Andy Schleck considera que prova decide-se nos Alpes

O luxemburguês Andy Schleck (Leopard) considerou esta segunda-feira que a Volta a França em bicicleta vai "começar nos Pirinéus", que o pelotão irá abordar quinta-feira, e que os Alpes serão o fator decisório da prova.

RTP /
Andy Schleck AP Photos

Depois de uma semana "muito dura", o segundo classificado das últimas
duas edições do Tour atrás do espanhol Alberto Contador (Saxo Bank) frisou
que a 12. etapa, com chegada a Luz-Ardiden, vai testar a capacidade de
todos os concorrentes. 
 
    "A passagem pelos Pirenéus é muito difícil. Luz-Ardiden é a etapa mais
dura das duas dos Pirenéus. Depois temos os Alpes. Mesmo que um corredor
tenha 10 minutos de avanço com o Galibier e com o Alpe d'Huez tudo pode
mudar. Vai haver muitas surpresas nos Alpes", disse Andy Schleck, em conferência
de imprensa. 
 
    Com 01.30 minutos de avanço sobre Contador, Andy Schleck admitiu que
a sua equipa ainda não atacou durante o Tour. 
 
    "É claro que é uma vantagem boa. Esta foi uma primeira semana que não
nos convinha muito. Foi dura. Temos uma boa equipa e tivemos alguma sorte
até agora. Ainda não atacamos e, neste momento, estamos numa excelente posição",
reconheceu Schleck que, com ironia, disse não ter a certeza se ocupa a 5.
ou a 6. posição da geral (é 5.). 
 
    Certo é que Schleck não quer reduzir o Tour a uma luta com Contador.
 
    "Não é um duelo com o Alberto. Há também o meu irmão (Frank) que está
muito bem. Penso que vamos ter cinco ou seis corredores que irão lutar pela
vitória final", frisou. 
 
    A "Grande Boucle", agora liderada pelo gaulês Thomas Voeckler (Europcar),
cumpre hoje o primeiro dia de descanso, após a nona das 21 etapas da corrida,
depois de uma etapa bastante atribulada. 
 
    Na sequência desta jornada, a equipa Vacansoleil, que integra o holandês
Johnny Hoogerland, que foi abalroado por um carro, anunciou hoje que neste
momento "não é prioritário" mover uma ação jurídica contra o condutor. 
 

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