Basquetebol. Benfica desperdiça vantagem de 16 pontos e perde

O Benfica perdeu com os alemães do Medi Bayreuth, por 91-77, em jogo da quinta jornada do grupo I da Taça da Europa em basquetebol, em que os encarnados venciam por 16 pontos ao intervalo.

Mário Aleixo - RTP /
a equipa do Benfica começou bem mas depois afundou-se e perdeu o jogo Cátia Luís-slbenfica.pt

Com este resultado os alemães passam a liderar o grupo I, agora com nove pontos e garantem o apuramento para a ronda seguinte. Por sua vez, o Benfica adia para a próxima jornada, a última, a possibilidade de garantir um lugar nos '"quartos", defrontando os dinamarqueses do Bakken Bears, que estão em igualdade pontual com os encarnados (oito pontos) e que no jogo da primeira volta, na Luz, perderam por 90-79.

Antes do encontro começar foi guardado um minuto de silêncio em honra de Kobe Bryant, um dos melhores jogadores da história da liga norte-americana de basquetebol (NBA), que morreu no domingo, aos 41 minutos, vítima de um acidente de basquetebol.

Os alemães entraram melhor no encontro e, só a partir da entrada de Rafael Lisboa, o Benfica ganhou outra dimensão. O jovem fez logo dois pontos e empurrou a equipa pela primeira vez para a frente do marcador (17-16), além de, em cima do apito, do meio da rua, atirou para o cesto e deu o 23-20, com que os encarnados terminaram os primeiros 10 minutos.

Aliás, os comandados de Carlos Lisboa apenas se podem queixar de si próprios porque tiveram o jogo na mão. Chegaram ao intervalo a vencer por claros 50-34, fruto da eficácia no lançamento de três pontos - 57.14% (8/14) contra 30% (3/10) dos forasteiros -, mas o fulgor encarnado desapareceu na segunda parte.

Desastre coletivo

Em cinco minutos o Medi Bayreuth fez 16 pontos e igualou o encontro, num período em que o Benfica não fez um único ponto.

Foi necessário esperar 5.14 minutos do terceiro período para os encarnados voltarem a pontuar, por Eric Coleman. Este "apagão" deixou o encontro em aberto para o quarto parcial, com o 59-61 registado ao fim dos 30 minutos de jogo.

Carlos Lisboa bem que gesticulava, ora dando indicações ora protestando com a mesa de arbitragem, mas, à semelhança da abertura da segunda parte, a sua equipa não existiu. Em dois minutos consentiu nove pontos e ditou a própria sentença.

Até final ficou em evidência, por um lado, a passividade defensiva e, por outro, a fraca capacidade do Benfica de gerir um jogo no qual teve 16 pontos de vantagem e acabou por perder por 14.

PUB