Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Mário Cruz - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional. Nas últimas 24 horas, Portugal registou 3772 novos casos de infeção e 79 óbitos.

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23h15 - Novo diploma do estado de emergência é idêntico ao que está em vigor

O projeto de decreto presidencial que renova o estado de emergência até 23 de dezembro, com uma referência na introdução à sua "previsível" extensão até 07 de janeiro, tem conteúdo idêntico ao que está em vigor.

Este diploma do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que será debatido e votado na sexta-feira no parlamento, mantém as normas que permitem medidas restritivas para conter a covid-19 por grupos de municípios, incluindo a proibição da circulação em determinados períodos ou dias da semana.

"Nos municípios com níveis mais elevados de risco, podem ser impostas restrições necessárias para reduzir o risco de contágio e executar as medidas de prevenção e combate à epidemia, devendo as medidas a adotar ser calibradas em função do grau de risco de cada município, podendo, para este efeito, os mesmos ser agrupados de acordo com os dados e avaliação das autoridades competentes, incluindo a proibição de circulação na via pública durante determinados períodos do dia ou determinados dias da semana, bem como a interdição das deslocações que não sejam justificada", lê-se no projeto.

Mantêm-se também nos mesmos termos todos os artigos do decreto do estado de emergência atualmente em vigor, incluindo aqueles que permitem o confinamento compulsivo de infetados e de pessoas em vigilância ativa, o recurso aos meios e estabelecimentos do setor privado de saúde, "preferencialmente por acordo" e "com justa compensação" e o "encerramento total ou parcial de estabelecimentos, serviços, empresas ou meios de produção" ou "alterações ao respetivo regime ou horário de funcionamento".

O Presidente da República repete igualmente a redação dos artigos referentes à mobilização de trabalhadores para apoiar na realização de inquéritos, no rastreio de contactos e no seguimento de pessoas em vigilância ativa, à limitação da cessação de vínculos laborais dos trabalhadores dos serviços e estabelecimentos integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e à imposição do uso de máscara, de controlos de temperatura e de testes de diagnóstico para acesso a determinados espaços.

Na exposição de motivos do projeto de decreto que seguiu hoje para o parlamento, em que justifica a renovação do estado de emergência com o atual contexto de evolução da epidemia de covid-19 em Portugal, o chefe de Estado adianta que "é previsível" que a vigência deste quadro legal "se tenha de estender pelo menos por um período até 07 de janeiro".

22h50 - Brasil chega aos 175 mil mortos após somar 755 óbitos em 24 horas

O Brasil totaliza hoje 175.270 óbitos devido à covid-19 após ter somado 755 vítimas mortais nas últimas 24 horas, o número mais alto das últimas duas semanas, informou hoje o Ministério da Saúde.

Em relação ao número de infeções, o país sul-americano voltou a contabilizar mais de 50 mil novos casos em 24 horas (50.434), num total de 6.487.084 pessoas diagnosticadas com o novo corornavírus desde o início da pandemia.

O Brasil, com cerca de 212 milhões de habitantes, é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo. A taxa de letalidade da doença no país encontra-se hoje em 2,7%.

Já a taxa de incidência da covid-19 é, no momento, de 83,4 mortes e 3.086,9 casos por cada 100 mil habitantes.

22h30 - Presidente da República anuncia renovação do estado de emergência até 07 de janeiro

"Depois de ouvido o Governo, que se pronunciou esta noite em sentido favorável, o Presidente da República acabou de enviar à Assembleia da República, para autorização desta, o projeto de diploma renovando, pelo período de 15 dias, até 23 de dezembro, o estado de emergência para todo o território nacional, mas anunciando nova renovação até 7 de janeiro, permitindo ao Governo adotar medidas necessárias à contenção da propagação da doença Covid-19 e desde já anunciar medidas previstas para os períodos de Natal e Ano Novo", lê-se na página oficial da Presidência da República.

"Esta renovação habilitará o Governo a manter e tomar medidas que considere adequadas para combater a pandemia e continuar a atenuar os riscos de contágio", lê-se no projeto do decreto. "As apresentações dos peritos na reunião no Infarmed de 3 de dezembro indicaram que cerca de duas semanas após a declaração do Estado de Emergência, a 9 de novembro, se começou a verificar um menor índice de risco de transmissão efetiva da doença (Rt) e da taxa média de novos casos, em consequência da limitação dos contactos pessoais, resultantes direta e indiretamente das medidas tomadas", refere o documento.

"Face a estas perspetivas, é previsível que esta renovação se tenha de estender pelo menos por um período até 7 de janeiro, permitindo desde já ao Governo prever e anunciar as medidas a tomar durante os períodos de Natal e Ano Novo, tanto mais que a boa notícia da vacinação só começará a ter repercussão generalizada ao longo do ano de 2021", conclui o Presidente da República.

Este é o sexto diploma do estado de emergência de Marcelo Rebelo de Sousa no atual contexto de pandemia de covid-19, para vigorar entre 09 e 23 de dezembro, e será debatido e votado na sexta-feira na Assembleia da República.

22h13 - Terminou a greve de fome do movimento "Sobreviver a Pão e Água"

A greve de fome de um grupo de empresários que dura há quase uma semana terminou esta noite depois de o grupo ter reunido com o presidente da Câmara de Lisboa, Fernando Medina.

Fernando Medina justifica a decisão de receber os manifestantes afirmando que se trata de uma questão de humanidade. “Eu acho que não podemos perder nunca o sentido de humanidade e de perceber que estamos todos a viver uma fase muito difícil e que temos todos de tentar dar o nosso melhor, procurando encontrar as soluções”, disse Fernando Medina.

22h08 - Itália apresenta novas restrições durante Natal e passagem de ano

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou esta quinta-feira que entre 21 de dezembro e 6 de janeiro as deslocações entre as 20 regiões do país só serão permitidas por motivos de saúde, trabalho ou emergências. Nos dias 25 e 26 de dezembro e no dia de Ano Novo, os italianos não poderão mesmo sair das cidades de residência.

“É claro que este será um Natal diferente dos outros, mas não será menos autêntico”, disse Conte durante uma entrevista televisiva, apelando a que as pessoas não convidem terceiros para suas casas durante estas datas.

O recolher obrigatório entre as 22.00 e as 05.00 horas locais, com exceção do Ano Novo, em que o recolher obrigatório será prolongado até às 07.00 horas de 1 de janeiro de 2021, foi outra das medidas anunciadas pelo líder do governo italiano.

Nas regiões amarelas (com menor risco de contágio), os bares, restaurantes e pizzarias estarão abertos à hora do almoço, até às 18 horas e, depois, só para venderem comida para levar.

Nas áreas laranja e vermelha, a compra de comida para levar só estará disponível até às 22 horas, hora local.

Segundo Giuseppe Conte, "é razoável que dentro de algumas semanas todas as regiões sejam amarelas".

O governo de Itália aprovou ainda a quarentena obrigatória para cidadãos italianos que estejam no estrangeiro entre 21 de dezembro e 6 de janeiro e regressem ao país e para turistas, para prevenir uma "terceira vaga" de infeções por Covid-19.

"Os italianos que forem para o estrangeiro entre 21 e 6 de janeiro, no seu regresso terão de entrar em quarentena", e o mesmo acontecerá com os turistas que viajarem para Itália nessas datas, disse o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, numa conferência de imprensa em que anunciou as novas medidas restritivas para o período de férias.

21h57 - EUA ultrapassam os 14 milhões de infetados

Os Estados Unidos ultrapassaram hoje os 14 milhões de pessoas infetadas com o novo coronavírus, após registarem mais de 200 mil novos casos diários, segundo dados recolhido pela Universidade Johns Hopkins.

A velocidade na progressão dos casos de infeção pelo vírus responsável pela covid-19 tem vindo a acelerar desde novembro, mês em que se somaram 4,4 milhões de contágios, e as previsões apontam para que se registe mais de um milhão de infetados por semana no país durante o mês de dezembro.

Já na quarta-feira, o país registou 205 mil novos casos de covid-19, mais do dobro da cifra de 100 mil infeções diárias que atingiu há apenas um mês.

Os Estados Unidos são o país com mais infeções, registando agora 14.012.378, seguido da Índia com 9,5 milhões de casos acumulados e do Brasil com 6,4 milhões.

Ainda na quarta-feira, os EUA ultrapassaram o registo acumulado de 275.000 mortos, ao somar mais 3.000 mortos no dia anterior, número sem precedentes e que deixa claro que esta segunda vaga (terceira nalgumas regiões) é pior do que a primeira.

O país tem cerca de 4.300 casos por cada 100 mil habitantes, um dos índices mais altos do mundo.

21h45 - Pico de internamentos e óbitos ainda está para vir

Os especialistas acreditam que o pico da segunda vaga em Portugal já foi atingido, mas o pico de internamentos e óbitos está para breve. Entre gráficos e curvas de progressão da pandemia, foi referida uma diminuição do número novos casos em todas as idades, mas uma incidência ainda muito elevada a partir dos 80 anos.


Foi verificada uma tendência decrescente na região Norte, que durante a segunda vaga representava a maioria dos novos casos. O mesmo acontece na região centro e em Lisboa e Vale do Tejo.

Em sentido oposto vão o Alentejo e a região autónoma dos Açores, que têm continuamente registado um aumento de casos. São por isso zonas de maior preocupação.

21h28 - Todos os partidos de acordo com alívio de restrições no período do Natal

O Presidente da República ouviu os líderes partidários antes de renovar o estado de emergência. A renovação do estado de emergência é para 15 dias. Mas a discussão já anda em torno das medidas para o Natal.


21h15 - António Costa avisa que Natal e Ano Novo se farão com restrições

O primeiro-ministro avisa que não é possível aliviar as medidas restritivas. António Costa diz que quer chegar ao Natal com a pandemia controlada e para isso é necessário consolidar a trajetória descendente do número de novos casos.


21h00 - Madeira regista 15 novos casos e 14 recuperações

A Madeira assinalou hoje 15 novos casos de covid-19 e 14 recuperações, totalizando agora 208 infeções ativas, indicou a Direção Regional de Saúde, esclarecendo que entre os novos infetados estão três crianças.

A região autónoma passa a contabilizar 826 casos confirmados de covid-19, dos quais 616 já estão curados, havendo também a registar dois óbitos associados ao novo coronavírus.

Em relação aos novos casos, dois foram importados do Reino Unido e 13 são de transmissão local, todos associados a contactos com positivos anteriormente identificados.

"Três casos dizem respeito a crianças com idades entre 5 e 12 anos, que frequentam estabelecimentos de ensino nos concelhos do Funchal e Câmara de Lobos", esclarece a Direção Regional de Saúde, indicando que os planos de contingência foram ativados e a investigação epidemiológica está em curso.

Das 208 infeções ativas, 41 foram importadas e 167 são de transmissão local, sendo que, no total, 28 são não residentes e 180 residentes no arquipélago.

20h45 - PS concorda com "alívio" no Natal mas apela a encontros “responsáveis e limitados”

O secretário-geral adjunto do PS afirmou hoje que “há uma perspetiva de alívio” de algumas das restrições impostas pela pandemia de covid-19 no Natal, como a circulação entre concelhos, mas apelou a encontros familiares “muito responsáveis e limitados”.

Após ter sido recebido em audiência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a ouvir os nove partidos com assento parlamentar sobre a renovação do estado de emergência, José Luís Carneiro disse ainda que o PS apoiará novamente na sexta-feira, no parlamento, a renovação do estado de emergência.

Questionado sobre as medidas que poderão vir a ser adotadas pelo Governo para a época festiva, o dirigente socialista fez questão de distinguir entre o Natal e o Ano Novo.

“Há uma perspetiva de alívio de algumas das medidas no período entre a véspera de Natal e o dia posterior ao Natal, permitindo que as famílias possam encontrar-se, mas esses encontros têm de ser muito responsáveis e muito limitados”, apelou, salientando que “é do contacto que nasce e se desenvolve o contágio”.

José Luís Carneiro acrescentou que “o mais relevante” desse alívio, na perspetiva do PS, será “permitir a circulação entre municípios”.

“Na passagem do ano, há fatores de risco mais acentuados. Temos a compreensão que a flexibilidade que se dá no Natal possa ser limitada na passagem do ano”, disse.

O PS transmitiu ainda ao Presidente da República “o seu apoio” à nova renovação do estado de emergência.

20h30 - Mundo regista mais de 1,5 milhões de mortos desde o início da pandemia

Mais de 1,5 milhões de pessoas morreram de covid-19 no mundo desde que apareceu o novo coronavírus, que já infetou quase 65 milhões de pessoas, segundo números compilados hoje às 18.45 pela agência France-Presse (AFP).

No total, 1.500.038 mortes e 64.774.705 casos de infeção pelo novo coronavírus foram registados oficialmente em todo o mundo desde o início da pandemia, em dezembro na China.

A região da América Latina e Caraíbas é a mais afetada no mundo, com 452.263 mortos, seguida da Europa (430.060 mortes) e da região dos Estados Unidos e Canadá (286.946).

Desde 24 de novembro, mais de 10.000 novos mortos por dia são registados em média, um nível inédito até agora.

Mais de metade das mortes registadas nos últimos sete dias ocorreram na Europa (36.446), que enfrenta uma segunda vaga da pandemia.

Itália (5.017 mortos), Rússia (3.515), Polónia (3.220), França (3.198) e Reino Unido (3.166) são os países da região mais afetados neste período.

Ao nível mundial, os EUA são o país que mais mortos regista desde o início da pandemia (274.577), seguidos do Brasil (174.515) e da Índia (138.648).

Entre os mais afetados, a Bélgica é o que tem mais mortos em relação à sua população (146 mortos por 100.000 habitantes), seguida do Peru (109), Espanha (98), Itália (96) e Macedónia do Norte (89).

20h12 - BE considera que faltam medidas de apoio e comunicação adequada do risco

O Bloco de Esquerda (BE) manifestou hoje uma "posição crítica" em relação à aplicação do estado de emergência em Portugal, considerando que têm faltado medidas de apoio económico e social que contrabalancem as restrições para conter a covid-19.

Esta posição foi transmitida aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa, pela coordenadora do BE, Catarina Martins, que considerou também que tem faltado uma "adequada comunicação do risco" de contágio e "das causas da transmissão" desta doença aos portugueses.

Quanto à forma como o BE votará a renovação do estado de emergência, Catarina Martins apontou como provável uma nova abstenção, mas fez depender a decisão do conteúdo do diploma do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa: "Nós vamos esperar para ler o decreto. Se as circunstâncias se mantiverem, o nosso voto também se vai manter".

"Nós temo-nos abstido nos decretos do estado de emergência porque consideramos que há medidas que não têm sido tomadas, nomeadamente medidas de reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS), medidas de generalização de testagem e medidas de apoio à economia e de apoio social que deviam acompanhar os estados de emergência e que não têm existido. E, portanto, não conseguimos acompanhá-lo simplificado completamente", justificou.

20h00 - PSD mantém voto favorável na renovação da emergência e aceita menos restrições no Natal

O presidente do PSD, Rui Rio, assegurou hoje que o partido manterá na sexta-feira o voto favorável à renovação do estado de emergência e disse aceitar caso o Governo decida aligeirar algumas restrições na época do Natal.

“Nem sequer nos vamos abster, vamos votar a favor, não nos vamos esconder atrás de nada, estamos na hora de unir esforços. É a nossa posição desde a primeira hora, continua a ser assim e será sempre assim enquanto eu for presidente do partido”, assegurou Rui Rio, no Palácio de Belém, em Lisboa, após ter sido recebido em audiência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que está hoje a ouvir os nove partidos com assento parlamentar sobre a renovação do estado de emergência.

Questionado sobre a possibilidade de as restrições impostas devido à pandemia de covid-19 serem aligeiradas na época do Natal, Rui Rio defendeu que o Governo deve anunciá-las “o mais rapidamente possível” para que as pessoas se possam organizar.

“Eu compreendo que o Governo possa vir a decretar para o Natal uma situação de menor rigor em relação a estas medidas que têm estado em vigor”, disse, acrescentando que, se a decisão do executivo for voltar a ‘apertar’ as restrições para o Ano Novo, “também vai bem”.

19h50 - Vacina da Moderna produziu anticorpos persistentes 90 dias depois

A vacina da Moderna contra a covid-19 produziu anticorpos persistentes 90 dias após a aplicação, de acordo com um estudo de 34 participantes no início dos ensaios clínicos, publicado hoje no New England Journal of Medicine.

A duração da proteção é provavelmente mais longa, mas estes são os primeiros dados, ao longo de um período de vários meses, validados de forma independente por uma revista científica.

Os participantes no estudo serão seguidos durante 13 meses, para verificar a proteção a longo prazo, segundo os autores.

Investigadores de institutos nacionais de saúde testaram o nível de dois tipos de anticorpos contra o coronavírus 90 dias após a segunda dose da vacina, que ser realiza 28 dias a seguir à primeira.

Os autores observaram uma ligeira e esperada queda nos níveis de anticorpos nos participantes vacinados, mas mantiveram-se ainda elevados e acima da imunidade natural observada em antigos doentes recuperados de covid-19.

Além disso, não foram observados acontecimentos adversos graves no chamado ensaio da fase 1, que tinha começado em março.

19h25 - França regista 12.696 novos casos e 324 mortos

Nas últimas 24 horas, França contabilizou 12.696 novas infeções por Covid-19, uma diminuição face às 14.064 registadas no dia anterior. No total França regista 2.257.331 infeções por Covid-19.

O país registou ainda 324 mortes, para um total de 54.140 desde o início da pandemia.

19h10 - Facebook intensifica combate contra "falsas alegações" sobre vacinas

A rede social Facebook anunciou hoje a intenção de combater mais severamente a desinformação sobre as vacinas contra a covid-19 que serão distribuídas em breve pelo mundo, suprimindo de forma mais sistemática as falsas alegações.

A rede social já proíbe desde outubro a publicidade que desencoraja os utilizadores a vacinarem-se e suprime regularmente as informações que considera incorretas ou potencialmente nocivas sobre o novo coronavírus.

"No decurso das próximas semanas, começaremos a suprimir as falsas alegações relacionadas com as vacinas [contra a covid-19] no Facebook e Instagram e que foram refutadas por especialistas em saúde pública", indicou hoje a rede social numa nota de blogue.

O grupo empresarial afirma que vai permanecer vigilante sobre as informações erradas relacionadas com a segurança, eficácia, ingredientes ou efeitos secundários das vacinas.

O Facebook prevê, por exemplo, suprimir "as falsas alegações segundo as quais as vacinas covid-19 contêm microchips" ou certas "teorias da conspiração", incluindo as que afirmam que populações específicas serão usadas, sem o seu consentimento, para testar a segurança dos novos produtos.

18h50 - França vai comprar 200 milhões de doses de vacinas contra o vírus

O Governo francês vai comprar cerca de 200 milhões de doses das diferentes vacinas contra a covid-19, a vacinação será gratuita e o plano de vacinação vai ser aprovado pela Assembleia Nacional, anunciou hoje o primeiro-ministro.

"A vacinação vai fazer-se progressivamente, com prioridade às pessoas mais vulneráveis. A França disporá de um potencial de 200 milhões de doses", anunciou esta tarde o primeiro-ministro, Jean Castex, numa conferência de imprensa em que falaram também outros membros do Governo.

A campanha de vacinação deverá começar em janeiro, após a aprovação das instâncias europeias e francesas que regulam os medicamentos, e as primeiras pessoas a receberem a vacina são os residentes dos lares e as pessoas que lá trabalham.

A seguir, de forma progressiva, a vacina deverá chegar a todos até à primavera.

O primeiro-ministro indicou que 200 milhões de doses inclui já as duas doses por pessoa, num país com cerca de 60 milhões de habitantes, e possíveis perdas, garantindo que este é o número correto para ter toda a população coberta.

A vacina será gratuita e, devido às dúvidas levantadas por diferentes coletivos em França contra a vacinação, Jean Castex insistiu que nada será feito "sem as garantias" das autoridades sanitárias.

Tal como o Presidente Emmanuel Macron já tinha afirmado, a vacinação em França não será obrigatória.

18h40 - Pandemia pode levar mais 207 milhões à pobreza extrema em 2030

Os efeitos da pandemia de covid-19 podem empurrar mais 207 milhões de pessoas para a pobreza extrema em 2030, elevando o total mundial para mais de 1.000 milhões, indica hoje um estudo das Nações Unidas.

O relatório, divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), foi apresentado na reunião extraordinária Assembleia Geral da ONU sobre o novo coronavírus e analisa os possíveis efeitos a longo prazo da atual crise e o respetivo impacto nas metas de desenvolvimento internacionais.

Os 207 milhões de pessoas adicionais em situação de pobreza extrema surgiriam no cenário definido como de "Alto Risco", em que a recuperação é lenta e atrasada, agravando em 80% a crise económica que persistiria durante a próxima década.

18h25 - Espanha tem hoje mais de 10.000 novos casos e 254 mortes

A Espanha registou hoje 10.127 novos casos de covid-19, elevando para 1.675.902 o total de infetados no país desde o início da pandemia, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 254 mortes nas últimas 24 horas atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 46.038.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a descer, sendo hoje de 240 casos diagnosticados (menos 12 do que na quarta-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a de La Rioja (361), País Basco (360), Astúrias (354) e Castela e Leão (326).

O ministro Espanhol da Saúde, Salvador Illa, considerou hoje como "críticos" o mês de dezembro e as férias de Natal e pediu "prudência e cabeça" na luta contra a pandemia.

18h10 - CDS-PP abstém-se na renovação do estado de emergência por desconhecer medidas do Governo

O presidente do CDS-PP anunciou hoje que o seu partido concorda com a renovação do estado de emergência, mas irá abster-se "em protesto solene" por desconhecer as medidas que o Governo tenciona adotar.

Em declarações aos jornalistas, após ter sido recebido pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos considerou que no Natal deveria haver "um levantamento ténue e sereno das regras de deslocação e reunião familiar", porque se trata de "uma festa da família" e "ao mesmo tempo uma quadra religiosa que importa sublinhar".

Quanto à posição do CDS-PP sobre a renovação do estado de emergência, Francisco Rodrigues dos Santos começou por afirmar: "Nós não passamos cheques em branco ao Governo. Nós acompanhamos o senhor Presidente da República na necessidade de haver um estado de emergência".

"Mas, por outro lado, não podem pedir ao CDS que continue ao lado de um Governo que continua a ocultar da oposição as medidas que quer aplicar", acrescentou, defendendo que o executivo chefiado por António Costa deveria ter "a hombridade e a cooperação institucional com os partidos da oposição para os ouvir, sentá-los à mesa, à semelhança daquilo que aconteceu na primeira vaga".

Nessa fase, segundo o presidente do CDS-PP, "havia uma grande clareza e transparência sobre as medidas que o Governo ia aplicar", mas agora "o Governo oculta da oposição que medidas são essas".

18h00 - Itália com quase mil mortes num dia, o pior número desde início da pandemia

Itália registou 993 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, o pior número desde o começo da emergência sanitária, e 23.225 novos casos, segundo o boletim de hoje do Ministério da Saúde.

Este aumento de óbitos eleva o balanço total para 58.038 vítimas mortais provocadas pelo vírus em Itália, desde o começo da pandemia em 21 de fevereiro.

Por outro lado, confirmaram-se 23.225 novos contágios, o maior aumento dos últimos quatro dias, apesar de entre quarta-feira e hoje se ter realizado um número elevado de testes, mais de 226.000.

17h55 - Reino Unido ultrapassa as 60 mil mortes

O Reino Unido, o país europeu mais afetado pela pandemia de covid-19, ultrapassou hoje a marca de 60 mil mortos, segundo os dados das autoridades de saúde.

O país registou mais 414 mortes nas últimas 24 horas, elevando para 60.113 o número total de pessoas que morreram no período de 28 dias após um teste positivo.

Nas últimas 24 horas o Reino Unido registou também 14.879 novos casos, acumulando 1.674.134 desde o início da pandemia.

17h45 - PAN vai abster-se na votação do estado de emergência

O porta-voz do PAN afirmou hoje que não inviabilizará a renovação do estado de emergência, por considerar que se deve manter "alguma contenção", mas que gostaria de poder votar a resolução do Governo.

"Nós não vamos inviabilizar aquilo que será a renovação do estado de emergência, transmitimos isso também ao senhor Presidente da República", declarou o deputado e porta-voz do PAN, André Silva, aos jornalistas, no Palácio de Belém, em Lisboa.

André Silva, que falava após ter sido ouvido pelo Presidente da República sobre a renovação do estado de emergência, acrescentou: "Determinaremos o sentido de voto depois de lermos o texto final, mas a tendência neste momento é para abstenção, na medida em que concordamos, de facto, que se mantenha alguma contenção, para se evitar levantamentos drásticos destas medidas"

"Mas por outro lado, nós nunca sabemos o que sairá da resolução do Conselho de Ministros. O ideal mesmo era que pudéssemos também votar o documento que sai da reunião Conselho de Ministros, que muitas vezes traz algumas surpresas", considerou.

Segundo o porta-voz do PAN, "há uma grande amplitude de poderes que é dada na declaração do estado de emergência que muitas das vezes redunda em medidas naquilo que sai da reunião do Conselho de Ministros ligeiramente diferentes daquilo que se estava à espera".

Relativamente ao Natal, o deputado do PAN defendeu que, "dado tratar-se de uma quadra carregada de espiritualidade para muitas pessoas e de para todos os portugueses ser um encontro com a família, é fundamental que no dia 24 e no dia 25, mais do que medidas coercivas, existam medidas pedagógicas".

17h15 - “Temos mesmo uma luz ao fundo do túnel. Mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso”

"É importante que com toda a transparência sejam definidos os critérios de prioridade na administração da vacina", declarou António Costa no final da sessão de apresentação do Plano de Vacinação contra a covid-19 em Portugal, que decorreu no Infarmed, em Lisboa.

De acordo com o primeiro-ministro, os critérios propostos pela comissão para a vacinação contra a covid-19 "são claros". "Em primeiro lugar, vamos proteger quem nos pode proteger, ou seja, os profissionais de saúde, os trabalhadores dos lares, as Forças Armadas e forças de segurança, aqueles que são fundamentais em todos os serviços essenciais", justificou.

Em segundo lugar, de acordo com o líder do executivo, estão "as populações mais vulneráveis, seja por fator etário, seja por comorbidades associadas", ambos grupos de risco.

"É um critério claro, transparente e que todos compreendemos", defendeu.

“Temos mesmo uma luz ao fundo do túnel. Mas o túnel é ainda muito comprido e bastante penoso”, acrescentou o primeiro-ministro, explicando que as 22 milhões de doses de vacinas não estarão disponíveis desde o primeiro dia e vão chegando ao longo do ano de 2021.

"Temos boas razões para estar confiante no sucesso. Mas esta foi a parte mais fácil. As dificuldades começam aqui", disse António Costa, sublinhando que a vacinação será um processo difícil, com "imponderabilidades" extrenas, mas também com dificuldades a nível interno.

“Essas dificuldades serão crescentes. Vai ser seguramente mais fácil nas primeiras semanas em que teremos poucas doses e em que o universo dos destinatários da primeira fase será ainda limitado. Será seguramente muito mais exigente conforme as doses forem chegando em quantidades mais reforçadas e o universo a vacinar for também mais alargado”, explicou Costa, relembrando que "se a Agência Europeia de Medicamente não aprovar em janeiro a vacina, não teremos uma única dose".

António Costa reiterou que a "vacinação vai ser facultativa, gratuita e distribuída a toda a população".

"Estamos hoje, seguramente, num ponto melhor do que estávamos na semana passada e muito melhor do que aquele que estávamos há seis meses atrás", concluiu o primeiro-ministro.

16h57 - 1200 pontos de vacinação em todo o país

As vacinas serão administradas no SNS, em 1200 pontos de vacinação em todo o pais, explica Francisco Ramos. “Estes pontos serão os utilizados pelos 400 mil portugueses pertencentes ao grupo de risco identificado”, afirmou. Os residentes e profissionais de lares e internados em cuidados continuados serão vacinados no próprio local.

“Nas fases subsequentes ainda não conseguimos ter um plano detalhado . Será precisa uma expansão da rede de pontos de vacinação mas com critérios a definir, conforme o calendário e o ritmo de abastecimento de vacinas”, concluiu.

16h50 - "Em janeiro começará a vacinação dos portugueses"

Francisco Ramos explica que existem ainda muitas incertezas, mas garante que a vacinação começará em janeiro. “A informação que existe hoje sobre o processo dá-nos a segurança suficiente para dizer que em janeiro vamos começar“, disse o coordenador da task force.

Francisco Ramos explica que existem vários cenários possíveis, sendo que num cenário otimista, a primeira fase de vacinação será entre janeiro e fevereiro.

“Aquilo que se pode dizer com segurança é que em janeiro estaremos em condições”, assegura.

16h45 - Terceira fase: "o resto da população"

O coordenador da task force explica que na terceira fase será vacinada a restante população. Francisco Ramos sublinha que há uma ressalva: "se por qualquer motivo o ritmo de vacinação for mais lento do que aquele que é o cenário base, teremos, naturalmente, que voltar a criar novos grupos prioritários e definir um terceiro grupo".


16h40 - 950 mil pessoas serão vacinadas na primeira fase

Segundo Francisco Ramos, a partir de janeiro serão vacinadas 950 mil pessoas, sendo 250 mil o grupo dos lares, 400 mil as pessoas com mais de 50 anos e comorbilidades associadas e 300 mil profissionais. Já na segunda fase seráo vacinadas, no total, 2,7 milhões de pessoas: 1,8 milhões de pessoas com mais de 65 anos (excluindo as que foram vacinadas na primeira fase) e cerca de 900 mil pessoas com morbilidades.

16h30 - Pessoas com mais de 50 anos com doenças pré-existentes são a prioridade do plano de vacinação

Francisco Ramos, coordenador da task force criada para o plano de vacinação Covid-19, explicou que o primeiro grupo prioritário à vacinação incluirá pessoas com 50 ou mais anos com doenças pré-existentes, como insuficiência cardíaca, doença coronária, insuficiência renal e doença respiratória crónica com suporte ventilatório.

Esta primeira fase de vacinação incluirá também residentes em lares e internados em cuidados continuiados e respetivos profissionais. Os profissionais de saúde seráo também vacinados nesta fase.

A segunda fase de vacinação abrange dois grupos: pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, com ou sem patologias, seguindo-se o grupo de pessoas com idades entre os 50 e os 64 anos com patologias pré-existentes.

16h15 - Portugal fechou acordo com seis fabricantes de vacinas

Rui Santos Ivo, presidente do Infarmed, anunciou que Portugal negociou contratos com seis fabricantes de vacinas.

"Neste momento há seis acordos concluídos. O primeiro foi o da AstraZeneca, a 14 de Agosto, que tem 300 milhões de doses para a União Europeia e 6,9 milhões para Portugal. O segundo para Sanofia/GSK, onde não estão definidas doses. O grupo Johnson&Johnson já em Outubro, 200 milhões de doses para a União Europeia e 4,5 milhões para Portugal. O da Pfizer com 4,5 milhões para Portugal. O da CureVac, o valor está praticamente acertado, entre quatro e cinco milhões. O último contrato assinado, o da Moderna, tem uma quantidade mais pequena, 80 milhões [para a Europa] dos quais nos cabem 1,8 milhões", afirmou o presidente do Infarmed.

No total, Portugal irá receber 22 milhões de doses de vacinas.

16h00 - Vacinas serão de caráter "gratuito e universal"

Marta Temido referiu que as vacinas "têm caráter universal e gratuito" e seráo disponibilizadas, numa primeira fase, em vários pontos do SNS. "Depois, eventualmente, será expansível a outros pontos do sistema com registos que permitam a cada momento seguir e monitorizar o processo nas suas várias dimensões", explicou Marta Temido.

A ministra da Saúde relembrou que Portugal vai receber 22 milhões de doses de vacinas, um investimento que pode chegar ao 200 milhões de euros.

15h55 - Marta Temido apresenta plano de vacinação

A ministra da Saúde apresenta o plano português de vacinação contra a Covid-19. Marta Temido sublinha que “hoje é um dia muito importante. É mais um passo”.

15h46 – André Ventura à saída da reunião em Belém

O Presidente da República continua a receber os partidos tendo em vista a renovação do decreto do estado de emergência. O líder do Chega esclareceu à saída que o objetivo para o mês de dezembro será a existência de uma maior abertura para o Natal que para o Ano Novo, privilegiando-se os “contactos familiares”.


15h43 - Turquia planeia usar vacina chinesa a partir do final do mês

O ministro da Saúde da Turquia anunciou hoje um plano para começar a usar uma vacina experimental chinesa para a covid-19 no final deste mês, na sequência de um surto de infeções e mortes registado no país.

Fahrettin Koca já tinha anunciado um acordo com a Sinovac Biotech, da China, para a compra de 50 milhões de doses de CoronaVac, que está atualmente em fase final de testes.

O ministro explicou que o primeiro carregamento da vacina chegará à Turquia a partir de 11 de dezembro, referindo que a autorização será concedida depois de os laboratórios turcos confirmarem que as injeções são seguras e após a avaliação dos resultados iniciais dos últimos testes.

"Se os resultados forem positivos, como esperamos, a Turquia estará entre os primeiros países do mundo a iniciar a vacinação", disse Koca.

Em novembro, a revista científica The Lancet publicou um estudo sobre a eficácia da candidata a vacina da Sinovac com base em testes clínicos iniciais.

O estudo apontou uma eficácia moderada e mostrou que a vacina produziu níveis mais baixos de anticorpos do que os encontrados em doentes que recuperaram da covid-19.

15h30 - Estados Unidos com recorde de mais de 3.000 mortes num dia

Os Estados Unidos registaram mais de 3.000 mortes com covid-19 num único dia, na quarta-feira, batendo todos os recordes desde o início da pandemia, segundo as autoridades sanitárias norte-americanas.

A base de dados da Universidade Johns Hopkins revela que 3.157 pessoas morreram com o novo coronavírus na quarta-feira, o que representa cerca de 1.000 mortes a mais do que os níveis de mortalidade alcançados na primeira vaga da pandemia, em maio.

Nada indica que os números de letalidade diminuam nos próximos dias, pelo que o país mais rico do mundo enfrenta a possibilidade devastadora de registar o equivalente a vários ataques de 11 de setembro, que fizeram 2.977 mortos, diariamente.

Os internamentos hospitalares por causa da pandemia também continuam a aumentar, com mais de 100 mil camas ocupadas, até quarta-feira, e quase 20 mil pacientes em unidades de cuidados intensivos.

Os Estados Unidos aproximam-se de 200.000 casos de infeções diárias, no dia de hoje, depois de adicionar mais de um milhão de infeções semanais ao longo de novembro, com as quais os Estados Unidos acumularam quase 14 milhões de casos de covid-19 desde o início da pandemia, mais do que qualquer outra nação do planeta.

15h08 - Portugal com mais 3772 casos de infeção e 79 óbitos

Portugal registou, nas últimas 24 horas, mais 3772 casos de infeção pelo novo coronavírus, elevando 307.618 o total acumulado desde o início da pandemia no país. Foram ainda contados 79 novos óbitos no último dia, para um total de 4724.

Segundo o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, dos novos casos detetados, o Norte continua a ser a região com um maior aumento diário (2244 novos casos), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (960), a região centro (444), Alentejo (54). Algarve (31). Os Açores registaram mais 35 novos casos e a Madeira registou também mais quatro novos casos.

Dos 79 óbitos, 37 foram registados na Região Norte 25 na Região de Lisboa e Vale do Tejo e os outros 17 na região Centro.

Foram dadas como recuperadas da doença mais 5572 pessoas no último dia, passando o total acumulado para 229.018.

Há hoje menos oito pessoas internadas em hospitais do país, num total de 333. E em unidades de cuidados intensivos o número é igual ao da véspera, 525.

Há menos 1879 casos ativos, passando o total acumulado para 73.876.

Estão sob vigilância por parte das autoridades de saúde menos 827 pessoas do que ontem. São agora 77.988 os contactos em vigilância.

15h05 - Suécia fecha escolas secundárias com aproximar do pico da segunda vaga

As escolas secundárias na Suécia vão fechar durante um mês e as aulas serão dadas à distância, anunciou hoje o primeiro-ministro, Stefan Löfven, numa altura em que a segunda vaga da covid-19 atinge o pico no país escandinavo.

"Estamos a fazer isto para conter o contágio", explicou o chefe de Governo sueco em conferência de imprensa, explicando que a medida será aplicada de segunda-feira até ao reinício do ano letivo, em 6 de janeiro.

14h50 - Apoiar.pt com 30.288 candidaturas até hoje e 298 milhões de euros podem seguir na próxima semana

O ministro da Economia disse hoje que o programa Apoiar.pt recebeu 30.288 candidaturas até esta manhã e que o Governo espera poder começar a pagar 298,5 milhões de euros no final da próxima semana ou início da seguinte.

O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, falava aos jornalistas no final de uma reunião com a Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), para ouvir as propostas do setor relativamente às medidas que o Governo poderá adotar no próximo ano para apoiar as empresas, face aos prejuízos causados pela pandemia de covid-19.

“O programa [Apoiar.pt] tem tido uma adesão signficativa: […] hoje de manhã tinha recebido 30.288 candidaturas”, adiantou o ministro, acrescentando que as empresas abrangidas vão receber 298,487 milhões de euros e que o Governo espera “poder começar a pagar no final da próxima semana, início da outra”.

Pedro Siza Vieira sublinhou também que dos 750 milhões de euros a fundo perdido para empresas dos setores mais afetados pela pandemia, disponibilizados através do Apoiar.pt, “mais de 100 milhões de euros são para empresas do setor da restauração”.

14h35 - Vila Franca de Xira entrega 300 máscaras transparentes à comunidade surda

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai distribuir 300 máscaras sociais transparentes à comunidade surda do concelho e às pessoas que interagem com ela para facilitar a comunicação, foi hoje anunciado.

A medida insere-se nas celebrações do Dia Internacional da Pessoa com Deficiência e vai abranger alunos, professores e trabalhadores surdos da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e dos Serviços Municipalizados, explicou à agência Lusa a vereadora com o pelouro da Inclusão e da Igualdade, Manuela Ralha.

"A pandemia veio trazer problemas acrescidos à população com deficiência, desde logo o problema da comunicação. Muitas das pessoas que usam a língua gestual ou são surdas usam a leitura labial para se compreenderem. Obviamente que as máscaras são uma enorme barreira e um imenso constrangimento a essas pessoas", sublinhou a autarca.

Manuela Ralha adiantou que serão distribuídas duas máscaras por pessoa a um universo de 27 alunos, 72 professores e 41 trabalhadores municipais (surdos e não surdos).

14h34 – Iniciativa Liberal defende alívio de medidas no Natal

João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, defende que as medidas de restrição para o Natal devem ser mais ligeiras e que se deve permitir que as pessoas possam estar juntas, desde que cumpram um conjunto de regras. Ainda que não seja um “Natal normal”, será o Natal “possível”.

O dirigente diz que o sentido de voto contra estado de emergência se irá manter porque os decretos continuam a ser vastos e dar grande margem ao Governo.

Cotrim Figueiredo frisou ainda que considera errado que se restrinja ao Serviço Nacional de Saúde a capacidade de vacinação, acrescentando que é necessário garantir uma rápida recuperação social e económica ao país e que todos devem ser mobilizados nesse sentido.

14h30 - Brasil recebe ingredientes para preparar um milhão de doses da CoronaVac

Um total de 600 litros de ingredientes que serão usados para preparar um milhão de doses da 'CoronaVac', vacina do laboratório chinês Sinovac contra a covid-19, ainda a ser testada, chegou hoje à cidade brasileira de São Paulo.

O lote soma-se às 120 mil doses prontas recebidas por São Paulo há duas semanas, quando começaram as entregas das 46 milhões de doses compradas pelo governo regional para atender a população do estado.

Os insumos para a fabricação da 'CoronaVac', cuja produção e aplicação serão coordenadas pelo Instituto Butantan, principal centro de referência imunológica do Brasil, aterraram esta manhã no Aeroporto Internacional de Guarulhos.

"Viemos aqui para receber mais um lote da vacina 'CoronaVac', a do Butantan, a vacina que vai salvar a vida de milhões de brasileiros", disse o governador de São Paulo, João Doria, após a chegada dos suprimentos.

A matéria-prima que será utilizada na preparação da vacina foi acondicionada em três bolsas de 200 litros cada e colocada em refrigeração a temperaturas de 2 a 8 graus celsius.

14h14 – “Temos de continuar a fazer o esforço”, diz António Costa

Em resposta aos jornalistas, António Costa refere que é necessário manter “pressão sobre a mola” para que o movimento descendente se mantenha.

Questionado sobre as medidas vão ser anunciadas no próximo sábado e sobre se há margem para aliviar as restrições, o primeiro-ministro pede que se aguarde pelo processo e que as medidas serão anunciadas daqui por dois dias.

Salienta, no entanto, que é necessário “continuar a fazer o esforço”, reconhecendo que “custa muito” para aqueles que têm de ficar em casa ou que têm negócios, mas que é “absolutamente necessário”.

14h09 - Costa agradece aos portugueses o esforço que têm feito que está a produzir resultados

No final da reunião no Infarmed, o primeiro-ministro afirmou “entrámos na face descendente em número de novos contágios, quer também a nível de internamentos”.

As medidas estão a dar resultados, “mas é necessário consolidar estes resultados e não podemos aliviar a situação”.

“De forma a que esta dinâmica descendente prossiga de forma a podermos chegar ao Natal com a situação devidamente controlada”, sublinhou.
Segundo António Costa, “estamos no bom caminho, mas é necessário prosseguir esse caminho”.

Em relação à vacinação, o primeiro-ministro frisa que a reunião mostrou “informação muito rica”.

O António Costa salientou que a Agência Europeia do Medicamento encurtou prazos mas não facilitou na exigência de rigor sobre as vacinas que vierem a ser validadas, que vão merecer "toda a confiança".

14h00 - Gondomar apresenta projeto-piloto para quebrar cadeias de transmissão

A Câmara de Gondomar e a Administração Regional de Saúde do Norte (ARS-N) apresentam na sexta-feira o projeto-piloto “Vamos Salvar Portugal”, que visa inquirir casos positivos de covid-19 e a quebra das cadeias de transmissão.

“Este projeto tem como principais objetivos, por um lado, o reforço de recursos humanos destinados à realização dos inquéritos e, por outro, a otimização dos contactos com os casos positivos, por forma a torná-los mais céleres e, assim, interromper mais rapidamente as cadeias de transmissão na comunidade gondomarense”, explica hoje em comunicado este município do distrito do Porto.

O projeto-piloto contempla a criação de uma equipa, que ficará instalada no ‘Gondomar GoldPark’, para a realização de inquéritos relativos à covid-19, composta por técnicos superiores da câmara municipal, os quais tiveram uma formação prévia com a ARS-N.

13h45 - Açores com 42 novos casos e 41 cadeias ativas

Os Açores registaram nas últimas 24 horas 42 novos casos de covid-19, sendo 29 em São Miguel e 13 na ilha Terceira, e a região conta agora com 41 cadeias de transmissão ativas.

No seu comunicado diário, a Autoridade de Saúde açoriana refere que, nas últimas 24 horas, foram realizadas 1.276 análises nos dois laboratórios de referência da região e houve ainda oito casos positivos registados em laboratórios privados.

Assim, foram detetados no total 29 casos em São Miguel e 13 na ilha Terceira.

A Autoridade de Saúde Regional adianta ainda que foram registadas 54 recuperações, sendo seis na ilha Terceira (três na Praia da Vitória e três em Angra do Heroísmo), uma no Faial, e 47 em São Miguel (sete na Lagoa, 32 em Ponta Delgada, cinco na Povoação e três na Ribeira Grande).

A região conta agora com 41 cadeias de transmissão ativas.

Por ilhas, São Miguel, tem 29 cadeias de transmissão ativas, a Terceira conta com 10, há uma no Pico e uma última, partilhada entre São Miguel e São Jorge.

Atualmente, existem 355 casos positivos ativos nos Açores, sendo 223 em S. Miguel, 127 na Ilha Terceira, dois no Pico, um no Faial e dois nas Flores.

Nos Açores foram detetados até hoje 1.104 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 18 óbitos e 648 casos recuperações.

Há 18 pessoas internadas, mais uma do que na quarta-feira, sendo sete no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, 10 no Hospital de Santo Espírito da ilha Terceira (dois dos quais em cuidados intensivos) e um no Hospital da Horta, ilha do Faial.

13h15 – “É preciso consolidar esta trajetória”

Óscar Felgueiras, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, falou em específico da região Norte e salientou que a perspetiva atual é de “franca descida de incidência”.

“A região Norte ainda está num patamar muito elevado, mas há claro abrandamento generalizado”, salientou.

Em resposta ao Presidente da República, refere que “não é muito claro conseguir-se dizer a que se deve uma melhoria muito rápida”, mas que “certamente as medidas tomadas produziram efeito”.

Óscar Felgueiras considera que deve haver preparação para uma eventual subida daqui a pouco tempo, antes da vacina tomar mais preponderância.

Uma vez que houve algum reforço da testagem e reforço das equipas que fazem inquéritos epidemiológicos, por exemplo, a resposta a uma eventual terceira vaga será mais efetiva.

Óscar Felgueiras, Faculdade de Ciências da Universidade do Porto, salienta que é necessário monitorizar-se possíveis focos locais com rapidez.

Considera que “há razões para estar um pouco mais confiante” numa descida nos internamentos e em algum alívio da pressão hospitalar, mas que “é preciso consolidar esta trajetória”.

13h11 – “Bolhas de Natal”

Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, fala do exemplo do Reino Unido, no que diz respeito à contenção do novo coronavírus, com a criação de “Bolhas de Natal”. Ou seja, a família que se vai reencontrar deve tentar reduzir o número de contactos no período 14 dias antes para reduzir ainda mais a probabilidade de contágio.
O número de contactos deve ser reduzido tanto quanto possível também após o período de Natal para impedir que crescimento seja tão acentuado

O responsável avançou ainda que, desde junho, deverá ter aumentado a percentagem de indivíduos imunes, para cima de 3 por cento. Haverá em breve um novo estudo do INSA para perceber qual é a realidade pré-vacinação.

13h07 – Portugueses vão confiar na vacinação

Sobre as medidas e restrições, Manuel Carmo Gomes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, admite que tem havido “dificuldades em estabelecer uma associação entre certas medidas e sobre a incidência”.

Há dificuldade em estabelecer uma associação por exemplo ao impedimento de movimentos em determinados concelhos. “Qual é o impacto que isso tem? Tenho dificuldade em responder a essa pergunta. Há heterogeneidade, há variações ao longo do tempo”, admite o especialista.

Acrescenta no entanto que “tudo o que contribua para diminuir o número de contactos e a probabilidade de um contacto se traduzir em contágio” irá contribuir certamente para o controlo sobre a pandemia.

Em resposta à questão sobre a adesão à vacinação, Manuel Carmo Gomes reforça a confiança nos portugueses. “Portugal é um pais que tradicionalmente tem uma adesão muito grande da população à vacinação. (…) Houve sempre compreensão e adesão à vacinação”, assinala.

Considera que a aceitação da vacinação será “uma questão de tempo”, à medida que as pessoas começarem a ver que a vacina é segura.

13h04 – Peritos otimistas em relação a 2021

Manuel Carmo Gomes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, está otimista em relação ao ano de 2021, ainda que espere um “recrudescimento no início de janeiro” por causa do Natal.

“Vamos ter aqui umas lombas e descidas” devido ao Natal, alerta.

A vacinação deverá estar já em marcha nessa altura, pelo que os aumentos poderão ser mais controláveis.

Sobre o próximo ano, o especialista prevê um quase retorno à normalidade na segunda metade de 2021. “Quando chegarmos ao fim de março teremos uma quantidade de pessoas imunizadas por vacinação suficientemente grande para evitar grandes aumentos que nos surpreendam”, refere.

“Continuaremos a ter surtos, as pessoas têm de continuar a adotar medidas de proteção. (…) Não temos a certeza se a vacina evita a infeção e transmissão em assintomáticos”, alerta.

Manuel Carmo Gomes diz estar “otimista” em relação ao fim do primeiro trimestre e sobretudo com a segunda metade do ano.

“Tenho esperança que no verão já estaremos próximos do retomar da normalidade”, acrescentou.

13h00 – As questões de Marcelo Rebelo de Sousa aos especialistas

Na intervenção no final da reunião no Infarmed, o Presidente da República apresentou quatro questões, a primeira relacionada com a evolução e as perspetivas sobre a pandemia em Portugal durante o mês de dezembro e o início de 2021.

Em segundo lugar, Marcelo Rebelo de Sousa quis saber se a deslocação ou mobilidade das pessoas no quadro da época festiva que se aproxima “podem ser um fator relevante” para a evolução da pandemia.
Questionou também os números hoje apresentados na reunião, sendo que há estudos que apontam para uma imunidade da população portuguesa entre os 10 e os 20 por cento, e outros apontam para números muito inferiores, entre 4 a 5 por cento.

Finalmente Marcelo Rebelo de Sousa questionou os peritos sobre a confiança dos portugueses em relação à vacinação. O Presidente da República destacou que houve nas últimas semanas uma maior confiança por parte dos portugueses na vacinação contra a Covid-19. “Não pode acontecer como vacinação gripe, em que houve resistência de início (…) e acabou no protesto generalizado por falta de vacinas?”, questionou.

12h59 - Contágios em África podem aumentar "exponencialmente" durante Natal e fim de ano

O número de novos casos de covid-19 no continente africano pode aumentar "exponencialmente" em janeiro e fevereiro, em resultado das festas de Natal e fim de ano, e registar novos "picos", alertou hoje o diretor do Africa CDC.

"Temos que começar os preparativos para as festas do final do ano. Sendo adquirido que as pessoas vão encontrar-se para os eventos do final do ano [Natal e fim de ano], devemos esperar um aumento de novos casos nos meses de janeiro e fevereiro", alertou John Nkengasong, diretor do Centro Africano de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (Africa CDC).

"Os próximos dois meses são críticos porque o continente como um todo entrará na época das férias", o que significa mais viagens das zonas urbanas para as rurais, disse Nkengasong.

"O meu receio é que atinjamos picos, provavelmente os mesmos que em julho ou agosto, nos próximos meses", acrescentou o principal responsável da saúde pública no continente africano, que falou hoje na conferência de imprensa semanal do Africa CDC, em formato virtual, a partir de Kinshasa.

Nkengasong sublinhou ainda que a instituição que lidera "constata uma lassidão crescente em termos de prevenção em muitos Estados africanos, com o nível de portadores de máscaras a baixar de forma significativa", pelo que se impõe um "compromisso político para que seja aberto um debate com o público sobre a razão de ser de um comportamento adequado durante este período de festas".

"O vírus pode expandir-se de forma exponencial durante este período", afirmou.

12h53 - Irão ultrapassa um milhão de casos confirmados de infeção

O Irão ultrapassou hoje a marca de um milhão de casos confirmados covid-19, anunciou a porta-voz do Ministério da Saúde, Sima Sadat Lari, numa altura em que o país planeia diminuir as restrições impostas em várias regiões.

O Irão registou 13.922 novos casos de contaminação nas últimas 24 horas, elevando o total de casos confirmados para 1.003.494, disse a porta-voz numa declaração feita na televisão estatal.

O Irão é o país do Médio Oriente mais afetado pela pandemia, tendo identificado 1.003.494 pessoas infetadas com o novo coronavírus desde o anúncio dos primeiros casos, em fevereiro, disse Lari à televisão estatal.

12h44 - Mais de mil escolas com casos de Covid-19

A Fenprof elaborou uma lista na qual identifica 1011 escolas com casos ativos.

12h35 - Viana do Castelo distribui 12 mil 'kits' de prevenção a alunos, professores e auxiliares

O conjunto, composto por máscara social, embalagem de 100 ml de álcool gel e saco para acondicionamento, será entregue aos cerca de 10.200 alunos de Viana do Castelo e aos 1.295 professores e auxiliares.

12h09 - OMS na Europa está a planear uma reunião na próxima semana com os ministros europeus da Saúde dos países membros para estudar formas de proteção das escolas para a Covid-19

12h08 - Empresários da restauração do Porto retomam hoje vigília em frente à Câmara

A vigília de empresários da restauração do Porto vai ser hoje retomada por tempo indeterminado, depois de ter sido interrompida durante a madrugada de terça-feira, disse hoje à Lusa o presidente da Associação Nacional de Restaurantes.

"Vamos voltar hoje a estar em vigília, com estruturas para se poder pernoitar. Hoje, às 19:00, começamos a montar para que se inicie sem interrupções", explicou Daniel Serra, acrescentando que foram constituídos grupos de seis pessoas de entre 18 para se irem revezando, durante noite e dia.

12h00 - Bruxelas quer mais poder para autoridades e media na UE contra desinformação

A Comissão Europeia quer dar mais capacidades às autoridades nacionais e aos meios de comunicação social da União Europeia (UE) para “detetar e responder” a campanhas de desinformação, nomeadamente vindas do estrangeiro.

Em causa está o novo Plano de Ação para a Democracia Europeia, que prevê o “reforço das capacidades das autoridades nacionais, dos meios de comunicação social independentes e da sociedade civil em países terceiros para detetar e responder a operações de desinformação e de influência estrangeira”, segundo o documento a que a Lusa teve acesso.

Numa altura em que as chamadas ‘fake news’ prosperam na UE, nomeadamente relacionadas com a pandemia de covid-19, Bruxelas considera que, “dependendo do ator, canal e impacto, são necessárias respostas políticas diferentes”.

No caso da transmissão de informação falsa em que “não há intenção de enganar, causar danos públicos ou fazer um ganho económico”, o executivo comunitário recomenda que esta “pode ser enfrentada essencialmente através de uma comunicação proativa, fornecendo informação fiável e sensibilizando para a necessidade de avaliar criticamente o conteúdo e as fontes”.

11h55 - Restauração de Ovar reclama medidas da Câmara após meses de “desinteresse total”

Empresários de restaurantes, bares, cafés e similares de Ovar, distrito de Aveiro, vão hoje apresentar à Câmara Municipal uma lista de reivindicações para apoio e sobrevivência do setor, após o que definem como nove meses de "desinteresse total".

Essa é a principal mensagem a retirar dos dois encontros já realizados entre representantes de 60 estabelecimentos do concelho, para uma discussão participada que "funcionou como um gabinete de crise da restauração local".

11h40 - Consórcio europeu cria teste para prever impacto da doença no coração

Um consórcio europeu vai criar um novo teste de diagnóstico para identificar pacientes covid-19 que correm o risco de desenvolver complicações cardiovasculares fatais, anunciou hoje a Universidade de Coimbra (UC).

Reunindo parceiros de 12 países europeus, o consórcio integra uma equipa da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro para a Inovação em Biotecnologia e Biomedicina (CIBB), liderada por Lino Ferreira, sublinha a UC, numa nota hoje divulgada.

Intitulado “COVIRNA - Um teste de diagnóstico para melhorar a vigilância e o tratamento de pacientes covid-19”, o projeto é liderado pelo Instituto de Saúde do Luxemburgo (LIH, na sigla inglesa) e agrega 15 parceiros das áreas da saúde, academia e indústria de 12 países europeus – Alemanha, Bélgica, Bósnia, Eslovénia, Espanha, França, Holanda, Hungria, Itália, Luxemburgo, Portugal e Reino Unido.

11h20 – “Benefícios da imunidade à vacina sobrepõem-se aos riscos da não vacinação”

João Gonçalves, da Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa, considerou que a memória imunológica da vacina será um fator central a ter em conta. “O melhor dos cenários seria uma elevada memória imunológica com duração de vários anos”, acrescentou.

Outro fator relevante prende-se com as consequências da vacinação: “Podemos estar a proteger-nos da doença mas não a evitar a transmissão”, alerta João Gonçalves.

“Se tivermos uma vacina capaz de prevenir a doença e ao mesmo tempo impedir a transmissão temos condições para ter uma imunidade de grupo mais rápida com mais eficácia”.

O professor da Faculdade de Farmácia sublinha também que a imunidade não é a mesma para todas as idades e que “pessoas mais velhas têm menos capacidade para responder à vacina da gripe”, pelo que também a vacina contra a Covid-19 “não vai criar imunidade igual para todas as pessoas.”

“É importantíssimo continuar a proteger os grupos de risco até à imunidade de grupo estar consolidada”, alerta o especialista.

Sobre a possibilidade de haver “reações adversas”, João Gonçalves salienta que “todas as vacinas apresentam reações adversas que dependem de vários fatores”, nomeadamente da pessoa, do tipo de vacina ou de administração.

Lembra, no entanto, que “há efeitos adversos que são bons”, desde dores de cabeça, inchaços ou febre.

“Isso é bom porque o sistema imunitário está a lutar e está a reconhecer a vacina como estranha. Não tenham medo destas reações adversas é o vosso sistema imunitário que está a ser educado contra aquela vacina”, salientou.

No tópico de possíveis “problemas de segurança” da vacina, o responsável refere que as indicações que existem até ao momento demonstram “que a resposta é a resposta à estimulação do sistema imunitário”, afirmando que é preciso continuar a avaliar a imunidade mesmo depois da vacina estar no mercado, como acontece com outras vacinas.

“Os benefícios da imunidade à vacina claramente sobrepõem-se aos riscos da não vacinação”, concluiu.

11h00 - "Até ao fim de 2020 teremos um total acumulado de 6.000 a 6.500 óbitos", afirma Carmo Gomes

Manuel do Carmo Gomes faz projeções até ao final do ano e afirma que os “valores do R já estão abaixo de 1 em geral, com exceção do Alentejo”.

“E tivemos uma redução percentual diária do número de casos há volta de menos 2,7 por cento”.

O professor da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, frisa que este número é importante “porque depois quando tentamos projetar o que vai acontecer, temos de ter valores de referência”.

Manuel do Carmo Gomes acrescenta que o pico dos contágios ocorreu entre 12 e 15 de novembro.

Para o Natal, “se conseguirmos uma taxa de redução de para a zona de menos 2,5 por cento por dia, teríamos um Natal com menos abaixo dos dois mil casos por dia” 

10h55 – Redução da mobilidade ao fim de semana nos valores de março/abril

Baltazar Nunes, do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge, fez a avaliação da situação de Portugal na Europa. Refere que, tal como outros países, Portugal aproxima-se da fase de decréscimo.

“As próximas semanas serão determinantes para perceber a evolução da incidência”, assinala o responsável.

Na conferência no Infarmed, Baltazar Nunes destacou ainda a redução da mobilidade dos portugueses nas últimas semanas ao nível do trabalho e retalho.

A redução da mobilidade foi ainda mais significativa aos fins de semana, em valores “muito próximos” ao que foi observado durante os meses de março e abril, destaca.

Baltazar Nunes refere ainda que a média do R para os últimos cinco dias em Portugal está abaixo de 1, é de 0,99 e que o comportamento nacional é muito determinado pela região Norte, por ser a que mais casos apresenta.

No entanto, o R nesta região já apresenta uma redução, com o pico de casos a ser registo na semana de 16 de novembro.

10h44 - Taxa de mortalidade está a “esboçar” um pico

André Peralta Santos acrescenta que o “o que seria de esperar era que pico da mortalidade ocorresse depois do pico das hospitalizações”.

“É necessário interpretarmos com alguma cautela e esperar pela evolução dos próximos dias”.

10h43 -Ainda não se atingiu o pico nos internamentos

O responsável pelas estatísticas da Direção Geral da Saúde frisou que apesar de já se ter passado “um pico das incidências, ainda não há um pico claro nos internamentos, esperamos que esteja para breve”.

10h42 - Contexto familiar continua a ter preponderância elevada no contágio
 
10h40 -Tendência de decrescimento em todas as faixas etárias

“Quando fazemos um zoom nas idades com maior risco de hospitalização e óbitos vemos que há uma tendência decrescente”, afirmou André Peralta Santos.

Segundo o responsável pelas estatísticas da Direção Geral da Saúde, “há uma incidência muito alta nas faixas etárias de 80 e 80 mais”.

10h30 - Pico foi atingido a 25 de novembro

André Peralta Santos, responsável pelas estatísticas da Direção Geral da Saúde revelou, na reunião que está a decorrer no Infarmed, que “há uma boa notícia. Há uma consolidação de um pico. Atingiu-se a incidência máxima no dia 25 de novembro”.

“Há já uma tendência de descida. Esperemos que seja consolidada nos próximos dias”, acrescentou. 

O Norte está a descer, a Região de Lisboa e Vale do Tejo e Centro têm tendência de descida e no Alentejo e região autónoma dos Açores está a subir.

10h18 - Colômbia ultrapassa as 37 mil mortes

A Colômbia ultrapassou na quarta-feira os 37.000 óbitos associados à covid-19, com mais 183 mortes contabilizadas, das quais 162 ocorreram em dias anteriores, mas apenas agora entraram na contabilização do Ministério da Saúde.

De acordo com o último boletim epidemiológico divulgado pelas autoridades sanitárias colombianas, citado pela agência espanhola Efe, o país acumula um total de 37.117 mortes e 1.334.089 contágios pelo SARS-CoV-2 desde 06 de março, dia em que foi reportado a primeira infeção.

Nas últimas 24 horas também foram contabilizadas mais 9.297 infeções. Bogotá, a capital da Colômbia, Antioquia e Vale do Cauca são as regiões mais afetadas, com 2.675, 1.417 e 1.058 casos registados, respetivamente, no último dia.

10h09 - População de Rabo de Peixe concorda com a cerca sanitária

A freguesia registava ontem 66 casos de infeção e entre amanhã e domingo vão ser realizados mais de nove mil testes rápidos à população. O objetivo é baixar o número de infeções e quebrar as cadeias de transmissão.

Nas ilhas de São Miguel e da Terceira as autoridades já assumiram que existe transmissão comunitária.
  O Governo regional apela à tranquilidade e pede o apoio da população para que a medida possa ter resultados práticos.

Não está descartada a possibilidade de criar cercas sanitárias em outras zonas do arquipélago dos Açores, como relata o jornalista Carlos Alberto Rodrigues da RTP Açores.

10h00 - África com mais 259 mortes e mais 12.048 infetados em 24 horas

África registou 259 mortes devido à covid-19 e mais 12.048 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, contabilizando agora 52.490 óbitos causados pelo novo coronavírus, segundo dados oficiais.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o continente africano conta agora com 2.196.257 casos de pessoas infetadas nos 55 membros da União Africana.

O número de recuperados nas últimas 24 horas foi de 9.422, para um total de 1.862.685.

9h53 - Com 8.639 novos casos de infeção, a Indonésia regista o maior aumento diário

9h42 - Casos estão a aumentar no Líbano e país pode não ter camas suficientes

O alerta surge do ministro da Saúde do Líbano, que acrescenta que as unidades de cuidados intensivos já estavam com uma capacidade crítica quando o país entrou em confinamento de duas semanas, que terminou esta semana.

O Líbano registou nas últimas 24 horas mais 1.842 novos casos de infeção e 22 mortos.

9h34 - Finlândia vai vacinar gratuitamente toda a população

O Governo finlandês revelou que o seu “objetivo é proteger toda a população, oferecendo gratuitamente a vacina a todos aqueles que desejem” a partir de janeiro.

9h27 - Trabalhadores seniores são os que mais sentem efeitos da pandemia

Os trabalhadores seniores, com uma média de idades de 60 anos, são os que mais sentem os efeitos da pandemia, sendo os que maior importância dão ao local de trabalho, segundo um estudo da consultora EY divulgado hoje.

O estudo da EY “Motivação de Geração em Geração” arrancou no início de 2020, com um questionário a 1.300 trabalhadores, com o propósito de perceber quais os fatores que mais impactam a motivação de cada faixa etária no mercado laboral e voltou depois a ser realizado, em maio, um novo inquérito para aferir sobre os efeitos da pandemia de Covid-19.

Em causa estão quatro gerações de trabalhadores, divididas em ‘baby boomers’ (nascidos entre 1946 e 1960), ‘geração X’ (entre 1961 e 1979), ‘millennials’ (entre 1980 e 1995) e ‘geração Z’ (nascidos a partir 1996).

“De entre as quatro gerações que atualmente coexistem no mercado de trabalho – Baby Boomers, Geração X, Millennials e Geração Z – são os primeiros que se mostram mais impactados pelos desafios impostos pela pandemia”, conclui o estudo.

Segundo o documento, “são estes trabalhadores, com uma média de idade de 60 anos, quem mais sente os efeitos do atual contexto”.

9h15 - Ljubomir Stanisic volta a juntar-se ao protesto após ter sido hospitalizado

Um dos empresários da restauração a cumprir greve de fome em frente à Assembleia de República teve de ser assistido no hospital na quarta-feira. O chef Ljubomir Stanisic foi transportado para o Hospital Santa Maria, em Lisboa, para avaliação médica, e teve entretanto alta hospitalar. O grupo de empresários está em greve de fome há seis dias, em protesto para ser recebido pelo Governo. Leia mais aqui.

9h08 - Festa Literária de Paraty dá hoje início a edição virtual

A Festa Literária Internacional de Paraty (Flip), maior evento literário do Brasil, dá hoje início à 18.ª edição, que decorre até domingo, em formato virtual e pelas redes sociais, devido à pandemia.

8h56 - Israel regista mais de 1.500 novos casos de infeção, o maior aumento desde outubro

As autoridades de saúde israelitas revelaram que nas últimas 24 horas foram registados mais 1.523 casos de infeção por SARS-CoV-2, o número mais alto desde 15 de outubro quando foram reportados 1612.

8h40 - Hungria regista 182 mortes nas últimas 24 horas, um novo recorde diário

8h35 - Alemanha com mais 22.046 infetados e 479 mortos

Segundo dados do Instituto Robert Koch, desde o início da pandemia de Covid-19 a Alemanha contabiliza 1.106.789 infetados e 17.602 óbitos.

O número de novas infeções está ligeiramente abaixo do da semana passada (menos 222), mas supera o de quarta-feira em mais de 4.300. O máximo absoluto, 23.648 casos, verificou-se do último dia 20.

O elevado número de mortes registadas nos últimos dias é, segundo especialistas, a consequência lógica do pico de infeções registado há duas ou três semanas, após o qual a curva parece ter estabilizado, embora num patamar ainda elevado.

8h20 - Rússia regista mais 28.145 infetados e 554 mortos, um novo recorde diário

Dos 28.145 infetados registados nas últimas 24 horas, 7.750 foram reportados em Moscovo, o epicentro da doença no país

Desde o início da pandemia, o país já reportou 2.375.546 infetados e 41.607 óbitos.

8h10 - NBA anuncia que 48 jogadores testaram positivo

A Liga norte-americana de basquetebol (NBA) anunciou na quarta-feira que 48 jogadores testaram positivo ao novo coronavirus, numa altura em que se prepara o regresso aos treinos para o arranque da nova temporada.

A NBA refere que foram efetuados 546 testes a jogadores entre os dias 24 e 30 de novembro, com 48 a testarem positivo. Os basquetebolistas em causa vão agora cumprir o período de isolamento definido, de acordo com as regras estabelecidas pela liga e pelas autoridades de saúde.

8h00 - ONU reúne uma centena de líderes para discutir resposta à pandemia

Mais de 50 chefes de Estado e 39 chefes de governo deverão participar numa sessão extraordinária da Assembleia-Geral das Nações Unidas, que decorre hoje e sexta-feira, para discutir a resposta à pandemia do novo coronavírus.

O presidente francês, Emmanuel Macron, a chanceler alemã, Angela Merkel, assim como os primeiros-ministros do Japão, Yoshihide Suga, e da Índia, Narendra Modi, entre outros, são esperados na reunião, onde muitos dos participantes intervirão através de mensagens vídeo.

A União Europeia, representada pelo presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, deverá insistir no seu apoio a uma resposta multilateral com a ONU no centro, em que as futuras vacinas sejam consideradas bens públicos e na promoção de um maior papel da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas crises sanitárias.

Do continente americano, muito atingido pela pandemia, esperam-se os presidentes da Costa Rica, Honduras, Cuba, Peru, Chile, Bolívia, Equador, República Dominicana, Colômbia e Uruguai.

A reunião visa, segundo a ONU, unificar a resposta à pandemia, melhorando a cooperação entre todos os envolvidos, incluindo os países, organizações e também as farmacêuticas.

07h45 -  Rabo de Peixe com cerca sanitária

A freguesia de Rabo de Peixe, na ilha de São Miguel, na região autónoma dos Açores, está sujeita a cerca sanitária a partir das 00h00 de hoje e até à próxima terça-feira, devido ao aumento de casos de covid-19.

Com cerca de 10 mil habitantes, a vila piscatória de Rabo de Peixe é o único território do país que se encontra atualmente sob cerca sanitária no âmbito da pandemia da covid-19, medida que foi decretada e anunciada na terça-feira pelo Governo dos Açores.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, vai esta tarde ouvir uma vez mais os nove partidos com assento parlamentar sobre a renovação do estado de emergência, num processo que deve ficar concluído até sexta-feira.

Antes, durante a manhã, o chefe de Estado participará na 13.ª sessão de apresentação sobre a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal, no Infarmed, em Lisboa.

O atual período de estado de emergência, um quadro legal de exceção que só pode vigorar por 15 dias, sem prejuízo de eventuais renovações, termina às 23h59 da próxima terça-feira, 8 de dezembro.

Se for renovado por mais 15 dias, o novo período terá início às 00:00 de 09 de dezembro, até às 23:59 de 23 de dezembro. No entanto, na sexta-feira passada, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou os portugueses saberão com antecedência como poderão passar o Natal.

Foram também convocados para esta reunião a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), a Associação Nacional de Freguesias (ANAFRE) e o Patriarcado de Lisboa.

O novo formato das reuniões consistiu numa primeira parte com apresentações técnicas por parte dos especialistas, aberta à comunicação social, e uma segunda fase de perguntas.

Esta sessão de apresentação sobre a situação epidemiológica da covid-19 em Portugal decorre durante a manhã, no mesmo dia e local em que será apresentado o plano de vacinação.

A ministra da Saude disse já esta quarta-feira que a vacina contra a covid-19, que poderá chegar a Portugal já em janeiro, será gratuita, facultativa e administrada no Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Será obviamente uma vacinação gratuita, facultativa e a realizar no Serviço Nacional de Saúde", adiantou Marta Temido sobre o plano de vacinação contra a covid-19 que será apresentado hoje.

Também das últimas horas, a Direção-Geral da Saúde (DGS) anunciou que há, "até ao momento", três pessoas infetadas com o SARS-CoV-2 na sede da organização, e que a diretora-geral, Graça Freitas, "mantém sintomas ligeiros". Saiba mais aqui.

Em comunicado, a DGS acrescenta que Graça Freitas "mantém sintomas ligeiros".

A Direção-Geral da Saúde garante que a "operacionalidade será mantida neste período crítico da pandemia por covid-19, através dos seus subdiretores-gerais, dos seus dirigentes e trabalhadores".

Uma vez que "grande parte da equipa" estava em teletrabalho, vai ser possível assegurar "a substituição dos trabalhadores" que vão ficar em isolamento profilático.