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Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Rafael Marchante - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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00h03 - Conferência de líderes deverá marcar quarta-feira debate sobre estado de emergência

O parlamento deverá marcar na quarta-feira o debate sobre a declaração do estado de emergência no país, pedido hoje pelo primeiro-ministro, para fazer face aos efeitos da pandemia de covid-19, disseram à Lusa fontes parlamentares.

O presidente da Assembleia da República, Ferro Rodrigues, convocou uma reunião da conferência de líderes parlamentares, órgão onde são discutidas as ordens de trabalho e é esse o único ponto - agendamentos - da convocatória, a que a Lusa teve acesso.

23h15 - Equipamentos culturais fecham às 22h30 nos concelhos sujeitos a confinamento

Os equipamentos culturais, situados nos 121 concelhos de Portugal continental, sujeitos ao confinamento parcial, a partir de quarta-feira, passam a encerrar às 22:30, segundo a Resolução de Conselho de Ministros, hoje publicada em Diário da República.

A Resolução, publicada em suplemento na I Série, declara a situação de calamidade no âmbito da pandemia da doença covid-19, e estabelece, entre as "medidas especiais" aplicáveis aos 121 municípios com mais restrições, que os equipamentos culturais "devem encerrar às 22:30".

Teatros, cinemas, salas de concerto surgem assim, à semelhança de "estabelecimentos de restauração e similares", com horário alargado em mais 30 minutos, como exceções à imposição de fecho às 22:00, aplicada a "estabelecimentos de comércio a retalho e de prestação de serviços", assim como os que "se encontrem em conjuntos comerciais".

23h00 – Feiras e mercados de levante mantêm-se abertos em todos os municípios da AML

As feiras e mercados de levante vão continuar em funcionamento nos 18 concelhos da Área Metropolitana de Lisboa (AML), foi hoje anunciado, depois de o Governo ter decidido deixar ao critério dos municípios a realização destas atividades.

De acordo com uma publicação do presidente da AML e também da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina (PS), feita na rede social Twitter, “ficou decidido manter abertas as feiras e mercados de levante em todos” os concelhos desta área metropolitana.

A AML integra os municípios de Lisboa, Loures, Sintra, Mafra, Odivelas, Amadora, Oeiras, Cascais, Vila Franca de Xira, Almada, Seixal, Barreiro, Moita, Montijo, Alcochete, Sesimbra, Setúbal e Palmela.

22h42 – Brasil regista 179 mortes e 8.501 infeções em 24 horas

O Brasil contabilizou 179 mortes e 8.501 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, informou hoje o boletim epidemiológico do Ministério brasileiro da Saúde.

No total, o país sul-americano concentra 160.253 vítimas mortais e 5.554.206 casos de infeção desde que a pandemia foi registada oficialmente no Brasil, em 26 de fevereiro.

22h36 - “Houve erros e eu sou o maior responsável por eles", disse Marcelo

Questionado sobre se houve planeamento suficiente durante o verão, Marcelo responde: “Quem é que pode planear quando os problemas surgiam todos os dias? Planeava-se, mas no dia seguinte já estava ultrapassado”.

“A pandemia nunca parou. Não deu para preparar a segunda fase”, acrescentou o Presidente da República. “Os problemas levantavam-se todos os dias. Quando parecia que a fase pior da pandemia tinha passado, começaram a surgir os problemas dos lares”.

Quando se falava do milagre português, Marcelo diz agora que “não houve milagre nenhum. O que houve foi a resistência dos portugueses, dos profissionais de saúde, dos autarcas”.

“Todos os dias surgiam problemas novos”, relembra Marcelo, sublinhando que os profissionais de saúde foram “apagando o fogo”.

“Houve erros e eu sou o maior responsável por eles. O Presidente da República é o maior responsável pelos erros”, admite Marcelo.

22h25 – Estado de Emergência possibilitaria “ampliação do rastreio”

Marcelo Rebelo de Sousa explicou à RTP que um novo Estado de Emergência está a ser ponderado para, em primeiro lugar, “possibilitar a ampliação do rastreio” e poder utilizar quem não é profissional em saúde, como as Forças Armadas e funcionários públicos, para fazerem perguntas de rastreio de forma a identificar cadeias de transmissão.

Em segundo lugar, para resolver um problema jurídico suscitado pela medição da temperatura no acesso aos serviços públicos e a espetáculos. “Era preciso cobertura jurídica”, explica Marcelo.

Em terceiro lugar, para criar condições acrescidas para a utilização de meios do setor privado e do setor social e cooperativo.

Sobre esta última medida e questionado sobre a razão pela qual não foi tomada mais cedo, o Presidente da República responde que o setor social “nunca deixou de colaborar”. “Mesmo sem a assinatura de acordos explícitos foi recebendo doentes para desbloquear a situação”, explica Marcelo. Em relação à não assinatura de um acordo global, Marcelo justifica que se “pensou que a segunda vaga fosse entre o outono e inverno, não entre o verão e outono”.

21h51 – PR admitiu “erros, improvisos e atrasos” na gestão da pandemia

Marcelo admitiu “erros, improvisos e atrasos” na gestão da pandemia. “Apesar do esforço de agir com antecipação, houve. Não foi possível” evitar, disse o Presidente da República.

O Presidente alerta que se forem seguidos os “modelos puramente matemáticos, temos a possibilidade de duplicação do número de infetados a 15 dias. O que significaria que perto do final de novembro, estaremos com oito mil, nove mil, dez mil infetados”.

21h35 – Entrevista ao PR. Está a ser ponderado um "estado de emergência diferente, muito limitado"

Em entrevista à RTP no dia em que reuniu com o primeiro-ministro e os partidos, Marcelo Rebelo de Sousa admite que está a ser ponderado um novo estado de emergência “diferente no sentido de muito limitado, de efeitos sobretudo preventivos e não muito extenso”.

Questionado sobre se Portugal está em emergência nacional, o Presidente da República responde que “verdadeiramente nunca deixámos de estar”, ao recordar a evolução da pandemia no país desde que foi confirmado o primeiro caso de infeção por Covid-19.

20h42 - Teletrabalho só pode ser recusado por escrito

20h33 - Urgência do hospital de Penafiel sem capacidade para atender doentes

19h57 - França regista recorde de 52.518 novos contágios em 24 horas

A França registou 418 mortos nas últimas 24 horas, um dos maiores números desta segunda vaga, e 52.518 casos confirmados do novo coronavírus, o mais elevado até esta data, indicaram hoje as autoridades sanitárias.

19h31 - Angola anuncia mais 193 novos casos, três mortos e 252 recuperados

19h21 - Espanha soma mais 55.019 contágios e 379 mortes desde sexta-feira

O Ministério da Saúde espanhol notificou 55.019 novos casos de covid-19 desde sexta-feira, 4.334 dos quais nas últimas 24 horas.

Quanto a óbitos, as autoridades espanholas reportaram 379 mortes desde sexta-feira, elevando os totais acumulados para 1.240.697 infeções e 36.257 óbitos.

A ocupação hospitalar subiu hoje para 15,51%, contra os 14,7 de sexta-feira) e a pressão nas unidades de cuidados intensivos de 26,5% para 27,97%.

19h13 - Surto em contingente de militares de partida para República Centro-Africana

Treze dos 110 militares do contingente português que irá partir na madrugada de terça-feira para a República Centro-Africana (RCA) estão infetados com o novo coronavírus, informou hoje fonte do exército.

Numa nota enviada à agência Lusa, a porta-voz do exército, tenente-coronel Ana Silva, informa que os militares que se encontravam em isolamento desde o passado dia 20 de outubro no Regimento de Infantaria n.º 10 em São Jacinto, Aveiro, foram testados para a Covid-19, tendo havido 13 resultados positivos.

“Apesar de todos os militares estarem assintomáticos, de acordo com as orientações da Direção-Geral da Saúde e das Nações Unidas, os 13 militares não irão embarcar no voo de projeção da Força, estando a ser avaliada a sua situação”, refere a mesma nota.

19h07 - Cabo Verde com mais 34 casos novos e aumenta total para 8.882 infeções

19h06 - Ministro do Ambiente nega sobrelotação nos transportes e risco acrescido de contágio

O ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Matos Fernandes, afirmou hoje no parlamento que os transportes públicos são seguros, negando situações de sobrelotação ou de maior risco na transmissão da Covid-19.

“Não conheço nenhum caso de sobrelotação. Há casos de maior lotação. Já agora, não conheço nenhum caso comprovado, conhecido em Portugal, de transmissão do vírus Covid-19 em transporte coletivo. Ou seja, a utilização do transporte coletivo feito com máscara, com higiene, com as regras que todos conhecemos, é de facto segura e é importante que continue a ser feita”, sublinhou o governante, que tutela os transportes urbanos.

19h02 - Mercados e feiras podem funcionar com autorização das autarquias

As feiras e os mercados de levante vão poder continuar a funcionar nos 121 concelhos sujeitos a medidas mais restritivas para conter a covid-19 caso tenham autorização das respetivas autarquias, confirmou fonte do Conselho de Ministros.

Em declarações à agência Lusa, a mesma fonte referiu que deverá ser publicada em breve uma resolução em Diário da República, remetendo mais informações para o gabinete do primeiro-ministro.

18h56 - Gaia tem três espaços para receber doentes e aliviar hospitais, diz Câmara

A Câmara de Vila Nova de Gaia tem disponíveis três espaços para receber doentes Covid-19, afastada a hipótese de reativar no Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia / Espinho o hospital de campanha, disse hoje o presidente da câmara.

"Neste momento acho que um hospital de campanha está fora de hipótese porque é muito mais fácil montar um na primavera/verão do que no outono/inverno", disse Eduardo Vítor Rodrigues no final da reunião do município.

Em contrapartida, acrescentou, existe "a cedência de espaços, como a Casa do Bombeiro, na Aguda, ou centro de hospedagem do Parque Biológico e, se necessário, o Centro de Alto Rendimento, na Lavandeira, para ceder ao hospital. E aí tem tudo, casas de banho, aquecimento, é um edifício, não uma tenda".

18h52 - OMS aceita protestos, mas lembra que situação "é muito complicada"

A Organização Mundial da Saúde (OMS) aceita que as pessoas estejam cansadas da pandemia da Covid-19 e protestem contra novas restrições, mas recorda que "a situação é muito complicada" e que as "opões" dos governos "são muito limitadas".

A posição foi hoje expressa pelo diretor-executivo do Programa de Emergências Sanitárias da OMS, Michael Ryan.

Os protestos contra novas medidas restritivas para conter a pandemia têm subido de tom na Europa, onde as infeções de Covid-19 têm aumentando exponencialmente, inclusive em Portugal.

"Podemos reclamar", afirmou Michael Ryan, apelando, no entanto, para que os protestos decorram "sem violência" e "respeitem a lei", cumprindo as normas de segurança sanitária.

18h49 - Hospital do Tâmega e Sousa transfere 50 doentes para outros hospitais da região

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS), unidade que regista cerca de 10% dos internamentos a nível nacional, transferiu "cerca de 50" doentes Covid-19 para outros hospitais da região, indicou à Lusa fonte hospitalar.

Sem precisar quais as unidades hospitalares que acolheram doentes infetados com o novo coronavírus provenientes da zona do Tâmega e Sousa, fonte do CHTS referiu que "além dos cerca de 50 transferidos para outros hospitais da região", foram também encaminhados doentes de Penafiel para Amarante.

18h27 - Áreas Metropolitanas querem autarquias a decidir sobre fecho das feiras

Eduardo Vítor Rodrigues e Fernando Medina, presidentes das áreas metropolitanas do Porto e Lisboa, respetivamente, pediram hoje à Direção-Geral da Saúde (DGS) esclarecimentos sobre a proibição das feiras, preferindo que o caso seja tratado a nível municipal.

"Eu e o Fernando Medina fizemos uma solicitação à Direção-Geral da Saúde (DGS) no sentido de perceber se há alguma razão técnica que possamos não estar a ver, porque se não houver, o que fará sentido é que cada município, de acordo com as suas circunstâncias, possa adaptar a medida", revelou o também presidente da Câmara de Vila Nova de Gaia no final da reunião daquela autarquia.

18h08 - Moçambique regista mais uma morte e 142 novos casos

18h00 - Surto em lar de Belmonte com duas mortes

17h40 - Fiocruz prevê distribuição da vacina de Oxford no início de 2021 no Brasil

O início da produção e distribuição no Brasil da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e pelo laboratório AstraZeneca, está previsto para o primeiro trimestre de 2021, disse a presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

“A expectativa é que possamos encaminhar a vacina entre os meses de janeiro e fevereiro para começar a produção. A Anvisa irá acompanhar todo o processo. Assim, temos a expectativa de que o processo de imunização [no Brasil] comece a ser feito no primeiro trimestre de 2021, afirmou Nísia Trindade Lima, segundo o jornal O Globo.

17h17 - Itália soma mais 22 mil casos e 233 mortos e aguarda novas restrições

Itália registou 22.253 novos contágios de covid-19 e 233 óbitos nas últimas 24 horas, anunciaram as autoridades italianas, que deverão confirmar ainda hoje novas restrições para combater a pandemia.

No total, desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, Itália contabilizou 731.588 casos de contaminação com o novo coronavírus, tendo-se registado 39.059 mortes.

A pressão hospitalar no país continua cada vez maior, e dos atuais 296.512 pacientes, 21.862 estão hospitalizados (mais 1.021 do que domingo) e 2.022 estão internados em unidades de cuidados intensivos (mais 83).

Com estes números, o primeiro-ministro de Itália, Giuseppe Conte, indicou hoje que vai impor o recolher obrigatório a nível nacional a partir das 22h00, já em vigor nalgumas comunidades, ou a partir da meia-noite, noutras.

Temporariamente, aos fins de semana, serão igualmente encerrados museus, salas recreativas e centros comerciais.

17h16 - Reino Unido regista 136 mortes e quase 19 mil novas infeções

O Reino Unido registou 136 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas e 18.950 novas infeções, anunciou hoje o Ministério britânico da Saúde, numa altura em que a Inglaterra se prepara para entrar em confinamento.

17h03 - PM britânico enfrenta oposição ao confinamento dentro do próprio partido Conservador

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, pediu hoje o apoio dos deputados a um confinamento em Inglaterra para evitar um "desastre médico e moral", enfrentando críticas dentro do Partido Conservador.

"Se não conseguirmos controlar o coronavírus, o peso da procura de pacientes com Covid privaria os outros dos cuidados de que precisam. Tratamento do cancro, operações cardíacas, outros procedimentos que salvam vidas: tudo isso pode ser colocado em risco se não controlarmos o vírus", justificou, numa declaração na Câmara dos Comuns.

O primeiro-ministro enfrenta a oposição de alguns membros do seu próprio partido, que dizem que o confinamento vai contribuir para o desemprego e problemas de saúde mental, além de violar os direitos humanos.

16h53 - Comerciantes da Baixa de Lisboa temem "enormes repercussões" no setor

A Associação de Dinamização da Baixa Pombalina considera que as medidas do Governo, no âmbito da pandemia, vão provocar “enormes repercussões” às empresas do centro histórico de Lisboa, reforçando que há setores sem atividade e estabelecimentos a encerrar.

“Temos consciência de que as empresas, quer do comércio, quer da restauração e quer dos serviços, naquela zona da cidade de Lisboa, irão sofrer - como já sofreram, no passado, este ano - consequências terríveis”, salientou hoje à agência Lusa o vice-presidente da associação, Vasco Melo.

De acordo com o dirigente, os comerciantes estavam com esperança de que “as coisas resultassem” e não fosse necessário implementar novas restrições.

16h27 - Itália prepara recolher obrigatório noturno e restrições de viagens

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, deverá anunciar hoje um recolher obrigatório noturno nacional e restrições de viagens para algumas regiões do país, de acordo com o risco que representam para a saúde.

Segundo Conte, este não é o momento para impor um segundo confinamento geral em Itália, mas o Governo pretende adotar, a nível nacional, “limites à circulação de pessoas à noite”.

A Itália vai distinguir “três zonas de risco” que terão medidas restritivas de gravidade gradual.

A colocação de uma região numa dessas categorias será decidida pelo Ministério da Saúde, levando em consideração o índice de transmissão do vírus, a presença de focos de contágio e a taxa de ocupação de camas nos hospitais.

As viagens para regiões de risco serão limitadas, exceto por motivos de saúde, trabalho ou estudo.

15h45 – Maior parte dos doentes Covid em UCI têm mais de 50 anos

Os doentes Covid internados em Unidades de Cuidados Intensivos têm, maioritariamente, mais de 50 anos, avançou a diretora-geral da Saúde.

“Isto não quer dizer que as pessoas jovens” estejam imunes de ter doença grave, alertou. “Têm é com menos frequência do que os mais idosos, mas também temos pessoas jovens em Unidades de Cuidados Intensivos”.

15h43 – DGS não dará parecer favorável a prova todo-o-terreno em Portalegre

Sobre a prova todo-o-terreno agendada para 7 de novembro em Portalegre, a diretora-geral da DGS afirmou que apesar de não terem recebido nenhum pedido específico, “em princípio não daremos parecer favorável”

Graça Freitas enfatizou que “a nossa responsabilidade nos próximos tempos é achatar a curva, conseguir enfrentar os meses mais frios e com maior circulação de vírus com o menor número possível de casos e menor número de internados e em UCI”.

“Temos pena porque alguns eventos merecem todo o carinho e apoio, mas estamos numa situação excecional e temos de ter medidas excecionais”, disse Graça Freitas, sublinhando que “as próximas semanas serão semanas de grandes restrições para conseguirmos achatar a curva”.

15h37 – DGS está a “melhorar comunicação” com as escolas

A Direção-Geral da Saúde está a “melhorar a comunicação” com as escolas, garantiu esta segunda-feira Graça Freitas.

“Mais do que novas regras, estamos a comunicar melhor essas regras à comunidade educativa”, explicou a responsável, realçando que “as escolas têm sido locais relativamente seguros”.

“Têm acontecido casos, mas [as escolas] não têm sido uma grande fonte de transmissão, sobretudo escolas com crianças mais pequenas”.

15h35 – Público nos estádios: “Não estamos a interromper definitivamente, só estamos a suspender”

Questionada sobre a não autorização da presença de adeptos nos jogos de futebol, Graça Freitas admitiu que “os testes piloto correram bem”, mas justificou que estamos numa fase “de apertar medidas, de maior sacrifício e maior contenção”.

“Não estamos a interromper definitivamente, só estamos a suspender”, acrescentou a diretora-geral da Saúde, garantindo que “logo que houver condições, uma vez que o setor se tem comportado de forma tão controlada, retomarão os testes piloto e será uma felicidade para todos quando tivermos a epidemia sob controlo que permita eventualmente o público”.

15h33 – Graça Freitas justifica proibição de feiras: “comércio tradicional é fixo e cria as suas próprias regras”

Questionada sobre a medida que proíbe a realização de feiras ao ar livre, Graça Freitas começou por relembrar que estamos perante um “período de exceção” e pediu “alguma paciência, porque temos mesmo de achatar a curva”.

“Em relação aos feirantes, não posso deixar de reconhecer que é um setor importante, com dificuldades na sua vida, mas quando comparado com o comércio tradicional há uma grande diferença: o comércio tradicional é estável, fixo, não é móvel e cria as suas próprias regras, dando-nos uma garantia de que as regras se cumprem”, explicou a diretora-geral da Saúde.

15h26 – "Temos de continuar a viver"

A diretora-geral da Saúde frisou a importância de reduzirmos o número de pessoas com as quais interagimos, mas afirmou que “temos de fazer isto sem deixar de ir ao trabalho, sem deixar de ir à escola, de ir ao comércio fazer as nossas compras, de ir ao teatro, de ir ao cinema”.

“Temos de continuar a viver. A única coisa que temos de fazer é alterar o nosso estilo de vida e diminuir o número de contactos”, acrescentou.

15h21 – Apelo da DGS para “não baixarmos a guarda”

A diretora-geral da Saúde recordou a importância de se manterem as regras de distanciamento, etiqueta respiratória, higienização e uso de máscara.

“Estamos todos cansados e somos tentados a dar passos que nos desprotegem e às pessoas que estão à nossa volta”, declarou Graça Freitas, apelando para “não baixarmos a guarda, por muito cansados que estejamos”.

15h20 – Noventa e seis por cento de casos ativos acompanhados no domicílio

Na habitual conferência de imprensa das autoridades de saúde, Graça Freitas adiantou que 96 por cento dos pacientes infetados neste momento em Portugal estão a ser acompanhados no domicílio.

15h12 - Portugal com mais 2506 casos e recorde de 46 mortes nas últimas 24 horas

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 2506 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando o total nacional para 146847.

O país registou ainda um novo recorde no número de mortes diárias, com mais 46 vítimas mortais devido à Covid-19, para um total de 2590.

Das novas infeções, 1202 aconteceram na região Norte, 333 no Centro, 845 em Lisboa e Vale do Tejo, 46 no Alentejo, 66 no Algarve, uma nos Açores e 13 na Madeira.

Há ainda um novo máximo no número de pessoas em internamento hospitalar: 2255, 133 das quais nas últimas 24 horas. Em Unidades de Cuidados Intensivos estão agora 294 pacientes Covid (dez no último dia).

14h59 - Surto em lar no Carregado com 72 infetados e duas mortes

O surto no Lar do Centro Social e Paroquial do Carregado, em Alenquer, passou de 29 para um total de 72 infetados pela covid-19, registando-se ainda duas mortes e três recuperados, disse hoje o delegado de saúde.

Pompeu Balsa afirmou à agência Lusa que, como o surto foi detetado numa fase muito inicial, as autoridades de saúde decidiram, na semana passada, efetuar novos testes a 47 utentes que no primeiro teste tiveram resultado negativo.

Após serem conhecidos os resultados dos segundos testes, a instituição aumentou o total de infetados de 29 para 77, dos quais 72 estão ativos. Além disso, dois residentes morreram e três funcionários recuperaram.

Entre os utentes, oito estão internados em hospitais e a maioria está assintomática, acrescentou o delegado de saúde.

Nesta fase, acrescentou, "o surto está controlado".

14h44 - Suspensa a comercialização de máscaras cirúrgicas da Interespuma –Indústrias de Poliuretanos, Lda

As máscaras tinham marcação CE indevida por se ter verificado que a documentação técnica se encontra incompleta face ao estabelecido no Anexo VII do Decreto-Lei n.º 145/2009, de 17 de junho.

O Infarmed determinou a imediata suspensão da comercialização no mercado nacional dos referidos dispositivos.

A entidade informa que poderão ser escoados e utilizados os produtos que já se encontrem no circuito de comercialização.

14h38 - Trabalhadores da saúde e dirigentes sindicais concentram-se à porta do São João

Dizem que na base do protesto estão todas as fragilidades do Serviço Nacional de Saúde que a pandemia veio expor. É o primeiro dia de uma semana de luta nacional convocada pela Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.

Na quarta-feira há nova concentração junto aos Hospitais de Coimbra. Sexta-feira será em Lisboa, em frente ao Hospital de São José.

A federação defende que não basta aumentar o número de trabalhadores: é preciso motivá-los e fixá-los no SNS.

14h28 - Estado de emergência. O que pensam PEV e PAN

Prosseguem as audiências do Presidente da República aos partidos com assento parlamentar, a propósito de uma eventual nova declaração do estado de emergência.

O PAN concorda genericamente com a declaração do estado de emergência, mas ressalva que têm sido pedidos esforços aos cidadãos sem que o Governo tenha esgotado todas as medidas.

O PEV reserva a posição final para quando for conhecido o decreto, mas adianta que tem muitas dúvidas sobre a necessidade do estado de emergência.


14h23 - Irão regista recorde de 440 mortes em 24 horas

O Irão registou hoje 440 mortes e 8.289 novas infeções com o novo coronavírus, um novo recorde na pandemia que já custou a vida a mais de 35.000 pessoas desde o início do surto.

De acordo com o Ministério da Saúde iraniano, dos 8.289 novos infetados nas últimas 24 horas, 3.023 foram hospitalizados gravemente, elevando o número de internados para 5.315.

Do total das 31 províncias do país, 27 estão em estado de alerta vermelho (o mais grave).

14h20 - Despesas da Defesa com a pandemia ultrapassam os 30 milhões

O montante foi esta segunda-feira revelado pelo ministro Gomes Cravinho, que esteve no Parlamento na audição sobre o Orçamento do Estado.


14h05 - Trabalhadores podem pedir fiscalização quando teletrabalho for recusado pelos empregadores

Uma das medidas já tomadas este fim-de-semana pelo governo é o teletrabalho obrigatório em todas as empresas e funções em que seja possível. Nos casos em que os empregadores recusem o teletrabalho vão ter de comunicar por escrito aos funcionários. Nessa situação, os trabalhadores podem pedir à Autoridade para as Condições do Trabalho para avaliar.

A decisão final cabe ao organismo fiscalizador.

13h50 - PSP e GNR continuam a fiscalizar limites entre concelhos

As restrições à circulação estão em vigor até às 6h00 desta terça-feira. As autoridades fazem um balanço positivo da operação que começou na sexta-feira e os automobilistas mostram compreensão pelas regras em vigor.


13h45 - Confinamento parcial. Os casos de Bragança e Viana do Castelo

No mapa dos 121 concelhos que vão entrar em confinamento parcial, estão muitos municípios do norte do país. É o caso de Bragança e de Viana do Castelo.


13h40 - Ordens garantem que Hospital de Penafiel está em rutura

As ordens dos Médicos e dos Enfermeiros garantem que o Hospital de Penafiel entrou em rutura. O centro hospitalar tem já 210 internados com Covid-19, mais de dez por cento dos internamentos nacionais pelo novo coronavírus.

A pressão aumenta a cada dia, com as unidades a Norte a pedirem um plano regional de emergência ao nível da saúde.

13h35 - Surto de Covid-19 no Hospital de Leiria

Um surto de Covid-19 no Hospital de Leiria deixou 15 profissionais infetados, assim como 12 utentes.


13h20 - Costa propõe estado de emergência a Marcelo em dia de luto nacional

A opinião do Governo foi levada ao Presidente da República, no dia em que o país tem as bandeiras a meia haste em luto pelos mortos por Covid-19.

São 2544 vidas perdidas numa pandemia que leva agora o primeiro-ministro a pedir novas medidas de exceção.

António Costa diz que o faz por quatro razões, entre as quais a requisição civil de meios do sector privado e social e a possibilidade de limitação de circulação entre as 23h00 e as 6h00.

13h17 - Partidos ouvidos em Belém

A Iniciativa Liberal manifestou-se contra "cheques em branco" ao abrigo da eventual declaração de um novo estado de emergência.
Por sua vez, o Chega mostra-se contra o confinamento geral e expressa dúvidas quanto ao recolhimento obrigatório.

13h15 - Rio concorda com estado de emergência mas adverte contra medidas duras

O líder do PSD concorda com a declaração do estado de emergência e até que seja feita por um longo período de tempo.
Contudo, Rui Rio insiste que a economia não aguenta medidas tão duras como aquelas que foram impostas na primeira vaga da pandemia.

13h03 - Desporto alerta para crise em carta aberta a António Costa

As estruturas representativas do desporto vieram esta segunda-feira alertar para a crise criada pela pandemia, em carta aberta ao primeiro-ministro, assinalando o "impacto social, económico, cultural e político" no sector.

"A situação pandémica deu origem a uma crise desportiva. E esta requer uma resposta política através de iniciativas públicas robustecidas pela excecionalidade da situação. O que se constata é a ausência de medidas adequadas ao que a situação exige", lê-se no documento subscrito pelo Comité Olímpico de Portugal (COP), pelo Comité Paralímpico de Portugal (CPP) e pela Confederação do Desporto de Portugal (CDP).

As três estruturas consideram "que, para o Governo de Portugal, não está a ser tomado em devida conta o impacto social, económico, cultural e político que o desporto representa".

"Ao contrário de outros países europeus, e de outros setores nacionais igualmente expostos ao impacto da crise, por força do cancelamento das suas atividades, constata-se que não foram até hoje implementadas ou acolhidas quaisquer medidas propostas com impacto direto no desporto. A proposta de lei do Orçamento do Estado para 2021 é o exemplo mais recente dessa desconsideração", frisam.

13h01 - Cirurgias suspensas no Hospital de Beja

As cirurgias programadas estão nesta altura suspensas no hospital de Beja, onde há registo de mais dois profissionais infetados devido ao segundo surto de Covid-19, que acumula, ao todo, 16 infeções.

Por causa deste segundo surto, só se realiza a atividade cirúrgica de urgência, segundo explicou fonte da Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo, citada pela agência Lusa.

Entre os 16 infetados há dez profissionais dos serviços de Medicina, Urgência Geral e Endoscopia, designadamente seis enfermeiros e quatro assistentes operacionais, todos em isolamento em casa, e seis doentes.

12h38 - Dínamo Kiev com seis casos positivos a dois dias do jogo da 'Champions'

O Dínamo de Kiev anunciou hoje seis casos positivos para o novo coronavírus no plantel, antes de defrontar na quarta-feira o FC Barcelona, na terceira jornada do grupo G da Liga dos Campeões de futebol.

Entre os jogadores que testaram positivo, estão dois que na semana passada defrontaram o Ferencvaros (2-2) para a 'Champions': Nikolái Shaparencko e Alexandr Karaváev.

12h34 - Centro de Saúde de Borba reabre após fecho provocado por profissional infetado

O Centro de Saúde de Borba, no distrito de Évora, reabriu hoje, após ter fechado devido ao teste positivo ao novo coronavírus de um profissional, divulgou o Agrupamento de Centros de Saúde do Alentejo Central.

A Unidade de Saúde Familiar Quinta da Prata e a Unidade de Cuidados na Comunidade do Centro de Saúde de Borba voltaram a garantir "a resposta em cuidados de saúde primários a cerca de 8.100 utentes", indicou o agrupamento do Alentejo Central, em comunicado enviado à agência Lusa.

Esta unidade de saúde foi encerrada no dia 19 de outubro, após a deteção de um caso positivo, de um assistente técnico.

12h 25 - Conselho Científico de França prevê várias vagas no inverno e primavera

A segunda vaga da pandemia de covid-19 que a Europa enfrenta atualmente não deverá ser a última, podendo haver "vagas sucessivas até ao final do inverno" e na próxima primavera, alertou o Conselho Científico do Governo francês.

"Temos, portanto, muitos meses pela frente com uma situação extremamente difícil", prevê o órgão encarregado de assessorar o Governo francês.

O aviso foi agora divulgado, mas está datado de segunda-feira, 26 de outubro, dois dias antes do anúncio do Presidente francês, Emmanuel Mácron, sobre a imposição de um novo confinamento para combater os contágios da segunda vaga de covid-19.

"É muito difícil prever quanto tempo vai durar a segunda vaga, porque depende do próprio vírus, do clima, das medidas que serão tomadas para limitar a circulação do vírus, da aceitação dessas medidas e, consequentemente, do seu impacto", escreve o Conselho Científico.

12h00 - PM considera ser preciso "avaliar quadros constitucional e legal de exceção" no final da pandemia

Lembra que muitas das ferramentas jurídicas datam dos anos 70.

“Mandam as boas regras que não sejam feitas a quente, em pleno momento de pandemia”, diz, e diz que não se têm verificado muitos entraves, mas tem havido “dúvidas”.

Considera que agora nos devemos centrar no combate à pandemia, mas remete para mais tarde a necessidade de avaliar o quadro jurídico.

11h55 - Eventos familiares ao fim de semana têm estado no centro do aumento de casos. “Recolher obrigatória ao fim de semana é uma violência”

Não têm sido as festas de jovens à noite a maior origem de contágios, mas sim, os eventos familiares ao fim de semana, mas Costa considera que “o recolher obrigatória ao fim de semana é uma violência” e "um excesso", mas diz que as pessoas têm de ter consciência de que são de “altíssimo risco” e esse tipo de encontros não devem acontecer, apelando à sensibilização.


11h50 - Impedir circulação em algumas horas do dia

“Temos que conseguir evitar a todo o custo os ajumtamentos”, diz o primeiro-ministro, lembrando que a limitação de circulação pode ocorrer em diferentes período de aplicação.

“Pode ocorrer durante algumas horas do dias, por exemplo entre a meia noite e as seis da manhã”, explica Costa.

11h45 - Nível de consenso “que vai diminuindo” com o avançar da pandemia

“Temos de procurar o ponto de equilíbrio entre todos” e “criar unidade”, diz Costa.

O PM considera que a oposição dos partidos foi ao recolher obrigatório mas não ao estado de emergência e que isso dependerá do conteúdo do estado de emergência.

Explica que a proposta que o Governo avança tem conteúdo “mais limitado” do que o que existiu em março e abril e uma “maior extensão” de tempo e proporcionais perante a situação. Admite a saturação das pessoas e um menor consenso.

Lembra que o Presidente da República ainda não decidiu se vai avançar com este pedido.

11h40 - "Limitar liberdade de circulação pode vir a justificar-se de forma geral ou pontual" nos concelhos de risco

O PM diz que a proposta que fez é de conteúdo mais limitado.

Refere que pode haver limitação de circulação de forma geral ou pontual, quando associada a alguns eventos que possam existir, mas nos concelhos de risco definidos.

11h35 - Novembro vai ser muito duro, diz Costa. "É um momento crítico"

O primeiro-ministro defende um estado de emergência alargado, renovado ao fim de 15 dias para combater a pandemia e afirma que Novembro vai ser muito duro com novos casos e mais pessoas internadas e mais mortalidade do que na primeira vaga.

11h26 - Costa defende estado de emergência de forma preventiva

O primeiro-ministro fez esta proposta ao Presidente da República, para eliminar dúvidas jurídicas quanto a quatro dimensões.

Em primeiro lugar, quando o Governo decidir "sempre que justificado" uma limitação da liberdade de circulação.

Em segundo lugar, quanto à legitimidade de aplicar medidas de controlo de temperatura.

Em terceiro lugar, a utilização de recursos e meios do setor privado e social.

Em quarto lugar, não haver dúvida quanto mobilização de recursos humanos que, não estando infetados e não estando impossibilitados de trabalhar, mas que estejam em recolhimento, possam ser usados noutras funções.

Esses trabalhadores, na perspetiva do Governo, podem reforçar o esforço extraordinário ao nível de equipas de saúde pública, ou equipas de medicina geral e familiar e de saúde comunitária dos cuidados de saúde primários, ou, ainda, no rastreamento de casos positivos de covid-19 e de contactos de risco".

"Podem ainda ser devidamente utilizados no acompanhamento de pessoas que se encontram em situação de confinamento. Obviamente que este tipo de contactos tem de ter sempre a supervisão de profissionais de saúde e tem de obedecer sempre a um inquérito definido pelas autoridades de saúde. Há decisões que só os profissionais de saúde, em particular os médicos podem tomar", alegou ainda o primeiro-ministro.

Ou seja, para António Costa, "é importante clarificar que estes contactos podem ser feitos por pessoas que não sejam profissionais de saúde e, por outro lado, é preciso clarificar que o Estado pode, em circunstâncias excecionais, alterar o conteúdo funcional daquilo que são as obrigações profissionais dos seus servidores".

Costa considera que o estado de emergência se justifica, com este quadro mais restritivo do que foi imposto em abril. O estado de emergência seria aplicado por 15 dias (limite constitucional) e renovados.

Esta posição do executivo foi transmitida por António Costa no final de uma audiência com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, que durou 50 minutos, em vez dos 30 minutos inicialmente previstos.

11h20 - Escola básica da Ponte em Santo Tirso encerrada

Vai ficar de quarentena durante 14 dias porque uma das professoras está infetada. A agência Lusa adianta que o fecho foi decidido em articulação com o delegado de saúde local.

Em comunicado, a escola revela que as atividades letivas presenciais são suspensas por 14 dias com o objetivo de isolar as cadeias de transmissão e que se houver condições, as aulas presenciais são retomadas a partir de 16 de novembro.

11h17 - Subiu para dois o número de mortes por covid-19 no lar da Misericórdia da Marinha Grande

Um utente do lar das Vergieiras morreu ontem de madrugada no hospital de Leiria. Tinha mais de 90 anos e outras patologias, revela à agência Lusa o provedor da Santa Casa da Marinha Grande.

Há ainda seis utentes infetados, um dos quais foi transportado para o hospital esta noite. Os restantes estão em isolamento no lar. Quanto aos funcionários infetados, aumentou para 11 o número de casos positivos, a maioria sem sintomas.

11h12 – Suíça regista quase 22 mil novos casos no fim de semana

São mais 21926 casos desde sexta-feira de manhã.

10h48 – Presidente da República e PM reunidos

O chefe de Estado está reunido com o chefe do executivo para analisar um eventual regresso ao estado de emergência. Marcelo Rebelo de Sousa reúne-se depois com os vários partidos.
Cabe ao Presidente da República propor a declaração do estado de emergência.

10h32 - Feirantes ameaçam fazer manifestação em Lisboa contra as novas restrições

Em causa está a proibição de feiras e mercados de levante em 121 concelhos portugueses. A medida entra em vigor no dia 4 de novembro. Os representantes do setor alegam que a medida volta a colocar em risco o futuro dos pequenos negócios.

Pedem que lhes sejam aplicadas as mesmas regras que estão em vigor para os centros comerciais e confessam-se surpreendidos com a decisão.

10h25 - África com mais 307 mortes e um total de 1.794.507 casos de infeção

O continente africano registou nas últimas 24 horas mais 307 mortes devido à covid-19, aumentando para 43.176 o total de vítimas mortais pelo novo coronavírus, que já infetou 1.794.507 pessoas na região, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), nos 55 Estados-membros da organização registaram-se nas últimas 24 horas mais 10.424 casos de covid-19.

O número de recuperados é agora de 1.466.776, mais 9.012 do que na véspera.

10h10 - Número de mortes em todo o mundo ultrapassa 1,2 milhões

Mais de 1,2 milhões de mortes provocadas pelo novo coronavírus foram oficialmente registadas no mundo, de acordo com um levantamento feito hoje pela agência de notícias AFP a partir de fontes oficiais às 07h45 de Lisboa.

No total, foram declarados pelo menos 1.200.042 de mortes de um total de 46.452.818 casos positivos do SARS-CoV-2.

Quase uma em cada cinco mortes ocorreu nos Estados Unidos, o país mais afetado do mundo, com 230.996 mortes entre os 9.207.364 de casos positivos do novo coronavírus.

O Brasil tem agora 160.074 mortes em 5.545.705 casos positivos para o novo coronavírus, a Índia (122.607 mortes, 8.229.313 casos), o México (91.895 mortes, 929.392 casos) e o Reino Unido (46.717 mortes, 1.034.914 casos).

A América Latina e Caribe é a região mais atingida, com mais de 402.787 mortos, à frente da Europa (280.109), dos Estados Unidos e Canadá (241.175) e da Ásia (171.423).

Mais de 100.000 novas mortes foram registadas em todo o mundo desde 16 de outubro.

Nos últimos sete dias, mais de 6.500 mortes foram registadas diariamente em todo o mundo. Quase 40% desses óbitos foram contabilizados na Europa, a região onde a pandemia está atualmente a progredir mais rapidamente.

10h00 - Marcelo, Ferro e Costa prestam homenagem aos mortos por covid-19 em Belém

O chefe de Estado, o presidente da Assembleia da República e o primeiro-ministro participam numa cerimónia de homenagem aos mortos, junto ao Palácio de Belém, em Lisboa, em dia de luto nacional.

Esta homenagem constrou da "cerimónia do içar da bandeira nacional em dia de luto nacional e homenagem a todos os falecidos, em especial às vítimas da pandemia da doença covid-19".

9h50 - Dia de Luto Nacional. Lares de idosos no centro das preocupações da pandemia

São mais do que números. Portugal perdeu 2544 pessoas, vítimas de Covid-19 desde o início da pandemia. Assinala-se o Dia de Luto Nacional em Memória dos falecidos, através de uma cerimónia no Palácio de Belém, com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa, António Costa e Ferro Rodrigues.

As mortes nos lares de idosos têm tido um grande peso, desde março, quando foi diagnosticada a primeira infeção em Portugal.

A repórter Alexandra Madeira recorda-nos o caso do Lar de Santa Isabel, em Vila Nova de Gaia, onde morreram 19 utentes.


9h40 – Duas portuguesas confinadas no País de Gales

Foram os primeiros países da Europa a impor o regresso ao confinamento. A República da Irlanda e o País de Gales mandaram a população para casa, na semana passada, para tentar inverter a tendência de subida dos números de contágio por Covid-19. Restrições drásticas que motivaram o encerramento de todas as lojas consideradas não essenciais.

A jornalista Sandra Henriques falou com duas portuguesas a viver no País de Gales, e que contam como está a correr esta experiência de regresso ao confinamento.

Um passo dado pelo governo do País de Gales e que os outros países europeus tentam evitar ao máximo. O regresso ao confinamento é encarado como a medida limite, devido ao profundo impacto económico que representa.

9h30 - Professores pedem melhorias na testagem e isolamento de casos nas escolas

A Associação Sindical de Professores Licenciados (ASPL) pede ao Presidente da República que intervenha junto do Governo para que sejam melhorados aspetos fundamentais relativamente à testagem e isolamento de casos suspeitos e positivos de covid-19 nas escolas.

Numa carta aberta enviada no domingo ao Presidente da República, a ASPL diz estar preocupada com algumas situações que se vivem nas escolas e pede a Marcelo Rebelo de Sousa a sua intervenção junto do Governo por forma a melhorar aspetos fundamentais na estratégia de prevenção e mitigação da pandemia da covid-19.

A ASPL refere-se à testagem e isolamento profilático dos casos suspeitos e dos positivos, para além do distanciamento físico.

9h20 - Líder da Organização Mundial de Saúde em isolamento preventivo

Tedros Adhanom esteve em contacto com uma pessoa infetada com Covid-19. Por isso, seguindo o protocolo, terá de ficar em quarentena durante os próximos dias.

O caso foi relevado pelo próprio diretor-geral da OMS, através de uma mensagem publicada na rede social Twitter, acrescentando não ter quaisquer sintomas do novo coronavírus.

O responsável diz que vai trabalhar a partir de casa.

9h05 - Príncipe William esteve infetado com covid-19 em abril

No Reino Unido, sabe-se que o Príncipe William esteve infetado com covid-19 em abril. A BBC avança que o caso aconteceu mais ou menos na mesma altura que o pai, o Príncipe Carlos, também contraiu o novo vírus.

A informação foi avançada inicialmente pelo jornal Sun, e várias fontes confirmaram a informação à BBC.

8h50 - Sociedade de Cuidados Intensivos considera urgente travar crescimento de novos casos de Covid-19

Um dos grandes desafios atuais é achatar a curva e impedir um cenário de sobrelotação dos hospitais. Em entrevista à Antena 1, o presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos diz que é urgente travar o crescimento de novos casos de infeção. João Gouveia faz as contas e antecipa o aumento de doentes a precisar em breve de internamento hospitalar.

O presidente da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos admite que os hospitais têm mais equipamentos, como ventiladores, em comparação com a primeira fase da pandemia. Ainda assim, João Gouveia alerta para a carência de recursos humanos.


8h40 - Confinamento no Reino Unido pode estender-se para 2021

A extensão do confinamento é o cenário que várias fontes ligadas ao governo britânico admitem. O jornal The Times adianta que o executivo de Londres considera muito improvável acabar com o confinamento, enquanto o número de novos casos e de mortes por Covid 19 continuarem a aumentar. Poderá haver apenas um período de ligeiro alívio nas restrições, durante a altura do Natal.

8h27 - Alemanha reporta novos números 

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus na Alemanha aumentou, nas últimas 24 horas, em 12.097, para um total de 545.027 desde o início da pandemia.

Os últimos dados do Instituto Robert Koch para doenças infecciosas referem ainda mais 49 casos mortais de Covid-19, para um total de 10.530.

8h00 - Ponto de situação

Presidente da República e primeiro-ministro decidem esta segunda-feira sobre um eventual regresso ao estado de emergência. Marcelo Rebelo de Sousa recebe António Costa às 10h30.

O primeiro-ministro vai transmitir ao Presidente a posição do Governo. Depois, Marcelo receberá ainda os partidos com assento parlamentar.
As reuniões com os partidos começam às 11h00 e só vão terminar às 6h30.

A eventual declaração do estado de emergência ficará nas mãos do Presidente da República, que esta noite dá uma entrevista em direto à RTP, após o Telejornal.
121 concelhos sob medidas mais restritivas
O Governo decidiu no sábado, em Conselho de Ministros extraordinário, implementar novas limitações para travar a progressão de contágio.

São em 121 concelhos agora com o dever cívico de confinamento, teletrabalho obrigatório, comércio a fechar às 22h, feiras proibidas e restaurantes a encerrar as 22h30, entre outras medidas.
Medidas que afectam mais de sete milhões de pessoas em confinamento parcial, a partir da próxima quarta-feira.
Reforço do SNS
O Governo vai reforçar o Serviço Nacional de Saúde com mais camas nos cuidados intensivos e mais profissionais. As UCI vão ter mais 202 camas - 52 camas de imediato, mais 50 até ao final do ano e as restantes 100 em janeiro.

O Executivo avança ainda com a contratação de 365 enfermeiros e 46 médicos intensivistas.
A linha SNS24 passa a poder emitir declarações provisórias de isolamento profilático para justificar as faltas ao trabalho.

A bastonária da Ordem dos Enfermeiros afirma que não há profissionais especializados em número suficiente para aumentar o número de camas nos cuidados intensivos.

Ana Rita Cavaco sublinha que não são os enfermeiros reformados que devem fazer esse tipo de trabalho.

Já o bastonário da Ordem dos Médicos considera que o reforço não é suficiente para fazer face aos atrasos que se têm verificado.
Infeções hospitalares em Leiria
No Hospital de Santo André, em Leiria, há 27 pessoas infetadas. São 15 profissionais de saúde e 12 utentes do serviço de Medicina II.

Ainda não é conhecida a origem do surto nem qual foi a cadeia de transmissão. Mesmo assim, a administração do hospital garante que a situação está controlada.

O Centro Hospitalar de Leiria, que integra também os hospitais de Pombal e Alcobaça, proibiu já a entrada de acompanhantes e visistas até dia 14.
Remdesivir
Já foi dada luz verde à compra de 100 mil frascos do medicamento Remdesivir para o tratamento da Covid-19. A resolução ontem publicada em Diário da República. Tinha sido aprovada a 22 de outubro em Conselho de Ministros.

A verba prevista é de 20 milhões de euros, este ano, e de 16 milhões no próximo.

O Remdesivir é indicado para tratar doentes com pneumonia que precisem de oxigénio suplementar.

O uso deste fármaco gerou polémica, mas a União Europeia acabou por autorizar o uso em alguns casos.
O quadro em Portugal
Morreram mais 37 pessoas com Covid-19, segundo o último boletim epidemiológico, conhecido ao início da tarde de domingo. O total de óbitos é agora de 2544.

Há mais 3062 novos casos de infeção. Desde o início da pandemia, já foram infetadas 144.341 pessoas.

Estão internadas 2122, mais 150 do que no dia anterior. Nos cuidados intensivos estão menos duas, num total de 284.

Foram dadas como recuperadas mais 1491 pessoas. Há 60.026 casos ativos - são mais 1534.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 já provocou quase 1,2 milhões de mortos e mais de 46 milhões de casos de infeção em todo o mundo, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da France Presse.

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde está em confinamento profilático.

Nas redes sociais, Tedros Adhanom Ghebreyesus explicou que ficou em isolamento preventivo depois de ter estado em contacto com uma pessoa que testou positivo à Covid-19.

Adianta ainda que se encontra bem e sem sintomas. Vai continuar em confinamento nos próximos dias, seguindo as recomendações da OMS.

Na Europa, apertam as restrições um pouco por todo os países por causa da pandemia.

Em Inglaterra, é o regresso ao confinamento total. Em Espanha há confrontos com a polícia por causa das medidas mais restritivas.
Madrid foi uma das cidades mais atingidas pela violência durante a noite.

Madrid foi uma das cidades mais atingidas pela violência durante a noite de sábado para domingo.