Reportagem
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Covid-19. A situação ao minuto do novo coronavírus no país e no mundo

por RTP

Mário Cruz - Lusa

Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a propagação do SARS-CoV-2 à escala internacional.

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00h20 - Farmacêutica indiana irá fornecer vacina Covaxin a empresa brasileira

A farmacêutica indiana Bharat Biotech anunciou hoje que assinou um acordo de fornecimento da Covaxin, a sua potencial vacina contra a Covid-19, para a empresa brasileira Precisa Medicamentos, noticiou a imprensa local.

Apesar dos detalhes das negociações não terem sido divulgados, o acordo entre as empresas indiana e brasileira estabeleceu que a oferta do imunizante terá prioridade para o setor público, através de uma contratação direta com o Governo federal.

A farmacêutica indiana disse ainda que o fornecimento da vacina ao mercado privado brasileiro deverá ocorrer após autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa, órgão regulador do Brasil).

Até ao momento, a quantidade de doses da Covaxin disponíveis para o Brasil ainda não foi divulgada.

23h34 - EUA vão exigir teste negativo obrigatório para entradas a partir de dia 26

A entrada nos Estados Unidos só será permitida, a partir de 26 de Janeiro, a passageiros que apresentem um teste de Covid-19 negativo, anunciaram hoje as autoridades.

De acordo com o Centro para a Controlo de Doenças (CDC, na sigla em inglês), o teste só será aceite se tiver sido realizado nos três dias anteriores à partida do voo para os Estados Unidos.

As companhias aéreas serão obrigadas a impedir o embarque de passageiros que não possuam teste negativo ou, em alternativa, prova de que tenham recuperado de uma infeção do novo coronavírus.

Em comunicado divulgado pelo CDC, o diretor do Centro, Robert R. Redfield, admite que os testes "não eliminam todos os riscos" de propagação do vírus, mas "quando combinados com um período de isolamento domiciliário e precauções quotidianas, como o uso de máscaras e distanciamento social, podem tornar as viagens mais seguras, saudáveis e responsáveis, mitigando a propagação nos aviões, aeroportos e locais de destino".

A determinação do CDC vem na sequência de anteriores para passageiros provenientes do Reino Unido, depois de ter sido detectada neste país uma nova estirpe de Covid-19, mais infecciosa do que a conhecida.

23h23 - Madeira dá parecer favorável a prolongamento do estado de emergência

O presidente do Governo da Madeira, o social-democrata Miguel Albuquerque, deu hoje parecer favorável à renovação do estado de emergência em Portugal solicitado pela Presidência da República, informou o gabinete do chefe do executivo insular.

"O presidente do Governo Regional (de coligação PSD/CDS), Miguel Albuquerque, deu hoje parecer favorável à declaração do Estado de Emergência, na sequência de parecer solicitado pela Presidência da Assembleia da República ao pedido de autorização do Senhor Presidente da República para renovação da declaração do Estado de Emergência", pode ler-se na curta nota distribuída pela Quinta Vigia (sede da presidência do executivo do arquipélago).

O documento menciona que a "Assembleia da República deliberará amanhã (quarta-feira) sobre a autorização, em plenário".

23h16 - Mais de mil mortos e 64 mil novos casos no Brasil em 24 horas

O Brasil contabilizou 1.110 mortos e 64.025 novos casos de covid-19 nas últimas 24 horas, informou hoje o Ministério da Saúde brasileiro no seu boletim epidemiológico.

No total, o país sul-americano concentra 8.195.637 pessoas diagnosticadas com o novo coronavírus e chegou aos 204.690 óbitos desde a chegada da pandemia ao Brasil, no final de fevereiro.

De acordo com o Governo brasileiro, a taxa de incidência da covid-19 aumentou para 97 mortes e 3.900 casos por cada 100 mil habitantes e a taxa de letalidade da doença está fixada em 2,5%.

Entre as 27 unidades federativas do Brasil, as que concentram mais mortes são São Paulo (48.662), Rio de Janeiro (26.976), Minas Gerais (12.750) e Ceará (10.162).

Já a lista de Estados com mais casos de infeção é liderada por São Paulo (1.561.844), Minas Gerais (602.833), Santa Catarina (526.024) e Bahia (515.861).

22h24 - Transferidos para Vila Viçosa 10 utentes negativos do lar da Misericórdia de Borba

Dez utentes de um lar da Misericórdia de Borba, distrito de Évora, onde existe um surto de covid-19 e que fizeram testes com resultados negativos, foram hoje transferidos para outra estrutura em Vila Viçosa, indicou a instituição.

Uma fonte da Santa Casa da Misericórdia de Borba disse à agência Lusa que os 10 utentes que se encontravam no lar Humberto Silveira Fernandes, situado na Aldeia Social daquela instituição, foram transportados hoje, pelos bombeiros locais, para a Zona de Concentração e Apoio à População (ZCAP) de Vila Viçosa, instalada no antigo Centro de Saúde da localidade.

Segundo a mesma fonte, o surto naquela estrutura residencial para pessoas idosas (ERPI) conta com um total de 68 infetados, 59 utentes, que permanecem no lar, e nove funcionárias.

A maioria está "assintomática", alguns têm "sintomas ligeiros" e duas utentes estão internadas no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), "na área de covid-19", adiantou a fonte da Misericórdia de Borba.

21h57 - A Madeira registou hoje 95 novos casos de covid-19, 45 recuperações e 287 situações suspeitas, indicou a Direção Regional de Saúde, referindo que o total de infeções ativas no arquipélago é agora de 1.284, com 61 pessoas hospitalizadas.

21h54 - Presidente salvaguarda livre deslocação para exercício do voto e prevê votação nos lares

O Presidente da República salvaguarda no novo diploma do estado de emergência a livre deslocação dos cidadãos para o exercício do voto nas eleições presidenciais de dia 24 e prevê votação nos lares de idosos.

"Para efeitos do exercício do direito de voto nas eleições para o Presidente da República, os idosos acolhidos em estruturas residenciais devem ser considerados em confinamento obrigatório", lê-se no articulado do diploma hoje enviado para o parlamento, que tem efeitos a partir de quinta-feira e até 30 de janeiro.

Marcelo Rebelo de Sousa assinala esta norma na exposição de motivos, referindo que deste modo esses idosos poderão "votar no próprio lar" - uma intenção que já tinha anunciado.

No artigo que permite restrições à limitação dos direitos à liberdade e de deslocação, está salvaguardado que, além de outras exceções, "deve ser prevista a possibilidade de livre deslocação para o exercício do direito de voto nas eleições para o Presidente da República".

O chefe de Estado menciona, no texto introdutório do diploma, que está assegurada "a livre deslocação para o exercício do direito de voto, antecipado no dia 17 de janeiro e normal no dia 24 de janeiro".

Este é o nono diploma do estado de emergência que o chefe de Estado submete ao parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19, e será discutido e votado pelos deputados na quarta-feira de manhã. O Conselho de Ministros irá reunir-se também na quarta-feira para adotar medidas ao abrigo deste decreto.

21h52 - Decreto do PR permite medidas de controlo de preços e limitação de taxas de serviço

O decreto do Presidente da República que modifica e renova o estado de emergência permite medidas de controlo de preços e a limitação de taxas de serviço e comissões cobradas por plataformas de entregas ao domicílio.

No projeto que seguiu hoje para a Assembleia da República, salvaguarda-se agora que "o encerramento de instalações e estabelecimentos" permitido ao abrigo do estado de emergência "não pode ser invocado como fundamento de resolução, denúncia ou outra forma de extinção de contratos de arrendamento não habitacional ou de outras formas contratuais de exploração de imóveis".

Em novas alíneas deste artigo sobre restrições à iniciativa privada, social e cooperativa, estabelece-se que "podem ser adotadas medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais" e que "podem ser limitadas as taxas de serviço e comissões cobradas, aos operadores económicos e aos consumidores, pelas plataformas intermediárias de entregas ao domicílio na venda de bens ou na prestação de serviços".

Neste projeto de diploma, que se for aprovado pela Assembleia da República na quarta-feira terá efeitos a partir de quinta-feira e até 30 de janeiro, vigorando num período de provável confinamento generalizado a legislar pelo Governo, o Presidente da República permite que seja "imposta a adoção do regime de teletrabalho, independentemente do vínculo laboral, sempre que as funções em causa o permitam e o trabalhador disponha de condições para as exercer".

Contudo, no artigo que possibilita a limitação dos direitos à liberdade e de deslocação, está ressalvado que estas restrições devem permitir um conjunto de situações, incluindo "para a deslocação para os locais de trabalho quando indispensável" - uma exceção que não estava especificada nos anteriores decretos.

Por outro lado, no que respeita ao direito à proteção de dados pessoais, é acrescentado que "os dados relativos à saúde podem ser acedidos e tratados por profissionais de saúde, incluindo os técnicos laboratoriais responsáveis pela realização de testes de diagnóstico de SARS-CoV-2, por estudantes de medicina ou enfermagem, bem como pelos profissionais" - trabalhadores ou membros das Forças Armadas e de segurança - mobilizados para estas tarefas.

Este é o nono diploma do estado de emergência que o chefe de Estado submete ao parlamento no atual contexto de pandemia de covid-19, e será discutido e votado pelos deputados na quarta-feira de manhã. O Conselho de Ministros irá reunir-se também na quarta-feira para adotar medidas ao abrigo deste decreto.

Em dois decretos do estado de emergência aprovados em abril do ano passado, já foram admitidas também "medidas de controlo de preços e combate à especulação ou ao açambarcamento de determinados produtos ou materiais".

21h15 - Covid-19. Merkel receia que o número de casos se multiplique por dez

21h04 - Reunião do Infarmed. Governo sob fogo cruzado de críticas dos partidos

21h02 - Testes contraditórios de Marcelo suscitam dúvidas sobre falsos positivos

20h58 - Chegaram a Portugal as vacinas da Moderna

20h49 - Constitucionalistas unânimes em recusar adiamento das eleições

20h48 - Escolas de Tavira reabriram mas mais de metade dos alunos não vai

20h46 - Após teste positivo de Marcelo. Campanha eleitoral prossegue a meio gás

20h45 - Por falta de resposta. Marcelo "muito irritado" com autoridades de Saúde

20h43 - A primeira fase da vacinação contra a covid-19 arrancou hoje nos lares de idosos e unidades de cuidados continuados do Algarve, prevendo abranger nove mil utentes e profissionais até final do mês de fevereiro, anunciou a ARS/Algarve.

20h42 - Especialistas divididos sobre abertura das escolas durante o confinamento

20h32 - Transferências impossíveis. Lisboa e Vale do Tejo com hospitais lotados

20h30 - Em grande parte do país. Hospitais próximo do limite da capacidade

20h28 - Pandemia. Especialistas consideram que se chegou ao ponto mais crítico

20h26 - Para votar. Restrições de deslocação serão levantadas de 17 a 24 de janeiro

20h24 - Pandemia. António Costa fala em "fortíssima dinâmica de crescimento"

20h21 - SNS24 atendeu mais de 274 mil chamadas nos primeiros dez dias de 2021

A linha SNS24 atendeu 274.388 chamadas nos primeiros dez dias deste ano, registando um aumento de quase 100 mil contactos em relação aos últimos dez dias de 2020, anunciou hoje o presidente dos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS).

"Nos primeiros dez dias de 2021 atenderam-se 274.388 chamadas no SNS24. Se olharmos para os últimos dez dias do ano anterior, houve uma subida de quase 100 mil chamadas", o que representa um crescimento de 54%, adiantou Luís Goes Pinheiro.

Ouvido na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença covid-19 e do processo de recuperação económica e social, a pedido do CDS-PP, o responsável dos SPMS considerou que estes números demonstram a "capacidade de resposta e a flexibilidade" do serviço, que tem sido um dos "mais relevantes ao longo da pandemia".

Na audição por videoconferência, Luís Goes Pinheiro adiantou que o SNS24, em janeiro de 2020, tinha picos que chegavam às 5.000 chamadas atendidas por dia, mas a partir de março, com os primeiros casos de covid-19 em Portugal, "tudo mudou e a pressão começou a sentir-se de forma muito significativa".

"Rapidamente se verificou que deixava de ter um desempenho aceitável quando se aproximava das 10 mil chamadas atendidas por dia", admitiu o presidente do SPMS, ao adiantar que foram realizadas diversas intervenções tecnológicas para garantir um maior número de chamadas em simultâneo.

"Ontem (segunda-feira), foram atendidas 38.543 chamadas, o segundo maior dia de sempre em número de chamadas de atendidas no SNS24, apenas ultrapassado pelo dia 05 de novembro, quando foram atendidas mais 34 chamadas", referiu Luís Goes Pinheiro.

De acordo com o responsável do SPMS, em toda a história da linha, novembro de 2020 foi o mês com mais chamadas atendidas, com um total de 816.465.

"Em outubro e novembro de 2020 atenderam-se quase tantas chamadas como durante todo o ano de 2019", referiu Luís Goes Pinheiro, ao considerar que esta capacidade de resposta para picos de procura também se deve ao reforço de recursos humanos.

"Havia cerca de mil profissionais de saúde a exercer funções na linha quando a pandemia chegou a Portugal e hoje são mais de 5.000", garantiu o presidente dos SPMS aos deputados.

20h19 - Afinal, resultado negativo. Testes de Marcelo causam confusão

19h51 - Cabo Verde registou 73 novas infeções pelo novo coronavírus nas últimas 24 horas e aumentou para 12.506 os casos positivos acumulados desde 19 de março, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério da Saúde.

19h45 - Infetados em surto no hospital de Torres Vedras já são 129

O número de infetados associado ao surto de covid-19 no hospital de Torres Vedras aumentou para 129, registando-se 27 novos casos nas últimas 24 horas, disse hoje à Lusa fonte oficial do município.

Na segunda-feira, havia 102 casos confirmados de infeção.

19h41 - A França registou nas últimas 24 horas 19.753 novos casos de covid-19, elevando assim o total de casos desde o início da pandemia para 2.806.590, segundo divulgaram hoje as autoridades francesas.

19h39 - Marinha reforça apoio aos rastreios no Alentejo com 26 militares

Uma equipa de 26 militares da Marinha Portuguesa vai reforçar o apoio à realização de rastreios epidemiológicos no Alentejo, previsivelmente a partir de quinta-feira, no âmbito da resposta à covid-19, anunciou hoje o Governo.

19h20 - Ministro da Educação apela no Parlamento a consenso para manter escolas abertas

O ministro da Educação apelou a um "amplo consenso" na defesa de manter as escolas abertas, alertando que o seu encerramento irá prejudicar "irremediável e precipitadamente" o percurso de aprendizagem dos alunos mais frágeis.

O agravamento da situação epidemiológica no país levou o Governo a anunciar um novo confinamento semelhante ao ocorrido em março e abril, mas mantém-se a incógnita quanto às medidas a aplicar às escolas.

Na audição parlamentar que está a decorrer na Comissão de Educação, Tiago Brandão Rodrigues voltou a defender que as escolas devem permanecer abertas e pediu um consenso semelhante ao que tem acontecido desde março no momento de implementar medidas para tentar conter a pandemia.

"Não é cedo para, mais uma vez, convocar esse mesmíssimo e amplo consenso para invocar que o custo do fecho das escolas, pelo menos nesta fase e com os dados que temos, é bem superior ao risco (...) de as encerrarmos e, com isso, prejudicarmos irremediável e precipitadamente o percurso de aprendizagem daqueles que mais devemos cuidar e que nunca podemos deixar para trás: os nossos alunos mais frágeis", afirmou Tiago Brandão Rodrigues.

O ministro lembrou que no primeiro período de aulas, os estabelecimentos de ensino mostraram ser "espaços de segurança face à pandemia".

Tiago Brandão Rodrigues disse que a "escola não acaba com o toque de saída" e enumerou algumas das medidas implementadas pelo executivo, como o regresso do programa #Estudo em Casa ou o reforço de assistentes operacionais e docentes.

Uma visão que não foi partilhada pelos deputados dos restantes partidos políticos, que lembraram que existem escolas onde ainda faltam professores ou de ainda não estarem nas escolas os três mil funcionários prometidos.

A falta de condições nas escolas e as notícias de alunos que passam frio durante as aulas também foram abordadas na audição.

A deputada do CDS-PP, Ana Rita Bessa, referiu também que ficou por cumprir a promessa feita no passado ano letivo pelo primeiro-ministro de que este ano todos os alunos teriam um computador: "Azar dos azares" o agravamento da situação pandémica veio revelar que "não há computadores para entregar a todos", disse.

O ministro anunciou hoje que foram comprados mais 335 mil computadores que serão em breve entregues nas escolas, os quais se juntam aos 100 mil que foram distribuídos pelos alunos no anterior período.

"Temos muito trabalho para fazer nas nossas escolas", reconheceu Tiago Brandão Rodrigues, lembrando que está a ser levado um projeto para garantir um "acesso seguro e de qualidade à internet".

19h17 - Comissão de acompanhamento não recomenda confinamento geral nos Açores

A Comissão de Acompanhamento da Luta Contra a Pandemia nos Açores não recomendou ao Governo Regional a adoção de um confinamento geral, devido à covid-19, em todo o arquipélago, revelou hoje o seu presidente.

"Não recomendei o confinamento geral em todo o lado, se bem que no documento que foi enviado para o Governo está colocado como uma das possibilidades de intervenção, mas não foi recomendado que fosse seguido esse modelo", afirmou o presidente da comissão, Gustavo Tato Borges, numa conferência de imprensa, em Angra do Heroísmo.

19h07 - CoronaVac teve eficácia global de 50,38% nos testes no Brasil

A vacina CoronaVac contra a covid-19, do laboratório chinês Sinovac, registou 50,38% de eficácia global nos testes realizados no Brasil, informou o Instituto Butantan.

O índice de eficácia global aponta a capacidade da vacina de proteger em todos os casos, ou seja, infetados com sintomas leves, moderados ou graves.

A eficácia do imunizante chinês está dentro da taxa mínima recomendada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e também pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão regulador de medicamentos do Brasil, que é de 50%.

Os dados foram anunciados pelo Instituto Butantan, órgão de investigação ligado ao governo regional do estado brasileiro de São Paulo, que comandou a pesquisa e os testes do imunizante no Brasil.

O instituto também deverá fabricar o medicamento quando for aprovado pelas autoridades sanitárias do país.

19h03 - Angola reportou nas últimas 24 horas mais 89 casos de covid-19, dois óbitos e 687 pacientes recuperados, segundo o boletim epidemiológico da Direção Nacional de Saúde Pública.

18h58 - Conselho de reitores quer aulas e avaliações presenciais

O Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defende que as atividades letivas e avaliativas devem continuar presenciais, manifestando disponibilidade para "ajustar medidas" em função daquilo do que "vier a exigir" a evolução da pandemia da covid-19.

"As universidades que integram o CRUP consideram que o risco de contágio covid-19 nas respetivas comunidades académicas se pode considerar controlado, devido às medidas de contenção que tomaram ao longo de 2020 e à forma como conseguiram compatibilizar o funcionamento presencial e segurança", afirma hoje o CRUP, perante a perspetiva de um novo confinamento geral.

18h35 - Bibliotecários e arquivistas pedem bibliotecas abertas para confinamento mais saudável

Bibliotecários e arquivistas lançam apelo ao Governo para que mantenha as bibliotecas públicas em funcionamento durante "um novo confinamento geral", porque os livros e a leitura podem ajudar a ultrapassar os "efeitos nefastos do isolamento".

A BAD - Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas, Profissionais da Informação e Documentação divulgou hoje uma carta aberta, dirigida a vários membros do Governo, para que seja acautelado o funcionamento das bibliotecas públicas perante a nova decisão de confinamento, por causa da covid-19.

Sublinhando que as bibliotecas públicas cumprem as normas de higiene e que "nunca constituíram foco de infeção", a associação lembra que estes equipamentos fornecem um serviço gratuito aos portugueses de acesso à informação, à leitura e à Internet sem fios.

"Numa fase em que os danos colaterais desta pandemia na saúde mental dos portugueses já começaram a ser analisados e parecem assumir contornos preocupantes, acreditamos que as bibliotecas, o acesso livre à informação e a disponibilização de livros e leituras podem contribuir para menorizar os efeitos nefastos do isolamento", lê-se na carta.

A associação recorda que é possível manter as bibliotecas em funcionamento com rotatividade de trabalhadores, redução de horários e de postos de entrega e recolha de livros.

Sobre o primeiro confinamento, em 2020, a BAD lembra também que "várias bibliotecas reagiram à pressão dos seus utilizadores e criaram serviços inovadores de empréstimo domiciliário".

18h21 - O Reino Unido registou mais 1.243 mortes, o segundo valor diário mais alto na pandemia, e 45.533 novos casos nas últimas 24 horas, divulgou hoje o Governo britânico, que reiterou o empenho em fazer respeitar as regras do confinamento.

18h20 - O Turismo de Portugal lançou uma nova linha de apoio à qualificação da oferta, com uma dotação de 300 milhões de euros, depois de esta segunda-feira ter sido publicado um apoio à tesouraria de 100 milhões de euros.

18h18 - O ministro da Educação admitiu hoje que seriam "bem-vindas" às escolas formas de rastreio e despistagem de covid-19, mas referiu que a realização de testes são decisões da área da saúde.

18h12 - Espanha regista mais de 25.000 novos casos com ritmo de contágios a aumentar

O nível de contágios da covid-19 continua a aumentar em Espanha num dia em que houve 25.438 novos casos notificados nas últimas 24 horas, elevando para 2.137.220 o total de infetados.

As autoridades sanitárias espanholas também contabilizaram mais 408 mortes desde terça-feira atribuídas à covid-19, passando o total de óbitos para 52.683.

18h05 - Governo prepara nova linha de crédito de 20 milhões para a pesca

O ministro do Mar anunciou hoje que está a ser preparada uma nova linha de crédito de 20 milhões de euros para fazer face às necessidades de tesouraria dos setores da pesca e da aquicultura perante a covid-19.

"Face ao sucesso da primeira linha de crédito está em fase final de preparação uma nova linha de 20 milhões de euros, idêntica à primeira", anunciou Ricardo Serrão Santos, que falava, por videoconferência, na comissão parlamentar de Agricultura e Mar.

O governante indicou ainda que, no âmbito da primeira linha, foram aprovados 20,7 milhões de euros de crédito enquadrado com uma bonificação de dois milhões de euros.

17h49 - Sobe para 91 o total de infetados no lar da Misericórdia de Cuba

O número de infetados no surto de covid-19 no lar subiu de 32 para 91, após confirmada a infeção em mais 44 utentes e 15 funcionárias, revelou o provedor.

Estes 59 casos de infeção pelo vírus que provoca a doença covid-19 foram detetados em novos testes feitos a utentes e funcionários do lar de idosos que tinham tido resultados negativos ou inconclusivos na testagem anterior, disse à agência Lusa Francisco Orelha, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Cuba (SCMC).

Do total de 91 infetados no surto no lar, situado na vila de Cuba, no distrito de Beja, 66 são utentes e 25 funcionárias, precisou.

Segundo o provedor, os 66 idosos infetados estão no lar e separados dos restantes seis utentes, dos quais cinco tiveram resultados negativos e um teve resultado inconclusivo.

17h33 - Apoio às rendas chegou a um terço das famílias que o pediram

O Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana aprovou, entre abril e dezembro, apoio para o pagamento da renda habitacional a 748 famílias, correspondente a menos de um terço do total, segundo dados da tutela conhecidos hoje.

"Entre abril e dezembro de 2020, o Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) recebeu 3.076 pedidos de apoio ao pagamento de renda habitacional, relativos a 2.370 famílias (sendo de 706 o número de pedidos reapresentados e reformulados)", lê-se num comunicado do Ministério das Infraestruturas de Habitação.

Segundo o documento, "no total deste universo de pedidos, foi aprovado o apoio a 748 famílias (32%), num total de mais de 1,5 milhões de euros (contabilizando já prorrogações)".

O gabinete do ministro Pedro Nuno Santos indica que se registaram 1.187 candidaturas arquivadas, rejeitadas, indeferidas ou alvo de desistência.

Por outro lado, houve 1.065 candidaturas que foram devolvidas aos requerentes e que aguardam eventual reformulação ou envio de dados adicionais relevantes, assim como 76 candidaturas que estão em avaliação junto do IHRU.

17h25 - Escolas fechadas. Mantém-se a dúvida para alunos maiores de 12 anos

17h18 - Fechar escolas é "fechar as portas à aprendizagem", diz ministro da Educação

17h13 - Vacinação na GNR começou hoje com profissionais de centro clínico em Lisboa

O processo de vacinação contra a cavid-19 na GNR começou hoje com profissionais de saúde do centro clínico da Guarda em Lisboa, prevendo-se que sejam vacinados 233 elementos até ao final da semana.

O processo de vacinação começou hoje com 24 profissionais de saúde da GNR, tendo os dois primeiros sido uma médica e um enfermeiro, na presença da secretária de Estado da Administração Interna.

17h07 - Itália regista 616 mortes e aproxima-se dos 80 mil óbitos

A Itália registou 616 mortes associadas à covid-19 nas últimas 24 horas, número muito superior aos 448 de segunda-feira, elevando o total de óbitos desde o início da pandemia para quase 80.000 (79.891), segundo dados oficiais.

Segundo as autoridades sanitárias italianas, no mesmo período foram contabilizados mais 14.242 novos casos de contágio do novo coronavírus, o que aumenta para 2.303.263 o total acumulado de infeções desde o início da crise sanitária no país, em fevereiro de 2020.

17h05 - Moçambique com mais quatro mortes

Mais quatro pessoas morreram vítimas do novo coronavírus em Moçambique, elevando o número de óbitos para 201, registando-se ainda 662 novos casos, anunciou o Ministério da Saúde.

17h03 - Mais de um quarto dos doentes mantêm sintomas meses após recuperação

Cerca de 25% a 30% das pessoas que tiveram covid-19 mantêm sintomas além de oito meses após a recuperação, o que transforma esta doença numa patologia crónica, segundo um estudo divulgado hoje pelo epidemiologista Henrique Barros.

O inquérito, que foi apresentado na reunião no Infarmed sobre a "Situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal", envolveu uma amostra de quase 2.000 mil doentes seguidos no Centro Hospitalar de São João no Porto, dos quais cerca de 20% foram internados e os outros foram seguidos sempre em ambulatório.

Foi possível falar, 6 a 9 meses depois, com 62% destes doentes identificados desde o primeiro dia da infeção até 18 de maio, disse Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto,

Quando lhes foi questionado qual foi o maior desafio que sentiram depois da infeção, afirmaram que foi o isolamento, foi o ultrapassar da doença, foi o afastamento da família, a ansiedade, além dos problemas relacionados com incerteza do futuro e as dificuldades financeiras.

"Isso significa que as pessoas valorizam a doença e têm medo da doença. Tinham medo da morte, tinham medo de infetar os outros e tinham medo das sequelas e as sequelas existem", salientou o investigador.

À pergunta se desde o período em que foi considerado recuperado o doente continuou a sentir-se afetado por problemas de saúde, pelo menos, 60% disseram manter problemas numa proporção muito alta.

"Queixas de depressão, cefaleias, tonturas, palpitações e as conhecidas alterações do olfato e do paladar mantêm-se durante muito tempo e afetavam praticamente 18% destas quase 1.200 pessoas que inquirimos".

Por último, foi perguntado se desde o início da infeção - e estes doentes eram praticamente todos sintomáticos porque na altura não se faziam testes a assintomáticos - quantos dias esteve com sintomas e quando eles "finalmente apareceram".

O estudo concluiu que "cerca de 25% a 30% das pessoas mantêm sintomas para lá dos oito, nove meses. Isto é, o covid-19 transforma-se se numa doença crónica", disse Henrique Barros.

"Um pouco mais no sexo feminino do masculino, um pouco mais nas idades intermédias do que nas idades extremas", referiu.

O epidemiologista alertou que vão encontrar-se muitas pessoas com sintomas no futuro que nunca souberam que estiveram infetadas.

"Se não lhe fizermos, por exemplo, o teste de anticorpos não vamos saber que ela tem essa história no seu passado. Por isso eu atrevo-me a dizer que é preciso manter estes milhares e milhares de pessoas sob observação", defendeu.

Por outro lado, "os serviços de saúde têm que as considerar como consideram os doentes não-covid, porque já não têm essa infeção, mas a infeção foi um gatilho de um problema que vai afetar muita gente no futuro.

"E se isso significa que temos que estar muito atentos e muito seguros na prevenção da infeção, também significa que temos que estar muito atentos e muito seguros no acompanhamento das pessoas e na atenção às pessoas", declarou.

Alertou ainda que quando se estão a observar 10 mil casos por dia provavelmente estarão a ocorrer 30 mil, defendendo que é preciso continuar "a fazer muitos testes fazer, o mais possível".

16h53 - Ana Gomes sugere que PR e parlamento ponderem adiamento das eleições

A candidata presidencial afirmou que o Presidente da República e o Parlamento devem ponderar adiamento das eleições presidenciais devido à evolução da pandemia de covid-19, dizendo não desejar esse cenário, mas assegurando que não se oporá.

Numa nota enviada à Lusa, Ana Gomes defendeu que o Presidente da República "deverá naturalmente tirar consequências das previsões hoje feitas pelos especialistas" na reunião do Infarmed, na qual participou por videoconferência.

"Face aos dados hoje revelados imagino que também a Assembleia da República deva ponderar uma iniciativa no sentido do eventual adiamento das eleições presidenciais para data que permita a participação democrática e segura dos cidadãos e uma maior afluência às urnas sem riscos de saúde", refere.

A candidata considera que não lhe compete tomar essa iniciativa, mas sim aos deputados e ao Presidente da República.

16h31 - Universidade da Madeira adia início do 2.º semestre

A Universidade da Madeira adiou em uma semana o arranque do segundo semestre, para 1 de março, na sequência das medidas adotadas pelo Governo Regional de contenção da pandemia da covid-19.

Em comunicado, o Conselho de Gestão da academia madeirense indica que "as atividades escolares previstas para a semana de 11 a 16 de janeiro deverão prolongar-se até ao fim do primeiro semestre, com funcionamento presencial apenas das componentes curriculares que não possam ser lecionadas à distância, bem como de avaliações".

Devido ao recolher obrigatório decretado pelo executivo madeirense, "até ao dia 31 de janeiro todas as atividades da Universidade deverão encerrar até às 18:00, de segunda a sexta-feira, e até às 17:00, ao sábado", para permitir o cumprimento da "anunciada interdição de circulação na via pública", menciona a informação da instituição.

As atividades curriculares que estavam agendadas após estes horários e que "não possam ter lugar à distância deverão ser reprogramadas".

"O início do segundo semestre é adiado por uma semana, começando em 1 de março, à exceção dos Cursos Técnicos Superiores Profissionais, que funcionarão a partir do dia 8 de março", pode ler-se ainda na mesma nota.

16h25 - Ministros dos Transportes e do Governo Local do Maláui morreram devido à doença

Os ministros dos Transportes e do Governo Local do Maláui morreram hoje vítimas de covid-19, anunciou a Presidência deste país africano.

"O Presidente, Lazarus Chakwera, está profundamente entristecido com a morte de dois membros superiores do Governo hoje, 12 de janeiro de 2021", lê-se numa declaração citada pela agência de notícias francesa, AFP.

Sidik Mia, 56 anos, ministro dos Transportes e vice-presidente do Partido do Congresso, no poder, testou positivo para o novo coronavírus na semana passada e ficou confinado à sua casa, apresentando apenas sintomas ligeiros, mas acabou por falecer esta manhã.

O Ministro do Governo Local, Lingson Belekanyama, também faleceu hoje, duas semanas depois de ter registado um teste positivo.

O Maláui está a enfrentar um surto de covid-19, que a Presidência atribui à falta de cumprimento do distanciamento social e das regras gerais, nomeadamente o uso de máscara, que é recomendado, mas não obrigatório.

"Estamos a pagar o preço por muitos de nós termos desistido de usar a máscara", disse o Presidente num discurso à nação no domingo.

"E quando digo muitos de nós, incluo-me a mim próprio e ao Governo", admitiu.

O país registou oficialmente mais de 9.000 casos, incluindo pelo menos 235 mortes.

16h00 - Ventura segue em campanha após teste negativo ao SARS-CoV-2

O candidato presidencial do Chega teve hoje um resultado negativo para o novo coronavírus e vai retomar o programa da campanha eleitoral já na quarta-feira, participando também na sessão plenária da Assembleia da República.

"Deu negativo e as autoridades de saúde não consideram necessário qualquer situação adicional. Retomarei amanhã [quarta-feira] a campanha e estarei no debate sobre o estado de emergência, pela manhã, no parlamento", disse André Ventura à agência Lusa.

O líder do recém-formado partido da extrema-direita parlamentar tinha ficado na segunda-feira em isolamento profilático depois de se saber que o recandidato a chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, tinha tido uma análise positiva ao SARS-Cov-2, que provoca a covid-19, uma semana após ambos protagonizarem um debate televisivo.

Num laboratório privado, em Lisboa, Ventura foi sujeito a um teste PCR (reação em cadeia da polimerase), ou seja, através da recolha de amostras com zaragatoa na garganta e narinas para detetar a presença de moléculas do novo coronavírus.

Em virtude do confinamento autoimposto, o líder nacional-populista cancelou a agenda, falhando o desfile e discurso previstos hoje para Évora.

15h49 - IL critica "incapacidade do Governo"

João Cotrim Figueiredo, da Iniciativa Liberal, fala de uma situação pandémica dramática, mas em que as medidas de contenção terão "enorme custo económico e social". 

O responsável partidário pede "clareza" ao Governo e um apoio e compensação aos profissionais ou empresas que se possam ver novamente prejudicados com um novo confinamento.

Cotrim Figueiredo critica o que considera ser "incapacidade do Governo em lidar com esta crise".

Sobre o sentido de voto para a renovação do estado de emergência, o líder da IL reconhece que a realidade sanitária é "diferente" e que a situação "altera as alternativas que existem", mas que ainda não se conhecem os termos do novo decreto.

15h45 – Chega considera que Portugal continua “à deriva”

Nuno Afonso, vice-presidente do Chega, lembra que já passou praticamente um ano desde o início da pandemia e que “continuamos praticamente à deriva”.
“Estivemos os meses do verão à espera que o Governo tomasse alguma atitude. Sabíamos que vinha uma segunda vaga. E o que é que o Governo fez nesses meses? Aproveitou para ir de férias”, criticou Nuno Afonso à saída da reunião do Infarmed.

O vice-presidente do Chega considera que o cenário atual se deve, em parte, “à incompetência do Governo, mas também à cegueira ideológica que não permite que haja uma negociação com o sistema privado de forma a que todos os portugueses tenham acesso ao que necessitam”.

15h36 – “Aulas devem ser presenciais” com as “devidas precauções”, defendem Os Verdes

Mariana Silva, deputada do Partido Ecologista os Verdes salienta que o novo confinamento deve ser acompanhado por um “pacote de outras medidas de apoio social e económico”.

A deputada sublinha que deve haver reforço nos centros de saúde e serviços públicos, até porque quem recupera de Covid-19 deve continuar a ser acompanhado com proximidade devido às sequelas que se podem sentir.

Para além disso, com “profissionais de saúde exaustos”, a burocracia não deve ser preocupação para médicos e enfermeiros, salienta.

Ao nível das escolas, os Verdes defendem que as aulas “devem ser presenciais desde que sejam tomadas as devidas precauções.”

Mariana Silva destaca que a escola “não é um local de transmissão do vírus”, mas que deve haver “mais precauções” também em espaço escolar. Quanto ao arejamento dos espaços, defende que as salas de aula sejam arejadas nos momentos em que os alunos não se encontrem lá dentro, nomeadamente durante os intervalos, tendo em conta a atual vaga de frio.

15h30 – PAN defende que novo confinamento “não deve ser isolado de outras medidas”

Inês Sousa Rela, líder parlamentar do PAN, descreve a atual situação epidemiológica no país como um “tsunami sanitário”, mas alerta que o confinamento já decretado não deve ser “isolado de outras medidas, nomeadamente sociais e económicas”.

A líder do PAN acrescenta ainda que a circunstância que vivemos hoje lembra-nos que houve um trabalho de casa que não foi feito. De junho até setembro, o Governo deveria ter apostado na formação dos diferentes profissionais de saúde nesta sobrecarga que agora vamos ter”.

Inês Sousa Real apela, por isso, a um “planeamento mais adequado” e a que “o país não cometa os mesmos erros que ao longo dos últimos meses fomos cometendo, porque sai-nos muito mais caro um confinamento geral do que, por exemplo, medidas que aumentem e reforcem a capacidade de testagem, identifiquem quem está positivo promovam o isolamento destas pessoas. São medidas muito mais baratas do que este novo confinamento geral”.

Tendo em conta o “momento complexo” que o país atravessa, a líder do PAN afirma que o partido não vai votar contra o estado de emergência.

15h27 - Portugal com mais 155 mortos um novo recorde diário

Portugal registou nas últimas 24 horas 7259 novos casos de Covid-19, num total de 496.552 casos desde o início da pandemia. Quanto ao número de óbitos, houve mais 155 mortes, num total de 8080.

Segundo o último boletim epidemiológico da DGS, recuperaram da doença mais 6028 pessoas, o que eleva o total para 387.084.

Quanto ao número de casos em internamento, há mais 60 pessoas internadas em enfermaria com Covid-19, num total de 4043 doentes, e mais 32 internados em cuidados intensivos (total de 599pessoas internadas em cuidados intensivos em todo o país).

A região de Lisboa e Vale do Teo continua a ser a que regista mais casos e óbitos, com 3201 novos casos e 68 óbitos só nas últimas 24 horas. Segue-se a região Norte, com mais 2180casos e 36 óbitos, e a região Centro, com 1129 novos casos e 36 óbitos. No Alentejo houve mais 434 casos e 12 óbitos e no Algarve mais 143 novos casos e um óbito.

Nas ilhas, a região autónoma dos Açores teve mais 101 casos e a Madeira registou 71 novos casos e dois óbitos.

15h24 - Marcelo volta a testar negativo

O teste feito esta manhã pelo Instituto Ricardo Jorge voltou a dar resultado negativo. O Presidente da República aguarda agora as orientações das autoridades de saúde.

15h20 - Hospital de Cantanhede com quatro profissionais e oito doentes infetados

Quatro profissionais de saúde e oito doentes do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, no distrito de Coimbra, testaram positivo à covid-19, foi hoje anunciado.

"Perante a situação de surto, foi determinada a ativação do plano de contingência nível 2, com ações específicas implementadas nas unidades da instituição, por forma a separar os utentes identificados", refere um comunicado da unidade hospitalar, enviado hoje à agência Lusa.

Devido à existência de casos positivos, teve início segunda-feira a realização de testes a todos os utentes e aos mais de 40 profissionais de saúde, que continuam a ser efetuados "aos restantes profissionais prestadores diretos de cuidados".

Segundo a administração do Hospital, foi definido um piso exclusivo para os doentes positivos, com uma equipa dedicada e circuitos específicos, reservando os outros dois pisos para restantes doentes internados.

O plano de vacinação em curso foi temporariamente suspenso, em articulação com as entidades responsáveis, e o Serviço Domiciliário também interrompeu a atividade.

"O Hospital Arcebispo João Crisóstomo continua a monitorizar e acompanhar a situação mantendo, à data, a restante atividade assistencial, nomeadamente a atividade cirúrgica, MCDT (exames) e consulta externa", adianta o comunicado.

15h11 – “Governo permitiu que SNS entrasse em rutura”, diz o CDS

Francisco Rodrigues dos Santos, presidente do CDS-PP, salienta que a situação atual é “dramática e preocupante”. Mesmo com confinamento teremos o dobro de contágios, com 14 mil casos diários, não só devido às “vicissitudes da pandemia”, mas também devido à “resposta errática” do Governo.

“Quando as autoridades relaxam como em nenhum outro país da União Europeia, os resultados são a fatura que estamos a pagar agora”, disse o responsável centrista, em referência ao período do Natal.

O líder partidário criticou também o “preconceito ideológico” do Governo que “permitiu que o SNS entrasse em rutura”, com os doentes não-Covid a ficarem para trás.

Francisco Rodrigues dos Santos destaca que há “milhões de consultas e cirurgias adiadas” e atribui “responsabilidade política ao Governo”, que poderia ter impedido “uma mortalidade sem precedentes em Portugal”.

Criticou ainda o executivo por estar a deixar para trás as “pessoas mais vulneráveis” no que diz respeito à vacinação, nomeadamente ao não dar prioridade às pessoas com mais de 80 anos.

Refere ainda que a Dinamarca, país com dimensão e população semelhante a Portugal, “está a testar quatro vezes mais”, e que Portugal está a “demorar muito tempo a identificar as cadeias de transmissão”, o que permite uma maior disseminação do vírus.

Quanto às escolas, o CDS-PP considerou, em resposta aos jornalistas, que deve ser equacionado a suspensão de aulas presenciais para alunos acima dos 12 anos.

15h08 - Cinemas com quebras de 75,55% em 2020, ano de "profundos constrangimentos"

Os cinemas sofreram uma quebra de 75,55% em audiência e receitas no ano passado face a 2019, ou seja tiveram menos 11,7 milhões de espectadores e faturaram menos 62,7 milhões de euros, foi hoje anunciado.

Segundo o Instituto do Cinema Audiovisual (ICA), estes dados refletem "um ano marcado por profundos constrangimentos" na exibição cinematográfica, por causa da pandemia da covid-19, e cujas medidas restritivas afetaram "profundamente o normal funcionamento dos recintos de cinema".

O ICA revela que em 2020 as salas de cinema tiveram 3,77 milhões de espectadores, quando em 2019 tinham sido emitidos 15,5 milhões de bilhetes.

As receitas de bilheteira situaram-se nos 20,4 milhões de euros, um quarto do valor de 2019, ano que totalizaram 83,1 milhões de euros.

Embora sejam ainda provisórios, os dados atestam uma quebra geral de 75,55%, confirmando que 2020 foi o pior ano para a exibição cinematográfica em sala pelo menos desde que o ICA sistematiza os dados estatísticos reportados pelos exibidores.

Em 2020, por causa do primeiro período de confinamento decretado em Portugal, as salas de cinema - assim como toda a atividade cultural com público - estiveram encerradas entre meados de março e início de junho.

A reabertura deu-se de forma gradual nas semanas seguintes, mas as quebras de audiência e receitas foram variando mensalmente entre os 60 e os 90%, fosse por retração de consumo dos portugueses, por redução de sessões ou de oferta de filmes em cartaz.

15h05 – Jerónimo de Sousa contra medidas “exclusivamente restritivas”

O secretário-geral do PCP assume que o país está numa “situação agravada” da pandemia e que são precisas medidas de emergência, mas critica que “essa emergência seja direcionada exclusivamente para medidas restritivas quando se impõem medidas e soluções de dimensão económica e social”.


“Exigem-se medidas de apoio, nomeadamente ao SNS. É incontornável que esse reforço se verifique”, defende Jerónimo de Sousa.

“Se todos pensarmos que isto se resolve com um confinamento absoluto, nós podemos ser todos confinados. Assim não há transmissão do vírus. Deixa é de haver vida”, acrescenta.

Sobre o voto do novo estado de emergência, Jerónimo de Sousa avança que o posicionamento do PCP se mantém e vai, por isso, votar contra.

14h56 - Espanha prolonga até 2 de fevereiro limitações a voos do Reino Unido

A Espanha decidiu hoje prolongar até 2 de fevereiro próximo as limitações à chegada de aviões e barcos vindos do Reino Unido, devido à situação epidemiológica naquele país e à variante britânica da covid-19.

O ministro da Saúde espanhol, Salvador Illa, explicou em conferência de imprensa, depois do primeiro Conselho de Ministros do novo ano, que a decisão de alargar a limitação se deve à situação epidemiológica no Reino Unido e à variante britânica do novo coronavírus que que transmite a doença de forma mais rápida.

A limitação à chegada de aviões e navios do Reino Unido a Espanha deveria expirar a 19 de Janeiro.

14h53 – BE pede “medidas concretas” para apoio no novo confinamento

Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda, referiu que o país registou um número de casos diários que nunca tinha atingido nesta pandemia. Refere que a grande incidência “se regista nas várias zonas do país e é transversal a todo o país”, com “disseminação comunitária de norte a sul”.

Com “centenas de novos casos de internamento por dia”, o SNS vive uma situação “insuportável”, pelo que o confinamento é necessário, mas este não pode surgir como “medida isolada”.

O novo confinamento “não pode ser um fardo para os setores da economia” nem “um peso adicional” para quem já foi prejudicado nos últimos meses de pandemia, defende Moisés Ferreira.

Por isso, o Bloco de Esquerda apela a “medidas concretas” do Governo na proteção do emprego e no apoio a setores de atividade como a cultura ou a restauração.

Em resposta aos jornalistas, sobre a requisição civil dos privados, o deputado bloquista disse que “é hoje mais evidente do que nunca (…) que essa medida já devia ter avançado há muito”.

14h45 - Reino Unido registou em 2020 maior mortalidade desde II Guerra Mundial

O Reino Unido registou em 2020 o maior crescimento anual de óbitos desde a Segunda Guerra Mundial devido à pandemia covid-19, de acordo com números publicados hoje pelo instituto de estatísticas britânico, o National Statistics Office (ONS).

Dados provisórios entre 3 de janeiro de 2019 e 1 de janeiro de 2021 apontam para 613.197 mortes em Inglaterra e País de Gales, 14% acima da média dos cinco anos anteriores (537.579).

14h45 - “Poderemos demorar entre seis a oito semanas para reduzir o número de infetados”, alerta Ricardo Batista Leite

À saída da reunião no Infarmed, Ricardo Batista Leite, do PSD, sublinhou que a “situação é verdadeiramente dramática e tem de ser encarada com o realismo que ela representa”.

“Faça-se o que fizer neste momento, poderemos chegar ao final do mês com um número de contágios diários superior a dez mil, podendo chegar mesmo aos 14 mil”, disse o deputado, alertando que o país precisa no mínimo de um mês para controlar os números atuais.


“Poderemos demorar entre seis a oito semanas para reduzir o número de infetados que temos hoje para 3500”, disse Ricardo Batista Leite.

O deputado explicou que se Portugal atingir um número máximo de 700 camas ocupadas em internamentos, como conjeturaram os especialistas, isso representa uma taxa de ocupação de 60 por cento só com doentes Covid. “Estamos em pleno inverno. O normal é termos 80 a 90 por cento de ocupação com outras doenças, o que significa que pessoas com outras doenças poderão ver o seu acesso dificultado aos cuidados de saúde”, disse o deputado do PSD.

“Os profissionais vão ser confrontados com uma situação de ter de escolher quem tem acesso a esses cuidados”, acrescentou.

Ricardo Batista Leite sublinhou que o “PSD estará do lado das soluções, procurando apoiar o estado de emergência que vai ser apresentado na Assembleia da República”. No entanto, o deputado explicou que o partido “apela a que se faça mais”, nomeadamente uma “testagem mais agressiva e uma identificação e isolamento mais ativo dos cidadãos”.

14h32 – “Não há dúvidas sobre necessidade de adotar medidas mais restritivas”

Na reação dos partidos políticos, José Luís Carneiro, secretário-geral adjunto do PS, considerou que os números apresentados “mostram um crescimento muito significativo” da pandemia em Portugal, o que exige “medidas bastante críticas no que diz respeito ao confinamento” de fluxos sociais e económicos.

O responsável salientou que tem havido uma maior procura dos cuidados hospitalares e mais procura também ao nível de cuidados intensivos. “Não há dúvidas sobre necessidade de adotar medidas mais restritivas de confinamento”, sublinhou.

José Luís Carneiro destacou que o “grande ponto de divergência” da reunião teve que ver com escolas e universidades e acrescentou ainda que estas medidas de confinamento deverão ser “acompanhadas por medidas de apoio à atividade económica”.

14h26 – “Números atuais já são alarmantes”

Em resposta aos jornalistas, António Costa confirmou que hoje haverá mais de sete mil novos casos confirmados. O primeiro-ministro alertou que, de acordo com os especialistas, a perceção do risco na sociedade portuguesa tem vindo a diminuir, mas que estes seriam números “que teríamos considerado astronómicos na primeira vaga”.

“Os números atuais já são alarmantes”, sublinhou.

Com uma menor perceção do risco, que “aparenta ter vindo a diminuir”, registou-se uma “diminuição significativa na utilização de máscaras”.
“Foi sinalizado como provavelmente essa menor proteção individual ajudou este crescimento”, admite.

António Costa sublinha que é necessário “manter uma disciplina muito grande” nesta fase. “Não é pelo facto de já haver vacina que estamos protegidos”, alerta, acrescentando que o período de vacinação será “muito longo”.

O primeiro-ministro pediu para que a gravidade da situação não fosse desvalorizada, mesmo que se conheçam casos “em que não houve sintomas”.

O chefe de Governo destacou ainda que vivemos um dos períodos mais frios do ano, o que acarreta mais riscos em termos de gripe, e ainda quanto às incertezas sobre a nova estirpe do Reino Unido, que “implica toda a cautela”.

14h23 – Costa explica divergências em relação às escolas

O primeiro-ministro explica que as divergências em relação às escolas entre os especialistas consistem “não no funcionamento da escola em si, mas por ser mais um fator de acréscimo da movimentação”, explicando que “dessa movimentação resulta naturalmente um maior risco de transmissão”.

A dúvida sobre esta questão está na faixa dos alunos com mais de 12 anos.

14h20 – “Medidas devem entrar em vigor o mais rapidamente possível”

Questionado sobre a necessidade de antecipar a renovação do estado de emergência atual, o primeiro-ministro reconheceu que a situação atual aconselha a que as medidas “sejam adotadas o mais rapidamente possível “.

António Costa explicou aos jornalistas que houve a preocupação de tomar medidas tendo em conta a realidade, pelo que a decisão não foi tomada desde logo na última semana. “Se tivéssemos tomado decisão há uma semana estaríamos a falar de metade dos números de hoje”, justifica.

“Conhecendo a realidade, as medidas devem entrar em vigor o mais rápido possível”, reforçou.

14h20 - “Divergências muito grandes” sobre encerramento das escolas

Costa afirma que um grande tema de divergência na reunião foi o funcionamento das escolas.

“Todos os especialistas foram convergentes relativamente às crianças mais pequenas até aos 12 anos. Nada justifica o encerramento das escolas. A dúvida está na faixa intermédia e aí as divergências foram muito grandes”, diz o primeiro-ministro.

14h17 - Novas medidas terão “um horizonte de um mês”

À saída da reunião do Infarmed, António Costa anunciou que perante uma tendência de crescimento da pandemia, “é essencial adotarmos medidas”. Estas medidas “terão um horizonte de um mês e serão muito semelhantes àquelas adotadas no início da pandemia, em março e abril”.

O primeiro-ministro afirma que a única forma de travar o crescimento da pandemia é através dos confinamentos e adianta que as medidas de confinamento ao fim de semana “não são suficientes. Temos de ir mais além”.

14h16 - Terminou a reunião no Infarmed

14h15 - Portugueses reduziram uso de máscara nas últimas semanas

Os portugueses utilizaram menos a máscara de proteção contra a covid-19 nas semanas que coincidiram com o Natal e o Ano Novo, segundo um estudo hoje divulgado pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Universidade Nova de Lisboa.

Os números foram também apresentados pela diretora da ENSP, Carla Nunes, na reunião no Infarmed entre políticos, epidemiologistas e especialistas em saúde pública sobre a evolução da pandemia, na qual observou que "o número de pessoas que reporta utilizar 'sempre' a máscara quando sai de casa e está com outras pessoas que não vivem consigo diminui 10,4% nas últimas duas quinzenas", passando de 86,7% na quinzena de 28 novembro a 11 de dezembro para 76,3% na quinzena entre 26 de dezembro e 08 de janeiro.

Além deste dado, o estudo sobre as perceções sociais em relação à covid-19 evidenciou que na última quinzena houve 60% das pessoas que estiveram num grupo com 10 ou mais pessoas que revelaram não ter tido sempre a máscara colocada no rosto, o que se traduz num crescimento de 33,6%.

Os dados dizem respeito a 528 respostas recolhidas entre 12 dezembro de 2020 e 08 de janeiro deste ano.

Quanto às vacinas que estão a ser desenvolvidas contra a covid-19 e que começaram a ser administradas em Portugal a partir de 27 de dezembro -- com prioridade aos profissionais de saúde e que entretanto já se alargou aos lares de idosos -, Carla Nunes realçou uma evolução positiva tanto ao nível da confiança na segurança e na eficácia das mesmas, como na intenção de serem abrangidas pela campanha de vacinação.

De acordo com a diretora da ENSP, as pessoas que respondem "'muito confiante ou confiante' estão a ganhar espaço" na amostra, representando 84,1%, sendo que apenas 15,9% das pessoas indicam estar 'pouco ou nada confiante' ao nível da segurança e eficácia da vacina.

14h10 - Novo confinamento já custou um milhão de euros ao sector dos eventos

O anúncio de um novo confinamento, no final da semana passada, já levou ao cancelamento de mais de 125 eventos, que representam perdas superiores a um milhão de euros, alerta a Associação Portuguesa de Serviços Técnicos para Eventos (APSTE).

Em comunicado, a entidade revelou que, “desde o anúncio do Governo sobre a aplicação de um novo confinamento geral, no final da semana passada, mais de 125 eventos já foram cancelados, significando desde logo perdas superiores a um milhão de euros na faturação das empresas do setor”, reconhecendo que “teme que após a confirmação desta decisão o cenário piore substancialmente”.

“Ao contrário do que acontece com outros setores de atividade, também bastante afetadas por este contexto, a verdade é que grande parte das nossas empresas estão praticamente sem trabalhar desde março do ano passado e algumas das medidas mais recentes tomadas pelo Governo, ao limitar eventos corporativos até cinco pessoas, por exemplo, só vieram destruir o pouco que havia”, salientou Pedro Magalhães, presidente da APSTE.

O líder associativo lamentou que “agora, que começava a surgiu algum trabalho” e vários associados “já tinham eventos agendados até abril, surge esta nova ameaça de confinamento que significa a perda imediata de receitas fundamentais para a sobrevivência de várias empresas”, lê-se na mesma nota.

Pedro Magalhães garante que o setor não está indiferente “à situação do país e ao problema sanitário que atravessa, mas é incrível como se parte para um novo confinamento geral quando a saúde financeira das empresas é praticamente inexistente”.

14h05 - Centro Hospitalar de Coimbra prepara-se para abrir mais uma ala para doentes Covid

As camas em enfermaria estão todas ocupadas. A afluência às urgências cresce de dia para dia.
O mesmo acontece no Centro Hospitalar de Leiria.

14h03 - Hospital de São João com taxa de ocupação de 90%

No Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, os Cuidados Intensivos estão à beira da rutura.


14h01 - Hospitais de Lisboa tentam adaptar resposta ao aumento de doentes

A pressão é inegável, garantem os diretores clínicos, e a maior dificuldade é conseguir manter a resposta com um número limitado de profissionais de saúde.


13h56 - Vereador da Câmara de Évora hospitalizado e restante equipa em isolamento

O vereador da Cultura da Câmara de Évora está internado no hospital da cidade com o vírus da covid-19 e os outros elementos da gestão CDU do município, incluindo o presidente, estão a cumprir isolamento profilático.

Segundo disse hoje à agência Lusa o presidente do município, Carlos Pinto de Sá, o responsável pelo pelouro da Cultura da autarquia, Eduardo Luciano, foi internado no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE) na segunda-feira à noite.

De acordo com o autarca, o vereador "sentiu-se doente na quarta-feira" da semana passada e, "por precaução, ficou de imediato em casa", pelo que não se desloca aos edifícios da câmara municipal "desde quarta-feira".

Posteriormente, indicou Pinto de Sá, o vereador Eduardo Luciano fez um teste para a deteção do coronavírus SARS-CoV-2, cujo resultado positivo foi conhecido na segunda-feira.

O responsável pelo pelouro da Cultura na autarquia "sentiu-se pior" na segunda-feira e, nesse dia à noite, dirigiu-se ao HESE, tendo então ficado internado em enfermaria, adiantou.

Já "fizemos um rastreamento dos contactos do vereador e de imediato, iniciámos os testes", notou o presidente da autarquia, assinalando que ele próprio, a vice-presidente, Sara Fernandes, e o vereador Alexandre Varela fizeram esta manhã os testes e aguardam o resultado em isolamento profilático.

13h50 - Papa critica as deficiências nos sistemas de saúde expostas pela pandemia

O Papa Francisco disse hoje que a pandemia do coronavírus evidenciou inúmeras deficiências nos sistemas de saúde e no atendimento aos doentes e alertou que "a saúde é um bem comum primário".

Na sua mensagem para o 29.º Dia Mundial do Doente (11 de fevereiro), divulgada hoje pelo Vaticano, o Papa recorda as vítimas da pandemia, especialmente "os mais pobres e marginalizados", aos quais garantiu a sua proximidade espiritual e o "afeto da Igreja".

“A atual pandemia trouxe à tona inúmeras deficiências nos sistemas de saúde e deficiências no atendimento aos doentes. Os idosos, os mais fracos e os mais vulneráveis nem sempre têm acesso garantido ao tratamento e nem sempre esse acesso é equitativo ", frisou Jorge Bergoglio.

“Depende de decisões políticas, da forma de gerir os recursos e do empenho dos responsáveis. Investir recursos na atenção aos enfermos é uma prioridade ligada a um princípio: a saúde é um bem comum primária ", acrescentou.

Na sua mensagem, o Papa também elogiou, como já fez noutras ocasiões, a “dedicação e generosidade” demonstrada nestes meses por profissionais da área da saúde, mas também por religiosos e padres que, “com profissionalismo, abnegação, sentido de responsabilidade e amor ajudaram, cuidaram, consolaram e serviram tantos doentes e suas famílias”.

O Papa também lamentou que quando uma pessoa está doente, muitas vezes "a incerteza, o medo e às vezes o desânimo tomam conta da mente e do coração" e deixa-o "numa situação de desamparo".

13h44 - Lar de Misericórdia de Pavia com 23 utentes e 11 funcionárias infetados

Os 23 utentes e 11 das funcionárias do Lar da Misericórdia de Pavia, em Mora (Évora), estão infetados com o novo coronavírus SARS-CoV-2, no surto na instituição, que já provocou um morto, revelou hoje o autarca.

“Todos os utentes, os 23, estão infetados, assim como 11 das funcionárias”, disse à agência Lusa o presidente da Câmara de Mora, Luís Simão.

Além disso, neste surto de covid-19, que já provocou uma vítima mortal, um utente falecido na semana passada, há a contabilizar mais “51 habitantes da comunidade que estão infetados, a maioria familiares das pessoas do lar”, acrescentou.

Do total de infetados, “há duas pessoas internadas” no Hospital do Espírito Santo de Évora (HESE), mais precisamente “uma funcionária e um senhor da comunidade”, indicou Luís Simão.

13h39 - Mais de 100 cidadãos recusam diariamente fazer teste à chegada a Lisboa

Portugal regista um aumento dos casos de covid-19 importados de outros países e um número muito significativo de pessoas que recusam todos os dias fazer teste à chegada ao aeroporto de Lisboa.

“Diariamente, em média, mais de 100 cidadãos portugueses ou com residência em Portugal recusam fazer teste à chegada e não o trazem feito”, avançou o investigador Duarte Tavares, do departamento de Saúde Pública da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARSLVT), numa apresentação efetuada na reunião no Infarmed entre políticos, epidemiologistas e especialistas em saúde pública sobre a evolução da pandemia.

Por outro lado, a análise dos dados permitiu também evidenciar, segundo Duarte Tavares, um crescimento do número de casos importados de outros países, sendo que esse facto está também dependente do número de voos realizados no aeroporto Humberto Delgado.

“Nos primeiros 11 dias de janeiro verificamos um número de casos bastante semelhante face àquele que aconteceu em todo o mês de novembro. No que respeita ao número de casos, em novembro tivemos 58 e até meados de janeiro tivemos 53; o número de voos foi 50 (em novembro) e 33 (em janeiro)”, sublinhou.

Sobre a evolução da pandemia em diferentes faixas etárias na região de Lisboa e Vale do Tejo, Duarte Tavares notou um “aumento da transmissão comunitária”, em que há “cada vez mais casos em mais jovens, dos 20 aos 29 anos”.

Quanto à percentagem de residentes em lares de idosos que tiveram um teste positivo ao SARS-CoV-2, esse dado está atualmente em 9,75% para a região, sendo que em novembro chegou a atingir os 12,41%, depois de se ter situado em apenas 5,47% no verão (julho).

13h36 - Comissão mantém visita a Portugal apesar do confinamento

Uma delegação da Comissão Europeia liderada por Von der Leyen visitará Portugal na sexta-feira, no quadro da presidência portuguesa do Conselho da UE, apesar do anunciado confinamento mais rígido devido à covid-19, confirmou hoje o porta-voz do executivo comunitário.

Questionado sobre se é “prudente” a deslocação de vários membros do colégio da Comissão a Lisboa no atual contexto de agravamento da situação epidemiológica da covid-19 na Europa, e que vai levar inclusivamente à restauração de um confinamento mais rígido em Portugal previsivelmente já a partir de quinta-feira, o porta-voz da Comissão lembrou que “precisamente devido à situação sanitária, o número de membros do colégio que viajarão para Portugal foi reduzido e a delegação será por isso uma pequena delegação”.

“E, obviamente, estamos a trabalhar com os nossos anfitriões portugueses para assegurar que a visita decorrerá tendo em conta e respeitando o distanciamento social e todas as outras medidas sanitárias adequadas face à situação”, completou Eric Mamer.

13h25 - Região Norte regista 54 surtos ativos em lares e instituições

A região Norte contabiliza hoje 54 surtos ativos de covid-19 em estruturas residenciais para idosos (ERPI) e instituições particulares de solidariedade social (IPSS), num total de 1.101 casos positivos confirmados, revelou a Administração Regional de Saúde (ARS-Norte).

Numa resposta escrita enviada à agência Lusa, fonte da ARS-Norte indicou que são mais de meia centena os surtos ativos na região em instituições que acolhem idosos e outra população institucionalizada.

No total, os 54 surtos correspondem a 1.101 casos positivos confirmados de infeção pelo novo coronavírus.

13h20 - Suécia atinge a barreira dos 500 mil infetados

A Suécia registou 17.395 novos casos de infeção desde sexta-feira, elevando o total acumulado desde o início da pandemia para mais de 500 mil.

O país de dez milhões de habitantes registou ainda mais 234 novos óbitos, elevando o total para 9667.

13h12 - Equipa de investigadores da OMS vão direto para Wuhan

A China confirmou hoje que a equipa de especialistas da Organização Mundial da Saúde (OMS) encarregada de investigar as origens do novo coronavírus chegará à China viajando diretamente para Wuhan na quinta-feira, procedentes de Singapura.

O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Zhao Lijian, informou hoje, durante uma conferência de imprensa, que a equipa da OMS iniciará a sua jornada em Wuhan, cidade onde os primeiros casos de covid-19 começaram a ser registrados há pouco mais de um ano.

13h06 - Aprovação rápida da vacina da AstraZeneca permite mais 1,4 milhões de doses

A possível aprovação da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca ainda em janeiro pode traduzir-se em mais 1,4 milhões de doses até ao final do primeiro trimestre, admitiu hoje o coordenador da `taskforce` de vacinação.

Em relação aos próximos passos na vacinação, Francisco Ramos destacou que, face à formalização da decisão da EMA em utilizar seis doses por cada frasco, o planeamento de inoculações já é totalmente feito com seis doses. Os números da vacinação indicam que na primeira semana, entre 27 de dezembro e 03 de janeiro, foram administradas 5,39 doses por frasco, enquanto na semana de 04 a 08 de janeiro foram administradas 5,61 doses por frasco.

"O que está planeado dá, claramente, prioridade aos utentes de lares e internados na rede de cuidados continuados integrados", referiu também o coordenador da `taskforce`, realçando que para esta semana foram reservadas 39.286 doses para este grupo prioritário, além de 8.384 para profissionais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

"Na semana de 18 janeiro há 29.970 profissionais que vão levar a segunda dose e na semana seguinte 34.590. No final de fevereiro teremos condições de terminar a vacinação de todos os residentes em lares, internados em cuidados continuados e respetivos profissionais" disse, salientando que até ao final deste mês será finalizado o sistema de marcação de vacinação.

Por fim, Francisco Ramos anunciou que "não há nenhuma notificação de reação adversa" à administração da vacina e garantiu que o nível de "rejeição da vacinação está a reduzir" entre os portugueses.

13h00 - Merkel defende medidas duras contra propagação de "variante britânica"

A chanceler alemã, Angela Merkel, avisou hoje que a propagação na Alemanha da "variante britânica" do covid-19 pode multiplicar por dez os valores da incidência acumulada nos próximos três meses.

De acordo com o jornal Bildt, Merkel demonstrou preocupação sobre o assunto durante uma reunião do grupo de trabalho do bloco de deputados conservadores da Câmara Baixa do Parlamento (Bundestag) em que defendeu a necessidade de aplicar "medidas duras" durante os próximos meses.

"Se não conseguirmos parar esta 'variante britânica' teremos na Semana Santa uma incidência dez vezes maior. Necessitamos ainda de entre oito a dez semanas de duras medidas", afirmou a chanceler, de acordo com os participantes presentes do encontro.

Angela Merkel, que sempre favoreceu a via mais estrita frente aos governos locais, apontou no encontro com os deputados conservadores a importância do prolongamento das medidas por mais oito a dez semanas, ou seja até ao princípio de março.

12h53 - Centro Hospitalar de Leiria reativa nível III do plano de contingência

O Centro Hospitalar de Leiria (CHL) reativou o nível III do plano de contingência do Serviço de Medicina Intensiva afeto à covid-19 e vai contratar com a Misericórdia da Marinha Grande a utilização de camas, foi hoje anunciado.


Numa nota de imprensa, o CHL informa que com a reativação do nível III, de uma escala de cinco, com efeitos desde segunda-feira, passam "a estar ativadas com possibilidade de serem ocupadas 15 camas de tipologia III (10 no Serviço de Medicina Intensiva e cinco na Unidade de Cuidados Agudos Polivalente - UCAP), e 15 camas de nível II na UCAP".

"A decisão inclui ainda ativar o nível do Plano de Resposta covid-19 -- camas nível I, passando a haver uma distribuição de 120 camas, localizadas na torre nascente do Hospital de Santo André, em Leiria", adianta a nota.

As camas de tipologia III permitem receber e tratar os doentes críticos covid-19, nomeadamente os que necessitam de ventilação mecânica invasiva, enquanto as camas de tipologia II adequam-se aos cuidados de saúde intermédios e as camas de tipologia I são as utilizadas nas enfermarias, esclarece o CHL.

As medidas são justificadas "pelo aumento de incidência de casos positivos de covid-19".

Citado no documento, o presidente do conselho de administração do CHL, Licínio de Carvalho, esclarece que "os procedimentos e instruções de trabalho estão continuamente a ser revistos e adaptados a cada fase da pandemia", seguindo o Plano de Contingência do centro hospitalar.

"O CHL tem vindo a ajustar as suas estruturas e estratégias para continuar a disponibilizar todos os níveis de cuidados à comunidade que serve", afirma Licínio de Carvalho.

Já para fazer "face ao contexto de crescimento da afluência de utentes", foi ainda deliberado "contratar a Santa Casa da Misericórdia da Marinha Grande para a utilização de camas de nível I, para alocar doentes covid-19 sem alta clínica oriundos do CHL, e que são geridas pela Unidade de Hospitalização Domiciliária".

O transporte, a medicação e a vigilância clínica destes doentes, bem como a gestão do processo de alta, são assegurados pelo CHL, enquanto a Misericórdia da Marinha Grande garante "os restantes cuidados aos doentes".

"Devido ao elevado número de doentes internados, ventilados e não ventilados, e considerando a afluência crescente à ADR-SU [Área Dedicada a Doentes com suspeita de infeção Respiratória nos Serviços de Urgência], com o possível aumento de doentes positivos para a covid-19 que necessitem de internamento, decidimos encontrar alternativa no setor social para libertar camas para os doentes mais críticos", justifica o presidente do conselho de administração do CHL, referindo que aquela misericórdia "disponibilizou mais de uma dezena de camas para cuidar de doentes covid-19".

O CHL integra os hospitais de Leiria, Pombal e Alcobaça.

12h42 - Pandemia já provocou mais de 1,94 milhões de mortes em todo o mundo

A pandemia de covid-19 já provocou a morte de pelo menos 1.945.437 em todo o mundo desde que foi detetada na China no final do ano passado, avança hoje a agência francesa de notícias AFP.

Segundo a mesma fonte, foram oficialmente diagnosticados mais de 90.807.760 casos de infeção desde o início da pandemia, dos quais pelo menos 55.908.500 já foram considerados curados.

Nas últimas 24 horas, foram registados 9.287 vítimas mortais e 612.963 novos casos em todo o mundo.

Os países que contabilizam o maior número de mortes no último dia são os Estados Unidos, com 1.884 novas vítimas, a Alemanha (891) e o México (662).

Os Estados Unidos são o país mais afetado em termos de mortes e de casos, com 376.283 mortes para 22.619.030 casos, de acordo com a contagem da Universidade Johns Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Brasil, com 203.580 mortes e 8.131.612 casos, a Índia, com 151.327 mortes (10.479.179 casos), o México, com 134.368 mortes (1.541.633 casos), e o Reino Unido com 81.960 mortos (3.118.518 casos).

12h30 - Presidente da República já realizou novo teste e vai ouvir partidos

O Presidente da República já realizou novo teste com o INEM, cujo resultado deverá ser conhecido dentro de algumas horas. Marcelo Rebelo de Sousa vai esta tarde consultar telefonicamente os partidos políticos sobre a renovação do estado de emergência.

12h10 - Grécia propõe liberdade de movimento na UE com certificado de vacinação

O primeiro-ministro grego enviará hoje à presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, uma carta a propor um certificado de vacinação contra a covid-19 que permita a liberdade de movimento na União, segundo o seu gabinete.

Na missiva, divulgada pela imprensa grega, Kyriakos Mitsotakis considera ser “urgente adotar uma visão comum sobre como deveria estruturar-se um certificado de vacinação para que seja aceite em todos os Estados membros”.

De acordo com a agência noticiosa espanhola EFE, o chefe do governo da Grécia levará a proposta à reunião virtual dos líderes da União Europeia a 21 de janeiro.

12h00 - Dificilmente evitaremos os 700 internados em Cuidados Intensivos e os 140 óbitos por dia, admite especialista

Manuel Carmo Gomes, especialista da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, acredita que dada a situação epidemiológica existente, dificilmente conseguiremos escapar a 700 internados em Cuidados Intensivos e os 140/150 óbitos por dia.
Números que deverão equivaler a ter, a 9 de fevereiro, um total de 12 mil mortos, um número "muito preocupante", alerta o especialista.

11h58 - Bruxelas assegura 60 milhões de doses para UE de oitava potencial vacina

A Comissão Europeia concluiu hoje conversações com a farmacêutica Valneva para aquisição da sua potencial vacina contra a covid-19, num total de 60 milhões de doses para disponibilizar à União Europeia (UE), sendo este o oitavo fármaco garantido.

Em comunicado, o executivo comunitário refere que "concluiu hoje conversações exploratórias com a empresa farmacêutica Valneva com vista à aquisição da sua potencial vacina contra a covid-19", precisando que "o contrato previsto com a Valneva dará a todos os Estados-membros da UE a possibilidade de adquirirem, em conjunto, 30 milhões de doses, com uma opção de 30 milhões de doses suplementares".

As negociações hoje terminadas permitem que a UE disponha, agora, de uma carteira de oito potenciais vacinas contra a covid-19, nomeadamente a da BioNtech e Pfizer, já aprovada e a ser utilizada na UE desde final de dezembro passado.

Acresce a vacina da Moderna, aprovada no início de janeiro e que chegará aos países europeus ainda esta semana.

Hoje, a Agência Europeia de Medicamentos recebeu pedido para aprovação da vacina da farmacêutica AstraZeneca com a universidade de Oxford, devendo dar 'luz verde' a este fármaco até final do mês.

A estas três vacinas, acrescem outras já garantidas pela Comissão Europeia, como as da Sanofi-GSK, Janssen Pharmaceutica NV e CureVac, para as quais já foram formalizados contratos de aquisição, e outra da Novavax, para a qual foram concluídas conversações exploratórias.

"Esta carteira de vacinas diversificada fará com que a Europa esteja bem preparada para a vacinação, uma vez comprovada a segurança e a eficácia das vacinas, como já acontece com as da BioNTech/Pfizer e da Moderna, recentemente autorizadas na UE", observa o executivo comunitário na nota de imprensa hoje divulgada.

A Valneva é uma empresa biotecnológica europeia que desenvolveu uma vacina de vírus inativado contra a covid-19, assente numa tecnologia vacinal tradicional, utilizada há mais de 60 anos, com métodos estabelecidos e um elevado nível de segurança.

A Comissão Europeia adianta que decidiu apoiar esta vacina, com o apoio dos Estados-membros, "com base numa avaliação científica sólida, na tecnologia utilizada, na experiência da empresa em matéria de desenvolvimento de vacinas e na sua capacidade de produção para abastecer toda a UE"

11h55 - Confinamento com escolas abertas reduz índice de transmissibilidade abaixo de 1

A adoção de novo confinamento sem o encerramento das aulas presenciais é suficiente para reduzir o índice de transmissibilidade (Rt) do vírus SARS-CoV-2 em Portugal abaixo de 1, explicou hoje o investigador Baltazar Nunes, do Instituto Ricardo Jorge (INSA).

Numa apresentação, no âmbito da reunião que junta hoje no infarmed políticos e especialistas em saúde pública, sobre a evolução da incidência e da transmissibilidade do vírus no país ao longo das últimas semanas, na qual se verificou um agravamento acentuado da pandemia de covid-19, o epidemiologista avisou para as consequências de não se tomarem de imediato medidas para travar o ritmo de transmissão, cujo Rt nacional está atualmente em 1,22.

"Se não fizermos nada, mantendo-se o Rt atual, o número de casos e hospitalizações vai continuar a aumentar de forma exponencial. Se implementarmos essas medidas por duas semanas, o Rt volta a aproximar-se de 1. Se for por um mês, já se começa a ver uma redução em todos os cenários. Quanto maior for o confinamento, maior será a redução da transmissão", sublinhou.

Depois de revelar que o Rt passou de 0,98 no dia 25 de dezembro para 1,2 no dia 30, Baltazar Nunes traçou então diferentes cenários de confinamento para janeiro e fevereiro, que previam a continuidade das aulas presenciais para todos os ciclos, a suspensão de atividade letiva presencial acima dos 15 anos e o encerramento total das aulas presenciais, como ocorreu em março e abril de 2020.

Segundo as estimativas da equipa coordenada pelo investigador do INSA, um confinamento com "as escolas em regime presencial é suficiente para trazer o Rt para baixo de 1", mas a descida será superior se houver suspensão das aulas para os alunos com mais de 15 anos e ainda mais acentuada numa eventual suspensão total da atividade letiva.

Atualmente, o Rt nacional é de 1,22. A nível de distribuição geográfica, verifica-se que a região Norte tem o índice de transmissibilidade mais baixo, com 1,18, seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo (1,23), Madeira (1,24), Centro (1,25), Alentejo e Açores (1,27) e Algarve (1,29).

Paralelamente, Baltazar Nunes analisou os efeitos das medidas de restrição aplicadas pelo Governo ao fim de semana nos últimos meses, considerando que "a incidência estava a crescer a 3% no período anterior ao confinamento ao fim de semana" e depois passou a registar-se "uma tendência de redução de 1,4% a 1,9%", sendo essa diminuição também visível no impacto em hospitalizações.

11h48 - Em caso de confinamento total, qual a desaceleração prevista e em quanto tempo?

Manuel do Carmo Gomes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, alerta que dificilmente conseguiremos escapar a um cenário de pelo menos 14 mil casos.
Depois, temos de descer, porque 14 mil casos é um nível muito alto de casos.

"Temos pela frente as semanas mais difíceis desta pandemia", diz o especialista.

11h44 - Restauração quer ‘take-away’, entregas e ‘drive-thru’ permitidos no confinamento

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) apelou para que o Governo permita o funcionamento do ‘take-away’, entregas e ‘drive-thru’ no novo confinamento, que deverá ser anunciado na quarta-feira.

"A AHRESP apela ao Governo que, face a um novo confinamento e ao encerramento dos estabelecimentos de restauração e similares ao público, seja permitido, tal como tem sido veiculado, o respetivo funcionamento em regime de ‘delivery’ (entregas ao domicílio) e ‘take-away’", apela a associação.

Relativamente ao 'take-away', a AHRESP defende que se inclua "a permissão de funcionamento em regime de ‘drive-thru’, modalidade em que os clientes se mantêm nas suas viaturas, sem possibilidade de ajuntamento e, logo, reduzindo qualquer risco de contágio”.

11h36 - Se nada se alterar, de 11 em 11 dias o número de casos de Covid-19 duplica

Manuel do Carmo Gomes, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, apresentou no Infarmed a projeção da situação epidemiológica, caso nada seja feito para mudar o crescimento do número de infeções diárias.


11h25 - Rússia suspende ligações aéreas com o Reino Unido

A Rússia anunciou hoje que vai prolongar a suspensão das ligações aéreas com o Reino Unido, dois dias após ter sido detetada a nova variante do covid-19 num paciente russo que se encontrava em território britânico.

A suspensão dos voos, decretada no final de dezembro, foi prolongada até ao dia 01 de fevereiro, de acordo com um decreto governamental que menciona tratar-se de uma medida que visa "impedir a importação e a propagação da nova variante do coronavírus".

11h16 - Investigadores da OMS chegam à China um ano após a primeira morte

Mais de um ano após a primeira morte provocada pela covid-19, dez investigadores e especialistas da Organização Mundial de Saúde (OMS) chegam à China para investigar a origem do novo coronavírus esta quinta-feira, uma semana depois do inicialmente previsto.

A missão tem como principal objetivo viajar até Wuhan, onde foram notificados os primeiros casos de covid-19, no final de 2019, e além da OMS integra especialistas da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) e da Organização Mundial de Saúde Animal.

Cientistas dos Estados Unidos, Japão, Rússia, Reino Unido, Holanda, Dinamarca, Austrália, Vietname, Alemanha e Qatar farão ainda parte desta missão.

11h09 - André Ventura aguarda resultado do teste

O candidato à presidência da República realizou um teste de PCR em Lisboa e está a aguardar o resultado que pode ser conhecido ainda hoje ou amanhã.

Todas as ações de campanha marcadas para hoje foram suspensas.

11h00 - África com mais 718 mortes e 30.845 casos nas últimas 24 horas

África registou nas últimas 24 horas mais 718 mortes por covid-19, para um total de 73.423, e 30.845 novos casos de infeção, segundo os últimos dados oficiais da pandemia no continente.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número de infetados é de 3.081.881 e o de recuperados nos 55 Estados-membros da organização nas últimas 24 horas foi de 16.601 para um total de 2.483.033 desde o início da pandemia.

A África Austral continua como a região mais afetada, registando 1.410.169 infetados e 36.133 mortes. Só a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.246.643 casos e 33.579 mortos.

10h52 - Como compreender os resultados contraditórios dos testes à Covid-19?

O resultado do teste realizado esta noite a Marcelo Rebelo de Sousa pelo Instituto Ricardo Jorge foi negativo. Isto depois de ontem ter testado positivo. Realizou novo teste confirmativo. Como explicar estes resultados divergentes? Gustavo Tato Borges, vice-presidente da Associação dos Médicos de Saúde Pública, ajuda a perceber os resultados com as características técnicas de cada tipo de teste efetuado.


10h49 - Mais de 112 mil eleitores já pediram voto antecipado

Mais de 112 mil pessoas pediram o voto antecipado em mobilidade para as presidenciais de 24 de janeiro em apenas dois dias, disse hoje à Lusa fonte do Ministério da Administração Interna.

Se nas primeiras 24 horas do prazo, até às 23h59 de domingo, as inscrições para votar uma semana antes atingiram 52.994, esse número subiu aos 112.506 até às 23h59 de segunda-feira.

Em tempos de pandemia de covid-19 e numa altura em que se espera novo confinamento geral, batem-se diariamente recordes na inscrição para o voto antecipado.

10h33 - Valor do R aumentou de forma muito rápida

Baltazar Nunes, Instituto Nacional Ricardo Jorge, frisou na reunião que está a decorrer no Infarmed que “o valor do R aumenta de uma forma muito rápida” no período perto da véspera do Natal.

“Passando de um valor de 0,98 no dia 25 de dezembro para o valor de 1,2 no dia 30 de dezembro. Ou seja, aumenta cerca de 0,22 por cento em apenas seis dias”.

Um comportamento que é transversal a todo o país, “com exceção da região do Algarve que aparentemente já apresentava um crescimento anterior do R”.

10h30 - Autoridades britânicas autorizam voto de portugueses durante confinamento

Os regimes de confinamento no Reino Unido permitem aos portugueses saírem de casa para votar para as presidenciais nos consulados de Londres, mesmo que tal implique viajar centenas de quilómetros, confirmaram fontes oficiais das autoridades britânicas.

“De acordo com as orientações, votar numa eleição ou referendo é considerada um motivo razoável para sair de casa”, disse à agência Lusa uma porta-voz do Cabinet Office, o ministério que apoia o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, e os restantes ministros no funcionamento do Governo britânico.

As regras do executivo britânico aplicam-se apenas a Inglaterra, mas porta-vozes dos governos autónomos da Escócia e País de Gales também garantiram à Lusa que votar é considerada uma exceção nas respetivas regiões à ordem geral para ficar em casa.

10h11 - Peralta Santos afirma que estamos “com trajetória fortemente crescente”

A atual situação epidemiológica em comparação com o pico da segunda fase da epidemia é de "maior homogeneidade" e de agravamento, com grande parte do território com incidências superiores a 480 casos por 100 mil habitantes.

"Essa tendência manteve-se decrescente até muito próximo do Natal, baixando a uma incidência muito próxima dos 480, até com alguns dias inferiores a este valor, e atualmente estamos com uma trajetória fortemente crescente, atingindo já o máximo histórico da incidência cumulativa a 14 dias por 100 mil habitantes".

Analisando a dispersão da incidência no país, o que se observa é "um agravamento generalizado da situação epidemiológica, com áreas com incidência extremamente elevada superior a 960 casos por 100 mil habitantes dispersas um pouco por todo por todo o território, e com grande parte do território com incidências superiores a 480 casos por 100 mil habitantes", frisou.

Em comparação com "o pico da segunda fase da epidemia é uma situação de maior homogeneidade e de agravamento da incidência", salientou André Peralta.

Em relação aos óbitos, Peralta Santos frisa que estão “com uma tendência claramente crescente (…) estando com os dados de ontem em máximos históricos”.

10h10 - Município da Guarda fornece “Escola Virtual” aos agrupamentos escolares

O município da Guarda está a proceder à entrega de licenças de utilização da plataforma ‘online’ “Escola Virtual” aos dois agrupamentos escolares do concelho, foi hoje anunciado.

“Atendendo à nova realidade provocada pela pandemia por covid-19, o município da Guarda entrega esta semana aos agrupamentos de Escolas da Sé e Afonso de Albuquerque licenças de utilização da plataforma ‘online’ ‘Escola Virtual’, num investimento que corresponde a 16.500 euros”, refere a autarquia em comunicado.

Segundo o município presidido por Carlos Chaves Monteiro, a medida “irá abranger 1.316 alunos e professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico do concelho da Guarda, do 1.º ao 4.º ano, e terá um prazo de utilização de um ano letivo, podendo ser extensível”.

A autarquia lembra na nota enviada à agência Lusa que devido à pandemia causada pela covid-19, também já tinha colocado à disposição dos alunos dos escalões A e B da Ação Social Escolar 200 computadores, “para reforçar a capacidade das escolas do concelho no ensino à distância”.

10h05 - Arrancou a reunião no Infarmed

10h00 - Mais de mil enfermeiros pediram para emigrar em ano de pandemia

Mais de mil enfermeiros pediram a declaração para exercer no estrangeiro em 2020, um ano marcado pela pandemia e pela dificuldade em contratar estes profissionais em Portugal, anunciou hoje a Ordem dos Enfermeiros (OE).

No total, a 31 de dezembro de 2020, 1.230 Enfermeiros tinham pedido a declaração à OE para emigrar, um número que, apesar de ser inferior aos anos anteriores, a Ordem considerou "surpreendente por se tratar de um ano em que não houve desemprego na enfermagem em Portugal".

No ano passado, licenciaram-se cerca de 2.700 enfermeiros em Portugal, adianta a Ordem dos Enfermeiros em comunicado.

"Estes Enfermeiros juntam-se aos mais de 20 mil que já se encontram no estrangeiro e que, apesar de desejarem regressar ao seu país, não o têm feito devido aos vínculos precários, nomeadamente os contratos de quatro meses que estão a ser oferecidos aos Enfermeiros desde o início da pandemia", salienta.

Para a OE, "este é mais um sinal de alerta que deve levar o Governo a repensar a forma de contratação de enfermeiros e a encontrar mecanismos" para os fixar em Portugal, "numa altura em que toda a Europa se vê novamente confrontada com uma situação de caos nos serviços de Saúde devido à pandemia".

A Ordem observa, a este propósito, que um dos principais destinos de enfermeiros portugueses atualmente é a Espanha, país que registou mais de dois milhões de infetados e 50 mil mortos.

Com 148 pedidos de certificados, Espanha ultrapassou o Reino Unido e a Suíça na lista de países que mais recebem enfermeiros portugueses.

"Também se nota um aumento de pedidos de recrutamento por parte de países como a Bélgica e a Alemanha, com propostas cada vez mais frequentes e vantajosas", salienta.

Para a OE, o número de pedidos para emigrar é "muito preocupante e mostra que alguma coisa tem que mudar rapidamente em Portugal".

9h54 - Israel regista recorde diário de 9.589 casos e mantém confinamento

O Ministério da Saúde de Israel anunciou que 9.589 novos casos do SARS-CoV-2 foram hoje detetados no país, o maior número desde o início da pandemia, elevando o total de infeções para mais de meio milhão.

Com estes novos casos, Israel, que tem nove milhões de habitantes, atingiu 504.269 infetados desde o início da pandemia, dos quais quase 75.000 casos ainda estão ativos e mais de 1.000 pessoas estão em estado grave.

Há mais de três meses que Israel não registava um número recorde de infeções, sendo que já se passaram quase três semanas após o início do terceiro confinamento no país.

Este novo recorde de casos coincide com o aumento dos testes realizados, que ultrapassaram os 129 mil na segunda-feira, situando a taxa casos positivos em 7,6%.

9h35 - Marcelo com resultado negativo

O segundo teste PCR administrado na última noite a Marcelo Rebelo de Sousa deu resultado negativo, lê-se numa nota que acaba de ser publicada no portal da Presidência da República.

"O resultado do teste realizado esta noite pelo Instituto Ricardo Jorge foi negativo", escreve Belém, para acrescentar que "o Presidente da República mantém-se em isolamento e aguarda a realização de um teste confirmativo".

"Enquanto aguarda pelo resultado, bem como pelas subsequentes orientações das autoridades de saúde, o Presidente da República assistirá, por videoconferência, à reunião desta manhã no Infarmed", remata-se na nota.

9h12 - Vacina da AstraZeneca

A Agência Europeia do Medicamento recebeu um pedido de aprovação condicional da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Em comunicado, a agência afirma que a avaliação decorrerá de forma acelerada e que poderá ser emitido parecer sobre a autorização de introdução no mercado a 29 de janeiro, durante a reunião do comité científico para medicamentos humanos. Isto "desde que os dados apresentados sobre a qualidade, segurança e eficácia da vacina sejam suficientemente robustos e completos".

8h52 - Proibidas máscaras sem marcação CE

O Infarmed anunciou que foram proibidas as máscaras Xi Ke, do fabricante Anhui Xinke Sanitation Equipment Manufacturing (Suécia), por não apresentarem marcação CE ou rotulagem.

A Autoridade para o Medicamento e Produtos de Saúde adianta que em Portugal não foram identificados registos da comercialização de dispositivos médicos deste fabricante, mas justifica o aviso atendendo "a que existe livre circulação de produtos no Espaço Económico Europeu".

8h36 - Nova variante acende alarmes

O Centro Europeu para Controlo e Prevenção de Doenças receia que a nova variante do SARS-CoV-2 identificada no Reino Unido - até 70 por cento mais contagiosa - seja difícil de controlar, apelando à adoção de "medidas apertadas" à escala continental.

Num relatório divulgado em dezembro, o ECDC apelou aos países da União Europeia para que envidassem "esforços atempados" para controlar a nova variante do coronavírus que causa a Covid-19, desde logo durante as festividades de final de ano.

"Esse nosso receio só se tornou maior", reconheceu em entrevista à agência Lusa o especialista principal do ECDC para o novo coronavírus e gripe, Pasi Penttinen.

"Penso que será muito difícil conter esta nova variante do vírus", acrescenta.  

8h27 - Rússia com mais 22.934 casos

As autoridades de saúde da Rússia reportam 22.934 novos casos confirmados de infeção. O total, desde o início da pandemia, é de 3.448.203.

O número de mortes subiu em 531 nas últimas 24 horas, para um total de 62.804.

8h18 - Alemanha com mais 12.802

O número de casos confirmados de infeção pelo novo coronavírus aumentou em 12.802 nas últimas 24 horas, para um total de 1.933.826 desde o início da pandemia.

Morreram mais 891 pessoas, para um total de 41.577.

7h25 - Ponto de situação

O Presidente da República está infetado com o SARS-CoV-2. Marcelo Rebelo de Sousa teve resultado positivo num teste PCR, mas não tem sintomas.

O resultado foi divulgado no portal da Presidência da República. Marcelo Rebelo de Sousa recebeu o resultado pelas 21h30 de segunda-feira.
O Chefe de Estado está isolado na zona residencial do Palácio de Belém, já respondeu ao inquérito do delegado de Saúde e entretanto fez um novo teste para confirmação do primeiro.

O resultado deverá ser conhecido dentro de algumas horas.
Agenda cancelada
O Presidente não vai participar de forma presencial na sessão desta terça-feira com os especialistas na sede do Infarmed.

Marcelo também não terá reuniões presenciais com os representantes dos partidos com assento parlamentar, que deveriam acontecer no âmbito da renovação do estado de emergência.
A reação de António Costa
O primeiro-ministro escreve na rede social Twitter que já falou ao telefone com Marcelo Rebelo de Sousa, porque quis inteirar-se do estado de saúde do Presidente.


António Gosta deseja ainda ao Presidente rápida e completa recuperação.
As reações dos candidatos a Belém
Os candidatos à Presidência da República desejam uma rápida recuperação a Marcelo Rebelo de Sousa.

Ana Gomes, João Ferreira, Marisa Matias e Tiago Mayan expressaram votos de rápida recuperação ao Presidente.

A maioria aguarda indicações das autoridades de saúde para saberem se têm de cumprir isolamento. Estiveram em contacto com o Presidente da República ao longo da última semana em debates televisivos.

André Ventura é o único que decidiu já avançar para isolamento.
Reunião no Infarmed
Esta terça-feira há reunião no Infarmed entre Governo e especialistas. Vai ser analisada a situação do país a dois dias de um novo confinamento geral.

O coordenador do plano nacional de vacinação contra a Covid-19, Francisco Ramos, deverá fazer um balanço em relação às vacinas.

A reunião é importante para decidir as medidas do novo estado de emergência. Por exemplo, para a decisão de manter ou não as escolas abertas.

O primeiro-ministro veio ontem negar que as medidas de confinamento que vierem a ser tomadas sejam tardias.
António Costa afirmou que os números da pandemia revelam que, se as decisões tivessem sido tomadas mais cedo, teriam sido insuficientes.
O quadro em Portugal
Morreram mais 122 pessoas entre domingo e segunda-feira, segundo o último boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde. Portugal nunca teve tantos óbitos por Covid 19 em 24 horas.

Havia ontem mais 5604 casos confirmados de infeção.

Estavam internadas mais 213 pessoas. Nos cuidados intensivos, encontravam-se mais nove pessoas, para um total de 567.
O quadro internacional
A pandemia da Covid-19 provocou pelo menos 1.934.693 mortos resultantes de mais de 90,1 milhões de casos de infeção, de acordo com o balanço em permanente atualização por parte da agência France Presse.

A Covid-19 é a doença causada por um novo coronavírus, o SARS-CoV-2, identificado no final de dezembro de 2019 em Wuhan, no centro da China.