Acompanhamos aqui todos os desenvolvimentos sobre a ofensiva militar desencadeada pela Rússia na Ucrânia.
O Chanceler alemão disse este domingo que a Alemanha está a fazer tudo ao seu alcance para poder ajudar a Ucrânia, numa altura em que o país está a ser invadido pela Rússia.
"Estamos a fazer tudo ao nosso alcance, que é possível e que faz sentido, inclusive enviar armas", declarou Olaf Scholz à estação pública alemã.
Acaba de ser atacado mais um depósito de combustível em Lutsk, 150 quilómetros a norte de Lviv, na zona ocidental da Ucrânia.
Iryna Vereshchuk anunciou este domingo que mais de mil pessoas foram evacuadas de várias cidade ucranianas este domingo.
O presidente turco falou este domingo com o homólogo russo através de chamada telefónica e pediu um cessar-fogo em território ucraniano. Erdogan pediu também a Vladimir Putin para serem criadas melhores condições humanitárias, de acordo com uma declaração turca.
"Erdogan ressalvou a importância de um cessar-fogo entre a Rússia e a Ucrânia, a implementação da paz e a melhoria de condições humanitárias na região", pode ler-se sobre a chamada realizada.
Em declarações a um grupo de jornalistas russos, Volodymyr Zelensky disse este domingo que a Ucrânia está preparada para discutir uma possível neutralidade como parte de um acordo de paz com a Rússia. No entanto, esta decisão teria de ser garantida por um terceiro partido e teria de ser levado a referendo.
Zelensky afirmou ainda aos jornalistas que a invasão russa destruiu as cidades ucranianas falantes de russo e que os danosa até agora causados são muitos superiores aos causados na Tchétchénia.
Vários diplomatas norte-americanos explicaram este domingo que Joe Biden não estava a apelar a uma mudança de regime na Rússia quando disse que Vladimir Putin "não devia ficar no poder".
Uma declaração que tem recebido várias críticas de apoiantes e críticos do presidente norte-americano.
A Rússia anunciou este domingo que restringiu o acesso ao site alemão Bild, após um pedido de procuradores russos. O meio de comunicação já se queixou que a restrição coloca em causa a integridade da cobertura para o site da invasão russa na Ucrânia.
Não são perceptíveis quais as razões que levaram ao pedido dos procuradores para restringir o acesso ao site de notícias.
Em Odessa, uma cidade costeira ucraniana situada nas margens do Mar Negro, a população prepara-se para a guerra.
É este o retrato feito pelo enviado especial da Antena 1 José Manuel Rosendo que encontrou poucas pessoas e muita segurança nas ruas.
A cidade costeira de Odessa é a quarta maior cidade da Ucrânia com mais de um milhão de habitantes.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, disse que vê o receio dos políticos dos países europeus por causa da invasão russa e apelou ao esforço de todo o mundo para vencer Vladimir Putin.
"Há um mês, antes desta guerra, vivíamos num mundo diferente. Milhares de ucranianos estavam vivos e agora já não estão. Vivíamos despreocupados e agora já não, estão todos a pensar: 'O que é que vamos fazer se a Rússia continuar a avançar?'", considerou Zelensky, durante uma intervenção transmitida para vários países, inclusive Lisboa, no âmbito de uma iniciativa internacional de apoio à Ucrânia.
No Praça do Comércio centenas de cidadãos ucranianos escutaram as palavras do chefe de Estado do seu país, interrompendo o silêncio apenas para aplaudir Volodymyr Zelensky.
O presidente ucraniano acrescentou que não é possível "aceitar o silêncio como resposta do mundo" quando a Ucrânia pede o encerramento do seu espaço aéreo.
"Na Europa, vejo o medo dos políticos. Apenas com o poder de todas as pessoas podemos parar um único homem (Vladimir Putin) que começou esta guerra", instou Volodymyr Zelensky.
Zelensky prosseguiu com cinco pedidos à comunidade internacional, como, por exemplo, mais tanques, aeronaves de combate e sistemas de defesa antiaérea e mais sanções para a Rússia. Pediu também solidariedade para com os milhões de refugiados que fugiram do país desde o início da guerra, em 24 de fevereiro: "São milhões e são exatamente como vocês".
O pedido final foi para ajudar a salvar os civis que ainda não conseguiram fugir das cidades onde os combates entre os militares ucranianos e russos estão a decorrer, apelando à garantia de que são criados e mantidos os corredores humanitários.
17h40 - Manifestação em Praga pela paz na Ucrânia
Também na capital checa docorre uma manifestação de solidariedade para com a Ucrânia, sob o mote Ukraine: we must act.
Imagens partilhadas no YouTube pelo jornalista da RTP António Mateus.
17h22 - Kiev teme agravamento da situação em Mariupol
O Governo ucraniano teme um agravamento da situação em Mariupol, depois do anúncio, por parte de Moscovo, de uma "concentração de esforços na libertação do Donbass". Quem o diz é o conselheiro da Presidência ucraniana Oleksi Arestovytch.
Mariupol é um porto estratégico no sudeste da Ucrânia.
17h12 - À espera de Zelensky no Terreiro do Paço
Centenas de pessoas estão concentradas, a esta hora, na Praça do Comércio, em Lisboa, para uma manifestação pela paz na Ucrânia. Juntam-se a um movimento a decorrer em várias cidades europeias. A ação teve início cerca das 16h00. Os manifestantes estão junto a um ecrã gigante, que deverá transmitir uma intervenção do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky.
17h02 - Multimilionário russo adverte para "mobilização ideológica infernal"
Oleg Deripaska, multimilionário russo, afirma, em declarações citadas pela Reuters, que o discurso do presidente dos Estados Unidos em Varsóvia, na tarde de sábado, sugere uma "mobilização ideológica infernal", algo que pode potenciar uma guerra prolongada na Ucrânia.
"É isto: estas pessoas parecem preparadas para lutar durante mais alguns anos", vincou.
16h50 - São João vai atribuir bolsas a profissionais da Ucrânia
Este domingo é dia de festa nos palcos. Assinala-se o Dia Mundial do Teatro. No Teatro São João, no Porto, as celebrações deste ano têm a Ucrânia como pano de fundo. Ucrânia - Palco Livre é o projeto que prevê a atribuição de bolsas de criação artística para profissionais da cultura ucranianos.
16h38 - Grupo francês Auchan na mira de Kiev
O ministro ucraniano dos Negócios Estrangeiros apela ao boicote da cadeia francesa de supermercados Auchan, depois de esta ter anunciado a intenção de manter as operações na Rússia para apoiar o poder de compra dos cidadãos russos.
"Aparentemente, as perdas de empregos na Rússia são mais importantes do que as perdas de vidas na Ucrânia", escreveu Dmytro Kuleba no Twitter.
Apparently, job losses in Russia are more important than the loss of life in Ukraine. If Auchan ignores 139 Ukrainian children murdered during this month of Russian invasion, let us ignore Auchan and all their products. Boycott @AUCHAN_France @alcampo @Leroymerlinfr @Decathlon pic.twitter.com/ZuLqbYwVgs
— Dmytro Kuleba (@DmytroKuleba) March 27, 2022
"Se a Auchan ignora as 139 crianças ucranianas assassinadas neste mês de invasão russa, ignoremos a Auchan e todos os seus produtos", acentuou o governante ucraniano.
O apelo ao boicote estende-se às lojas de artigos para o lar Leroy-Merlin e à marca de desporto Decathlon, todas detidas pelo grupo francês Mulliez.
16h13 - Entre 28 e 30 de março. Turquia recebe próxima ronda de negociações
A próxima ronda de conversações entre russos e ucranianos terá lugar na Turquia entre segunda e quarta-feira, adiantou nas redes sociais o negociador ucraniano David Arakhamia.
O Governo ucraniano descreveu as anteriores rondas como "muito difíceis". Por sua vez, Moscovo deu conta de avanços em questões laterais, mas não nas matérias que o Kremlin considera cruciais.
16h02 - O essencial da informação a esta hora
- O líder da autoproclamada República Popular de Lugansk admitiu este domingo a realização de um referendo na região “num futuro próximo”. O plebiscito teria como propósito referendar a adesão daquele território separatista à Federação Russa, afirmou Leonid Pasechnik.
- O Governo ucraniano já respondeu a estas declarações, afirmando que “todos os falsos referendos nos territórios temporariamente ocupados são nulos e vazios e não terão qualquer validade legal".
- O presidente francês demarcou-se hoje do vocabulário usado pelo homólogo norte-americano em relação a Vladimir Putin. Emmanuel Macron afirmou que não teria utilizado os mesmos termos.
- No mesmo dia em que o Presidente norte-americano visitou Varsóvia, a Rússia atacou a cidade de Lviv, a cerca de 60 quilómetros da fronteira polaca. Moscovo adianta este domingo que atingiu vários alvos militares daquela cidade com mísseis de cruzeiro de alta precisão.
- O presidente ucraniano exigiu às nações ocidentais o envio de mais e melhor equipamento militar, incluindo aviões, tanques e sistemas de defesa antimísseis. Volodymyr Zelesnky questionou se a Aliança Atlântica tem medo de Moscovo e realçou que só está a pedir o envio de armamento que está "a ganhar pó" nos armazéns.
- A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuk, confirmou este domingo o estabelecimento de dois corredores humanitários para a retirada de civis, incluindo em Mariupol.
O ministro francês dos Negócios Estrangeiros afirma que, se nada fosse feito para ajudar os civis ucranianos em Mariupol, cidade cercada pelas forças russas, haveria uma "culpa coletiva".
"Mariupol é o exemplo acabado de um cerco militar e os cercos militares são guerras horríveis, pois as populações civis são massacradas, aniquiladas. O sofrimento é terrível", disse Jean-Yves LeDrian na conferência internacional do Fórum de Doha.
"É por isso que precisamos de ter pelo menos um momento em que a população civil possa respirar", completou o governante francês, referindo-se aos esforços do presidente Emmanuel Macron para obter uma janela de resgate de civis em Mariupol.
15h45 - Música pela paz: “Save Ukraine - #STOP WAR”
Imagine Dragons, Sting, Fat Boy Slim, Monatik, Salvador Sobral e outros 50 artistas atuam este domingo, a partir das 16h30, em defesa da paz. Estas atuações serão transmitidas para dezenas de cidades em todo o mundo. A Praça 5 de Outubro, em Cascais, será o palco português desta iniciativa, descrita como uma "maratona televisiva".
15h33 - Diretora do FMI preocupada com impacto da guerra no futuro das crianças
A búlgara Kristalina Georgieva, diretora-geral do Fundo Monetário Internacional, exprimiu este domingo a sua preocupação face à guerra na Ucrânia: não apenas por ter familia neste país, mas também com o futuro das crianças.
"A minha história pessoal é que o meu irmão está em Jarkov, a segunda maior cidade da Ucrânia, que está a ser bombardeada todos os dias. Naturalmente que me preocupo com ele, mas preocupa-me muito mais o destino das nossas crianças", disse Kristalina Georgieva durante um debate sobre recuperação económica em Doha, no Qatar.
O irmão de Kristalina Georgieva é casado com uma cidadã ucraniana e, a 24 de fevereiro, o casal foi suspreendido pela invasão russa.
"Não podemos esquecer que estamos interligados e que estamos nisto juntos. E temos que pensar que tipo de mundo vamos deixar de heranca às nossas crianças", afirmou.
15h22 - Londres nomeia advogado para investigação de crimes de guerra na Ucrânia
A procuradora-geral britânica Suella Braverman nomeou o advogado Howard Morrison para assessorar a procuradora-geral ucraniana, Iryna Venediktova, na recolha de provas de crimes de guerra perpetrados pelas forças russas.
Morrison foi um dos juízes do Tribunal Penal Internacional para a antiga Jugoslávia e do Tribunal Penal Internacional, ao longo de mais de 12 anos.
15h11 - Combates no leste da Ucrânia
Oleksiy Arestovych, conselheiro do presidente Volodymyr Zelensky, adianta que as forças ucranianas estão nesta altura a tentar contrariar tentativas de cerco por parte das tropas russas no leste do país.
14h47 - "Falsos referendos são nulos"
O Governo ucraniano já reagiu à ideia de um referendo sobre a adesão à Federação Russa na região de Lugansk, no leste do país. Uma possibilidade aventada pela liderança dos separatistas pró-russos.
"Todos os falsos referendos nos territórios temporariamente ocupados são nulos e vazios e não terão qualquer validade legal", redarguiu o porta-voz do Ministério ucraniano dos Negócios Estrangeiros, Oleg Nikolenko, numa declaração citada pela Reuters.
"Pelo contrário, a Rússia vai enfrentar uma resposta ainda mais forte da comunidade internacional, aprofundando o seu isolamento global", acrescentou.
14h34 - Índia mostra-se inclinada a manter importações de carvão russo
O ministro indiano com a pasta da indústria metalúrgica, Ramchandra Prasad Singh, deu a entender que o país asiático não vai acompanhar os cortes internacionais no comércio com a Rússia, desde logo no que toca às importações de carvão.
A Rússia é o sexto maior fornecedor de carvão para a indústria indiana.
14h24 - São Pedro do Sul recebe 35 refugiados
A adaptação começa a fazer-se lentamente, bem como a aprendizagem da língua portuguesa.
14h19 - Concertação entre Estados Unidos e Israel
Em visita a Jerusalém, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, afirmou que os esforços israelitas de mediação para um cessar-fogo na Ucrânia são importantes e têm sido "coordenados" com Washington.
14h14 - Custos energéticos a subir todos os dias atingem empresas
As empresas estão a pagar mais por mês do que no ano passado. Sectores como os têxteis, muito dependentes de gás, queixam-se de faturas incomportáveis.
14h08 - Crianças ucranianas já têm aulas em Gaia
A Vila Nova de Gaia chegaram, na semana passada, dois meninos ucranianos de nove e dez anos, que já começaram as aulas. Portugal já recebeu mais de 22.700 pedidos de proteção temporária de refugiados ucranianos.
13h52 - RTP na Polónia
Os enviados especiais da RTP à Polónia descreveram o ambiente neste país depois do discurso do presidente norte-americano em Varsóvia, antecedido de um ataque com mísseis russos em Lviv, cidade ocidental da Ucrânia.
13h46 - Região de Kiev. "A tensão quase que se pode palpar"
Os enviados especiais da RTP a Kiev deslocaram-se a Bravory, nas imediações da capital ucraniana, onde "as pessoas estão extremamente ansiosas" face à progressão das forças russas.
13h39 - Odessa, uma "cidade nitidamente à espera de um ataque russo"
Os enviados especiais da RTP em Odessa descrevem uma "cidade fortificada", com postos de controlo "muito fortes" nas vias de acesso ao centro urbano.
13h25 - Concedidos em Portugal 22.706 pedidos de proteção
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras concedeu, desde o início da invasão russa da Ucrânia, 22.706 pedidos de proteção temporária a cidadãos ucranianos e a cidadãos estrangeiros que residem naquele país. Destes, adianta o SEF, 8.121 são menores.
13h21 - Milhares de civis abandonam Mariupol
Milhares de habitantes de Mariupol conseguiram sair da cidade completamente arrasada pelos bombardeamentos russos. Os relatos dos dias de luta pela sobrevivência são impressionantes.
12h56 - Fome. Uma consequência da invasão russa
Ouvida pela britânica Times Radio, a deputada ucraniana Lesia Vasylenko denuncia que há neste momento populações a debaterem-se com a fome e forçadas a "beber água de esgoto".
Kiev, disse a deputada, continua a enfrentar ataques das forças russas, pelo que a vida da população civil decorre sobretudo "em caves e estações de metro".
"As pessoas estão sem comida e a beber água de esgoto. Em Mariupol, milhares de pessoas estão a ser deportadas à força através da fronteira com a Rússia, aparentemente para a segurança, mas depois são enviadas para uma direção desconhecida e nunca mais se sabe nada sobre elas", descreveu Lesia Vasylenko.
12h49 - Canadá disposto a ajudar a resolver crise energética
O Governo canadiano garante que está em condições de fornecer mais petróleo, gás e urânio aos mercados internacionais, face à subida de preços alimentada pela invasão russa da Ucrânia e as subsequentes sanções ocidentais.
O ministro canadiano dos Recursos Naturais, Jonathan Wilkinson, assinala que há muitos países capazes de assumir este compromisso, "em termos da deslocação de petróleo e gás russos".
O Canadá, quatro maior produtor de petróleo do mundo, já se comprometeu a exportar 200 mil barris de petróleo adicionais.
12h44 - Zero pede embargo a gás e petróleo da Rússia
A organização ambientalista Zero remeteu uma carta ao primeiro-ministro em defesa da suspensão da importação de gás natural e produtos petrolíferos da Rússia, até que Moscovo faça recuar as tropas da Ucrânia.
Segundo uma nota da Zero, esta iniciativa é levada a cabo porque a organização "tem vindo a acompanhar, com extrema preocupação e consternação, a trágica situação que se tem vivido" na Ucrânia e considera que a suspensão das importações "pode ajudar a acabar com a guerra".
"Sabendo-se que o financiamento desta guerra está intimamente ligado às receitas provenientes da exportação de produtos petrolíferos por parte da Rússia, nomeadamente para Portugal, consideramos ser fundamental que o nosso país tome a atitude que se impõe, que é a suspensão o mais brevemente possível dessas importações", defende a Zero.
12h24 - Solidariedade com a Ucrânia. Cidades europeias pintam-se de azul e amarelo
Francisco denunciou esta guerra como “um ato bárbaro e um sacrilégio" contra uma "Ucrânia martirizada".
O presidente francês afirma que "não utilizaria" os termos do presidente norte-americano, Joe Biden, que no sábado, ao discursar em Varsóvia, qualificou o presidente russo, Vladimir Putin, de "carniceiro".
Emmanuel Macron acrescentou que não há, nesta fase, necessidade de alimentar "a escalada nem de palavras, nem de ações".
O chefe de Estado francês adiantou ainda que deverá falar "amanhã ou depois" com o Putin, tendo em vista organizar uma operação de evacuação da cidade de Mariupol, no leste da Ucrânia.
No mesmo sentido, o secretário de Estado britânico da Educação, Nadhim Zahawia, distanciou-se das palavras do presidente dos Estados Unidos, em particular da ideia de que Putin "não pode permanecer no poder".
"Penso que isso cabe ao povo russo", afirmou o governante britânico à Sky News.
"O povo russo, penso, está bastante farto do que está a acontecer na Ucrânia, esta invasão ilegal, a destruição dos seus meios de vida, a economia está a colapsar à sua volta e creio que o povo russo vai decidir o futuro de Putin e dos seus parceiros", advogou Zahawia.
11h35 - Várias cidades cantam em uníssono pela Ucrânia
Milhares de pessoas em mais de 150 cidades reuniram-se esta manhã para cantar em coro pela paz na Ucrânia e em todas as regiões do mundo devastadas pela guerra. Em Portugal, 18 cidades aderiram à iniciativa.
11h30 - Putin elogia forças russas destacadas na Ucrânia
O presidente russo elogia "a coragem e o profissionalismo" dos militares da Guarda Nacional da Rússia.
Vladimir Putin dirigiu-se especialmente aos militares que integram o que designa de "operação militar especial" na Ucrânia. "As condições de combate envolvem de facto um risco acrescido", salienta Putin, elogiando ainda a "coragem e profissionalismo" destes militares.
11h15 - Rússia restringe acesso ao Bild
O Governo alemão, que, na sequência da invasão russa da Ucrânia, decidiu investir em massa na defesa, quer adquiri um sistema de proteção israelita contra mísseis, noticia o diário Bild.
A decisão ainda não foi oficialmente tomada, escreve a publicação, mas os social-democratas, força partidária do chanceler Olaf Scholz, é favorável a tal compra.
"Devemos proteger-nos melhor contra a ameaça russa. Para tal, precisamos rapidamente de um escudo antimísseis à escala da Alemanha", sustenta no Bild o relator do Parlamento alemão para o orçamento da defesa, Andreas Schwarz.
10h54 - Borrell descarta corte russo de energia para a Europa
O alto representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros mostra-se convicto de que o presidente russo, Vladimir Putin, não dará a ordem para um corte no fornecimento de petróleo e gás à Europa, como retaliação pelas sanções. Antena 1
A Rússia, afirmou Josep Borrell em entrevista à agência Efe, "precisa de vender o seu petróleo e gás".
Borrell participa no Fórum de Doha.
10h39 - Turquia apela à preservação dos canais de diálogo
Ibrahim Kalin, porta-voz da Presidência turca, defende que o seu e outros Estados devem continuar a dialogar com Moscovo, de forma a pôr termo à guerra na Ucrânia. Ao mesmo tempo, Ancara considera que as autoridades ucranianas necessitam de mais apoio para defenderem o país.
"Se toda a gente incendiar pontes com a Rússia, então quem é que vai falar com eles?", questionou Kalin durante o Fórum de Doha.
"Os ucranianos precisam de ser apoiados por todos os meios possíveis, para que possam defender-se. Mas a posição russa deve ser ouvida, de um modo ou de outro", acrescentou.
10h26 - Zelensky critica NATO. "Quem lidera a comunidade euro-atlântica? Ainda é Moscovo?"
Volodymyr Zelensky exigiu aos países ocidentais que forneçam equipamento militar à Ucrânia e questionou se estes países têm medo de Moscovo. O presidente ucraniano realça que só quer o enviode armamento que está "a ganhar pó" nos armazéns.
10h01 - Líder separatista de Lugansk admite realização de referendo sobre adesão à Rússia
The comments by @potus made a difficult situation more difficult and a dangerous situation more dangerous. That is obvious. Less obvious is how to undo the damage, but I suggest his chief aides reach their counterparts & make clear US prepared to deal with this Russian govt. https://t.co/AMGx6KzToP
— Richard N. Haass (@RichardHaass) March 27, 2022
The White House walk back of @POTUS regime change call is unlikely to wash. Putin will see it as confirmation of what he’s believed all along. Bad lapse in discipline that runs risk of extending the scope and duration of the war.
— Richard N. Haass (@RichardHaass) March 26, 2022
- Na visita à Polónia, após encontros com dirigentes e refugiados ucranianos, o presidente dos EUA chamou o líder russo Vladimir Putin de “carniceiro” que "não pode continuar no poder". Mais tarde, poucas horas após o discurso de Biden, a Casa Branca esclareceu que Washington não pediu uma "mudança de regime" em Moscovo.
- A visita de Joe Biden a Varsóvia aconteceu no mesmo dia que, na Ucrânia, os ataques russos na Ucrânia visaram a cidade de Lviv, a cerca de 60 quilómetros da fronteira polaca.
- O presidente ucraniano exigiu às nações ocidentais o envio de mais e melhor equipamento militar, nomeadamente aviões, tanques e sistemas de defesa antimísseis. Volodymyr Zelensky questinou, num discurso, se os países estão “intimidados por Moscovo” e frisou que Kiev está à espera de ajuda da NATO. "Do que estão à espera? Já passaram 31 dias", afirma.
- No sábado, as forças russas assumiram o controlo de Slavutych, cidade onde vivem os trabalhadores da extinta central nuclear de Chernobyl. De acordo com o prefeito da cidade, citado pela agência Interfax Ucrânia, pelo menos três pessoas morreram. De acordo com o Parlamento da Ucrânia, as forças russas atingiram também uma instalação de investigação nuclear em Kharkiv.
- A ONU confirma 1.104 mortes entre os civis e pelo menos 1.754 feridos desde o início da invasão, a 24 de fevereiro. Admite, no entanto, que o número de vítimas possa ser bastante superior. Entre as vítimas mortais incluem-se pelo-menos 136 crianças.
- O Ministério russo da Defesa indica que 1.351 soldados russos morreram e 3.825 ficaram feridos desde o início da “operação especial” na Ucrânia, informou a agência de notícias Interfax na sexta-feira. Já a Ucrânia assevera que 15.000 soldados russos morreram.