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Volodymyr Zelensky afirma que ainda tem esperança na diplomacia mas não abdica das suas condições.
"Apesar de terem destruído todas as pontes, penso que nem todas as pontes estão destruídas, figurativamente falando", declarou o presidente ucraniano, citado pelo jornal The Washington Post.
“Para mim, o que importa é a vitória da Ucrânia, e por vitória da Ucrânia quero dizer algo que nos pertence”, acrescentou.
"O Congresso deve rapidamente desbloquear o pacote requerido para reforçar a Ucrânia no campo de batalha e na mesa das negociações", afirmou o presidente norte-americano.
"Teve lugar uma nova troca de prisioneiros: 41 pessoas, entre as quais 11 mulheres, foram repatriadas. Vinte e oito militares e 13 civis regressam a casa", escreveu a responsável.
As forças russas em Mariupol, na Ucrânia, continuaram o ataque terrestre à siderúrgica Azovstal pelo segundo dia, de acordo com a inteligência militar britânica.
• Os Estados Unidos garantiram, esta madrugada, que só facultam informações de inteligência à Ucrânia para “defender o país” e não sobre a localização de comandantes russos no terreno. Foi desta forma que o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, reagiu numa conferência de imprensa sobre um artigo do The New York Times, no qual se afirma que os serviços de inteligência norte-americanos transmitiram à Ucrânia dados que permitiram localizar e eliminar uma dúzia de generais russos. A ajuda de inteligência, como foi divulgado ontem, permitiu que o Exército ucraniano selecionasse os seus alvos no teatro de operações militares em tempo real, segundo o jornal nova-iorquino, que citou altos funcionários dos Estados Unidos.
• As autoridades das Fiji arrestaram, a pedido dos Estados Unidos, um super-iate que pertence alegadamente a um oligarca russo alvo de sanções devido à guerra na Ucrânia, anunciou quinta-feira o Departamento de Justiça norte-americano, citado pela AFP. O "Amadea", um iate avaliado em cerca de 300 milhões de dólares (mais de 285 milhões de euros), pertence, segundo os EUA, ao empresário e deputado Suleiman Kerimov, oligarca alvo de sanções europeias e norte-americanas.
• O presidente da Ucrânia descreveu, na sua habitual intervenção transmitida por vídeo, uma “catastrófica” falta de acesso a cuidados médicos e medicamentos nas áreas sob ocupação russa. Segundo Volymyr Zelensky, nessas áreas quase não há tratamentos disponíveis para os doentes oncológicos e a insulina para os diabéticos não existe ou é difícil de encontrar. Os antibióticos, prosseguiu, escasseiam. Zelensky detalhou ainda que os russos destruíram ou causaram fortes estragos, em cerca de 400 hospitais e outras infraestruturas médicas.
• A candidatura da Suécia à NATO poderá levar ao reforço da presença da Aliança Atlântica no mar Báltico e em redor do país escandinavo, referiu quinta-feira o secretário-geral da organização de defesa coletiva, Jens Stoltenberg. Jens Stoltenberg explicou que existem várias formas de concretizar esse apoio, inclusive o aumento da presença da NATO e das suas forças nas regiões ao redor da Suécia e no Báltico. A invasão russa da Ucrânia, como é de recordar, levou a uma viragem histórica que colocam a Suécia e a Finlândia em importantes discussões internas e externas, tendo em vista à entrada da organização de defesa coletiva.
23h42 - Sérvia quer aderir à UE mas recusa participar nas sanções à Rússia
A Sérvia continua assumidamente comprometida com a adesão à União Europeia (UE), mas não mudará a sua política em relação à Rússia, declarou o presidente Aleksandar Vucic, em entrevista a uma televisão local, citado pela agência AFP.
Durante a entrevista, o presidente sérvio reiterou que Belgrado não adotará sanções contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia. "Desde o terceiro dia do conflito na Ucrânia explicámos qual era a nossa posição e 70 dias depois mantemos essa posição", frisou Vucic.
Durante a entrevista, o presidente sérvio reiterou que Belgrado não adotará sanções contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia. "Desde o terceiro dia do conflito na Ucrânia explicámos qual era a nossa posição e 70 dias depois mantemos essa posição", frisou Vucic.
A 25 de fevereiro, Aleksandar Vucic esclareceu que a Sérvia apoia totalmente a integridade territorial da Ucrânia, que considera a invasão russa como "algo muito mau", mas que não imporá sanções a Moscovo.
O presidente sérvio reconheceu que está sob "pressão" para harmonizar a política externa de Belgrado com a dos países membros da UE de introduzir sanções contra a Rússia.
O presidente sérvio reconheceu que está sob "pressão" para harmonizar a política externa de Belgrado com a dos países membros da UE de introduzir sanções contra a Rússia.
"A Sérvia não vai atropelar, nem extinguir as suas amizades no leste (da Europa. Não me importo com o poder das pressões que vão surgindo", contrapôs Vucic. "Somente o poder dos interesses da Sérvia pode fazer mudar a nossa posição", enfatizou o chefe de Estado.
Comentando as pressões sofridas pela Sérvia no seguimento da guerra na Ucrânia, Aleksandar Vucic disse esperar uma "intensificação da pressão para que Belgrado reconheça a independência do Kosovo", a antiga província sérvia de maioria albanesa que declarou a independência em 2008 e que Belgrado, apoiado em particular por Moscovo, não reconhece.
A Sérvia continua "ainda mais determinada a seguir seu caminho europeu", insistiu o presidente sérvio.
Comentando as pressões sofridas pela Sérvia no seguimento da guerra na Ucrânia, Aleksandar Vucic disse esperar uma "intensificação da pressão para que Belgrado reconheça a independência do Kosovo", a antiga província sérvia de maioria albanesa que declarou a independência em 2008 e que Belgrado, apoiado em particular por Moscovo, não reconhece.
A Sérvia continua "ainda mais determinada a seguir seu caminho europeu", insistiu o presidente sérvio.
Na entrevista, Vucic tornou claro que a política de adesão à UE será mantida apesar de uma sondagem da agência sérvia Ipsos indicar que, pela primeira, vez, uma clara maioria de cidadãos se opor à adesão à UE". De acordo com a sondagem, 44% dos cidadãos são contra a adesão à UE e 35% a favor.
(Agência Lusa)
(Agência Lusa)
23h25 - UE prossegue negociações de novo pacote de sanções à Rússia no fim de semana
A União Europeia (UE) vai continuar a negociar no fim de semana o sexto pacote de sanções contra a Rússia devido à guerra na Ucrânia, que abrange, entre outras coisas, o veto ao petróleo russo.
A reunião realizada hoje pelos embaixadores dos 27 Estados-membros da UE não serviu para resolver os problemas colocados por países como a Hungria, a Eslováquia ou a República Checa, explicaram à agência EFE várias fontes diplomáticas.
Estes três parceiros europeus, muito dependentes das importações de petróleo bruto da Rússia, pedem que o período de transição para se livrarem daquele combustível seja mais longo, apesar de Bruxelas ter levantado uma exceção para Budapeste e Bratislava, que lhes daria mais um ano do que o resto para o obter, até 31 de dezembro de 2023.
Embora não tenha sido incluída originalmente no acordo, Praga também pediu publicamente um adiamento de dois ou até três anos para se desvincular do petróleo russo, afirmou o primeiro-ministro checo, Petr Fiala.
O seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, optou hoje por criticar a proposta de Bruxelas como uma “bomba atómica” para a Hungria e, depois de alegar que um período de um ano e meio não seria suficiente, defendeu a entrega de quatro ou cinco anos e “com um investimento de muito dinheiro”.
Entretanto, o alto representante dos Negócios Estrangeiros da UE, Josep Borrell, disse à EFE que é necessário “ter em consideração” e “procurar uma solução” para resolver o “problema” da Hungria, já que “não se trata de ter costa e que os petroleiros podem chegar até si sem ter uma costa e que o petróleo não pode chegar de qualquer lugar que não seja a Rússia”.
Em todo o caso, o responsável pela diplomacia europeia assegurou que, se não for possível chegar a um acordo entre os 27 Estados-membros da UE ao nível dos embaixadores, vai ser necessário levar a questão para uma reunião de ministros europeus.
(Agência Lusa)
A reunião realizada hoje pelos embaixadores dos 27 Estados-membros da UE não serviu para resolver os problemas colocados por países como a Hungria, a Eslováquia ou a República Checa, explicaram à agência EFE várias fontes diplomáticas.
Estes três parceiros europeus, muito dependentes das importações de petróleo bruto da Rússia, pedem que o período de transição para se livrarem daquele combustível seja mais longo, apesar de Bruxelas ter levantado uma exceção para Budapeste e Bratislava, que lhes daria mais um ano do que o resto para o obter, até 31 de dezembro de 2023.
Embora não tenha sido incluída originalmente no acordo, Praga também pediu publicamente um adiamento de dois ou até três anos para se desvincular do petróleo russo, afirmou o primeiro-ministro checo, Petr Fiala.
O seu homólogo húngaro, Viktor Orbán, optou hoje por criticar a proposta de Bruxelas como uma “bomba atómica” para a Hungria e, depois de alegar que um período de um ano e meio não seria suficiente, defendeu a entrega de quatro ou cinco anos e “com um investimento de muito dinheiro”.
Entretanto, o alto representante dos Negócios Estrangeiros da UE, Josep Borrell, disse à EFE que é necessário “ter em consideração” e “procurar uma solução” para resolver o “problema” da Hungria, já que “não se trata de ter costa e que os petroleiros podem chegar até si sem ter uma costa e que o petróleo não pode chegar de qualquer lugar que não seja a Rússia”.
Em todo o caso, o responsável pela diplomacia europeia assegurou que, se não for possível chegar a um acordo entre os 27 Estados-membros da UE ao nível dos embaixadores, vai ser necessário levar a questão para uma reunião de ministros europeus.
(Agência Lusa)
22h45 - Ucrânia está a trabalhar em soluções diplomáticas para retirar militares de Azovstal
Está ser feito um esforço diplomático para salvar os combatentes que ainda estão encurralados na fábrica de aço Azovstal, em Mariupol, o que envolve intermediários e Estados influentes, anunciou o presidente ucraniano, no vídeo que habitualmente divulga durante a noite.
“Continuamos a missão de evacuação de Mariupol, nomeadamente de Azovstal, com a mediação da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha", declarou.
"Esperamos que em breve possam chegar a uma área segura após dois meses de bombardeamento, permanecendo em abrigos no subsolo. Também estamos a trabalhar em opções diplomáticas para salvar os nossos militares, que ainda permanecem em Azovstal. Mediadores influentes estão envolvidos, incluindo Estados influentes", acrescentou.
"Esperamos que em breve possam chegar a uma área segura após dois meses de bombardeamento, permanecendo em abrigos no subsolo. Também estamos a trabalhar em opções diplomáticas para salvar os nossos militares, que ainda permanecem em Azovstal. Mediadores influentes estão envolvidos, incluindo Estados influentes", acrescentou.
Volodymyr Zelensky confirmou que a Ucrânia conseguiu evacuar mulheres e crianças de Azovstal, com a ajuda da ONU e da Cruz Vermelha.
Zelensky pediu ainda aos ucranianos que "respeitem estritamente a ordem pública e as regras do recolher obrigatório".
"Peço a todos os nossos cidadãos - especialmente nos dias de hoje - que não ignorem as sirenes de ataque aéreo", apelou, uma vez que espera o intensificar de ataques durante o fim de semana. "Por favor, esta é a sua vida, a vida de seus filhos", sublinhou.
Os ucranianos estão atualmente proibidos de ir às florestas de territórios anteriormente ocupados porque existe "uma grande ameaça de minas e minas de armadilhas deixadas pelos militares russos".
"Peço a todos os nossos cidadãos - especialmente nos dias de hoje - que não ignorem as sirenes de ataque aéreo", apelou, uma vez que espera o intensificar de ataques durante o fim de semana. "Por favor, esta é a sua vida, a vida de seus filhos", sublinhou.
Os ucranianos estão atualmente proibidos de ir às florestas de territórios anteriormente ocupados porque existe "uma grande ameaça de minas e minas de armadilhas deixadas pelos militares russos".
O presidente da Ucrânia considera que as negociações de paz com Moscovo só serão bem sucedidas se a Rússia se retirar de todos os territórios ocupados desde 24 de fevereiro.
Volodymyr Zelensky afirma que ainda tem esperança na diplomacia mas não abdica das suas condições.
"Apesar de terem destruído todas as pontes, penso que nem todas as pontes estão destruídas, figurativamente falando", declarou o presidente ucraniano, citado pelo jornal The Washington Post.
“Para mim, o que importa é a vitória da Ucrânia, e por vitória da Ucrânia quero dizer algo que nos pertence”, acrescentou.
22h13 - Biden anuncia novo pacote de auxílio à Ucrânia
O presidente dos Estados Unidos anunciou um novo pacote de assistência em segurança à Ucrânia, o qual irá providenciar munições de artilharia adicionais, radares e outro equipamento.
O pacote está avaliado em 150 milhões de dólares.
No seu comunicado, Biden não especificou um orçamento. A sua Administração apelou ao Congresso a aprovação de um outro pacote de assistência de 33 mil milhões de dólares à Ucrânia.
O presidente dos Estados Unidos anunciou um novo pacote de assistência em segurança à Ucrânia, o qual irá providenciar munições de artilharia adicionais, radares e outro equipamento.
O pacote está avaliado em 150 milhões de dólares.
No seu comunicado, Biden não especificou um orçamento. A sua Administração apelou ao Congresso a aprovação de um outro pacote de assistência de 33 mil milhões de dólares à Ucrânia.
"O Congresso deve rapidamente desbloquear o pacote requerido para reforçar a Ucrânia no campo de batalha e na mesa das negociações", afirmou o presidente norte-americano.
22h00 - Ucraniana alvo de abusos na família que a acolheu em Portugal
21h45 - Comandante de Mykolaiv deixa a família em abrigo subterrâneo para combater os russos
21h30 - Odessa. Combates no sul da Ucrânia intensificam-se
21h15 - Pentágono nega envolvimento no ataque ao navio Moskba
21h00 - Kiev. Cidades ucranianas preparam-se de maneiras diferentes para o dia 9 de Maio
20h45 - Amnistia Internacional quer tropas russas a responder por crimes de guerra
20h30 - Reportagem. Tropas russas terão abatido motorista de Zaporizhia que ajudava civis de Mariupol
20h15 - Está a decorrer terceira fase da retirada de civis da fábrica Azovstal
19h50 - Ucrânia anuncia recuperação de cinco localidades
O quartel-general das Forças Armadas ucranianas anunciou que recuperou cinco localidades no Oblast de Kharkiv, identificando Oleksandrivka, Fedorivka, Ukrainka, Shestakovo e Peremoha.
A Rússia continua a repor as suas tropas no nordeste ucraniano, acrescentou, de acordo com o jornal Kyiv Independent.
19h41 - 50 civis retirados de Azovstal anuncia vice-primeira-ministra da Ucrânia
Cinquenta civis foram retirados do complexo metalúrgico de Azovstal, em Mairupol, anunciou Iryna Vereshchuk.
“Conseguimos hoje fazer sair 50 mulheres, crianças e pessoas idosas de Azovstal. Amanhã de manhã iremos prosseguir a operação de evacuação” anunciou a vice-primeira-ministra da Ucrânia numa publicação no Telegram, acusando ainda as forças russas de terem violado o cessar-fogo durante as operações de retirada.
19h30 - Estados Unidos deram informações antes de ataque ao Moskba
De acordo com a Associated Press, os Estados Unidos partilharam informação secreta sobre a localização do navio russo Moskba que acabou por ser atingido pelos ucranianos e afundou. John Kirby já veio a público negar que tenham sido os americanos a dar a informação à Ucrânia. O secretário de imprensa da Administração admite contudo a partilha de informações com os ucranianos.
Cinquenta civis foram retirados do complexo metalúrgico de Azovstal, em Mairupol, anunciou Iryna Vereshchuk.
“Conseguimos hoje fazer sair 50 mulheres, crianças e pessoas idosas de Azovstal. Amanhã de manhã iremos prosseguir a operação de evacuação” anunciou a vice-primeira-ministra da Ucrânia numa publicação no Telegram, acusando ainda as forças russas de terem violado o cessar-fogo durante as operações de retirada.
19h30 - Estados Unidos deram informações antes de ataque ao Moskba
De acordo com a Associated Press, os Estados Unidos partilharam informação secreta sobre a localização do navio russo Moskba que acabou por ser atingido pelos ucranianos e afundou. John Kirby já veio a público negar que tenham sido os americanos a dar a informação à Ucrânia. O secretário de imprensa da Administração admite contudo a partilha de informações com os ucranianos.
O Pentágono já negou ter tido intervenção neste episódio e John Kirby explicou não ter havido troca de informações em relação ao ataque russo Moskba, que acabou por afundar poucos dias depois. Leia aqui
18h33 - Conselho de Segurança dá "apoio firme" a Guterres para "solução pacífica"
O Conselho de Segurança das Nações Unidas declarou hoje, de forma unânime, um "apoio firme" ao secretário-geral, António Guterres, "na busca de uma solução pacífica" para a guerra da Rússia na Ucrânia.
Escrita pela Noruega e pelo México e obtida pela agência France-Presse (AFP), a declaração não chega ao ponto de apoiar uma mediação de António Guterres como previa uma primeira versão do texto negociado desde quinta-feira.
A declaração aprovada representa a primeira demonstração de unidade do Conselho de Segurança desde a invasão de 24 de fevereiro.
(Agência Lusa)
O Conselho de Segurança das Nações Unidas declarou hoje, de forma unânime, um "apoio firme" ao secretário-geral, António Guterres, "na busca de uma solução pacífica" para a guerra da Rússia na Ucrânia.
Escrita pela Noruega e pelo México e obtida pela agência France-Presse (AFP), a declaração não chega ao ponto de apoiar uma mediação de António Guterres como previa uma primeira versão do texto negociado desde quinta-feira.
A declaração aprovada representa a primeira demonstração de unidade do Conselho de Segurança desde a invasão de 24 de fevereiro.
(Agência Lusa)
18h30 - Repórter da Reuters testemunha chegada de civis de Azovstal a campo russo
Um fotógrafo da agência Reuters assistiu à chegada a um campo junto à cidade de Bezimenne controlada pelos russos, de um autocarro azul que transportava 12 civis, incluindo crianças, trazidas do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, cercado por forças russas.
Os refugiados foram acompanhados até ao centro de receção do campo por um representante da Cruz Vermelha Internacional que tem estado a ajudar na organização das evacuações juntamente com as Nações Unidas.
Responsáveis no centro afirmaram que esperavam mais dois ou três autocarros oriundos de Azovstal esta sexta-feira.
Um fotógrafo da agência Reuters assistiu à chegada a um campo junto à cidade de Bezimenne controlada pelos russos, de um autocarro azul que transportava 12 civis, incluindo crianças, trazidas do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol, cercado por forças russas.
Os refugiados foram acompanhados até ao centro de receção do campo por um representante da Cruz Vermelha Internacional que tem estado a ajudar na organização das evacuações juntamente com as Nações Unidas.
Responsáveis no centro afirmaram que esperavam mais dois ou três autocarros oriundos de Azovstal esta sexta-feira.
18h20 - Marcelo pede que se apure a verdade sobre acolhimento de refugiados
O Presidente da República apelou hoje a que se apure a verdade no que se refere ao acolhimento de refugiados ucranianos por cidadãos russos em Portugal, afirmando que os portugueses "gostarão de saber aquilo que se passou".
"Faz parte da vida democrática haver o apuramento da verdade e o acesso dos cidadãos à verdade e, portanto, na medida em que se puder apurar a verdade, que se apure: como foi no passado, como é no presente, o que é que isso significa", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas à saída do VII Congresso Nacional da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), que decorre hoje e sábado na Universidade Católica, em Lisboa.
O chefe de Estado disse que defendeu, "desde a primeira hora, que devia ser tudo investigado" no que se refere ao acolhimento de refugiados ucranianos, de forma a perceber se o acolhimento por cidadãos russos se passou "com um município, com vários municípios, com uma associação, com várias associações, com uma pessoa, com várias pessoas".
"Eu acho que os portugueses é que gostarão de saber aquilo que se passou, aquilo que se passa, uma vez investigado, para poderem conhecer, tanto quanto a verdade é possível descobrir toda, aquilo que é verdade sobre esta matéria", frisou.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que há órgãos políticos e judiciais "para poderem acompanhar e para apurar a verdade" sobre a matéria, salientando que, "no âmbito das suas competências, o deverão fazer".
(Agência Lusa)
O Presidente da República apelou hoje a que se apure a verdade no que se refere ao acolhimento de refugiados ucranianos por cidadãos russos em Portugal, afirmando que os portugueses "gostarão de saber aquilo que se passou".
"Faz parte da vida democrática haver o apuramento da verdade e o acesso dos cidadãos à verdade e, portanto, na medida em que se puder apurar a verdade, que se apure: como foi no passado, como é no presente, o que é que isso significa", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa em declarações aos jornalistas à saída do VII Congresso Nacional da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), que decorre hoje e sábado na Universidade Católica, em Lisboa.
O chefe de Estado disse que defendeu, "desde a primeira hora, que devia ser tudo investigado" no que se refere ao acolhimento de refugiados ucranianos, de forma a perceber se o acolhimento por cidadãos russos se passou "com um município, com vários municípios, com uma associação, com várias associações, com uma pessoa, com várias pessoas".
"Eu acho que os portugueses é que gostarão de saber aquilo que se passou, aquilo que se passa, uma vez investigado, para poderem conhecer, tanto quanto a verdade é possível descobrir toda, aquilo que é verdade sobre esta matéria", frisou.
Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que há órgãos políticos e judiciais "para poderem acompanhar e para apurar a verdade" sobre a matéria, salientando que, "no âmbito das suas competências, o deverão fazer".
(Agência Lusa)
18h15 - Zelensky afasta negociações enquanto Rússia “matar” pessoas em Azovstal
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afastou a hipótese de retomar negociações de paz com a Rússia após o sucedido na tomada do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol.
“As pessoas são retiradas tanto quanto podemos”, afirmou Zelensky durante uma videoconferência organizada pelo círculo de reflexão Chatham House em Londres.
“Se [os russos] matam pessoas que podem ser trocadas enquanto prisioneiros de guerra ou libertadas enquanto civis, ou serem ajudadas enquanto feridos, civis ou militares, então não penso que possamos ter negociações diplomáticas depois disto”, acrescentou o presidente ucraniano.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afastou a hipótese de retomar negociações de paz com a Rússia após o sucedido na tomada do complexo industrial de Azovstal, em Mariupol.
“As pessoas são retiradas tanto quanto podemos”, afirmou Zelensky durante uma videoconferência organizada pelo círculo de reflexão Chatham House em Londres.
“Se [os russos] matam pessoas que podem ser trocadas enquanto prisioneiros de guerra ou libertadas enquanto civis, ou serem ajudadas enquanto feridos, civis ou militares, então não penso que possamos ter negociações diplomáticas depois disto”, acrescentou o presidente ucraniano.
O batalhão Azov, que defende Azovstal, acusou esta sexta-feira a forças russas de visar um dos seus veículos que integrava uma operação de retirada de civis, matando um soldado.
18h10 -Mariupol "completamente destruída" afirma Zelensky
O presidente ucraniano estimou que a cidade de Mariupol foi "completamente destruída" e que não irá restar nada para a Rússia tomar, além da sua metalúrgica.
Volodymyr Zelensky respondia a questões durante uma participação por videoconferência organizada pelo círculo de reflexão Chatham House em Londres.
Interrogado sobre o que significaria a queda deste porto estratégico na ponta sul do Donbass, onde apenas permanece um foco de resistência no complexo industrial de Azovstal, o presidente ucraniano sublinhou que pouco há a perder.
"É preciso compreender que Mariupol nunca cairá", afirmou. "Ela já foi devastada, já não há nenhuma estrutura, foi tudo completamente destruído".
O que ainda permanece ali é "esta pequena estrutura, a metalúrgica de Azovstal ou o que dela resta", acrescentou.
O presidente ucraniano estimou que a cidade de Mariupol foi "completamente destruída" e que não irá restar nada para a Rússia tomar, além da sua metalúrgica.
Volodymyr Zelensky respondia a questões durante uma participação por videoconferência organizada pelo círculo de reflexão Chatham House em Londres.
Interrogado sobre o que significaria a queda deste porto estratégico na ponta sul do Donbass, onde apenas permanece um foco de resistência no complexo industrial de Azovstal, o presidente ucraniano sublinhou que pouco há a perder.
"É preciso compreender que Mariupol nunca cairá", afirmou. "Ela já foi devastada, já não há nenhuma estrutura, foi tudo completamente destruído".
O que ainda permanece ali é "esta pequena estrutura, a metalúrgica de Azovstal ou o que dela resta", acrescentou.
A tomada do complexo permitiria a Moscovo reivindicar o controlo total de Mariupol, que contava cerca de 500 mil habitantes antes da guerra e que foi devastada por dois meses de cerco e de bombardeamentos.
17h55 - Rússia chama embaixadora do Reino Unido
17h55 - Rússia chama embaixadora do Reino Unido
O ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia chamou a embaixadora britânica em Moscovo, Deborah Bronnert, para protestar nos termos mais fortes contra as mais recentes sanções impostas pelo Reino Unido aos media russos.
Em comunicado, o Ministério afirmou que a Rússia irá continuar a reagir “duramente e decisivamente" contra todas as sanções impostas por Londres.
O Reino Unido impôs no início de maio sanções a jornalistas individuais e a organizações da área da informação russa, na sua mais recente vaga de sanções para aumentar a pressão sobre Moscovo e leva-la a renunciar ao que esta chama “operação militar especial na Ucrânia”.
17h33 - Rússia autoriza importação paralela para contornar sanções
A Rússia autorizou hoje a importação de 100 categorias de bens, sem o acordo dos detentores da propriedade intelectual, incluindo telemóveis da Apple ou automóveis, para contornar as sanções impostas face à invasão da Ucrânia.
"A responsabilidade legal é dispensada nestes casos [...] para os importadores que contornam os canais oficiais de distribuição", notou o executivo, ressalvando não se tratar de uma autorização "para importar ou vender falsificações".
Dessa lista, publicada pelo Ministério da Indústria e do Comércio, fazem parte telemóveis da Apple e da Samsung, automóveis, consolas de jogos ou talheres.
A produção destes bens pertence a grupos que decidiram deixar de operar no mercado russo, após a invasão da Ucrânia, ou que estão sob as sanções impostas pelo Ocidente.
(Agência Lusa)
17h15 - Metade do território do país está minado denuncia primeiro-ministro ucraniano
Metade do território da Ucrânia, com uma área de 603.700 quilómetros quadrados dentro das suas fronteiras reconhecidas, está contaminado por minas e projéteis por explodir, disse hoje o primeiro-ministro, Denis Shmigal.
"Surge a enorme necessidade de desminar o território. Mais de 300.000 quilómetros quadrados do território da Ucrânia estão contaminados com minas ou projéteis sem explodir", publicou Shmigal no serviço de mensagens instantâneas Telegram, segundo a agência noticiosa Unian.
No dia 23 de abril, o chefe da direção humanitária da administração militar regional de Kiev, Oleksiy Kuleba, tinha indicado que a desminagem desta vasta região, por si só, levaria anos.
"Foi determinado o algoritmo de atuação para a reconstrução da região de Kiev. Tivemos combates em 35 comunidades territoriais ou elas foram ocupadas", disse na altura ao canal de televisão Dom.
Ao mesmo tempo, recordou que "este é um enorme território que, antes de mais, deve ser inspecionado e limpo de minas".
"Se estamos a falar de uma desminagem completa, compreendemos que levará anos", apontou.
(Agência Lusa)
17h00 - Mais de quatro mil alunos refugiados nas escolas portuguesas
As escolas portuguesas já receberam mais de quatro mil crianças e jovens ucranianos desde o início da guerra na Ucrânia em 24 de fevereiro, segundo o balanço atualizado hoje pelo ministro da Educação.
O número foi atualizado pelo ministro João Costa, que está esta tarde a ser ouvido no parlamento em audição de discussão e apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O governante não deu um número preciso, indicando apenas que desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, as escolas portuguesas já receberam mais de quatro mil alunos, entre os milhões que fugiram do país.
No início de março, poucos dias depois do início do conflito, o Ministério da Educação assegurou a integração nas escolas portuguesas das crianças e jovens provenientes da Ucrânia, definindo medidas extraordinárias para o seu acolhimento.
(Agência Lusa)
O número foi atualizado pelo ministro João Costa, que está esta tarde a ser ouvido no parlamento em audição de discussão e apreciação na especialidade do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022).
O governante não deu um número preciso, indicando apenas que desde o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, as escolas portuguesas já receberam mais de quatro mil alunos, entre os milhões que fugiram do país.
No início de março, poucos dias depois do início do conflito, o Ministério da Educação assegurou a integração nas escolas portuguesas das crianças e jovens provenientes da Ucrânia, definindo medidas extraordinárias para o seu acolhimento.
(Agência Lusa)
16h50 - Ucrânia pede ajuda aos MSF para evacuar Azovstal dos seus defensores
O ministro da Ucrânia para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados publicou detalhes de uma missiva enviada à organização Médicos Sem Fronteiras pela vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk exprimindo preocupação com as “condições deploráveis” vividas no complexo de Azovstal.
Vereshchuk citou as regras da MSF que prevêm dar assistência a pessoas em necessidade ou vítimas de conflitos armados.
“Baseado nos princípios que guiam os MSF, o Ministério para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, pede uma missão para retirar os defensores de Mariupol, que se encontram atualmente na fábrica de Azovstal” refere ainda a carta .
O ministro da Ucrânia para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados publicou detalhes de uma missiva enviada à organização Médicos Sem Fronteiras pela vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk exprimindo preocupação com as “condições deploráveis” vividas no complexo de Azovstal.
Vereshchuk citou as regras da MSF que prevêm dar assistência a pessoas em necessidade ou vítimas de conflitos armados.
“Baseado nos princípios que guiam os MSF, o Ministério para a Reintegração dos Territórios Temporariamente Ocupados da Ucrânia, pede uma missão para retirar os defensores de Mariupol, que se encontram atualmente na fábrica de Azovstal” refere ainda a carta .
16h35 - Segundo autocarro com 13 civis deixa Azovstal anuncia Rússia
De acordo com a agência russa de notícias RIA, citando o seu correspondente no local, mais 13 civis incluindo uma criança, foram retiradas de autocarro do complexo industrial de Azovstal, na cidade e Mariupol, cercado por forças russas.
De acordo com a agência russa de notícias RIA, citando o seu correspondente no local, mais 13 civis incluindo uma criança, foram retiradas de autocarro do complexo industrial de Azovstal, na cidade e Mariupol, cercado por forças russas.
De manhã foi anunciado que um primeiro veículo com 12 pessoas, várias das quais crianças, saiu de Azovstal para a cidade de Bezimenne controlada pela Rússia.
Responsáveis ucranianos acusaram a Rússia de violar o cessar-fogo que ela própria decretou sexta-feira com o objetivo de retirar os civis ainda apanhados no subsolo da fábrica metalúrgica, depois de combates terem impedido os esforços de salvamento na quinta-feira.
16h30 - Von der Leyen considera “crucial” reforçar conexão de gás entre Espanha e França
A presidente da Comissão Europeia apelou novamente esta sexta-feira para o relançar do projeto de interconexão de gás entre a França e a Espanha, batizado MidCat, o qual considerou “crucial” para diversificar o abastecimento da União Europeia e reduzir a sua dependência da Rússia.
“Hoje, toda a Europa está de acordo para dizer que devemos reduzir a nossa dependência das energias fósseis russas”, lembrou von der Leyen num discurso em Barcelona, ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.
“É essencial para atingir os nossos objetivos climáticos e por um fim à chantagem do Kremlin”, acrescentou, lembrando que os 27 estados-membros da união Europeia chegaram a acordo num plano nomeado Repower EU para reforçar a independência energética europeia.
16h30 - Von der Leyen considera “crucial” reforçar conexão de gás entre Espanha e França
A presidente da Comissão Europeia apelou novamente esta sexta-feira para o relançar do projeto de interconexão de gás entre a França e a Espanha, batizado MidCat, o qual considerou “crucial” para diversificar o abastecimento da União Europeia e reduzir a sua dependência da Rússia.
“Hoje, toda a Europa está de acordo para dizer que devemos reduzir a nossa dependência das energias fósseis russas”, lembrou von der Leyen num discurso em Barcelona, ao lado do primeiro-ministro espanhol, Pedro Sanchez.
“É essencial para atingir os nossos objetivos climáticos e por um fim à chantagem do Kremlin”, acrescentou, lembrando que os 27 estados-membros da união Europeia chegaram a acordo num plano nomeado Repower EU para reforçar a independência energética europeia.
16h24 - Ucrânia anuncia nova troca de prisioneiros com a Rússia
A Rússia entregou 41 pessoas, incluindo 28 militares, numa troca de prisioneiros na Ucrânia, revelou a vice primeira-ministra ucraniana, Iryna Vereshchuk numa mensagem na rede Telegram, considerando “especialmente satisfatório” que um dos libertados tenha sido um dos altos representantes da Igreja ortodoxa da Ucrânia.
"Teve lugar uma nova troca de prisioneiros: 41 pessoas, entre as quais 11 mulheres, foram repatriadas. Vinte e oito militares e 13 civis regressam a casa", escreveu a responsável.
Vereshchuk não revelou quantos russos foram devolvidos.
16h17 - Garantias de segurança alimentar mundial
Em comunicado, os 51 membros da Organização Mundial do Comércio comprometeram-se esta sexta-feira a assegurar a segurança alimentar no mundo, apesar dos choques causados pela invasão da Ucrânia pela Rússia.
“Comprometemo-nos a trabalhar em conjunto para assegurar que haja alimentos em quantidade suficiente para o mundo inteiro, incluindo os mais pobres, os mais vulneráveis e as pessoas deslocadas” escreveram as maiores potência agrícolas mundiais, incluindo os Estados Unidos, a União Europeia, o Canadá e a Austrália.
Os países também prometem manter os mercados agrícolas e alimentares "abertos, previsíveis e transparentes, não impondo medidas restritivas comerciais injustificadas" a produtos agroalimentares ou produtos essenciais para a produção agrícola.
Os membros signatários exigem ainda que os produtos adquiridos pelo Programa Alimentar Mundial -- na primeira linha para tentar compensar as perdas causadas no mercado agrícola mundial pela falta de produção na Ucrânia -- sejam isentos de qualquer restrição ou proibição de exportação.
A Rússia e a Ucrânia são dois grandes exportadores de produtos como trigo, milho e óleo de girassol. A Rússia também é o maior fornecedor mundial de fertilizantes e gás.
(com Agência Lusa)
Os membros signatários exigem ainda que os produtos adquiridos pelo Programa Alimentar Mundial -- na primeira linha para tentar compensar as perdas causadas no mercado agrícola mundial pela falta de produção na Ucrânia -- sejam isentos de qualquer restrição ou proibição de exportação.
A Rússia e a Ucrânia são dois grandes exportadores de produtos como trigo, milho e óleo de girassol. A Rússia também é o maior fornecedor mundial de fertilizantes e gás.
(com Agência Lusa)
15h47 - Rússia vai ficar “para sempre” no sul da Ucrânia
Pela primeira vez, um alto responsável da Duma, o Parlamento da Rússia, assumiu que o verdadeiro objetivo do Kremlin é permanecer em pelo menos parte da Ucrânia já ocupada pelo exército russo desde o início da invasão a 24 de fevereiro.
Durante uma visita a Kherson, importante cidade ucraniana sob controlo russo desde março, Andreï Turtchak, primeiro adjunto do presidente do Conselho da Federação (Câmara Alta da Duma) afirmou que a Rússia irá ficar “para sempre” no sul da Ucrânia.
“Ao dirigir-me aos habitantes da região de Kherson, gostaria de dizer mais uma vez que a Rússia está aqui para sempre. Não devemos ter qualquer dúvida” sobre isso, declarou Turtchak, citado pela agência russa Ria Novosti.
Até ao momento, a Rússia argumentava que um dos seus objetivos consistia em "desnazificar" o país vizinho.
"Não haverá qualquer regresso ao passado. Vamos viver juntos, desenvolver esta região rica, rica no seu património histórico, do seu povo que aqui vive", assegurou Turchak.
O responsável, que acumula o cargo de secretário do conselho geral do Rússia Unida, o partido no poder, anunciou ainda a próxima abertura de um centro logístico russo de ajuda humanitária em Kherson.
Este centro, que será instalado pelo Rússia Unida, vai ocupar-se designadamente da entrega de produtos alimentares de primeira necessidade e de medicamentos, segundo a mesma fonte.
(Com Agência Lusa)
"Não haverá qualquer regresso ao passado. Vamos viver juntos, desenvolver esta região rica, rica no seu património histórico, do seu povo que aqui vive", assegurou Turchak.
O responsável, que acumula o cargo de secretário do conselho geral do Rússia Unida, o partido no poder, anunciou ainda a próxima abertura de um centro logístico russo de ajuda humanitária em Kherson.
Este centro, que será instalado pelo Rússia Unida, vai ocupar-se designadamente da entrega de produtos alimentares de primeira necessidade e de medicamentos, segundo a mesma fonte.
(Com Agência Lusa)
15h30 - Líderes do G7 em conferência domingo com Zelensky
Os dirigentes das grandes potências do G7 vão reunir-se por videoconferência domingo numa reunião consagrada à guerra na Ucrânia e na qual irá participar também o presidente Volodymyr Zelensky.
O anúncio foi feito esta sexta-feira por uma porta-voz do governo alemão, país que preside este ano ao G7.
15h00 - Defesa da liberdade tem um custo e políticos devem explicá-lo, advertiu Borrell
O chefe da diplomacia europeia advertiu hoje que a defesa da liberdade, atualmente em jogo na Ucrânia face à invasão russa, "tem um custo" e os responsáveis políticos "deveriam ser capazes de explicar às pessoas que há que assumi-lo".
Josep Borrell, Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, intervinha num painel sobre geopolítica e segurança na Europa durante a conferência «Estado da União», que se celebra anualmente em Florença, Itália.
"É preciso entender que defender a liberdade e defender a Ucrânia tem um custo, e os políticos devem poder explicar às pessoas que há que assumir este custo, caso contrário poderia ser pior", declarou o dirigente espanhol, acrescentando que "o momento da verdade é quando há que pagar" esse custo.
A intervenção de Borrell teve lugar num momento em que os 27 Estados-membros da União Europeia tentam chegar a um acordo difícil em torno do sexto pacote de sanções à Rússia, proposto esta semana pela Comissão, e que contempla um embargo gradual das importações de petróleo russo, rejeitado nos termos propostos por Bruxelas pelos países mais dependentes dos combustíveis fósseis russos, casos de Hungria e Eslováquia.
O chefe da diplomacia europeia advertiu hoje que a defesa da liberdade, atualmente em jogo na Ucrânia face à invasão russa, "tem um custo" e os responsáveis políticos "deveriam ser capazes de explicar às pessoas que há que assumi-lo".
Josep Borrell, Alto Representante da UE para a Política Externa e de Segurança, intervinha num painel sobre geopolítica e segurança na Europa durante a conferência «Estado da União», que se celebra anualmente em Florença, Itália.
"É preciso entender que defender a liberdade e defender a Ucrânia tem um custo, e os políticos devem poder explicar às pessoas que há que assumir este custo, caso contrário poderia ser pior", declarou o dirigente espanhol, acrescentando que "o momento da verdade é quando há que pagar" esse custo.
A intervenção de Borrell teve lugar num momento em que os 27 Estados-membros da União Europeia tentam chegar a um acordo difícil em torno do sexto pacote de sanções à Rússia, proposto esta semana pela Comissão, e que contempla um embargo gradual das importações de petróleo russo, rejeitado nos termos propostos por Bruxelas pelos países mais dependentes dos combustíveis fósseis russos, casos de Hungria e Eslováquia.
(Agência Lusa)
14h40 - Zelensky convida chanceler alemão a visitar a Ucrânia a 9 de maio
O presidente ucraniano pediu esta sexta-feira ao chanceler alemão Olaf Scholz que dê um "passo poderoso" e visite Kiev a 9 de maio, data em que a Rússia comemora a vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial
"Está convidado, o convite está aberto, já faz algum tempo", disse Zelensky numa videochamada. “Está convidado a vir para a Ucrânia, ele pode dar este passo político muito poderoso para vir aqui no dia 9 de maio, a Kiev”.
O presidente ucraniano pediu esta sexta-feira ao chanceler alemão Olaf Scholz que dê um "passo poderoso" e visite Kiev a 9 de maio, data em que a Rússia comemora a vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial
"Está convidado, o convite está aberto, já faz algum tempo", disse Zelensky numa videochamada. “Está convidado a vir para a Ucrânia, ele pode dar este passo político muito poderoso para vir aqui no dia 9 de maio, a Kiev”.
14h17 - Rússia acha que pode escapar de processos por crimes de guerra por causa de ameaça nuclear, diz Zelensky
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta sexta-feira que a Rússia acredita que pode escapar aos processos por crimes de guerra por causa da ameaça de um possível ataque nuclear.
"Eles não acreditam que possam ser responsabilizados pelos crimes de guerra porque têm o poder nuclear", disse Zelensky, em entrevista ao britânico Chatham House.
"Este é o 72º dia da guerra de pleno direito e ainda não podemos ver o fim e não podemos sentir nenhuma vontade do lado russo de acabar com isto”.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse esta sexta-feira que a Rússia acredita que pode escapar aos processos por crimes de guerra por causa da ameaça de um possível ataque nuclear.
"Eles não acreditam que possam ser responsabilizados pelos crimes de guerra porque têm o poder nuclear", disse Zelensky, em entrevista ao britânico Chatham House.
"Este é o 72º dia da guerra de pleno direito e ainda não podemos ver o fim e não podemos sentir nenhuma vontade do lado russo de acabar com isto”.
14h01 - Autarquia de Mariupol acusa Rússia de violar cessar-fogo e atingir carro durante tentativa de evacuação
As autoridades de Mariupol acusaram as forças russas, esta sexta-feira, de violar um cessar-fogo na siderúrgica Azovstal da cidade e disparar contra um carro envolvido nas operações de evacuação, matando um combatente ucraniano e ferindo seis pessoas.
As autoridades de Mariupol acusaram as forças russas, esta sexta-feira, de violar um cessar-fogo na siderúrgica Azovstal da cidade e disparar contra um carro envolvido nas operações de evacuação, matando um combatente ucraniano e ferindo seis pessoas.
13h55 - Ministro das Finanças da Ucrânia quer embargo total ao petróleo e gás russos
O ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko, disse esta sexta-feira que as atuais sanções internacionais contra a Rússia pela guerra na Ucrânia não são suficientes e pediu um embargo total ao petróleo e gás russos.
O ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko, disse esta sexta-feira que as atuais sanções internacionais contra a Rússia pela guerra na Ucrânia não são suficientes e pediu um embargo total ao petróleo e gás russos.
13h51 - Justiça russa processa jornalista opositor do regime por mensagem no Facebook
A Justiça russa abriu um processo contra um conhecido jornalista e opositor do regime, Ilyá Azar, devido a uma mensagem na rede social Facebook sobre a "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia, revelou hoje o próprio repórter.
"Abriram um processo administrativo contra mim por desacreditar o Exército", escreveu Azar, que se encontra fora da Rússia, numa mensagem na rede social Telegram.
O Ministério Público disse que a acusação se deve a uma mensagem no Facebook, sem especificar o conteúdo em causa.
"Já começava a pensar, com preocupação, que se tinham esquecido de mim ou que não me opunha à guerra com a devida clareza", referiu ironicamente o jornalista.
Azar, ex-jornalista de Novaya Gazeta, enfrenta uma multa de até 100.000 rublos (cerca de 1.400 euros).
(Agência Lusa)
A Justiça russa abriu um processo contra um conhecido jornalista e opositor do regime, Ilyá Azar, devido a uma mensagem na rede social Facebook sobre a "operação militar especial" da Rússia na Ucrânia, revelou hoje o próprio repórter.
"Abriram um processo administrativo contra mim por desacreditar o Exército", escreveu Azar, que se encontra fora da Rússia, numa mensagem na rede social Telegram.
O Ministério Público disse que a acusação se deve a uma mensagem no Facebook, sem especificar o conteúdo em causa.
"Já começava a pensar, com preocupação, que se tinham esquecido de mim ou que não me opunha à guerra com a devida clareza", referiu ironicamente o jornalista.
Azar, ex-jornalista de Novaya Gazeta, enfrenta uma multa de até 100.000 rublos (cerca de 1.400 euros).
(Agência Lusa)
13h45 - Chegaram a Portugal 2.500 crianças ucranianas desde o início da guerra
Os dados foram atualizados pelo ministro da Administração Interna. A associação de advogados ucranianos pediu à Ordem dos Advogados ajuda para receber os menores que chegam desacompanhados.
Os dados foram atualizados pelo ministro da Administração Interna. A associação de advogados ucranianos pediu à Ordem dos Advogados ajuda para receber os menores que chegam desacompanhados.
13h38 - Fragata russa do mar Negro que Ucrânia diz ter atacado está a arder
Uma fragata russa incendiou-se na ilha de Zmeiny, no Mar Negro, e algumas agências ucranianas locais atribuem o incidente ao impacto de um míssil lançado pelo exército ucraniano. Segundo a agência ucraniana Dumskaya, a fragata russa ‘Almirante Makarov’ foi alvo de uma explosão que provocou um incêndio, num incidente que terá acontecido na quinta-feira, e que foi atribuído ao impacto de um míssil do tipo Neptuno, lançado pelas forças militares ucranianas.
A agência observou que estavam vários aviões russos a sobrevoar esta área do Mar Negro e que navios de resgate foram chamados para ajudar o navio de guerra em chamas.
Um deputado ucraniano, Oleksiy Goncharenko, confirmou o incidente com a fragata numa mensagem publicada na rede Telegram, observando que “outro navio de guerra russo teve o que merecia”. Também a imprensa local destacou que os dados atualizados do Estado-maior ucraniano, hoje publicados, especificam que os russos perderam outro importante navio de guerra.
Segundo as fontes, a fragata danificada está ao serviço da frota russa do Mar Negro e faz parte da 30ª divisão de navios de superfície (os submarinos também são chamados navios). Segundo avançou hoje o site da revista Forbes, com este incidente, a juntar-se ao naufrágio do cruzador de mísseis ‘Moskva’, causado por mísseis ucranianos, em 14 de abril, a frota russa do Mar Negro fica reduzida a apenas três grandes navios de superfície de combate.
A ‘Almirante Makarov’ era considerada a mais importante da frota depois do naufrágio do “Moskva’.
Uma fragata russa incendiou-se na ilha de Zmeiny, no Mar Negro, e algumas agências ucranianas locais atribuem o incidente ao impacto de um míssil lançado pelo exército ucraniano. Segundo a agência ucraniana Dumskaya, a fragata russa ‘Almirante Makarov’ foi alvo de uma explosão que provocou um incêndio, num incidente que terá acontecido na quinta-feira, e que foi atribuído ao impacto de um míssil do tipo Neptuno, lançado pelas forças militares ucranianas.
A agência observou que estavam vários aviões russos a sobrevoar esta área do Mar Negro e que navios de resgate foram chamados para ajudar o navio de guerra em chamas.
Um deputado ucraniano, Oleksiy Goncharenko, confirmou o incidente com a fragata numa mensagem publicada na rede Telegram, observando que “outro navio de guerra russo teve o que merecia”. Também a imprensa local destacou que os dados atualizados do Estado-maior ucraniano, hoje publicados, especificam que os russos perderam outro importante navio de guerra.
Segundo as fontes, a fragata danificada está ao serviço da frota russa do Mar Negro e faz parte da 30ª divisão de navios de superfície (os submarinos também são chamados navios). Segundo avançou hoje o site da revista Forbes, com este incidente, a juntar-se ao naufrágio do cruzador de mísseis ‘Moskva’, causado por mísseis ucranianos, em 14 de abril, a frota russa do Mar Negro fica reduzida a apenas três grandes navios de superfície de combate.
A ‘Almirante Makarov’ era considerada a mais importante da frota depois do naufrágio do “Moskva’.
(Agência Lusa)
13h32 - "Ansiedade aumenta" em Odessa mas população sai às ruas
O ambiente naquela cidade do sul da Ucrânia foi testemunhado pelos enviados especiais da RTP. O bom tempo que se faz sentir, esta sexta-feira, em Odessa leva muitos cidadãos a sair de casa e a dirigir-se e encontrar-se em parques, visto que há informação de que poderá sair em breve um decreto que imponha um recolher obrigatório na cidade devido a ameaça de ofensiva russa.
O ambiente naquela cidade do sul da Ucrânia foi testemunhado pelos enviados especiais da RTP. O bom tempo que se faz sentir, esta sexta-feira, em Odessa leva muitos cidadãos a sair de casa e a dirigir-se e encontrar-se em parques, visto que há informação de que poderá sair em breve um decreto que imponha um recolher obrigatório na cidade devido a ameaça de ofensiva russa.
13h27 - Papa diz que guerra sem sentido ameaça o mundo inteiro
O Papa Francisco declarou, esta sexta-feira, que a guerra na Ucrânia é tão "cruel e sem sentido" como qualquer outra, mas o conflito que se arrasta há mais de dois meses "tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro".
"Mesmo antes do fim da pandemia [de covid-19], o mundo inteiro deparou-se com um novo e trágico desafio: a guerra na Ucrânia. Após o fim da II Guerra Mundial, nunca houve escassez de guerras regionais, ao ponto de, por vezes, falar-se de uma III Guerra Mundial”, disse o Papa aos participantes na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
“No entanto, esta guerra, tão cruel e sem sentido como qualquer outra, tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro, e não pode deixar de despertar a consciência de cada cristão e de cada Igreja”, acrescentou.
O Papa deixou uma pergunta: “O que as Igrejas fizeram e podem fazer para contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade mundial, capaz de alcançar a fraternidade dos povos e nações que vivem a amizade social?”.
(Agência Lusa)
O Papa Francisco declarou, esta sexta-feira, que a guerra na Ucrânia é tão "cruel e sem sentido" como qualquer outra, mas o conflito que se arrasta há mais de dois meses "tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro".
"Mesmo antes do fim da pandemia [de covid-19], o mundo inteiro deparou-se com um novo e trágico desafio: a guerra na Ucrânia. Após o fim da II Guerra Mundial, nunca houve escassez de guerras regionais, ao ponto de, por vezes, falar-se de uma III Guerra Mundial”, disse o Papa aos participantes na sessão plenária do Conselho Pontifício para a Promoção da Unidade dos Cristãos.
“No entanto, esta guerra, tão cruel e sem sentido como qualquer outra, tem uma dimensão maior e ameaça o mundo inteiro, e não pode deixar de despertar a consciência de cada cristão e de cada Igreja”, acrescentou.
O Papa deixou uma pergunta: “O que as Igrejas fizeram e podem fazer para contribuir para o desenvolvimento de uma comunidade mundial, capaz de alcançar a fraternidade dos povos e nações que vivem a amizade social?”.
(Agência Lusa)
13h03 - Situação na Azovstal "está a piorar"
Mykhailo Vershynin, um dos soldados ucranianos que estão a defender o complexo siderúrgico de Mariupol, conta, em declarações à BBC, que "a situação" naquele local "é agora crítica".
"Tem sido crítica há muito tempo e agora está a piorar. Há dois dias que as tropas russas tentam ativamente invadir a fábrica. Têm empurrado os defensores com o apoio da aviação, artilharia e armas pesadas. Há baixas e mais pessoas feridas. Não temos conseguido fazer sair os feridos", descreve o combatente.
"O principal é que ainda temos civis em abrigos contra bombas na fábrica. Recentemente, depois de um bombardeamento pesado sobre a Azovstal, morreram dois civis e, penso, houve dez feridos. Não temos informação sobre o número de civis mortos porque não podemos sair e ir aos bunkers onde se encontram".
12h50 - Ponto de situação
12h32 - Scholz da Alemanha participa em reunião do G7 com Zelensky
O chanceler alemão, Olaf Scholz, vai participar numa discussão virtual do G7, no domingo, sobre a situação na Ucrânia, que contará com a presença do presidente ucraniano, anunciou um porta-voz do Governo alemão.
Mykhailo Vershynin, um dos soldados ucranianos que estão a defender o complexo siderúrgico de Mariupol, conta, em declarações à BBC, que "a situação" naquele local "é agora crítica".
"Tem sido crítica há muito tempo e agora está a piorar. Há dois dias que as tropas russas tentam ativamente invadir a fábrica. Têm empurrado os defensores com o apoio da aviação, artilharia e armas pesadas. Há baixas e mais pessoas feridas. Não temos conseguido fazer sair os feridos", descreve o combatente.
"O principal é que ainda temos civis em abrigos contra bombas na fábrica. Recentemente, depois de um bombardeamento pesado sobre a Azovstal, morreram dois civis e, penso, houve dez feridos. Não temos informação sobre o número de civis mortos porque não podemos sair e ir aos bunkers onde se encontram".
12h50 - Ponto de situação
- Está em marcha uma nova tentativa para retirar civis do complexo siderúrgico Azovstal, em Mariupol. A completa captura da cidade tem um considerável valor simbólico para Moscovo, em vésperas da celebração do Dia da Vitória, a 9 de maio.
- O Kremlin indicou que não sabe se haverá desfile em Mariupol na próxima segunda-feira para comemorar a vitória da União Soviética na II Guerra Mundial, mas afiança que “chegará a hora de comemorar o Dia da Vitória”.
- Estão também em curso intensas negociações, em Bruxelas, para obter luz verde de todos os Estados-membros da União Europeia ao sexto pacote de sanções contra a Rússia.
- O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, fez saber esta sexta-feira que um total boicote ao petróleo russo constitui, para o seu país, "uma linha vermelha".
- A Alemanha compromete-se a fazer chegar à Ucrânia mais material de guerra, designadamente artilharia pesada, incluindo canhões Howitzer.
- De resto, o chanceler alemão, Olaf Scholz, vai estar numa discussão virtual do G7, no próximo domingo, dedicada à situação na Ucrânia. Volodymyr Zelensky também participará.
12h32 - Scholz da Alemanha participa em reunião do G7 com Zelensky
O chanceler alemão, Olaf Scholz, vai participar numa discussão virtual do G7, no domingo, sobre a situação na Ucrânia, que contará com a presença do presidente ucraniano, anunciou um porta-voz do Governo alemão.
12h26 - Rússia diz que vai chegar a hora de celebrar o Dia da Vitória em Mariupol
O Kremlin adiantou que não sabe se haverá um desfile em Mariupol a 9 de maio para comemorar a vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, mas que “chegará a hora de comemorar o Dia da Vitória”. As forças russas dizem que cercaram Mariupol apesar da resistência contínua das forças ucranianas na central siderúrgica Azovstal, na região de Donbass.
"Chegará a hora de celebrar o Dia da Vitória em Mariupol", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela Reuters.
O Kremlin adiantou que não sabe se haverá um desfile em Mariupol a 9 de maio para comemorar a vitória da União Soviética na Segunda Guerra Mundial, mas que “chegará a hora de comemorar o Dia da Vitória”. As forças russas dizem que cercaram Mariupol apesar da resistência contínua das forças ucranianas na central siderúrgica Azovstal, na região de Donbass.
"Chegará a hora de celebrar o Dia da Vitória em Mariupol", disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, citado pela Reuters.
12h20 - Kremlin não assume se Putin pediu desculpas a Israel por comentários sobre Hitler
O Kremlin recusou-se, esta sexta-feira, a dizer se o presidente Vladimir Putin pediu desculpas ao primeiro-ministro israelita Naftali Bennett após as declarações polémicas de Sergei Lavrov de que Adolf Hitler tinha origens judaicas.
Na quinta-feira, Bennet afirmou que Putin já tinha pedido desculpas.
O Kremlin recusou-se, esta sexta-feira, a dizer se o presidente Vladimir Putin pediu desculpas ao primeiro-ministro israelita Naftali Bennett após as declarações polémicas de Sergei Lavrov de que Adolf Hitler tinha origens judaicas.
Na quinta-feira, Bennet afirmou que Putin já tinha pedido desculpas.
12h14 - Kremlin considera que Polónia pode ser "fonte de ameaça"
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que havia uma retórica hostil vinda da Polónia e que Varsóvia poderia ser "uma fonte de ameaça". A Polónia esteve à frente nos pedidospara que a União Europeia endurecesse as sanções contra a Rússia e para que NATO armasse a Ucrânia.
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, disse que havia uma retórica hostil vinda da Polónia e que Varsóvia poderia ser "uma fonte de ameaça". A Polónia esteve à frente nos pedidospara que a União Europeia endurecesse as sanções contra a Rússia e para que NATO armasse a Ucrânia.
12h05 - Quase 25 milhões de toneladas de grãos retidos na Ucrânia, diz agência de alimentar da ONU
Um porta-voz da agência de Segurança Alimentar da ONU disse, esta sexta-feira, que quase 25 milhões de toneladas de grãos estão retidos na Ucrânia devido a problemas nas infraestruturas e aos portos bloqueados no Mar Negro.
"É uma situação quase grotesca que vemos, neste momento, na Ucrânia com cerca de 25 milhões de toneladas de grãos que podiam ser exportados, mas que não podem sair do país simplesmente por falta de infraestrutura, bloqueio dos portos", Josef Schmidhuber, vice-diretor de Mercados e Comércio da FAO Division.
Um porta-voz da agência de Segurança Alimentar da ONU disse, esta sexta-feira, que quase 25 milhões de toneladas de grãos estão retidos na Ucrânia devido a problemas nas infraestruturas e aos portos bloqueados no Mar Negro.
"É uma situação quase grotesca que vemos, neste momento, na Ucrânia com cerca de 25 milhões de toneladas de grãos que podiam ser exportados, mas que não podem sair do país simplesmente por falta de infraestrutura, bloqueio dos portos", Josef Schmidhuber, vice-diretor de Mercados e Comércio da FAO Division.
11h30 - Combustíveis e alimentos estão a ser racionados em Odessa
A região de Odessa continua a ser alvo de ataques russos. Mykolaiv foi novamente bombardeada na noite passada, como conta Paulo Jerónimo. Mas em Odessa, o maior problema, de momento, é a falta de abastecimento de combustíveis e de bens de primeira necessidade.
A região de Odessa continua a ser alvo de ataques russos. Mykolaiv foi novamente bombardeada na noite passada, como conta Paulo Jerónimo. Mas em Odessa, o maior problema, de momento, é a falta de abastecimento de combustíveis e de bens de primeira necessidade.
11h17 - Caravana humanitária já saiu de Mariupol
Como as Nações Unidas anunciaram, esta sexta-feira continuam as ações de evacuação em Mariupol, sem serem conhecidos, no entanto, mais detalhes destas operações por questões de segurança.
Segundo sabem os enviados especiais da RTP, “a nova caravana que terá partido de Mariupol – já com civis de Azovstal – em direção a Zaporizhia” ainda não chegou, não se sabendo quantas pessoas estão a ser transportadas.
Os vários relatos das pessoas já retiradas da fábrica de Azovstal indicam que há militares ucranianos feridos nas instalações e a necessitar de assistência médica.
Como as Nações Unidas anunciaram, esta sexta-feira continuam as ações de evacuação em Mariupol, sem serem conhecidos, no entanto, mais detalhes destas operações por questões de segurança.
Segundo sabem os enviados especiais da RTP, “a nova caravana que terá partido de Mariupol – já com civis de Azovstal – em direção a Zaporizhia” ainda não chegou, não se sabendo quantas pessoas estão a ser transportadas.
Os vários relatos das pessoas já retiradas da fábrica de Azovstal indicam que há militares ucranianos feridos nas instalações e a necessitar de assistência médica.
11h02 - República Checa considera que nova proposta de sanções petrolíferas vai na direção certa
A mais recente proposta da Comissão Europeia que concede à República Tcheca uma isenção da proibição de importações de petróleo da Rússia até meados de 2024 “vai na direção certa”, mas as negociações ainda estão a decorrer, segundo o primeiro-ministro Petr Fiala, citado pela agência de notícias CTK.
É de salientar que metade do petróleo que a República Checa importa é com origem russa e não tem rotas alternativas suficientes a curto prazo.
A mais recente proposta da Comissão Europeia que concede à República Tcheca uma isenção da proibição de importações de petróleo da Rússia até meados de 2024 “vai na direção certa”, mas as negociações ainda estão a decorrer, segundo o primeiro-ministro Petr Fiala, citado pela agência de notícias CTK.
É de salientar que metade do petróleo que a República Checa importa é com origem russa e não tem rotas alternativas suficientes a curto prazo.
10h50 - Ucrânia pede ajuda aos Médicos Sem Fronteiras para retirar combatentes na Azovstal
A Ucrânia apelou aos Médicos Sem Fronteiras para ajudar a retirar combatentes escondidos na vasta siderúrgica Azovstal em Mariupol, cercada por forças russas. O Ministério da Ucrânia para a Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente disse que escreveu à instituição médica e pediu que avaliasse a condição física e mental dos combatentes, as condições em que se encontram e que prestasse assistência médica aos "ucranianos cujos direitos humanos foram violados pela Federação Russa”.
A Rússia, por seu lado, nega atacar civis e instou os combatentes na fábrica a renderem-se.
A Ucrânia apelou aos Médicos Sem Fronteiras para ajudar a retirar combatentes escondidos na vasta siderúrgica Azovstal em Mariupol, cercada por forças russas. O Ministério da Ucrânia para a Reintegração dos Territórios Ocupados Temporariamente disse que escreveu à instituição médica e pediu que avaliasse a condição física e mental dos combatentes, as condições em que se encontram e que prestasse assistência médica aos "ucranianos cujos direitos humanos foram violados pela Federação Russa”.
A Rússia, por seu lado, nega atacar civis e instou os combatentes na fábrica a renderem-se.
10h33 - Autoridades de Mariupol agradecem esforços de evacuação e salvação de civis
A autarquia de Mariupol agradeceu, através de uma publicação no Telegram, a todas as entidades que estão envolvidas nas missões de evacuação da cidade portuária.
“Obrigado por salvarem o nosso povo. Esperamos expandir a missão e aumentar a escala da evacuação. Afinal, dezenas de milhares de civis permanecem em Mariupol. Todos eles vivem em condições difíceis de catástrofe humanitária. Há uma escassez total de alimentos, água potável e remédios na cidade. Portanto, a evacuação deve continuar”.
A autarquia de Mariupol agradeceu, através de uma publicação no Telegram, a todas as entidades que estão envolvidas nas missões de evacuação da cidade portuária.
“Obrigado por salvarem o nosso povo. Esperamos expandir a missão e aumentar a escala da evacuação. Afinal, dezenas de milhares de civis permanecem em Mariupol. Todos eles vivem em condições difíceis de catástrofe humanitária. Há uma escassez total de alimentos, água potável e remédios na cidade. Portanto, a evacuação deve continuar”.
10h19 - MNE russo garante que não vão ser usadas armas nucleares na Ucrânia
A Rússia não vai usar armas nucleares na Ucrânia, anunciou o porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Alexei Zaitsev, esta sexta-feira. Numa conferência de imprensa, Zaitsev afirmou que o uso de armas nucleares não está previsto na denominada por Moscovo como “operação militar especial na Ucrânia”.
A Rússia não vai usar armas nucleares na Ucrânia, anunciou o porta-voz do Ministério russo dos Negócios Estrangeiros, Alexei Zaitsev, esta sexta-feira. Numa conferência de imprensa, Zaitsev afirmou que o uso de armas nucleares não está previsto na denominada por Moscovo como “operação militar especial na Ucrânia”.
10h00 - "Extensa investigação" da Amnistia atribui crimes de guerra à Rússia. Leia aqui
A Amnistia Internacional publicou esta sexta-feira as conclusões de uma “extensa investigação” conduzida na região de Kiev, dados que vêm reforçar o coro internacional de acusações de crimes de guerra desferidas às tropas russas. A organização de defesa dos Direitos Humanos afirma ter documentado “ataques aéreos ilegais em Borodyanka”, a somar a “execuções extrajudiciais” em localidades como Bucha, Andriivka, Zdvyzhivka and Vorzel.
O relatório da Amnistia Internacional – intitulado Ele não vai voltar: crimes de guerra nas áreas do noroeste do Oblast de Kiev - assenta em dezenas de entrevistas levadas a cabo no terreno e numa “revisão extensa de provas materiais”.
A Amnistia Internacional publicou esta sexta-feira as conclusões de uma “extensa investigação” conduzida na região de Kiev, dados que vêm reforçar o coro internacional de acusações de crimes de guerra desferidas às tropas russas. A organização de defesa dos Direitos Humanos afirma ter documentado “ataques aéreos ilegais em Borodyanka”, a somar a “execuções extrajudiciais” em localidades como Bucha, Andriivka, Zdvyzhivka and Vorzel.
O relatório da Amnistia Internacional – intitulado Ele não vai voltar: crimes de guerra nas áreas do noroeste do Oblast de Kiev - assenta em dezenas de entrevistas levadas a cabo no terreno e numa “revisão extensa de provas materiais”.
9h52 - Von der Leyen confiante que UE vai aprovar novo pacote de sanções
A presidente da Comissão Europeia disse, esta sexta-feira, estar confiante de que se aprovado o novo pacote de sanções contra a Rússia.
"Estou confiante de que vamos colocar este pacote no caminho certo - se demorar um dia a mais, leva um dia a mais - mas estamos a ir na direção certa", disse Ursula von der Leyen numa conferência organizada pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
A presidente da Comissão Europeia disse, esta sexta-feira, estar confiante de que se aprovado o novo pacote de sanções contra a Rússia.
"Estou confiante de que vamos colocar este pacote no caminho certo - se demorar um dia a mais, leva um dia a mais - mas estamos a ir na direção certa", disse Ursula von der Leyen numa conferência organizada pelo jornal Frankfurter Allgemeine Zeitung.
9h33 - Orikhiv é palco de batalha intensa
A cidade tem servido de tampão para evitar o avanço das tropas russas para o norte e o oeste do país. Os enviados da RTP Hélder Silva e André Mateus Pinto testemunharam os combates nesta região ucraniana.
A cidade tem servido de tampão para evitar o avanço das tropas russas para o norte e o oeste do país. Os enviados da RTP Hélder Silva e André Mateus Pinto testemunharam os combates nesta região ucraniana.
9h13 - Rússia diz que destruiu grande armazém de munições no leste da Ucrânia
O Ministério da Defesa da Rússia disse, esta sexta-feira, que os seus mísseis destruíram um grande depósito de munição na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia. A mesma fonte adiantou ainda que as defesas aéreas russas abateram dois aviões de guerra ucranianos, um Su-25 e um MiG-29, na região leste de Luhansk.
O Ministério da Defesa da Rússia disse, esta sexta-feira, que os seus mísseis destruíram um grande depósito de munição na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia. A mesma fonte adiantou ainda que as defesas aéreas russas abateram dois aviões de guerra ucranianos, um Su-25 e um MiG-29, na região leste de Luhansk.
9h05 - Diplomacia silenciosa deu frutos na retirada de civis de Mariupol, diz ONU
António Guterres acredita que a diplomacia silenciosa deu frutos na retirada de civis da cidade ucraniana de Mariupol. O secretário-geral das Nações Unidas não deu no entanto detalhes sobre novas operações de retirada de pessoas. Na apresentação dos resultados das visitas que efetuou a Moscovo e a Kiev, António Guterres referiu os danos causados pelo conflito na economia global.
O secretário-geral das Nações Unidas deixou também ontem à noite um recado ao Conselho de Segurança para fazer tudo para que a guerra acabe.
As Nações Unidas estão nesta altura a recolher também informação sobre pessoas desaparecidas na Ucrânia.
A alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, revela que estão a ser investigados 180 casos.
António Guterres acredita que a diplomacia silenciosa deu frutos na retirada de civis da cidade ucraniana de Mariupol. O secretário-geral das Nações Unidas não deu no entanto detalhes sobre novas operações de retirada de pessoas. Na apresentação dos resultados das visitas que efetuou a Moscovo e a Kiev, António Guterres referiu os danos causados pelo conflito na economia global.
O secretário-geral das Nações Unidas deixou também ontem à noite um recado ao Conselho de Segurança para fazer tudo para que a guerra acabe.
As Nações Unidas estão nesta altura a recolher também informação sobre pessoas desaparecidas na Ucrânia.
A alta comissária para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, revela que estão a ser investigados 180 casos.
9h00 - Rússia intensifica ataques contra a fábrica Azovstal
As tropas russas intensificaram os ataques contra a fábrica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol, enquanto avançam no objetivo de controlar as regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, segundo o Alto Comando do Exército Ucraniano. De acordo com um relatório publicado no Facebook e divulgado pela agência local Ukrinform, "os invasores russos continuam a bloquear as unidades de defesa ucranianas dentro da fábrica de Azovstal", último reduto da resistência ucraniana naquela cidade portuária estratégica.
Segundo a agência Efe, ainda há centenas de civis entrincheirados desde o início da invasão em 24 de fevereiro, incluindo crianças, embora alguns já tenham conseguido sair graças a uma operação de evacuação patrocinada pela ONU e pela Cruz Vermelha.
Ao mesmo tempo, a ofensiva é mantida no leste, onde Moscovo aspira alcançar o controlo total das regiões de Donetsk e Lugansk e manter uma rota terrestre entre esses territórios e a Crimeia, anexada pela Federação Russa. O relatório militar especifica que foram atacadas as posições ucranianas na direção de Lyman, Siversk e Popasna, enquanto no norte da região de Khérson e Mykolaiv, os invasores russos bombardearam área das quais se tinham retirado.
(Agência Lusa)
As tropas russas intensificaram os ataques contra a fábrica Azovstal, na cidade sitiada de Mariupol, enquanto avançam no objetivo de controlar as regiões de Donetsk e Lugansk, no leste da Ucrânia, segundo o Alto Comando do Exército Ucraniano. De acordo com um relatório publicado no Facebook e divulgado pela agência local Ukrinform, "os invasores russos continuam a bloquear as unidades de defesa ucranianas dentro da fábrica de Azovstal", último reduto da resistência ucraniana naquela cidade portuária estratégica.
Segundo a agência Efe, ainda há centenas de civis entrincheirados desde o início da invasão em 24 de fevereiro, incluindo crianças, embora alguns já tenham conseguido sair graças a uma operação de evacuação patrocinada pela ONU e pela Cruz Vermelha.
Ao mesmo tempo, a ofensiva é mantida no leste, onde Moscovo aspira alcançar o controlo total das regiões de Donetsk e Lugansk e manter uma rota terrestre entre esses territórios e a Crimeia, anexada pela Federação Russa. O relatório militar especifica que foram atacadas as posições ucranianas na direção de Lyman, Siversk e Popasna, enquanto no norte da região de Khérson e Mykolaiv, os invasores russos bombardearam área das quais se tinham retirado.
(Agência Lusa)
8h51 - Ucrânia terá abatido um caça russo e 14 drones na quinta-feira
A Força Aérea da Ucrânia reivindicou o abate de 15 alvos de aviação russa, incluindo um caça Sukhoi Su-30. O avião de combate russo terá sido abatido no leste do país por uma unidade ucraniana de mísseis antiaéreos. Para além desse caça, terão sido destruídos também 14 drones russos de tipo Orlan-10.
A Força Aérea da Ucrânia reivindicou o abate de 15 alvos de aviação russa, incluindo um caça Sukhoi Su-30. O avião de combate russo terá sido abatido no leste do país por uma unidade ucraniana de mísseis antiaéreos. Para além desse caça, terão sido destruídos também 14 drones russos de tipo Orlan-10.
8h46 - UE ajusta plano de sanções petrolíferas à Rússia na tentativa de conquistar Estados relutantes
A Comissão Europeia propôs alterações ao seu plano de embargar o petróleo russo, numa tentativa de conquistar os Estados-membros ainda relutantes, disse uma fonte da UE à Reuters esta sexta-feira.
A Comissão Europeia propôs alterações ao seu plano de embargar o petróleo russo, numa tentativa de conquistar os Estados-membros ainda relutantes, disse uma fonte da UE à Reuters esta sexta-feira.
8h38 - "Quase 500 civis" já retirados de Mariupol
"Quase 500 civis" no total foram retirados da cidade de Mariupol nos últimos dias, cercados e bombardeados pelas forças russas, disseram as autoridades ucranianas na sexta-feira, acrescentando que as evacuações continuam esta sexta-feira.
"Conseguimos retirados quase 500 civis", disse o chefe da administração presidencial, Andriy Iermak, no Telegram. "Hoje estamos a concentrar-nos em Azovstal", disse à AFP a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk, enquanto a ONU anunciou na quinta-feira que enviou um novo comboio para a siderúrgica, onde ainda restariam 200 civis.
"Quase 500 civis" no total foram retirados da cidade de Mariupol nos últimos dias, cercados e bombardeados pelas forças russas, disseram as autoridades ucranianas na sexta-feira, acrescentando que as evacuações continuam esta sexta-feira.
"Conseguimos retirados quase 500 civis", disse o chefe da administração presidencial, Andriy Iermak, no Telegram. "Hoje estamos a concentrar-nos em Azovstal", disse à AFP a vice-primeira-ministra Iryna Vereshchuk, enquanto a ONU anunciou na quinta-feira que enviou um novo comboio para a siderúrgica, onde ainda restariam 200 civis.
8h30 - Nova caravana humanitária da ONU prevê retirar últimos civis de Azovstal
Um novo comboio da ONU deve retirar, esta sexta-feira, os últimos civis escondidos na siderúrgica Azovstal em Mariupol, o último ponto de resistência ucraniana neste porto estratégico de Donbass. Embora a Rússia tenha prometido cessar-fogo durante três dias para a retirada em segurança dos cidadãos, os bombardeamentos continuam e na região e podem comprometer o processo de evacuação.
Apesar desta incerteza, o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, anunciou na quinta-feira que este novo comboio se dirigia para a cidade de Mariupo.
"Enquanto falamos, um comboio está a caminho de chegar a Azovstal amanhã de manhã com a esperança de recuperar os civis restantes deste inferno escuro (…) e trazê-los de volta à segurança", disse.
Um novo comboio da ONU deve retirar, esta sexta-feira, os últimos civis escondidos na siderúrgica Azovstal em Mariupol, o último ponto de resistência ucraniana neste porto estratégico de Donbass. Embora a Rússia tenha prometido cessar-fogo durante três dias para a retirada em segurança dos cidadãos, os bombardeamentos continuam e na região e podem comprometer o processo de evacuação.
Apesar desta incerteza, o secretário-geral adjunto da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths, anunciou na quinta-feira que este novo comboio se dirigia para a cidade de Mariupo.
"Enquanto falamos, um comboio está a caminho de chegar a Azovstal amanhã de manhã com a esperança de recuperar os civis restantes deste inferno escuro (…) e trazê-los de volta à segurança", disse.
8h22 - Tréguas na Ucrânia permitiu a retirada de parte dos civis ainda retidos em Mariupol
O presidente da Ucrânia conta poder retirar hoje mais civis de Mariupol e do complexo metalúrgico de Azovstal.
Volodymyr Zelensky confirma a retirada de quase meio milhar de pessoas da cidade portuária, mas acredita que hoje seja possível novo resgate humanitário.
O presidente da Ucrânia conta poder retirar hoje mais civis de Mariupol e do complexo metalúrgico de Azovstal.
Volodymyr Zelensky confirma a retirada de quase meio milhar de pessoas da cidade portuária, mas acredita que hoje seja possível novo resgate humanitário.
8h10 - Hungria não pode apoiar novas sanções da UE contra a Rússia na forma atual
A Hungria não pode apoiar o novo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia na forma em que foi apresentado, incluindo um embargo às importações de petróleo russo, disse o primeiro-ministro Viktor Orban a uma rádio estatal, esta sexta-feira.
Segundo Orban, a proposta atual da Comissão Europeia equivaleria a uma "bomba atómica" lançada sobre a economia húngara, acrescentando que a Hungria está pronta para negociar se houver uma nova proposta que atenda aos interesses húngaros.
A Hungria não pode apoiar o novo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia na forma em que foi apresentado, incluindo um embargo às importações de petróleo russo, disse o primeiro-ministro Viktor Orban a uma rádio estatal, esta sexta-feira.
Segundo Orban, a proposta atual da Comissão Europeia equivaleria a uma "bomba atómica" lançada sobre a economia húngara, acrescentando que a Hungria está pronta para negociar se houver uma nova proposta que atenda aos interesses húngaros.
8h05 - Alemanha enviará sete obuses autopropulsados à Ucrânia
A Alemanha vai entregar sete obuses autopropulsados para a Ucrânia, além de cinco obuses que os holandeses já prometeram, disse a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, esta sexta-feira.
A Alemanha vai entregar sete obuses autopropulsados para a Ucrânia, além de cinco obuses que os holandeses já prometeram, disse a ministra da Defesa alemã, Christine Lambrecht, esta sexta-feira.
7h57 - George W. Bush considera Zelensky o “Churchill do nosso tempo”
Depois de conversar com o presidente ucraniano, o antigo chefe de Estado norte-americano comparou Volodymyr Zelensky ao icónico primeiro-ministro britânico do século XX e agradeceu pela sua “liderança, exemplo e compromisso com a liberdade”.
“Tive a honra de passar alguns minutos conversando com o presidente Zelensky – o Winston Churchill do nosso tempo – esta manhã”, escreveu numa publicação no Instagram. “O presidente Zelensky garantiu-me que não vacilarão na sua luta contra a barbárie e a violência de Putin.
George W. Bush garantiu ainda que os norte-americanos, “inspirados pela coragem e resiliência”, vão continuar a “apoiar os ucranianos enquanto eles defendem a sua liberdade”.
Depois de conversar com o presidente ucraniano, o antigo chefe de Estado norte-americano comparou Volodymyr Zelensky ao icónico primeiro-ministro britânico do século XX e agradeceu pela sua “liderança, exemplo e compromisso com a liberdade”.
“Tive a honra de passar alguns minutos conversando com o presidente Zelensky – o Winston Churchill do nosso tempo – esta manhã”, escreveu numa publicação no Instagram. “O presidente Zelensky garantiu-me que não vacilarão na sua luta contra a barbárie e a violência de Putin.
George W. Bush garantiu ainda que os norte-americanos, “inspirados pela coragem e resiliência”, vão continuar a “apoiar os ucranianos enquanto eles defendem a sua liberdade”.
7h30 - Rússia continuou ataque terrestre à siderúrgica Azovstal pelo segundo dia
As forças russas em Mariupol, na Ucrânia, continuaram o ataque terrestre à siderúrgica Azovstal pelo segundo dia, de acordo com a inteligência militar britânica.
Latest Defence Intelligence update on the situation in Ukraine - 06 May 2022
— Ministry of Defence 🇬🇧 (@DefenceHQ) May 6, 2022
Find out more about the UK government's response: https://t.co/6jHlpk2hy5
🇺🇦 #StandWithUkraine 🇺🇦 pic.twitter.com/7ViaoqSnAV
Também o presidente ucraniano disse num discurso em vídeo na quinta-feira que as forças russas ainda estavam a atacar e bombardeando a fábrica de Azovstal, onde civis e militares estão abrigados.
Está prevista para esta sexta-feira a retirada de mais civis que estão encurralados na Azovstal.
Ponto de situação
• Os Estados Unidos garantiram, esta madrugada, que só facultam informações de inteligência à Ucrânia para “defender o país” e não sobre a localização de comandantes russos no terreno. Foi desta forma que o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, reagiu numa conferência de imprensa sobre um artigo do The New York Times, no qual se afirma que os serviços de inteligência norte-americanos transmitiram à Ucrânia dados que permitiram localizar e eliminar uma dúzia de generais russos. A ajuda de inteligência, como foi divulgado ontem, permitiu que o Exército ucraniano selecionasse os seus alvos no teatro de operações militares em tempo real, segundo o jornal nova-iorquino, que citou altos funcionários dos Estados Unidos.
• As autoridades das Fiji arrestaram, a pedido dos Estados Unidos, um super-iate que pertence alegadamente a um oligarca russo alvo de sanções devido à guerra na Ucrânia, anunciou quinta-feira o Departamento de Justiça norte-americano, citado pela AFP. O "Amadea", um iate avaliado em cerca de 300 milhões de dólares (mais de 285 milhões de euros), pertence, segundo os EUA, ao empresário e deputado Suleiman Kerimov, oligarca alvo de sanções europeias e norte-americanas.
• O presidente da Ucrânia descreveu, na sua habitual intervenção transmitida por vídeo, uma “catastrófica” falta de acesso a cuidados médicos e medicamentos nas áreas sob ocupação russa. Segundo Volymyr Zelensky, nessas áreas quase não há tratamentos disponíveis para os doentes oncológicos e a insulina para os diabéticos não existe ou é difícil de encontrar. Os antibióticos, prosseguiu, escasseiam. Zelensky detalhou ainda que os russos destruíram ou causaram fortes estragos, em cerca de 400 hospitais e outras infraestruturas médicas.
• A candidatura da Suécia à NATO poderá levar ao reforço da presença da Aliança Atlântica no mar Báltico e em redor do país escandinavo, referiu quinta-feira o secretário-geral da organização de defesa coletiva, Jens Stoltenberg. Jens Stoltenberg explicou que existem várias formas de concretizar esse apoio, inclusive o aumento da presença da NATO e das suas forças nas regiões ao redor da Suécia e no Báltico. A invasão russa da Ucrânia, como é de recordar, levou a uma viragem histórica que colocam a Suécia e a Finlândia em importantes discussões internas e externas, tendo em vista à entrada da organização de defesa coletiva.