, indicando que a morte foi registada na cidade da Praia, ilha de Santiago, e trata-se de uma pessoa com mais de 80 anos com outros problemas de saúde.

20h39 - Rui Rio critica DGS mas promete manter cooperação com o Governo

20h38 - Medidas apertadas afastam pessoas dos restaurantes


20h20 - Surgiram novos focos em lares de idosos

20h10 - Identificado um novo foco de infeção no concelho de Sintra

19h56 - Merkel e Macron esperam acordo "eficaz" sobre o plano europeu de reconstrução

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o Presidente francês, Emmanuel Macron, pediram hoje um acordo "eficaz" sobre o plano de reconstrução europeu para enfrentar as repercussões da pandemia, após uma reunião bilateral nos arredores de Berlim.

"De um lado está a pandemia e do outro uma situação económica que não vivemos há muito tempo e que nos põe perante grandes desafios tanto nos nossos respetivos países, como dentro da União Europeia", afirmou Merkel.

A chanceler sublinhou que a França e a Alemanha estão cientes que só dentro da UE podem desempenhar um papel importante no mundo em temas como a digitalização ou questões "de guerra e paz".

19h54 - Irão com o maior aumento diário de vítimas mortais nos país

São mais 162 vítimas mortais nas últimas 24 horas. 

No total, o Irão conta já com 10.670 mortes e 225.205 infeções.

19h26 - Parlamento moçambicano ratifica estado de emergência

A Assembleia da República (AR) de Moçambique ratificou hoje a prorrogação, pela terceira e última vez, do estado de emergência decretado no domingo pelo Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, no âmbito da luta contra a pandemia de covid-19.

A proposta de prolongamento do estado de emergência recebeu os votos a favor dos 234 deputados das três bancadas do parlamento moçambicano que assistiram à sessão.

18h46 - EUA. Números oficiais

Mais 41.075 novos casos para um total de 2.545.250

Os EUA registaram ainda mais 885 em 24 horas para um total de 126.369.

18h25 - Transportes públicos não são responsáveis pela propagação na AMLisboa, diz ministro


18h22 - Presidente da Câmara da Feira vai fazer queixa sobre "insultos e discurso de ódio" na net

O presidente da Câmara da Feira anunciou hoje que apresentará queixa criminal pelos "insultos" e "discurso de ódio" de que considera ter sido alvo no Facebook, numa publicação sobre o isolamento de portadores de deficiência durante a pandemia.

Em causa está uma publicação na rede social Facebook, partilhada durante o fim de semana, onde é alegado que a autarquia de Santa Maria da Feira, no distrito de Aveiro, teria deslocado utentes portadores de deficiência da Casa Ozanam para o Pavilhão Municipal de São João de Ver, de forma a libertar a referida instituição particular de solidariedade social para o acolhimento de retaguarda de outros cidadãos infetados com covid-19 ou em quarentena.

A publicação referia que os utentes com deficiência "foram 'despejados' no pavilhão", que esse recinto "não tinha recursos nem condições adequadas" para eles, que a câmara "para resolver um problema acabou por criar outro maior", que usou de "propaganda" na imprensa para distorcer "uma situação asquerosa" e que optou por "uma solução sem humanismo" para pessoas já fragilizadas.

17h57 - Pandemia "não está nem perto de acabar", diz OMS

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde afirmou hoje que "o pior ainda está por vir" em relação à covid-19, apontando a politização da pandemia como um fator de divisão aproveitado por um vírus "rápido e assassino". A pandemia não está nem perto de terminar, alertou.

"A maioria das pessoas permanece suscetível, o vírus ainda tem muito espaço para se movimentar", disse.

"Globalmente, a pandemia está a acelerar", ultrapassadas as barreiras de 10 milhões de casos e 500 mil mortos, indicou.

"Todos nós queremos que isto acabe. Todos queremos continuar com nossas vidas. Mas a dura realidade é que isso não está nem perto de terminar. Embora muitos países tenham feito algum progresso globalmente, a pandemia está realmente a acelerar".

Tratando-se de um vírus "rápido e assassino", é preciso "evitar as divisões" porque "quaisquer diferenças podem ser exploradas" pelo novo coronavírus, que surgiu em Wuhan, na China, onde a OMS vai enviar "na próxima semana" uma equipa para "compreender como começou e o que se pode fazer no futuro" para o mundo se preparar para lidar com ele.

17h52 - Mais 35 mortes em França

França registou mais 35 mortes devido à Covid-19, nos últimos três dias, contabilizando um total de 29.813 óbitos.

17h36 - Mais médicos e equipas que garantam que isolamento é cumprido em Lisboa

A região de Lisboa vai ter mais médicos para mapear os casos de covid-19 e equipas multidisciplinares no terreno, que podem contar com a ajuda da polícia para garantir que os isolamentos são efetuados.

O anúncio das duas medidas foi feito hoje durante a conferência de imprensa pelo secretário de estado da Saúde e pelo coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da covid-19 na região de Lisboa e Vale do Tejo.

O secretário de estado da Saúde, António Lacerda Sales, anunciou o reforço de médicos na zona de Lisboa, numa tentativa de identificar e conter as cadeias de transmissão através do mapeamento de todos os casos ativos no concelho.

Já o coordenador do gabinete regional de intervenção, Rui Portugal, anunciou que hoje começam a ir para o terreno alguma das 12 equipas - em Loures, Odivelas, Amadora, Sintra e Lisboa - que vão tentar garantir que os casos de isolamento definidos pelas autoridades de saude são efetuados.

Estas equipas contam com elementos da proteção civil, segurança social e com "um apoio das forças de segurança, se necessário para que seja efetivado o isolamento", explicou Rui Portugal.

A situação na região de Lisboa e Vale do Tejo “continua a ser a que inspira mais atenção” das autoridades de saúde, por ser a que concentra a grande maioria dos casos diários, lembrou o secretário de estado.

17h33 - Parque de Campismo em Grândola reabre após surto com origem em festa

O parque de campismo da Galé, em Grândola, reabriu hoje ao público após encerramento temporário devido a um surto de covid-19, que infetou 11 pessoas da zona, além de 20 jovens de Lisboa e Setúbal.

17h31 - Distrito Federal decreta calamidade devido ao avanço da pandemia no Brasil

O governo regional do Distrito Federal, onde está localizada a cidade de Brasília, capital do Brasil, declarou hoje estado de "calamidade pública" devido ao aumento de casos da pandemia de covid-19.

"O estado de calamidade pública é declarado no Distrito Federal, como consequência da pandemia causada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2", afirmou o governador de Brasília, Ibaneis Rocha, num decreto publicado no Diário Oficial de Brasília.

Na prática, a declaração de "calamidade pública" é uma medida puramente administrativa que concede às autoridades locais maior liberdade na gestão de seus orçamentos e permite que tenham acesso rápido aos recursos do Governo central para enfrentar uma emergência.

O Distrito Federal foi a primeira região do Brasil a adotar, em meados de março, medidas de isolamento social para conter a disseminação do novo coronavírus determinando o fecho de escolas e a suspensão de eventos públicos.

17h28 - FESAP pressiona Governo para evitar que teletrabalho "prejudique" trabalhadores

A Federação de Sindicatos da Administração Pública (FESAP) reúne-se esta terça-feira com o Governo para debater o teletrabalho e impedir que "prejudique" os trabalhadores, adiantou à Lusa José Abraão, secretário-geral da FESAP.

Para a entidade, é preciso haver um "ajustamento" às regras que têm sido usadas para os funcionários públicos que estão em teletrabalho, tendo em conta questões como o "desligar, a questão do contrato e a periodicidade" deste regime, de acordo com José Abraão.

"Não podemos aceitar que os trabalhadores estejam dois ou três meses consecutivos [em teletrabalho], perdendo relação com o trabalho. Estamos claramente empenhados em negociar estas questões, por exemplo, a dos custos para os trabalhadores", referiu o dirigente sindical.

Além disso, a FESAP defende que o teletrabalho "tal como foi usado nos últimos tempos deveria claramente ser avaliado", disse o secretário-geral.

"O Governo começou por definir o objetivo de que 25% dos trabalhadores deviam estar em teletrabalho até ao final da legislatura e queremos saber exatamente como é que isso se vai operacionalizar", referiu.

"Queremos que isto seja regulado para que não prejudique os trabalhadores", salientou José Abraão, apelando a que "não se apresente o teletrabalho apenas e só como vantagem para os trabalhadores, porque é importante que se fale da conciliação da vida pessoal e profissional, mas também de como é que se gere o tempo de trabalho" e assegurou que a FESAP exclui "desde logo qualquer possibilidade de haver isenção de horário de trabalho".

"Primeiro tem de ser garantido que o teletrabalho é voluntário e a pedido do trabalhador. Depois é preciso garantir o direito de desligar, bem como que os postos de trabalho sejam suportados pelo empregador com todas as condições", salientou o mesmo responsável.

Para a FESAP é preciso avaliar este regime até agora, com um levantamento dos "68 mil trabalhadores" contabilizados pelo Governo, segundo a federação, em que setores trabalharam, "se tinham computador, se lhes foram fornecidas as redes e material tecnológico", entre outras questões.

17h20 - Onda de novos casos na Sérvia leva à imposição de restrições mais severas

As autoridades sérvias decidiram impor medidas restritivas mais severas, como o uso de máscara nos transportes públicos e em espaços fechados em Belgrado para responder à onda de novos casos da covid-19 que está a assolar a capital.

Segundo os dados oficiais mais recentes, e praticamente numa só semana, a média de novos casos diários de infeção está atualmente nos 250, quando, há um mês, não ultrapassava os 50.

No início de maio, a Sérvia considerou estável a situação epidemiológica e deu início a um programa de desconfinamento gradual, permitindo, já em junho e sem restrições, concentrações de pessoas em espaços abertos, como em estádios.

17h16 - Hospital de Santarém recebe doentes do Amadora-Sintra devido a falta de capacidade

O Hospital de Santarém recebeu quatro pessoas infetadas com covid-19 provenientes do Hospital Amadora-Sintra, que tem evidenciado "falta de capacidade" para admitir novos doentes, revelou hoje à agência Lusa o diretor clínico da unidade hospitalar ribatejana.

"Até ao momento, foram solicitados oito internamentos, mas só enviaram quatro doentes", disse Paulo Sintra, adiantando que há "falta de capacidade do Hospital Amadora-Sintra".

17h07 - Transportes públicos não são responsáveis pela propagação na área metropolitana de Lisboa

A lotação da maioria dos comboios que circulam nas horas de ponta na Área Metropolitana de Lisboa (AML) está "abaixo dos 50 por cento", frisando que os "dados objetivos" não evidenciam responsabilidades dos transportes públicos na propagação da covid-19.

As declarações foram feitas pelo ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, numa declaração aos jornalistas sobre os comboios na AML.

16h54 - Adiado anúncio de lista de países isentos de quarentena no Reino Unido

A lista dos países com "corredores" cujas chegadas ao Reino Unido vão ser isentas de quarentena só vai ser anunciada no final da semana, indicou hoje o ministro dos Transportes, Grant Shapps.

O ministro confirmou que o levantamento da obrigação de quarentena durante duas semanas a todas as pessoas chegadas do estrangeiro para conter a pandemia de covid-19 no Reino Unido foi autorizado pelas autoridades sanitárias.

"O Centro de Biosegurança Conjunto, em consulta estreita com a Public Health England e o diretor geral de Saúde, desenvolveu uma categorização de países e territórios a partir dos quais é considerado um risco menor, do ponto de vista da saúde pública, para os passageiros que entram no Reino Unido, sem uma exigência de auto-isolamento de 14 dias", adiantou, num comunicado.

A lista dos países tem como fatores não só a prevalência de coronavírus nos respetivos países, mas sobretudo o número de novos casos e a trajetória potencial nas próximas semanas da doença no país.

"Essa categorização informará as decisões ministeriais sobre a flexibilização das atuais medidas na fronteira", explicou, adiando o anúncio para outro dia desta semana, sem especificar qual.

"Anunciarei mais detalhes, incluindo uma lista completa dos países e territórios dos quais os passageiros que chegarem serão isentos dos requisitos de auto-isolamento no final desta semana", refere.

16h52 - Lisboa e Vale do Tejo volta de ter 85 por cento das novas infeções

A região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT) voltou hoje a registar cerca de 85 por cento dos novos casos de covid-19, com 225 das 266 infeções reportadas desde domingo, segundo a Direção-Geral da Saúde (DGS).

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pela DGS, LVT registou 84,6 por cento dos novos casos, percentagem quase idêntica à de domingo, quando a região tinha reportado 85 por cento dos novos casos.

Contudo, apesar de a percentagem ser muito semelhante, o número de casos em LVT desceu relativamente a domingo (tal com os números totais do país), tendo sido reportadas 225 das 266 novas infeções, enquanto no domingo a região tinha 391 dos 457 novos casos.

16h50 - Governo diz que é impossível reforçar comboios na Área Metropolitana de Lisboa

A Comboios de Portugal (CP) não tem capacidade para aumentar o número de comboios em circulação na Área Metropolitana de Lisboa (AML), afirmou hoje o ministro das Infraestruturas, revelando que está em estudo a possibilidade de alterações de horários.

"Não temos capacidade na infraestrutura para aumentar o número de comboios em circulação", avançou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, numa declaração aos jornalistas sobre os comboios na AML, com a presença do presidente da CP, Nuno Freitas, e do vice-presidente da Infraestruturas de Portugal (IP) Carlos Fernandes.

16h47 - Reino Unido regista 25 mortes e identifica surto em Leicester

O Reino Unido registou 25 mortes nas últimas 24 horas de pessoas infetadas com o novo coronavírus, o que aumenta para 43.575 o total de óbitos durante a pandemia covid-19, revelou hoje o ministério da Saúde britânico.

Dos mais 93.881 testes realizados, 815 foram positivo, pelo que o número de infetados aumentou para 311.965 desde o início da pandemia, acrescentou.

No domingo tinham sido comunicadas 36 mortes e 901 novos infetados relativamente à véspera, mas os valores durante o fim-de-semana podem ser afetados pela demora no processo administrativo do registo dos óbitos.

A redução do número de mortes e casos tem sustentado a estratégia do Governo para passar à terceira fase do desconfinamento a partir de sábado, com a reabertura de restaurantes, bares, cinemas e cabeleireiros.

Porém, um surto identificado em Leicester poderá levar ao prolongamento das restrições nesta cidade do centro de Inglaterra por mais duas semanas, adiantou hoje à BBC o presidente da Câmara Municipal, Peter Soulsby.

De acordo com dados da Public Health England, foram diagnosticados quase 3.000 casos de pessoas infetadas em Leicester desde o início da pandemia, dos quais 866 nas últimas duas semanas.

16h45 - Cabo Verde adia retoma dos voos domésticos devido ao aumento de casos

O Governo cabo-verdiano anunciou hoje o adiamento para 15 de julho da retoma das ligações aéreas domésticas, prevista para esta terça-feira, devido à evolução epidemiológica da covid-19 no arquipélago.

16h42 - Comboios na Área Metropolitana de Lisboa cumprem lotação exigida

A lotação da maioria dos comboios que circulam nas horas de ponta na Área Metropolitana de Lisboa (AML) está "abaixo dos 50%", frisando que os "dados objetivos" não evidenciam responsabilidades dos transportes públicos na propagação da covid-19.

"Mesmo que algumas imagens possam transmitir a ideia de que temos comboios sobrelotados, a verdade é que o número de lotação dos comboios está muito abaixo do 1/3 em média, com poucos comboios perto dos 2/3. Não excluímos que possa haver, pontualmente, um comboio onde existe os 2/3 ou até pontualmente acima, mas essa não é a realidade dos comboios na AML e, por isso, falharemos na resposta ao problema se estivermos a olhar para o sítio errado", afirmou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, numa declaração aos jornalistas sobre os comboios na AML.

Para o governante que tutela a empresa Comboios de Portugal (CP), é importante ter dados objetivos para abordar a responsabilidade dos transportes públicos na propagação da covid-19, inclusive a lotação efetiva e o número de trabalhadores infetados.

"Precisamos de trabalhar com a realidade dos factos e a verdade é que, neste momento, temos uma lotação na maioria esmagadora dos nossos comboios nas horas de ponta na AML abaixo dos 50%, ou mesmos dos 30%", reforçou Pedro Nuno Santos, revelando que, em 662 comboios que circulam na AML por dia, "só meia dúzia está a rondar os 2/3", pelo que não existe, neste momento, um problema de sobrelotação.

Sobre o número de trabalhadores infetados, o ministro disse que, das 2.000 pessoas que trabalham diariamente dentro dos comboios, nomeadamente revisores da CP, existem três casos de infeção por covid-19.

"As pessoas que estariam em maior risco são aqueles que diariamente trabalham nos comboios, não tiveram um risco acima da média, antes pelo contrário, de transmissão de covid", frisou o governante, procurando desmitificar a tendência de olhar para os transportes públicos como o responsável pela propagação do vírus.

Para garantir as condições mínimas para que se consiga diminuir de forma significativa o risco de contágio nos transportes públicos, o Governo determinou a utilização obrigatória de máscara, lembrou o ministro das Infraestruturas, enaltecendo o esforço de higienização dos comboios como a resposta possível a curto prazo "em relação à rede de infraestruturas, que tem limitações, que impedem de acrescentar mais comboios".

16h39 - Escócia questiona plano britânico de "corredores" internacionais sem quarentena

A chefe do Governo escocês, Nicola Sturgeon, lamentou hoje a falta de consulta por parte do executivo britânico sobre o levantamento, para certos países, da quarentena imposta devido à pandemia da covid-19 e admitiu tomar medidas diferentes.

"O Governo do Reino Unido fez o anúncio sobre as chamadas pontes aéreas, que permitem viajar de e para certos países sem restrições de quarentena, infelizmente sem qualquer consulta prévia com o Governo escocês. Como resultado, ainda estamos a considerar a nossa resposta e as nossas próprias propostas", disse hoje durante a conferência de imprensa diária sobre a crise do coronavírus.

O ministro dos Transportes britânico, Grant Shapps, afirmou na semana passada que a lista de países com os primeiros `corredores` seria revelada hoje, mas uma porta-voz oficial não confirmou à Lusa se a decisão será anunciada até ao final do dia e o jornal Daily Telegraph adiantou que poderá acontecer só na quarta-feira.

16h27 - Guiné-Bissau regista mais 40 novos casos e mais duas vítimas mortais

A Guiné-Bissau registou 40 novos casos de covid-19 e mais duas vítimas mortais, elevando o total de infeções provocadas pela pandemia do novo coronavírus para 1.654, disse hoje o coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.

"Entre sexta-feira e sábado foram confirmados 40 novos casos e mais duas vítimas mortais, passando o número de óbitos para 24 e elevando o total acumulado para 1.654", disse Dionísio Cumba, coordenador do Centro de Operações de Emergência de Saúde.

16h18 - Lay-off. Empresas de serviços técnicos para eventos pedem exceção ao Governo

As empresas de serviços técnicos para eventos estão paradas e pedem uma exceção ao Governo no modelo do novo "lay-off".

Com os eventos suspensos, a faturação é próxima do zero, como conta a jornalista da Antena 1 isabel Cunha.

16h10 - Autoridades preparam intervenções especificas para a construção civil

Em relação situação no setor da construção civil, Rui Portugal garantiu que as empresas estão a adotar um conjunto de soluções em “que o serviço de saúde ocupacional emite e toma decisões de realização de rastreios sucessivos com políticas diferentes”. Isto é, a avaliação “de risco” é da responsabilidade do “serviço ocupacional”.

No entanto, as autoridades de saúde e o Ministério do Trabalho estão a trabalhar no sentido de “se fazerem intervenções que tenham diferentes perspetivas”. “Uma delas em relação à estrutura dos estaleiros, outra relativamente à identificação de pessoas que estejam a exercer as suas atividades de forma informal e protegê-las nas questões de saúde. Uma outra que garanta que os trabalhadores possam cumprir as orientações das autoridades sempre que sejam casos positivos ou que lhes seja determinada a quarentena, nomeadamente com um eventual aumento de ações fiscalizadoras”.


15h50 - Mais de 80 por cento de profissionais de saúde infetados já voltaram ao trabalho

Mais de 80% dos profissionais de saúde infetados com Covid-19 recuperaram e estão de novo a trabalhar, segundo dados avançados pelo secretário de Estado da Saúde, que se referia a mais de três mil profissionais recuperados.


15h19 - "Nunca falámos em milagre"

Em resposta aos valores menos positivos de Portugal nas últimas semanas, quando comparados com os valores europeus, o secretário de Estado salientou na conferência de imprensa que o objetivo sempre foi a "rapidez e a eficácia".

"Nunca falámos em milagre. (...) Nunca nos considerámos bestiais", disse o governante.

Lacerda Sales destaca que o objetivo sempre foi a proteção do Serviço Nacional de Saúde "através de um comportamento individual e coletivo responsável".

Ainda assim, admite: "Ainda estamos vulneráveis ao risco até que haja imunidade de grupo, uma vacina ou um tratamento".

"O balanço certo estará na capacidade de encontrarmos um equilíbrio entre as medidas restritivas e o apoio à retoma social e económica", acrescentou.


15h17 - Férias dos profissionais de saúde

Sobre as férias dos profissionais de saúde nos locais de maior incidência da Covid-19, António Lacerda Sales garante que o Governo está em contacto com as autordades de saúde de forma a precaver a situação, elaborando as escalas para prevenir situações de maior confluência de férias.

O secretário de Estado da Saúde refere que houve um reforço de 3.572 profissionais de saúde no contexto do novo coronavírus. "Estamos relativamente tranquilos", disse Lacerda Sales, assumindo no entanto que pode haver períodos em que tenha da haver uma reorganização em resposta a surtos específicos.

15h09 – DGS apela a funcionários dos lares que cumpram as regras

Relembrando que Portugal adotou uma política internacional para “a proteção dos mais vulneráveis”, Graça Freitas frisou que os lares continuam a ser uma grande preocupação.

Segundo a diretora-geral da Saúde, neste momento “estão a ser adaptadas e atualizadas orientações e normativos para que a eficácia do combate ao surto nos lares ainda seja maior do que aquela que se verifica”.

A responsável salientou ainda que não são as visitas quem leva o vírus para os lares, mas sim os profissionais, lançando-lhes um apelo para que cumpram as regras de segurança. “Recordar sempre que as regras estão definidas, é preciso é cumpri-las”, declarou.

15h07 - Transportes e situação nos lares

António Lacerda Sales salientou durante a conferência de imprensa que os tramsportes públicos de Lisboa têm tido uma taxa de ocupação média entre os 40 e os 45 por cento. O secretário de Estado da Saúde admite, no entanto, que tem havido viagens com "sobrecarga", situação essa que preocupa o Governo.

Por isso mesmo, o executivo está a estudar soluções, sendo que nem só o reforço dos transportes poderá ajudar nesta situação específica. Lacerda Sales salientou, por exemplo, a importância dos profissionais que trabalham na limpeza e desinfeção dos transportes.

Quanto aos lares, António Lacerda Sales esclareceu que há 1.528 utentes com Covid-19 de um total de 11.385 utentes (menos 58 do que ontem). Destes, 145 estão internados e 303 aguardam resultados.

Há ainda um total de 707 profissionais dos lares infetados de um total de 9.797 profissionais. Quanto aos lares, há 213 unidades com situações de Covid, ou seja, 8,4 por cento do universo das estruturas residenciais para idosos.

15h03 – Lar de São Domingos de Rana contabiliza 41 casos de infeção

Sobre os casos de infeção no Lar de São Domingos de Rana, Rui Portugal confirmou ter conhecimento da situação, informando que há 41 casos de infeção nessa instituição, seis profissionais de saúde, seis utentes internados no hospital e um óbito.

Quanto às aplicações de monitorização, Rui Portugal esclareceu que para além de “mandarem alertas”, ajudam na investigação epidemiológica após o rastreamento e da identificação dos contactos próximos dos casos suspeitos ou confirmados. O objetivo é, assim, “poupar tempo” e “dar apoio social e segurança” a estes casos.

14h59 – Aplicação para rastreamento de contactos

Sobre a aplicação para smartphones de rastreio de contactos que está a ser desenvolvida e deverá vir a ser usada em Portugal, a diretora-geral da Saúde esclareceu que “os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde têm toda a capacidade tecnológica” para a desenvolver.

Graça Freitas quis ainda clarificar que a instalação e utilização desta app será voluntária, ou seja, “as pessoas apenas disponibilizarão os seus dados se assim o entenderem”.

Entre as funcionalidades da aplicação, deverá existir a de “autoreporte”, o que significa que os utilizadores poderão comunicar às autoridades por essa via se souberem que estiveram com alguém infetado pelo novo coronavírus.

14h58 - "Grande expansibilidade" da rede de cuidados intensivos

Questionado pelos jornalistas sobre a situação nos cuidados intensivos em Lisboa, o secretário de Estado da Saúde esclareceu que a taxa de ocupação das UCI é de 66 por cento.

Das 218 camas de cuidados intensivos há 75 camas livres e 143 estão ocupadas (dos quais 63 são doentes Covid).

António Lacerda Sales garante que existe "grande expansibilidade e elasticidade da rede de cuidados intensivos" com uma boa capacidade de resposta.

14h56 – Gestão de camas hospitalar em Lisboa foi a “melhor possível”

Em relação à gestão de camas hospitalar e à capacidade das unidades hospitalares na região de Lisboa e Vale do Tejo, Rui Portugal frisou que “a coordenação dos hospitais é sempre realizada pelas ARS do país”.

“Há um conjunto de indicadores e uma permanente monitorização em relação às taxas de ocupação das camas, e o perfil dessas camas, quer relativamente ao internamento geral, quer relativamente às necessidades de apoio em medicina intensiva”, começou por explicar.

“As opções que foram feitas são, provavelmente, as melhores opções relativamente aos contextos dos doentes, às garantias que davam relativamente a estas transferências e ainda àquilo que é a capacidade de recurso que um hospital, como o Curry Cabral, possa ter”.

Segundo o Coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo, “não é obrigatório que a referenciação de todos os casos de doenças infeciosas seja feita para o hospital de referencia numa primeira fase de pandemia”.

Abordado sobre as questões levantadas por diversas autoridades de saúde, Rui Portugal afirmou reconhecer a opinião dos colegas “e da Ordem dos Médicos”, mas espera que também “reconheçam que quem está a fazer a coordenação também saiba em relação a uma avaliação de risco e a uma avaliação das necessidades da região, quais as boa opções”. O que não significa que “são as opções desejáveis pelos colegas com outra opinião”.

Mas a questão, realçou Rui Portugal, é “que a referenciação e a coordenação tenham resultado equivalente ou melhor em relação a outra opção para o momento”, lembrando que se trata de “medicina centralizada no doente”.

14h51 – Doentes ligeiros poderão não precisar de teste negativo para serem dados como recuperados

A diretora-geral da Saúde explicou que a DGS está a aguardar por resultados mais conclusivos de estudos internacionais para determinar ao fim de quantos dias uma pessoa que esteve infetada pode ser dada como recuperada.

Relembrando que, inicialmente, se dizia que qualquer doente deveria ter dois testes negativos intervalados de 24 horas, e que mais tarde uma nova orientação do Centro Europeu de Doenças Transmissíveis determinou que para doentes ligeiros bastava um teste negativo, Graça Freitas frisou que as normas estão sempre a mudar e que a DGS está a aguardar novas conclusões.

“Agora começa a haver evidência que, se calhar, para esses [casos] muito ligeiros não é preciso nenhum teste e, se for feito, não é preciso esperar 14 dias, serão dez. Estamos à espera que saia mais literatura que apoie esta questão para alterarmos a norma”, afirmou.

“De facto há doentes que dão dois testes negativos (…) e, passado um tempo, se fizerem um teste, acabam por ter partículas ainda na garganta e esse teste pode dar positivo sem que isso signifique infeção”, acrescentou.

14h50 - Futebol. "Saúde e segurança" são prioritárias

Sobre os novos casos no futebol e a questão do público nos jogos da Liga dos Campeões, que se realizam em Lisboa, o secretário de Estado refere que o projeto "Champions" tem decorrido com normalidade com "cooperação muito intensa" entre o Estado português, a Direção-Geral da Saúde, Federação Portuguesa de Futebol e UEFA.

António Lacerda Sales diz que este será "um projeto de sucesso onde a saúde e a segurança de todos são o mais importante".

Sobre a presença de público, o governante diz que as decisões sobre esse tópico são tomadas consoante a evolução de pandemia. "Em função do que é a situação atual, obviamente que não. Mas não sabemos como vai ser a evolução da pandemia", acrescentou.

14h44 – Evolução da doença em Portugal tem sido “moderada”

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, assegurou na conferência de imprensa desta segunda-feira que “a coerência das medidas de saúde pública tem estado presente e seguiu as práticas internacionais” desde o início da pandemia no país.

Relembrando as quatro principais medidas que desde fevereiro foram adotadas em Portugal – distanciamento, higienização das mãos, etiqueta respiratória e limpeza de superfícies -, Graça Freitas frisou que a situação do país poderia estar muito pior caso não tivessem existido estes cuidados.

“Não fora este conjunto de medidas que foram adotadas no nosso país desde o início, nós não teríamos tido, como tivemos, uma evolução tão moderada da epidemia, sem pressão sobre os serviços de saúde e sem um excesso de mortalidade acentuado”, garantiu a responsável.

“Desde o primeiro dia preconizou-se em todas as orientações e em todo o trabalho da Direção-Geral da Saúde (…) que os casos positivos e os seus contactos tinham de ser isolados para quebrar cadeias de transmissão”, acrescentou.

14h38 – Gabinete de Intervenção para a Supressão da pandemia em Lisboa é um “acelerador” das estratégias adotadas

Convidado a estar presente na conferência de imprensa da DGS, o coordenador do Gabinete Regional de Intervenção para a Supressão da Covid-19 em Lisboa e Vale do Tejo começou por reforçar a ideia apresenta pelo secretário de Estado antes: “este Gabinete é um acelerador em relação àquilo que é a estratégia que tem vindo a ser tomada no combate da pandemia”.

“E como acelerador que é, procura precisamente focar nas áreas em que temos potenciais melhores ganhos”, esclareceu Rui Portugal. E “uma das áreas que é crucial no combate é a capacitação das unidades de saúde pública da região, sobretudo quando há picos, para que tenha capacidade de resposta”.

Como já tinha sido anteriormente referido, os hospitais da região recorreram “a meios extraordinários e à sua formação para que possa ajudar”, lembrando que durante o verão alguns profissionais de saúde terão períodos de férias e “nessa perspetiva, o reforço de todas as pessoas, das mais qualificadas que temos, é para garantir que esse trabalho é feito”.

Para além da formação e da integração de mais recursos humanos nas unidades de saúde pública, este gabinete tem implementadas outras estratégias como a “notificação rápida após o diagnóstico, identificação dos contactos próximos o mais rápido possível – que tem sido o efeito acelerador deste Gabinete na região de Lisboa e Vale do Tejo -, determinação isolamento destes casos e dos contactos”. Além disso, algumas equipas começam a trabalhar “no terreno, (…) organizadas em termos de unidades de cuidados da comunidade, Proteção Civil, Segurança Social e um apoio das forças de segurança se necessário, para que seja efetivado o isolamento”.

“Não chega só a determinação do isolamento, ele tem de ser efetuado”. E para isso, em “situações de vida mais informal”, surgem estas “alternativas que possam garantir este isolamento, para defesa dos próprios e de outros”, esclareceu o coordenador do gabinete.

É necessário, segundo Rui Portugal, que os profissionais de saúde trabalhem coordenados e tomem decisões de forma “unificada”. Isto é, “autoridades de saúde em diferentes locais que tenham decisões equivalentes para situações equivalentes”.

O responsável pelo Gabinete que visa a supressão da pandemia na região de Lisboa e Vale do Tejo lembrou ainda que, principalmente a área metropolitana de Lisboa, tem características específicas que podem dificultar a tarefa como a alta densidade populacional e a diversidade populacional.

“Há concelhos que têm mais de 100 nacionalidades como residentes”, o que “põe os seus desafios”, sobretudo ao nível da comunicação. “E este gabinete está a preparar uma resposta efetiva e equitativa para estes desafios”, concluiu.

14h37 - "Não existe sobrecarga" em Lisboa

O secretário de Estado da Saúde confirma que a situação em Lisboa continua a ser a que inspira mais atenção por parte das autoridades de saúde, mantendo-se como a região com mais novos casos diários.

No entanto, mesmo em Lisboa, a taxa de ocupação das unidades de cuidados intensivos é de 66 por cento, em linha com o que se passa no resto do país.

António Lacerda Sales garante que "não existe sobrecarga" das unidades de cuidados de saúde em Lisboa e que "há capacidade de resposta" à atual situação. Dos 66 por cento de casos em cuidados intensivos, apenas 20 por cento são doentes Covid.

O secretário de Estado salientou ainda a contratação já efetuada de mais 20 médicos, a que acrescem mais dez médicos, que deverão ajudar na resposta à pandemia ainda esta semana. A par com a entrada de 80 médicos internos, estas medidas vão permitir o reforço de equipas, crucial para garantir o "mapeamento e georreferenciação dos casos ativos".

Este reforço irá permitir, por sua vez, identificar as cadeias de transmissão para depois as conseguir conter.

Lacerda Sales informou ainda que mais de 80 por cento dos profissionais de saúde infetados já recuperaram e já estão a trabalhar. São, ao todo, 3.143 profissionais de saúde.

14h35 - Mais quatro óbitos, 266 casos e 139 recuperados nas últimas 24 horas

Na conferência de imprensa sobre a situação da Covid-19 em Portugal, o secretário de Estado da Saúde, António Lacerda Sales, confirmou que há registo de mais quatro óbitos, mais 266 novos casos (+0,6 por cento) e 139 pessoas que recuperaram nas últimas 24 horas.

Desde o início da pandemia morreram 1.568 pessoas em Portugal e houve registo de 41.912 casos. Destes, encontram-se ativos 13.139 casos (ou seja, 64,9 por cento dos infetados já recuperou).

Dos casos ativos, 96,3 por cento estão a recuperar no domicílio e 3,7 por cento estão internados (destes, 0,5 por cento estão em unidades de cuidados intensivos).

A taxa de letalidade global em Portugal é de 3,7 por cento. Acima dos 70 anos a taxa é de 16,3 por cento.

Dos 266 novos casos, 225 são na região de Lisboa e Vale do Tejo, o que corresponde a 84,5 por cento.

13h50 - Irão bate recorde de número de mortos num dia

Nas últimas 24 horas houve registo de mais 162 vítimas mortais no Irão, o número mais elevado de óbitos naquele país num só dia desde o início da pandemia.

O Irão é o pais do Médio Oriente mais afetado pela pandemia do novo coronavírus com 10.670 mortos e 225.205 casos de contágio.

13h44 - Detetado novo caso nos Açores

Os Açores registaram um novo caso na ilha de São Miguel nas últimas 24 horas. Trata-se de uma mulher que não reside na região e desembarcou no arquipélago a 27 de junho, proveniente do território continental.

13h37 - Lisboa. Especialistas temem que surto se estenda a outras regiões

Os especialistas assumem-se preocupados com a desvalorização dos casos entre os jovens, que representam um número crescente de internamentos. A região da capital regista o maior número de infeções em mês e meio.


13h23 - Mais de 501 mil mortos em todo o mundo

A pandemia de Covid-19 já fez mais de 501 mil mortos em todo o mundo. De acordo com o balanço da agência France Presse até às 10h00 de hoje, foram contabilizadas 501.847 mortes a nível global.

Há ainda um total de 10.161.240 infetados em 196 países. Destes, 5.074.100 pessoas já foram dadas como curadas.

13h15 - Volume de negócios no comércio a retalho em Portugal cai 13,1% em maio

O volume de negócios no comércio a retalho caiu 13,1% em maio, em termos homólogos, recuperando 9,1 pontos percentuais quando comparado com abril, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística.

Em abril, a queda do volume de negócios no comércio a retalho tinha sido de 22,2%, face a igual mês do ano anterior, refere o INE.

A evolução do índice no mês de maio resultou de um aumento de 1,3% nos produtos alimentares - depois de uma diminuição de 4,8% no mês anterior - e de uma queda de 24,4% no volume de negócios dos produtos não alimentares (-35,5% em abril).

13h06 - China aprova vacina para uso exclusivo dos militares

A China aprovou hoje uma vacina contra o novo coronavírus, para uso interno no Exército de Libertação Popular, as forças armadas do país, após resultados positivos nos ensaios clínicos.

A vacina foi criada pelo Instituto Científico Militar e a empresa biofarmacêutica chinesa CanSino Biologics, segundo um comunicado desta firma, que tem sede na cidade portuária de Tianjin, nordeste da China.

A nova vacina recorre a clonagem molecular da Covid-19, técnica da engenharia genética conhecida também por ADN recombinante, e foi aprovada para "uso exclusivo dos militares" chineses, em 25 de junho, pela Comissão Militar Central, segundo a imprensa local.

12h06 - Queluz. Há 13 bombeiros infetados

Há confirmação de 13 bombeiros infetados. Pertencem aos Bombeiros Voluntários de Queluz, em Sintra.

A informação foi confirmada pelo comandante que está de serviço. Os 13 bombeiros que testaram positivo estão assintomáticos e em isolamento domiciliário.

11h57 - Mais um óbito em Reguengos de Monsaraz

Há registo de mais uma morte e sete novos casos por Covid-19. É a quarta vítima mortal com coronavírus em Reguengos de Monsaraz. A mais recente vítima tinha 91 anos e estava internada no Hospital de Évora.

Houve ainda novos sete casos positivos, entre o lar e a comunidade. Há um total de 146 casos confirmados.

11h33 - Não há rutura nem pré-rutura nos hospitais em Lisboa, assegura Governo

Em declarações à Antena 1, a secretária de Estado Adjunta e da Saúde, Jamila Madeira, assegura que não se está perto de um cenário-limite.


10h55 - "Bairros Saudáveis"

O programa Bairros Saudáveis pretende promover a saúde pública e a higienização em vários bairros portugueses. É um projeto do Governo que vai ser implementado a nível nacional entre este ano e no próximo e terá uma verba de 10 milhões de euros.

Os fundos devem ser aplicados em projetos promovidos a nível local, com a participação ativa das comunidades. Em declarações à RTP, Helena Roseta, coordenadora do projeto, explicou em que consiste o projeto no terreno.

9h47 - África com mais 173 mortos e 11.104 casos nas últimas horas

O número total de vítimas mortais em África desde o início da pandemia é de 9.657 e houve registo de 382.653 pessoas infetadas. O número de recuperados é de 182.569, mais 4.162 do que ontem.

9h24 - Aumentou o número de crianças que desaparecem ou fogem

O número de crianças que desaparecem ou fogem de casa ou instituições subiu desde a chegada da pandemia de Covid-19. Há mais desaparecimentos e duram mais tempo que o habitual, como conta Patrícia Cipriano, da Associação de Crianças Desaparecidas, em declarações à Antena 1. 


9h02 - Dez casos em quartel de bombeiros em Queluz
Hugo Neves, comandante dos bombeiros voluntários de Queluz, confirma que há dez casos de Covid-19. Trata-se dos bombeiros e do próprio comandante, que estão em casa a cumprir o isolamento.
Os dois primeiros casos manifestaram-se na quarta-feira e na quinta-feira da semana passada.

A corporação tem 120 bombeiros e todos já foram testados no último sábado, esclareceu o comandante Hugo Neves, em declarações à RTP.

As instalações dos Bombeiros Voluntários de Queluz vão ser avaliadas por uma equipa esta segunda-feira. O objetivo é perceber se é necessária uma desinfeção mais profunda daquele espaço.


8h54 - Menos encomendas de máscaras

A produção de máscaras ainda foi vista como possível bóia de salvação para o setor têxtil, mas o mercado português está já saturado e as encomendas baixaram de forma drástica, enquanto a exportação ainda não é uma opção viável.


8h44 - Rússia com menor número de infeções desde 29 de abril

A Rússia registou 6.719 novos casos do novo coronavírus, ou seja, o menor número de casos desde 29 de abril. Desde o início da pandemia houve registo de 641.156 casos confirmados.

Quanto aos óbitos, morreram 93 pessoas nas últimas 24 horas e o número total de mortos é de 9.166 desde o início da pandemia.

7h55 - Índia anuncia recorde diário de quase 20 mil infeções

As autoridades da Índia registaram quase 20 mil novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, uma nova marca sem precedentes, num momento em que vários Estados voltaram a implementar bloqueios parciais ou totais.

A Índia identificou quase 100 mil casos na semana passada, segundo o Ministério da Saúde. Desde o início da pandemia, o país identificou 548.318 casos, tornando-se no quarto mais afetado do mundo, depois de Estados Unidos, Brasil e Rússia.

Já o número total de mortos na Índia é de 16.475.

Apesar do levantamento de alguns bloqueios em alguns Estados, regiões de grande densidade populacional que incluem as capitais financeira e nacional do país, Bombaim e Nova Deli, respetivamente, a maior parte das restrições foi atenuada em restaurantes, centros comerciais, parques e transportes públicos.

7h46 - Novos números da Alemanha

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou em 262 para um total de 193.761, indicam os últimos dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas.

Em 24 horas morreram mais quatro pessoas. Desde o início da pandemia, a Alemanha registou 8961 óbitos.

7h40 - China regista 12 novos casos em 24 horas, sete em Pequim

A China diagnosticou 12 novos casos de Covid-19 nas últimas 24 horas, incluindo sete em Pequim, anunciaram as autoridades.
Todos os casos em Pequim são de contágio local. Os restantes cinco são oriundos do exterior e foram diagnosticados em diferentes partes do país.

A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.

O número de casos ativos fixou-se em 418, entre os quais oito em estado grave.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia a China registou 83.512 infetados e 4.634 mortos devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).

7h37 - Londres divulga lista de "corredores de viagem"

O Governo britânico divulga esta segunda-feira a lista de países que serão incluídos nos primeiros “corredores aéreos” com o Reino Unido a partir do início de julho, havendo ainda dúvidas quanto à inclusão de Portugal.

Londres está a avaliar a criação de "corredores de viagem" com uma série de destinos para que os britânicos possam ir de férias sem precisar de cumprir a quarentena de 14 dias no seu regresso ao Reino Unido atualmente em vigor.

De acordo com a edição de quinta-feira do Daily Telegraph, o Governo de Boris Johnson está a delinear um plano com três etapas, a primeira das quais prevê acordos com destinos de férias populares na Europa, incluindo França, Itália, Espanha, Grécia e Alemanha.

Porém, adianta o jornal, estes países de "baixo risco” não deverão incluir Portugal devido ao aumento de casos de coronavírus nos últimos dias na região de Lisboa e sul do país.

O jornal The Sun coloca Portugal em dúvida, mas o Daily Mail refere que “é provável que seja incluído na lista de destinos, apesar de preocupações com surtos” no país.

7h35 - EUA somam 288 mortos e mais de 38 mil infetados em 24 horas

Os Estados Unidos registaram 288 mortos e mais de 38 mil infetados por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com um balanço da Universidade Johns Hopkins.

O país acumula 125.768 óbitos e 2.544.169 casos desde o início da pandemia, segundo o último balanço realizado.

Nova Iorque continua a ser o Estado mais fortemente afetado pelo coronavírus nos Estados Unidos, com 392.539 casos confirmados e 31.397 mortes, um número apenas inferior ao do Brasil, Reino Unido e Itália.

Só na cidade de Nova Iorque, morreram 22.470 pessoas.

Nova Iorque é seguida pela vizinha Nova Jérsia, com 14.975 mortos, Massachusetts, com 8059, e Illinois, com 6.888.

Outros Estados com um grande número de mortes são a Pensilvânia (6606), Michigan (6157), Califórnia (5907), Connecticut (4316) e Florida (3419).

Em termos de infeções, a Califórnia está atrás apenas de Nova Iorque, com 211.382 casos.

Os Estados Unidos são o país com mais mortos e mais casos de infeção confirmados.  

7h24 - "Hospitais estão cheios de pessoas novas que pensavam que a Covid não as atingia"

O pneumologista Filipe Froes revela estar muito preocupado com o aumento de casos Covid-19 em Portugal.

O consultor da Direção-Geral da Saúde refere que há três conclusões a ter em conta.
Antena 1

Em primeiro lugar, este problema não é local, mas de todos, pois o vírus não tem fronteiras. Com o SARS-CoV-2 instalado na Área Metropolitana de Lisboa, rapidamente chega às outras regiões.

Outro dos problemas prende-se com os assintomáticos ou os que registam ligeiros sintomas e continuam a fazer a sua rotina diária.

Por fim, Filipe Frois, em forma de recado, refere que os mais novos pensam que este vírus ataca de forma ligeira e não os atinge, para acrescentar que "os hospitais estão cheios de pessoas assim."

Em entrevista realizada pela jornalista Margarida Vaz, da Antena 1, o especialista afirma que, neste momento, é preciso definir uma estratégia de saúde pública de atuação, com alocação de recursos humanos e meios e implementar regimes de intervenção, diagnóstico e laboratorial em tempo útil.

6h40 - Ponto de situação

Dois militares portugueses destacados na República Centro-Africana estão infetados com o novo coronavírus. O Estado-Maior-General das Forças Armadas garante que os dois estão assintomáticos e em isolamento. O contingente português em Bangui, na República Centro-Africana, integra 180 militares.


Um dos militares faz parte da operação de paz das Nações Unidas e o outro pertence à Força de Reação Rápida.

Há ainda 37 militares portugueses em confinamento profilático, por terem estado em contacto com um dos infetados.
Casos em cadeias

Há sete casos confirmados de Covid-19 em estabelecimentos prisionais do país. O mais recente foi diagnosticado em Leiria - um guarda prisional fez o teste na passada quinta-feira e o resultado foi positivo.

Os serviços prisionais adiantam que estão infetados quatro guardas e três pessoas externas que trabalham no Hospital Prisional de Caxias. Trata-se de duas ajudantes de cozinha e uma auxiliar de limpeza.

Até agora, foram já feitos testes em 47 estabelecimentos prisionais. Faltam apenas dois. Estão agendados para esta segunda-feira.
Novo foco em lar da Baixa da Banheira

Está identificado um novo foco de contágio num lar da Baixa da Banheira, no concelho da Moita.

A instituição já tem vários idosos e funcionários infetados pelo SARS-CoV-2. A direção do lar não avança o número concreto, mas garante que a situação está controlada.

Os responsáveis asseguram ainda que foram postas em marcha todas as diligências adequadas.
Também no concelho de Sintra há um novo foco de contágio num lar. É em Vale de Lobos, Almargem do Bispo.

No total, o lar já registou 26 casos. São 24 utentes e dois funcionários. Um dos idosos com Covid-19 morreu no passado dia 25.Reguengos de Monsaraz
Em Reguengos de Monsaraz, há mais dois casos de Covid-19. São dois funcionários da Câmara Municipal.

Este surto no Alentejo já infetou 139 pessoas: noventa e três são idosos e funcionários do lar e 35 no resto da comunidade.
Continuam internadas 11 pessoas no Hospital de Évora, duas nos cuidados intensivos.

Este surto já provocou três mortos.
Hospitais próximos do limite
O Hospital de Amadora-Sintra e o Hospital de Loures estão perto de atingir o limite da capacidade para doentes com Covid-19.
O Hospital de Amadora-Sintra atingiu 93 por cento da capacidade. Tem 72 doentes internados na ala Covid-19 e dez em cuidados intensivos.

A unidade já foi obrigada a transferir doentes para o Hospital Militar, para o Hospital de Santa Maria e para o Hospital de Abrantes.A Ordem dos Médicos defende a criação de um plano com as regras de transferência de doentes em caso de rutura dos hospitais.


Já o Hospital Beatriz Ângelo, em Loures, atingiu ontem 80 por cento da capacidade.

Cinquenta doentes estão internados na ala Covid-19 e sete nos cuidados intensivos.

A Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo garante que está a coordenar a situação.
O quadro em Portugal

Segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, conhecido ao início da tarde de domingo, há mais três vítimas mortais da Covid-19 no país, para um total de 1564.

Há ainda mais 457 casos, mais de 85 por cento dos quais na Região de Lisboa e Vale do Tejo. O total de casos confirmados em Portuagal desde o advento da pandemia é de 41.646.

Estão internadas 458 pessoas. Já recuperaram 27.066.
O quadro internacional
A pandemia da covid-19 já fez mais de 500 mil mortos e infetou quase 10,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, de acordo com o balanço em permanenente atualização por parte da agência France Presse.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia, em fevereiro, o Continente Americano é agora o que apresenta mais casos confirmados e mais mortes.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro em Wuhan, cidade do centro da China.