Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Edgard Garrido - Reuters

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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21h05 - Governo aprova fundo de tesouraria de 750 milhões para micro e pequenas empresas

O Governo anunciou a constituição de um fundo de tesouraria de apoio às micro e pequenas empresas no valor de 750 milhões de euros e prevê que a medida seja lançada no início do próximo ano.

Esta decisão do Governo materializa uma medida que foi incluída no Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) por proposta do PEV para a criação de um fundo de tesouraria destinado a empresas de menor dimensão.

Trata-se, segundo referiu hoje o ministro da Economia, Pedro Siza Viera, de uma linha de financiamento com uma dotação de 750 milhões de euros, com um prazo de reembolso até cinco anos e um período de carência de 18 meses.

Esta medida integra o novo pacote de apoio às empresas hoje aprovado em Conselho de Ministros, na sequência do impacto da pandemia e das medidas necessárias para a conter e que contempla quer o alargamento de medidas já lançadas, quer o lançamento de novos apoios.

21h03 - Brasil ultrapassa os 179 mil óbitos

O Ministério da Saúde brasileiro reportou 770 mortes devido à covid-19 nas últimas 24 horas, levando o país a totalizar 179.765 óbitos desde o início da pandemia.

De acordo com o último boletim epidemiológico, o Brasil somou ainda 53.347 novos casos de infeção nas últimas 24 horas, concentrando 6.781.799 pessoas diagnosticadas.

Hoje é o terceiro dia consecutivo em que o país sul-americano ultrapassa as 50 mil infeções diárias, momento em que a taxa de incidência da covid-19 no Brasil está em 85,5 mortes e 3.227 casos por cada 100 mil habitantes.

São Paulo, o Estado mais rico e populoso do Brasil, mantém-se como o foco da pandemia no país, concentrando 1.316.371 casos positivos, sendo seguido por Minas Gerais (453.364), Bahia (436.662) e Rio de Janeiro (381.644).

Já as unidades federativas com mais mortes são São Paulo, (43.661), Rio de Janeiro (23.546), Minas Gerais (10.499) e Ceará (9.768).

No total, 5.931.777 pacientes já recuperaram da doença causada pelo novo coronavírus em território brasileiro, sendo que 670.257 infetados permanecem sob acompanhamento médico.

21h01 - Angola espera primeira tranche de cinco milhões de vacinas em fevereiro

Angola deve receber a primeira tranche de cinco milhões de vacinas contra a covid-19 em fevereiro de 2021, e espera mais sete milhões até abril, anunciou a ministra da Saúde angolana, Silvia Lutucuta.

"Acreditamos que, pelo menos, até fevereiro tenhamos a oportunidade de receber a primeira tranche de cinco milhões e o que está programado é até abril receber as restantes", de um total de 12 milhões, salientou a ministra após o balanço epidemiológico diário relativo à covid-19.

Sílvia Lutucuta frisou que a vacinação terá regras muitos específicas: "Serão vacinados primeiro os profissionais de saúde e pessoas de risco, com idades avançadas ou comorbilidades, é por aí que vamos começar".

O plano de vacinação será partilhado, "em tempo oportuno", com a população, acrescentou.

21h59 - Mulher com 80 anos é a terceira vítima mortal na Madeira

Uma mulher de 80 anos é a terceira morte registada na Região Autónoma da Madeira associada à covid-19, informou o Serviço Regional de Saúde do arquipélago.

Os outros dois óbitos associados à covid-19 são uma mulher de 97 anos, ocorrida a 1 de novembro, e um homem com 94 anos, ocorrida a 8 de novembro, sendo doentes internados na unidade hospitalar do Funchal.

A Madeira totaliza 260 situações ativas e 143 em estudo epidemiológico, contabilizando um total de 715 doentes curados.

21h55 - Angola com mais 121 casos e quatro mortes

Angola registou mais 121 infeções pelo novo coronavírus e quatro mortes, nas últimas 24 horas, anunciou a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.

A ministra angolana assinalou que foram também registados quatro óbitos, um homem e três mulheres, com idades entre 26 e 65 anos.

Nas últimas 24 horas foram também recuperadas cem pessoas.

No total, desde a deteção dos primeiros casos no país, em 21 de março, Angola registou um total de 15.925 casos de covid-19, incluindo 362 óbitos e 8.679 recuperações.

Atualmente há registo de 6.884 casos ativos, estando sete em estado crítico e sete em estado grave.

21h49 - Luanda mantém cerca sanitária

A província angolana de Luanda vai manter a cerca sanitária por mais 30 dias, mas as entradas e saídas de camionistas com bens essenciais à quadra festiva vão ser facilitadas, com testes gratuitos, prevendo-se também voos diários para Cabinda.

As medidas foram hoje apresentadas pelo ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida, e constam do novo decreto presidencial relativo à situação de calamidade pública para combater à propagação da covid-19, que entra em vigor no sábado.

O ministro adiantou que a cerca sanitária em Luanda se vai manter, até ao dia 10 de janeiro, "porque os fundamentos que determinaram a sua criação" se mantêm, nomeadamente a contenção do vírus.

No entanto, as saídas e entradas da província vão ser mais fáceis no período festivo, entre o Natal e o fim de ano.

A circulação interprovincial vai continuar sujeita à realização prévia de um teste serológico, mas para facilitar o escoamento e entrada e saída de produtos essenciais à época natalícia, cuja procura vai aumentar, o governo vai proporcionar testes gratuitos para os camionistas que transportem esses bens de, e para, Luanda.

Adão de Almeida anunciou que vai ser igualmente autorizado o aumento de voos para a província de Cabinda.

21h15 - Trabalhadores da restauração e hotelaria manifestaram-se em Lisboa

21h11 - Bolsonaro sustenta que a pandemia está a acabar

21h05 - "Vírus chinês"? Paciente número 1 terá sido uma criança italiana

20h51 - Japão. Terceira vaga levanta dúvidas sobre realização dos Jogos Olímpicos

20h49 - França continua com dificuldade em controlar a pandemia

20h47 - Angola com mais 121 casos e quatro mortes em 24 horas

Angola registou mais 121 infeções pelo novo coronavírus e quatro mortes, nas últimas 24 horas, anunciou hoje a ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta.

A ministra angolana assinalou que foram também registados quatro óbitos, um homem e três mulheres, com idades entre 26 e 65 anos.

Nas últimas 24 horas foram também recuperadas cem pessoas.

No total, desde a deteção dos primeiros casos no país, em 21 de março, Angola registou um total de 15.925 casos de covid-19, incluindo 362 óbitos e 8.679 recuperações.

Atualmente há registo de 6.884 casos ativos, estando sete em estado crítico e sete em estado grave.

20h32 - Alcançado acordo sobre o pacote europeu para a recuperação pós-pandemia

19h45 - França regista quase 14 mil novos casos

A França registou nas últimas 24 horas 13.750 novos casos da doença covid-19, que agora totalizam 2.337.966 casos no país desde o início da pandemia, segundo dados avançados hoje pelas autoridades de saúde.

Apesar de ter havido um decréscimo no número de casos e entradas nos hospitais nas últimas seis semanas, os indicadores em França estagnaram, não cumprindo assim as metas determinadas pelo Governo para terminar o período de confinamento.

Assim, um novo recolher obrigatório, mais rigoroso, a partir de 15 de dezembro foi anunciado hoje à noite pelo primeiro-ministro, Jean Castex, de forma a travar as contaminações antes do período festivo do Natal e Ano Novo.

Ainda nas últimas 24 horas, houve 297 novas mortes em meio hospitalar devido ao vírus, elevando o número total de mortos desde o início da pandemia para 56.940.

19h34 - Governo alarga universo de empresas que beneficiam do programa Apoiar

O Governo decidiu alargar o universo de empresas que podem ser contempladas pelo programa Apoiar, tendo ainda reduzido, com condições, algumas das restrições atuais, como a exigência de capitais próprios positivos ou inexistência de dívidas ao Estado.

Estas mudanças foram anunciadas hoje pelo ministro de Estado e da Economia, Pedro Siza Viera, numa conferência de imprensa de apresentação de medidas de apoio às empresas que contou com a presença da ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, e dos presidentes das Confederações do Turismo e do Comércio e Serviços.

Através do programa Apoiar, as micro e pequenas empresas têm acesso a apoio um subsídio a fundo perdido em função da quebra de faturação, mas a medida não contemplava nem empresas de média dimensão nem os empresários em nome individual (ENI) sem contabilidade organizada.

Com o novo figurino aprovado pelo Governo, a medida é alargada a médias empresas e empresas com mais de 250 trabalhadores, mas menos de 50 milhões de euros de faturação anual, até um valor máximo de 100 mil euros de apoio por empresa.

No caso dos ENI sem contabilidade organizada com trabalhadores a cargo, o apoio pode ir até 3 mil euros por empresa.

Nas regras atualmente em vigor, o limite do apoio é de 7.500 euros no caso das microempresas e de 40 mil euros nas pequenas empresas.

19h33 - Cabo Verde com mais 11 infetados nas últimas 24 horas

Cabo Verde diagnosticou mais 11 infetados pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas, elevando a 11.203 os casos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

Em comunicado, aquele ministério referiu que os laboratórios de virologia do arquipélago processaram 332 amostras desde quarta-feira e três deram resultado positivo para o novo coronavírus no concelho da Praia, capital do país, que tem atualmente 26 casos ativos.

Nas últimas 24 horas ainda foram dados como recuperados da doença 76 casos em todo o arquipélago, com um total acumulado de 109 mortes por complicações associadas à covid-19.

Cabo Verde passa assim a contar com um acumulado de 11.203 casos da doença desde 19 de março, quando foi diagnosticado o primeiro doente com a covid-19 no arquipélago, distribuídos por todos os 22 municípios das nove ilhas habitadas do arquipélago, segundo os dados do Ministério da Saúde.

O arquipélago conta atualmente com 255 casos ativos da doença e 10.836 recuperados, enquanto dois infetados, estrangeiros, foram transferidos para os países de origem.

19h29 - Microempresas vão poder optar entre apoio à retoma ou dois salários mínimos

O Governo vai criar um apoio simplificado para as microempresas que vão poder escolher entre manter o apoio à retoma progressiva ou receber um apoio equivalente a dois salários mínimos por posto de trabalho.

A medida, que vigorará durante o primeiro semestre de 2021, dirige-se a microempresas que em 2020 registem quebras de faturação homólogas superiores a 25% e pretende ir ao encontro das sugestões das confederações patronais que alertaram para as dificuldades que empresas desta dimensão têm em fazer a gestão dos tempos de trabalho no âmbito da medida de apoio à retoma progressiva.

Em resposta a este alerta, o Governo decidiu renovar o apoio à manutenção dos postos de trabalho que já esteve ativo este ano e que consiste no pagamento de um valor equivalente a dois salários mínimos por trabalhador.

O valor, precisou o ministro de Estado e da Economia, será pago em duas tranches, no primeiro semestre de 2021, podendo as microempresas optar por esta solução em vez da medida de apoio à retoma progressiva.

As microempresas abrangidas ficam proibidas de efetuar despedimento coletivo ou de extinguirem posto de trabalho até dois meses depois do final do apoio.

19h24 - França regista quase 14 mil novos casos

A França registou nas últimas 24 horas 13.750 novos casos da doença covid-19, que agora totalizam 2.337.966 casos no país desde o início da pandemia, segundo dados avançados hoje pelas autoridades de saúde.

Apesar de ter havido um decréscimo no número de casos e entradas nos hospitais nas últimas seis semanas, os indicadores em França estagnaram, não cumprindo assim as metas determinadas pelo Governo para terminar o período de confinamento.

Assim, um novo recolher obrigatório, mais rigoroso, a partir de 15 de dezembro foi anunciado hoje à noite pelo primeiro-ministro, Jean Castex, de forma a travar as contaminações antes do período festivo do Natal e Ano Novo.

Ainda nas últimas 24 horas, houve 297 novas mortes em meio hospitalar devido ao vírus, elevando o número total de mortos desde o início da pandemia para 56.940.

18h45 - "Europa avança" com acordo sobre orçamento e fundo de recuperação

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, reagiu hoje ao anúncio de um acordo entre os líderes dos 27 sobre o orçamento comunitário e o fundo de recuperação para combater a crise desencadeada com a pandemia de covid-19, sublinhando que a "Europa avança".

"A Europa avança! 1,8 biliões de euros para impulsionar a nossa recuperação e construir uma União Europeia (UE) mais resiliente, verde e digital", reagiu Von der Leyen através da sua conta oficial na rede social Twitter.

Na mesma mensagem, a presidente da Comissão aproveitou também para felicitar a presidência alemã do Conselho da UE pelo acordo.



Os chefes de Estado e de Governo da União Europeia fecharam hoje em Bruxelas um acordo em torno do quadro orçamental até 2027 e do Fundo de Recuperação, anunciou o presidente do Conselho Europeu.

"Acordo sobre o Quadro Financeiro Plurianual e o Pacote de Recuperação `NextGenerationEU`. Podemos começar agora com a implementação e reconstruir as nossas economias", anunciou Charles Michel na sua conta oficial na rede social Twitter.



O presidente do Conselho Europeu acrescenta que este pacote de recuperação de um montante global de 1,8 biliões de euros, por muitos designado como a `bazuca` para combater a crise provocada pela pandemia da covid-19, está assim a postos para impulsionar "a transição verde e digital" da Europa.

Este pacote constituído por um orçamento plurianual de 1,08 biliões de euros para os próximos sete anos e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões havia sido já acordado pelo Conselho Europeu em julho, mas estava bloqueado por um veto de Hungria e Polónia, que discordavam do mecanismo sobre o Estado de direito que lhe estava associado, agora ultrapassado.

18h25 - Espanha com 8 mil novos casos e 325 mortes

A Espanha registou nas últimas 24 horas 7.955 novos casos de covid-19, elevando para 1.720.056 o total de infetados até agora no país, segundo números divulgados pelo Ministério da Saúde espanhol.

As autoridades sanitárias também contabilizaram mais 325 mortes atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 47.344.

O nível de incidência acumulada (pessoas contagiadas) em Espanha continua a descer, sendo hoje de 188,7 casos diagnosticados (menos cinco do que na segunda-feira) por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias, sendo as regiões com os níveis mais elevados a do País Basco (278,0), Cantábria (257,1), Astúrias (250,5) e La Rioja (250,0).

"A evolução é boa, mas ainda não estamos numa fase que nos tranquilize", disse hoje o epidemiologista chefe do Ministério da Saúde espanhol, Fernando Simon, reconhecendo que "a boa evolução está a permitir reduzir a sobrecarga" nas unidades hospitalares.

Nas últimas 24 horas, deram entrada nos hospitais 1.089 pessoas com a doença, das quais 166 na Catalunha, 164 em Madrid e 153 na Andaluzia.

Em todo o país há 11.965 pessoas hospitalizadas com a covid-19 (menos um milhar do que na quarta-feira), o que corresponde a 9,64% das camas, das quais 2.158 pacientes em unidades de cuidados intensivos (menos quase 300), o que corresponde a 22,44% das camas desse serviço, números que estão a decrescer há várias semanas.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol revelou hoje que mais de 45.000 pessoas morreram ou suspeita-se que tenham morrido de covid-19 até maio último em Espanha, cerca de 18.000 mais do que o número de mortes associadas à doença fornecido pelas autoridades nacionais.

18h21 - Brasil aprova autorização de emergência para vacinas

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) do Brasil aprovou hoje uma resolução que abre possibilidade aos laboratórios de solicitarem autorização para uso de emergência, em caráter experimental, de vacinas contra a covid-19.

Em comunicado, a Anvisa frisou que se tratou "apenas de uma oficialização pela diretoria do mecanismo de pedido de uso emergencial de vacinas que já havia sido anunciado no dia 2 de dezembro", adiantando que até ao momento "nenhum laboratório solicitou ainda tal uso".

Para concessão da autorização temporária, a Anvisa informou que analisará caso a caso e a decisão ficará a cargo da direção do órgão.

"Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle, resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas", informou a agência que faz registo de medicamentos no país.

Além disso, as empresas interessadas em registar vacinas deve apresentar informações que comprovem que o fabrico e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade do medicamento.

A autorização de uso de emergência e temporário de uma vacina contra a covid-19 será restrita a um público previamente definido e não substitui o registo sanitário.

18h19 - França impõe novo recolher obrigatório a partir de 15 de dezembro

O primeiro-ministro francês, Jean Castex, anunciou hoje à noite que a partir de 15 de dezembro entra em vigor no país um recolher obrigatório "rigoroso" entre as 20h00 e as 6h00, que vigorará também durante o Ano Novo.

"A melhoria nos números estagnou na última semana. O número de novas contaminações não diminui e tem mesmo aumentado ligeiramente nos últimos dias. O jogo está longe de estar ganho", afirmou Jean Castex durante uma conferência de imprensa em que fez o ponto de situação do vírus no país.

Assim, ao contrário do que estava previsto, e apesar de deixar de ser necessário apresentar uma justificação durante o dia, a partir de 15 de dezembro será imposto um novo recolher obrigatório com muito poucas exceções.

"A partir de terça-feira, passaremos a uma nova etapa, mas as regras serão mais estritas. [...] O recolher obrigatório vai começar às 20h00 até às 6h00, será rigoroso e muito controlado com poucas possibilidades de exceções e vai estar em vigor no 31 de dezembro", anunciou.

Este recolher obrigatório não vai permitir a deslocação entre regiões durante a noite. As exceções possíveis são o trabalho noturno, auxílio a pessoa em situação frágil e deslocações ao hospital ou farmácia.

O recolher obrigatório apenas vai ser levantado na noite de 24 de dezembro.

"O Natal ocupa um lugar à parte nas nossas vidas e nas nossas tradições. Nós autorizamos as deslocações nessa noite, mas tendo em conta a regra das seis pessoas por casa", disse o primeiro-ministro.

Ainda ao contrário do que estava previsto, cinemas, teatros e museus não vão reabrir até dia 7 de janeiro. Já os restaurantes e bares vão continuar fechados até 20 de janeiro.

17h55 - GNR encerra unidade hoteleira na Sertã por motivos de saúde pública

A GNR da Sertã "encerrou e evacuou" na quarta-feira uma unidade hoteleira que estava a funcionar contra as regras determinadas pelas autoridades de saúde na sequência de um surto de covid-19, anunciou a Guarda.

Em declarações à Lusa, fonte do Comando Territorial da GNR de Castelo Branco, disse que, "face aos casos de contágios de covid-19 ocorridos na semana passada numa residencial", na localidade da Sertã, "a autoridade de saúde local havia determinado o encerramento do estabelecimento por motivos de saúde pública", decisão que os proprietários não acataram.

"Os militares da Guarda apuraram" que [a residencial, uma unidade hoteleira de três estrelas], ainda se encontrava em funcionamento e que iria admitir novos clientes nos próximos dias desta semana", pelo que, no seguimento das diligências policiais, "a unidade hoteleira foi encerrada, evitando que novos hospedes se instalassem na residencial".

Os hóspedes que estavam no espaço, que a fonte policial não quantificou, foram retirados e "encaminhados para outras unidades hoteleiras da localidade" da Sertã.

Segundo a GNR de Castelo Branco, "foi elaborado um auto de notícia a quem gere a unidade hoteleira por crime de desobediência às regras impostas pela autoridade de saúde local", tendo os factos sido remetidos ao Tribunal Judicial da Sertã.

17h25 - Suécia a viver situação "muito grave"

As autoridades suecas consideraram "muito grave" a situação no país motivada pela pandemia do coronavírus após um novo recorde de contágios, mas sublinharam que as UCI têm capacidade para acolher doentes e são ampliáveis.

A Suécia, que adotou uma estratégia mais distendida contra o coronavírus que os restantes países nórdicos, notificou nas últimas 24 horas 7.935 novos casos e 58 mortes (soma um total de 312.728 infeções e 7.354 mortos desde março), com uma incidência de 727 casos por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias.

"A situação é muito grave, há muitos casos em todo o país", admitiu em conferência de imprensa Karin Tegmark Wisell, chefe de departamento da Agência de saúde pública (FHM), apesar de sublinhar que a subida tem diminuído nos últimos dias.

Das 21 regiões suecas, oito reforçaram o pessoal médico e apesar de nenhuma estar em emergência extrema, aguarda-se um agravamento da situação, segundo dados da direção-geral de Assuntos sociais.

As autoridades regionais de Estocolmo tinham alertado na quarta-feira que estavam no limite da capacidade nas Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) e que necessitavam de reforços, mas uma responsável dos Assuntos sociais garantiu hoje que ainda existe 22% de capacidade disponível em todo o país e que podem disponibilizar mais meios se necessário.

"Estamos intranquilos com a situação, mas não ao ponto de que esteja fora de controlo. As UCI estão sobrecarregadas e o pessoal tem muito trabalho, mas podemos ampliar a capacidade. Não é uma situação de crise urgente", indicou Irene Nilsson-Carlsson.

Nilsson-Carlsson sublinhou que foi reduzido de forma "significativa" o tempo médio de permanência nos hospitais por covid-19 face à primeira vaga, na passada primavera, e que apenas 11% dos doentes infetados necessitam atualmente de internamento nas UCI.

A Suécia tem sido o país da Escandinávia mais afetado, apesar de permanecer longe de países como Espanha, Itália, França ou Reino Unido. A sua taxa de mortalidade de 71,65 por 100.000 habitantes é cinco vezes superior à da Dinamarca e dez em comparação com Noruega e Finlândia.

17h23 - Número de mortes em Itália com forte aumento

A Itália registou 887 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, uma forte subida em comparação com os últimos dias, e reportou quase 17.000 novas infeções, indica hoje o boletim do Ministério da Saúde italiano.

O total de novos óbitos é um dos piores da pandemia no país, apenas superado pelos 993 registados a 03 deste mês e em vários momentos em março, e eleva o número total de mortes para 62.626.

As autoridades italianas contabilizaram, também nas últimas 24 horas, 16.999 novos casos do novo coronavírus, o maior aumento dos últimos cinco dias.

Desde o início da pandemia, em meados de fevereiro, o total de casos de covid-19 em Itália ascende a 1.787.147.

17h20 - Número de infeções voltou a aumentar no Reino Unido

O Reino Unido registou 516 mortes, uma descida pelo segundo dia consecutivo, e 20.964 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, quatro mil a mais do que no dia anterior, segundo o Ministério da Saúde britânico.

Na quarta-feira tinham sido notificadas 533 mortes e 16.578 novos casos.

Atualmente, a média diária dos últimos sete dias é de 427 mortes e 16.236 infeções.

Desde o início da pandemia covid-19, o Reino Unido contabilizou oficialmente 63.082 mortes de covid-19 e 1.787.783 casos.

Apesar de o número de mortes continuar a descer, a taxa de infeções voltou a acelerar nos últimos dias, em particular em Londres.

O presidente da Câmara Municipal da capital, Sadiq Khan, fez um apelo para que os londrinos sigam as regras e evitem assim que a cidade seja colocada no nível mais elevado de restrições na próxima semana, quando o governo fizer uma avaliação das medidas em vigor nas diferentes partes de Inglaterra.

Na quarta-feira, o diretor geral de Saúde, Chris Whitty, e o principal conselheiro científico do Executivo, Patrick Vallance, manifestaram receio de uma terceira vaga da pandemia em janeiro e fevereiro, devido ao alívio das regras de distanciamento e ao aumento de contactos sociais durante a época do Natal.

17h18 - Christine Lagarde aponta queda de 7,3% na economia devido à pandemia


17h16 - África. OMS quer colaboração com comunidades para facilitar vacinação

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu aos países africanos para desenvolverem uma maior colaboração com as suas comunidades de forma a melhorar a adoção das vacinas contra a covid-19 quando estas estiverem disponíveis.

De acordo com um comunicado hoje divulgado pelo gabinete regional da OMS para África, um instrumento de avaliação da preparação para a vacinação para os países da região africana da organização aponta que o reforço do envolvimento da comunidade é de apenas 12%, "muito abaixo da pontuação ótima de pelo menos 80%".

"O envolvimento com a comunidade - um aspeto crucial para adoção da vacina - está entre as categorias menos avançadas no instrumento de avaliação", refere o documento.

Entre as restantes categorias do instrumento são avaliados também o planeamento e coordenação, a mobilização de recursos, a regulação de vacinas, prestação de serviços, formação e supervisão, monitorização e avaliação, logística das vacinas, e segurança e vigilância das vacinas.

"O sucesso de qualquer campanha de imunização depende da confiança e aceitação por parte das comunidades. É vital que as equipemos com a informação certa, dissipemos quaisquer receios e abordemos as preocupações", afirmou a diretora-regional da OMS para África, Matshidiso Moeti.

A OMS acredita que o envolvimento das comunidades "aumenta a probabilidade de que estas assumam a liderança nas questões que as afetam, facilita o acesso e a utilização dos serviços".

"As vacinas são a nossa melhor esperança para pôr fim a esta pandemia. Ainda que todos os esforços estejam a ser feitos para uma imunização bem-sucedida, sem o apoio das comunidades podem facilmente ser frustrados", acrescentou Moeti.

O comunicado acrescenta que a OMS e os seus parceiros estão a trabalhar com governos e fabricantes de vacinas, através do mecanismo COVAX - iniciativa conjunta da Aliança Global para as Vacinas (GAVI), da Coligação para a Inovação na Prevenção de Epidemias (CEPI) e da OMS -- para a aquisição de doses para cobrir 20% da população africana, com os grupos de risco a representarem o foco inicial.

Em África, há 54.917 mortos confirmados em mais de 2,3 milhões de infetados em 55 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia no continente.

17h15 - Norte de Portugal e Galiza alargam intercâmbio na investigação em saúde

O IACOBUS, programa de intercâmbio de recursos humanos de universidades e centros tecnológicos na eurorregião Galiza-Norte de Portugal, vai alargar o seu âmbito integrando fundações, academias e institutos de investigação em saúde, revelou a organização.

Em comunicado enviado à agência Lusa, o Agrupamento de Cooperação Territorial Galiza-Norte de Portugal (GNP-AECT), entidade gestora do programa, explicou que aquele alargamento pretende ser um contributo na resposta à pandemia de covid-19.

"O programa IACOBUS tinha decidido favorecer a investigação em saúde por causa da covid-19 e, tendo em conta também a atividade de investigação das fundações, centros académicos clínicos e institutos e a sua relação com as universidades da eurorregião, e GNP-AECT, a Junta de Galiza e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), resolveram aceitar a sua incorporação", lê-se na nota de imprensa.

O ato de adesão daquelas entidades ao programa de cooperação transfronteiriça decorre na sexta-feira, na sede do AECT, em Vigo, na Galiza, e contará com a presença do presidente da CCDR-N, António Cunha, e do vice-presidente da Junta da Galiza, Alfonso Rueda Valenzuela.

Com a formalização daquele protocolo, passam a integram programa IACOBUS o Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (UPorto), o Centro Académico Clínico ICBAS - CHP, também ligado à UPorto ou o Centro Clínico Académico de Braga, da Universidade do Minho.

Ao IACOBUS juntam-se, também, a Fundação Instituto de Investigação Sanitária, da Universidade de Santiago de Compostela, a Fundação Professor Nóvoa Santos, da Universidade da Corunha, e a Fundação Biomédica da Galiza, da Universidade de Vigo.

17h08 - Funchal prolonga prazo para pagamento de rendas em espaços concessionados

A Câmara do Funchal aprovou o prolongamento por um ano do prazo de pagamento das rendas em espaços concessionados a privados, indicou o presidente da autarquia, sublinhando que a medida é de "primaz importância" face à crise pandémica.

Miguel Gouveia explicou que o município não tem capacidade para isentar os concessionários do pagamento das rendas e, por isso, optou por alargar o prazo.

"A isenção de rendas carece de fundamentação jurídica e de regulamentação", disse, indicando que a autarquia só poderá avançar nesse sentido depois de obter autorização do Tribunal de Contas para contrair um empréstimo de 5 milhões de euros, cuja minuta foi hoje aprovada pelo executivo camarário.

O prolongamento do prazo para pagamento de rendas, que Miguel Gouveia considera ser de "primaz importância" para os empresários, foi aprovada pelos seis vereadores da coligação Confiança (PS/BE/PDR/Nós, Cidadãos!), que lidera a autarquia, mas contou com a oposição do PSD (quatro vereadores) e do CDS-PP (um vereador).

17h03 - Surto com 45 infetados em lar de Bragança

Um surto de infeção pelo novo coronavírus no lar da aldeia de Outeiro está a afetar a maioria dos utentes e alguns funcionários, com 45 casos positivos confirmados, segundo a diretora-técnica.

Os casos positivos afetam 35 dos 52 idosos e 10 dos 27 funcionários do lar do Centro Paroquial e Social Santo Cristo, concretizou à Lusa Sofia Bernardo.

O surto foi descoberto depois de, na terça-feira, um utente ter sido hospitalizado por outras razão de saúde, e ao ser testado antes do internamento deu positivo à infeção pelo novo coronavírus.

A diretora-técnica esclareceu que no dia seguinte, quarta-feira, a autoridade regional de saúde fez o rastreio a toda a comunidade do lar, o qual resultou em 45 casos positivos entre 79 testados.

"Ninguém tem sintomas e nem necessidade de cuidados reforçados", garantiram à Lusa a diretora técnica e o presidente do Centro Paroquial e Social, João Gomes.

No lar de idosos foram tomadas medidas, seguindo as orientações da Saúde, e separados os utentes positivos e negativos.

"Tínhamos feito tudo para que não acontecesse", afirmou o presidente da instituição, salientando que desde o início da pandemia ainda não tinham tido nenhum problema, nem qualquer caso relacionado com a covid-19.

16h51 - Bolsonaro diz que pandemia está no fim quando aumentam mortes e casos no Brasil

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, disse que a pandemia de covid-19 no país está a terminar, embora o país registe um aumento de casos e de mortes provocadas pela doença nas últimas semanas.

"Me permite falar um pouco do Governo, que ainda estamos vivendo o finalzinho de pandemia. O nosso Governo, levando-se em conta outros países do mundo, foi aquele que melhor se saiu, ou um dos que melhores se saíram na pandemia", disse Bolsonaro, durante um discurso em Porto Alegre, capital do estado do Rio Grande do Sul.

A declaração foi feita num momento em que 22 das 27 unidades da federação brasileira enfrentam uma subida nas mortes por covid-19 e infeções provocadas pelo novo coronavírus.

Na quarta-feira, o Brasil ultrapassou a barreira das 6,7 milhões de infeções (6.728.452), após ter contabilizado 53.453 novos casos em 24 horas.

Em relação ao número de mortes, o país sul-americano somou mais 836 óbitos, totalizando 178.995 vítimas mortais devido à covid-19.

O discurso negacionista de Bolsonaro, que sempre relativizou a gravidade da pandemia, tem gerado desconforto e reações dentro e fora do país.

16h47 - BCE reforça arsenal de medidas de apoio à economia

O programa de compra de dívida lançado de emergência em março devido à pandemia viu o seu volume aumentado em 500 mil milhões de euros, passando a ter uma dotação de 1,85 biliões de euros, tendo sido também prolongado até março de 2022, mais nove meses.

O BCE considera que tem desta forma "capacidade para manter as condições favoráveis de financiamento da economia" para acompanhar a recuperação, explicou Lagarde.

Para 2022, o BCE reviu em alta a sua previsão de crescimento para 4,2% (contra 3,2% que previra em setembro) e antecipou uma desaceleração para 2,1% em 2023.

A instituição também divulgou previsões pouco otimistas quanto à inflação, que deverá ficar em 0,2% em 2020 (0,3% nas previsões de setembro) e evoluir muito lentamente para 1,4% em 2023, longe do objetivo do BCE de ter uma inflação ligeiramente abaixo de 2%.

A fraca procura, os salários e a apreciação do euro face ao dólar foram os fatores apontados para esta inflação que Christine Lagarde qualificou de "dececionante".

Quanto às taxas de juro, o BCE não fez alterações. A principal taxa de refinanciamento mantém-se em 0%, um mínimo histórico, a taxa de juro de facilidade marginal de crédito permanece em 0,25% e a taxa aplicada aos depósitos continua em -0,50%.

Após a reunião de hoje, o BCE anunciou também um prolongamento da série de empréstimos alargados em condições favoráveis aos bancos até ao fim do próximo ano.

O objetivo desta medida é fornecer entre junho e dezembro de 2021 mais liquidez aos bancos que dela necessitem para facilitarem os empréstimos à economia real.

16h45 - BCE aponta recuperação mais lenta na zona euro

O Banco Central Europeu (BCE) indicou hoje que espera uma recuperação económica mais lenta do que o previsto na zona euro, devido à crise sanitária, enquanto a inflação ficará longe do objetivo, pelo menos até 2023.

Após uma profunda recessão de 7,3% no ano em curso, a pandemia de covid-19 continuará a ter "um impacto mais acentuado" do que o esperado na economia em 2021, afirmou em conferência de imprensa a presidente do BCE, Christine Lagarde.

Em consequência, o BCE aponta para um aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da zona euro de 3,9% em 2021, mais fraco do que o crescimento de 5% antecipado em setembro, quando tinham sido divulgadas as anteriores previsões.

"Tínhamos previsto que haveria uma segunda vaga, mas a sua profundidade e duração, bem como as medidas de confinamento associadas não tinham sido antecipadas ao nível constatado", indicou a presidente do BCE, que falava após uma reunião do conselho de governadores.

"O ressurgimento de casos de covid-19 e as medidas associadas restringem significativamente a atividade económica na zona euro, que vai registar uma contração no quarto trimestre de 2020", mas o recuo será menor do que o registado no segundo trimestre, disse Lagarde.

16h11 - Governo aprova flexibilização do pagamento do IVA no primeiro semestre de 2021

O Governo aprovou em Conselho de Ministros um diploma que permite que empresas com uma quebra de faturação de pelo menos 25% possam pagar o IVA em prestações no primeiro semestre de 2021.

"Foi aprovado o decreto-lei que flexibiliza, no 1.º semestre de 2021, o cumprimento das obrigações tributárias em sede de IVA [imposto sobre o valor acrescentado], como forma de apoiar e reforçar a liquidez das empresas", lê-se no comunicado do Conselho de Ministros, que hoje se realizou.

"Para o efeito, prevê-se que os sujeitos passivos abrangidos, verificada uma quebra de faturação de, pelo menos, 25% face ao período homólogo, possam efetuar pagamentos em três ou seis prestações mensais, sem juros", deste imposto, de acordo com a mesma nota.

O Governo já tinha aprovado um regime extraordinário para os pagamentos previstos até dia 30 de novembro, permitindo que micro, pequenas e médias empresas, bem como trabalhadores independentes escolhessem aderir ao faseamento em três ou seis prestações, sem juros.

Assim, o IVA trimestral podia ser saldado até 30 de novembro ou em três ou seis prestações mensais.

O Conselho de Ministros dessa altura aprovou a possibilidade de pagamento a prestações do IVA no mês de novembro de 2020 e de contribuições para a Segurança Social referentes aos meses de novembro e dezembro de 2020.

A medida é idêntica à que foi anunciada no início da pandemia com a flexibilização dos prazos para o pagamento do IVA.

16h05 - Governo alarga programa Apoiar a empresas de média dimensão

O Governo aprovou o lançamento de novos instrumentos de apoios à tesouraria das empresas, incluindo apoio diretos às rendas não habitacionais de micro e PME, tendo ainda decidido alargar às médias empresas o programa Apoiar.

O programa Apoiar (que permite às empresas o acesso a subsídios a fundo perdido em função da quebra de faturação) vai ser alargado às médias empresas e empresários em nome individual sem contabilidade organizada, de acordo com uma resolução hoje aprovada pelo Conselho de Ministros.

"Foi aprovada a resolução que procede ao alargamento dos instrumentos de apoio à situação de tesouraria das empresas já lançados", entre os quais se inclui o "alargamento do Programa Apoiar a médias empresas e empresários em nome individual sem contabilidade organizada", refere o comunicado do Conselho de Ministros.

A mesma resolução procede também ao alargamento da linha de crédito "dirigida ao setor industrial exportador, aumentando a sua dotação e passando a incluir as empresas que operam no setor do turismo como potenciais beneficiárias".

Além disto, o Governo decidiu também proceder ao lançamento de um conjunto de novos instrumentos de apoio à tesouraria das empresas, em resposta à situação criada pela pandemia e às medidas necessárias para a sua contenção.

Desses novos instrumentos, que vão ser lançados, fazem parte apoios diretos sob a forma de subsídios, com o objetivo de apoiar nos encargos com as rendas as micro, pequenas e médias empresas dos setores mais afetados pelas medidas excecionais adotadas no âmbito da pandemia.

Fazem ainda parte destes novos instrumentos apoios diretos a grandes empresas, sob a forma de crédito garantido pelo Estado, com possibilidade de conversão parcial em crédito a fundo perdido mediante a manutenção dos postos de trabalho.

O objetivo é "garantir um apoio imediato à liquidez, eficiência operacional e saúde financeira de curto-prazo, bem como apoios diretos ao arrendamento não habitacional".

15h47 - Publicados ensaios clínicos da vacina Pfizer-BioNTech

Os resultados completos dos ensaios clínicos da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo consórcio Pfizer-BioNTech foram hoje publicados na revista médica de referência "New England Journal of Medicine".

A revista estima, em editorial, que os resultados confirmam um "triunfo" da vacina, enquanto um comité de peritos convocado pela agência americana dos medicamentos (FDA na sigla original) começou hoje a rever publicamente os dados da vacina, para recomendar ou não a sua autorização e comercialização.

Os fabricantes da vacina tinham publicado os resultados em comunicado de imprensa a 18 de novembro, e na terça-feira a FDA publicou o seu próprio resumo dos resultados sobre a eficácia e segurança da vacina.

A publicação de hoje confirma a eficácia muito elevada: as pessoas vacinadas tinham um risco 95% menor de contrair a covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A eficácia foi semelhante independentemente da idade, sexo, origem étnica, peso ou presença de patologias.

O estudo confirma também a segurança da vacina. Efeitos secundários como dores à volta do local da injeção no braço, fadiga e dores de cabeça são comuns, mas não foram detetados problemas graves no ensaio clínico, que até agora registou 44.000 pessoas, metade das quais receberam um placebo.

A validação por um painel de revisão composto por cientistas independentes da Pfizer e da FDA é uma confirmação suplementar dos resultados dos ensaios e representa o mais alto nível de validação científica.

Dois responsáveis da revista científica apontam "problemas menores" nos dados, nomeadamente o desconhecimento sobre a capacidade da vacina de prevenir as formas assintomáticas da doença.

"No entanto os resultados do ensaio são suficientemente impressionantes para permanecerem válidos em qualquer análise. Isso é um triunfo", concluem.

15h38 - Mais um óbito nos Açores eleva total para 21

A Autoridade de Saúde dos Açores deu hoje conta da morte de "um homem de 73 anos, na ilha de São Miguel, vítima de covid-19", elevando assim para 21 o número de mortos naquele arquipélago devido ao novo coronavírus.

Segundo a Autoridade de Saúde açoriana, "o óbito ocorreu no Hospital do Divino Espírito Santo de Ponta Delgada, onde se encontrava internado este doente, residente na Fajã de Baixo, concelho de Ponta Delgada", elevando para 21 o total de vítimas de covid-19 na região, uma delas ocorrida na Terceira e as restantes em São Miguel.

Existem atualmente nos Açores 431 casos positivos ativos de covid-19, sendo 309 em São Miguel, 120 na Terceira, um no Pico e um no Faial.

Nas últimas 24 horas, o arquipélago registou nas últimas 24 horas 11 novos casos positivos de covid-19, sendo oito em São Miguel e três na Terceira.

Atualmente, há na região 51 cadeias de transmissão ativas, sendo 36 em São Miguel, 14 na ilha Terceira e uma partilhada entre São Miguel e São Jorge.

No total, foram detetados nos Açores até hoje 1.367 casos de infeção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que causa a doença covid-19, verificando-se 21 óbitos e 832 recuperações.

15h36 - Governo aprova proposta de lei para apoio ao arrendamento

O Governo aprovou uma proposta de lei sobre as rendas comercias e habitacionais que contempla o alargamento do período de suspensão dos contratos e um regime para os estabelecimentos comerciais que permanecem encerrados.

Os detalhes da proposta de lei, que o Governo vai enviar à Assembleia da República, deverão ser divulgados hoje à tarde pelo ministro da Economia, numa conferência de imprensa conjunta com a ministra do Trabalho para divulgação do alargamento dos instrumentos de apoio às empresas com o objetivo de mitigar o impacto da pandemia de covid-19.

O comunicado do Conselho de ministros refere que foi aprovada a proposta de lei "que altera o regime excecional para as situações de mora no pagamento da renda devida nos termos de contratos de arrendamento urbano habitacional e não habitacional, no âmbito da pandemia covid-19".

Sem entrar em detalhes, adianta que "o regime proposto procura alargar o período de suspensão dos efeitos da cessação dos contratos de arrendamento, bem como introduzir-lhe alguns aperfeiçoamentos, sendo certo que o regime previsto não prejudica o regular pagamento das rendas".

"Por outro lado, o diploma estabelece um regime dirigido aos estabelecimentos que tenham sido encerrados, por medida legal ou administrativa, em março de 2020, e que, a 1 de janeiro de 2021, ainda permanecem encerrados", refere o mesmo comunicado.

No passado sábado, quando apresentou as medidas para vigorar durante o período abrangido pela renovação do estado de emergência e para a quadra do Natal e Ano Novo, o primeiro-ministro remeteu para esta semana e para o ministro da Economia a apresentação de novas medidas de apoio ao arrendamento.

15h34 - Governo brasileiro confirma primeiro caso de reinfeção no país

O Governo brasileiro confirma o primeiro caso de reinfeção pelo coronavírus que causa a doença covid-19 cientificamente diagnosticado no país.

Uma brasileira de 37 anos, que mora em Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte, e trabalha na área da saúde, infetou-se duas vezes.

Em comunicado, a Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde do Brasil informou que recebeu, no último dia 9, um relatório do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo da Fundação Oswaldo (Fiocruz) contendo os resultados laboratoriais de duas amostras clínicas de um caso suspeito de reinfecção pelo novo coronavírus.

Conforme critérios estabelecidos numa nota técnica, o Governo brasileiro frisou que "esses resultados laboratoriais permitem confirmar o primeiro caso de reinfecção no Brasil".

A paciente teve a doença detetada em junho, curou-se, e teve resultado positivo novamente em outubro, 116 dias depois do primeiro diagnóstico.

As duas amostras foram enviadas para o laboratório, onde houve a confirmação dos resultados via metodologia de RT-PCR em tempo real.

No intervalo entre as duas amostras, as autoridades brasileiras informaram que foi realizada uma coleta da sorologia na paciente em 8 de setembro de 2020, que apresentou resultado não detetável pela metodologia RT-PCR em tempo real, realizado no Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

"As análises realizadas permitem confirmar a reinfecção pelo vírus SARS-CoV-2, após sequenciamento do genoma completo viral que identificou duas linhagens distintas", apontou o Ministério da Saúde.

15h27 - Mais um óbito em Moçambique e 81 novos casos

As autoridades moçambicanas anunciaram a morte de mais uma pessoa por covid-19 no país, elevando o total para 139, e 81 novas infeções pelo coronavírus que causa a doença, num total de 16.521 casos.

A vítima mortal é um menor de 7 anos, que estava internado numa unidade hospitalar em Inhambane, sul de Moçambique, e cujo estado de saúde se agravou, indica uma nota de atualização de dados sobre a pandemia de covid-19 no país.

As autoridades anunciaram também mais 81 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, subindo o total de casos registados no país para 16.521, dos quais 16.208 casos são de transmissão local e 313 casos são importados.

O país contabiliza um total de 14.715 (89%) pessoas dadas como recuperadas da infeção.

Do total de 1.663 casos ativos em Moçambique, a cidade de Maputo, capital do país, tem 1.352, o maior número.

Moçambique testou cumulativamente 243.314 casos suspeitos de infeção, desde o anúncio do primeiro caso, em 22 de março.

15h05 - Rússia já vacinou mais de 150 mil com a Sputnik-V

A Rússia já inoculou mais de 150.000 pessoas contra o novo coronavírus com a vacina de fabrico russo Sputnik-V, num processo iniciado a 5 de dezembro em Moscovo, anunciou o centro que desenvolveu o fármaco.

"Até hoje, a vacina já foi recebida por mais de 150.000 habitantes do nosso país", disse Alexandr Guintsburg, diretor do Centro Gamaleya, que desenvolveu a vacina Sputnik-V, à televisão pública.

Guintsburg assinalou que a Rússia é o país onde foram vacinadas mais pessoas.

As autoridades de saúde de Moscovo começaram a inocular os profissionais de saúde e do setor educativo, considerando que são as profissões de maior risco.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou o início da vacinação "em grande escala" em todo o país a partir de finais desta semana.

Guintsburg disse recentemente que a partir de janeiro o país quer produzir pelo menos seis milhões de doses por mês e que em novembro de 2021 espera ter vacinado 70% da população.

14h55 - Diretor do PAM alerta para "pandemia de fome" devido à covid-19

O diretor executivo do Programa Alimentar Mundial diz estar preocupado com uma eventual "pandemia da fome" causada pelos efeitos da covid-19, enquanto recebia receber o Nobel da Paz à distância devido à crise sanitária.

"Devido a muitas guerras, mudanças climáticas, ao uso generalizado da fome como arma política e militar - e a uma pandemia global que está a tornar tudo exponencialmente pior - 270 milhões de pessoas encaminham-se para a fome", alertou David Beasley.

"Não atender às suas necessidades causará uma pandemia de fome que obscurecerá o impacto da covid-19", defendeu, em declarações transmitidas a partir da sede da agência da ONU, em Roma.

"Este Prémio Nobel da Paz é mais do que um agradecimento, é um apelo à ação", disse Beasley, sublinhando que "a fome está às portas da humanidade" e "a comida é o caminho para a paz".

Nas últimas semanas, o Programa Alimentar Mundial (PAM) expressou preocupação com o risco de fome no Burkina Faso, no Sudão do Sul, no nordeste da Nigéria e no Iémen.

Neste país, a desnutrição, já em níveis recorde, deverá piorar ainda mais devido à pandemia e à falta de fundos.

A maior organização humanitária do mundo na luta contra a fome, o Programa Alimentar Mundial (PAM), fundada em 1961, alimentou, no ano passado, cerca de 97 milhões de pessoas em todos os continentes.

Ao conceder-lhe o Prémio Nobel da Paz, em 09 de outubro, o Comité do Nobel elogiou a sua luta contra essa "arma de guerra" que afeta principalmente os civis.

"O PAM representa exatamente o tipo de cooperação e compromisso internacional de que o mundo tanto precisa hoje", sublinhou hoje o presidente do comité, Berit Reiss-Andersen, falando num Instituto Nobel deserto, já que não foi permitido público para evitar contágios de covid-19.

14h40 - Rússia já vacinou mais de 150.000 pessoas

A Rússia já inoculou mais de 150.000 pessoas contra o novo coronavírus com a vacina de fabrico russo Sputnik-V. O processo iniciou-se a 5 de dezembro em Moscovo.

14h12 - Mais 86 mortos e 3.134 casos confirmados

O relatório de situação desta quinta-feira indica que há mais 86 vítimas mortais, num total de 5.278 desde o início da pandemia.

Há ainda registo de mais 3.134 casos, num total de 335.207 casos desde março.

Quanto ao número de internados, há menos 28 pessoas em internamento e mais cinco internamentos em unidades de cuidados intensivos. Há um total de 3.304 internamentos, dos quais 509 em cuidados intensivos.

A região Norte conta com mais 32 óbitos e 1.371 casos e a região de Lisboa e Vale do Tejo com mais 37 óbitos e 964 casos.

Segue-se a região Centro com 444 casos e 14 óbitos, o Alentejo com 267 casos e dois óbitos e a região do Algarve, com 63 casos e um óbito. Nas regiões autónomas houve mais 19 casos nos Açores e seis casos na Madeira.

13h30 - Hospital das Caldas da Rainha com sete infetados

Quatro doentes e três funcionários estão infetados, confirma o Centro Hospitalar do Oeste. O primeiro caso foi detetado na segunda-feira.

13h14 - Suécia regista recorde de 7.935 novos casos

A Suécia registou esta quinta-feira o recorde de casos diários desde o início da pandemia. Houve ainda 58 mortes.

No total, a Suécia registou 7.354 óbitos por Covid, com um dos piores rácios de mortes a nível mundial.

12h41 - Lar da Misericórdia de Castelo de Vide regista primeiro óbito

Uma utente de um dos lares da Santa Casa da Misericórdia de Castelo de Vide (Portalegre) é a primeira vítima mortal do surto de covid-19 na instituição, disse hoje à agência Lusa fonte da administração.

12h38 - Dinamarca com mais 3.132 novos casos de Covid, o valor mais alto desde o início da pandemia. País vai aumentar as restrições.

12h09 - Moderna começou os estudos da vacina que está a desenvolver com jovens entre os 12 e os 18 anos

12h08 - Pandemia já provocou a morte de 1,57 milhões de pessoas

A pandemia de covid-19 já provocou a morte de pelo menos 1.570.398 pessoas em todo o mundo desde que foi detetado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo uma contabilização da agência de notícias AFP.

11h57 - Idanha-a-Nova apela ao reforço das medidas de segurança no Natal

O presidente da Câmara de Idanha-a-Nova apelou hoje ao reforço das regras de prevenção da propagação do novo coronavírus na quadra natalícia e alertou os munícipes para não descurarem as medidas de segurança.

11h48 - Autoridades de saúde britânicas alertam que pessoas com alergias significativas não devem receber a vacina da Pfizer

11h39 - Volume de negócios da indústria cai 8,4% em outubro face ao mesmo mês de 2019

11h21 - Exportações caem 2,2% e importações recuam 11,8% em outubro

As exportações diminuíram 2,2% e as importações recuaram 11,8% em outubro, em termos homólogos nominais, após terem aumentado 0,2% e caído 8,8% em setembro, respetivamente, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

11h01 - Centros de saúde "têm de ser reforçados"

O presidente da Associação de Unidades de Saúde Familiar avisa que não é possível atribuir mais tarefas aos centros de saúde e esperar que todas se realizem.
 10h36 - Bielorrússia vai fechar fronteiras no final do mês para controlar os casos de Covid-19

10h20 - Lar e unidade de cuidados continuados de Alenquer com 71 infetados

Setenta e uma pessoas estão infetadas pela covid-19 no lar e unidade de cuidados continuados da Quinta da Relva, em Olhalvo, no concelho de Alenquer, sendo meia centena utentes e 21 funcionários, disse hoje o delegado de saúde.

09h58 - Governo da Dinamarca vai aumentar as medidas de confinamento

09h57 - África com mais 352 mortes e 19.578 infetados em 24 horas

09h12 - Autoridades de saúde alemãs dizem que estão a verificar um aumento do número de casos no país e que isso é "preocupante"

Afirmam ainda que é esperado um aumento de casos e de vítimas mortais nas próximas semanas.

08h31 - Surto em Lar da Santa Casa da Misericórdia de Canha gera conflito entre provedor e familiares
08h17 - Rússia regista mais 27.927 casos em 24 horas e 562 vítimas mortais

08h04 - Alemanha com mais 23,579 casos de Covid-19 e mais 440 vítimas mortais

08h00 - Pfizer e a BioNTech afirmam que documentos relativos à desenvolvimento da vacina para a Covid-19 foram roubados num ataque perpetuado por piratas informáticos

07h55 - Parlamento português inicia hoje testes rápidos a deputados e outras pessoas da AR

07h50 - Brasil com mais casos e mais mortes

País ultrapassou a barreira das 6,7 milhões de infeções pelo novo coronavírus (6.728.452). Teve nas últimas 24 horas mais 53.453 casos e 836 óbitos, para um total de 178.995 vítimas mortais devido à Covid-19.

7h33 - Ponto de situação

Há dúvidas sobre a quantidade de vacinas contra a Covid-19 que vão chegar a Portugal. Na Grande Entrevista, o coordenador do plano de vacinação admitiu que ainda não se sabe ao certo o número.

Há menos dúvidas em relação ao início da vacinação. Francisco Ramos garante que vai começar em janeiro.
O coordenador assegura que o país terá capacidade para vacinar 50 mil pessoas por dia, sem colocar em causa o funcionamento dos centros de saúde.

Francisco Ramos afirma ainda que, além dos centros de saúde, poderá haver outros pontos de vacinação contra a Covid-19.
O quadro em Portugal
Segundo o mais recente boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde, morreram mais 70 pessoas em Portugal no espaço de 24 horas. É o segundo número mais baixo de óbitos em dezembro.

Foram reportados 4097 novos casos de infeção, o número mais alto desde domingo.

Voltou também a aumentar o número de pessoas internadas nos hospitais: são mais 69, para um total de 3332.

Nos cuidados intensivos estão mais cinco pessoas, para um total de 504.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 1.557.814 mortos resultantes de mais de 68,2 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.
No Reino Unido, foram detetados dois casos de reação alérgica grave à vacina.